Categoria: VARIEDADES

  • Brasil está entre os cinco países mais procurados por viajantes internacionais para férias entre abril e junho

    Brasil está entre os cinco países mais procurados por viajantes internacionais para férias entre abril e junho

    Com uma combinação única de praias paradisíacas, destinos urbanos e atrações culturais, o Brasil mantém sua posição de destaque no turismo internacional. De acordo com o levantamento da plataforma mundial de acomodação Booking.com, o país aparece entre os cinco mais buscados por viajantes de todo o mundo para o período entre abril e junho de 2025, atrás apenas da Espanha, Itália, Estados Unidos e França. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve crescimento de 61% nas buscas por acomodações no país.

    O Rio de Janeiro lidera o interesse dos visitantes vindos de fora do país para as férias de julho, com aumento de 80% nas buscas em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados do site de buscas. Esse crescimento acompanha o bom desempenho do estado na recepção de visitantes estrangeiros nos primeiros meses de 2025. De acordo com dados do Ministério do Turismo, em parceria com Embratur e Polícia Federal, o Rio recebeu 502.259 turistas internacionais em janeiro e fevereiro deste ano — sendo 240.151 em janeiro e 262.108 em fevereiro — o que representa um crescimento de 50% em comparação com o mesmo período de 2024.

    “A ‘Cidade Maravilhosa’ é uma das principais portas de entrada de turistas internacionais no Brasil e isso é fruto do enorme trabalho realizado pelo Governo Federal para melhorar a infraestrutura, facilitar o acesso e ampliar a promoção do Brasil lá fora, tornando os nossos destinos ainda mais atrativos”, destacou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

    A ‘Cidade Maravilhosa’ é uma das principais portas de entrada de turistas internacionais no Brasil e isso é fruto do enorme trabalho realizado pelo Governo Federal para melhorar a infraestrutura, facilitar o acesso e ampliar a promoção do Brasil lá fora, tornando os nossos destinos ainda mais atrativos
    Celso Sabino,
    Ministro do Turismo

    CIDADES ATRATIVAS — Também observa-se um aumento expressivo no interesse por outras cidades brasileiras, como Búzios (RJ), com crescimento de 144%, Florianópolis (SC), com 108%, Foz do Iguaçu (PR), com 248%, e Porto de Galinhas (PE), com 153%. Dados que reforçam a diversidade da oferta turística nacional, capaz de atrair públicos variados, interessados tanto em praias e cidades litorâneas quanto em experiências urbanas e de contato com a natureza.

    Entre as nacionalidades que mais ampliaram o interesse pelo Brasil para o mês de julho, os argentinos lideram, com crescimento de 137% nas buscas em relação ao ano passado, seguidos pelos chilenos com aumento de 53%. Já os franceses registraram alta de 66% e ocupam a terceira posição entre os que mais buscam destinos brasileiros, seguidos pelos norte-americanos, que tiveram crescimento de 57% na pesquisa.

    VIAGENS NACIONAIS — No caso dos brasileiros, Gramado (RS) e Fortaleza (CE) são os destinos queridinhos, com crescimento de 11% das buscas, seguido por Maceió (AL), com alta de 73%, e Porto Seguro (BA). Esses destinos se destacam pela diversidade de experiências proporcionadas – do clima ameno da Serra Gaúcha às praias paradisíacas do Nordeste -, reunindo lazer, cultura, gastronomia e paisagens deslumbrantes.

    BRASILEIROS — A pesquisa também revela a intenção de viagem dos brasileiros entre os meses de abril e junho deste ano. Nesse período, o Rio de Janeiro aparece na liderança das buscas, com um aumento de 63% em relação ao ano anterior. Em seguida, estão São Paulo, Ubatuba, João Pessoa e Porto de Galinhas.

    PASSAGENS — Os dados da plataforma Booking.com mostram ainda as preferências dos brasileiros na hora de buscar passagens aéreas em julho. Entre os destinos nacionais estão Salvador (+148%), Recife (+43%), Fortaleza (+56%), Maceió (+46%) e Natal (+49%).

    INCENTIVO — Lançado pelo Governo Federal em 2023 e coordenado pelo Ministério do Turismo, o “Conheça o Brasil” é um movimento que busca incentivar e facilitar viagens de brasileiros no país. A iniciativa envolve a ampliação da conectividade e da mobilidade entre os destinos nacionais, além do aumento da movimentação de visitantes, estimulando a geração de negócios, fomentando a competitividade no setor e reforçando a geração de emprego e renda às comunidades receptoras.

  • Campanha de Vacinação nas Escolas de 14 a 25 de Abril

    Campanha de Vacinação nas Escolas de 14 a 25 de Abril

    As escolas públicas de 5.544 municípios de todas as regiões do país terão campanha de vacinação entre os dias 14 e 25 de abril. A ação visa atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes, com foco em crianças e jovens de até 15 anos, e integra o Programa Saúde na Escola, dos ministérios da Saúde e da Educação.

    A mobilização foi lançada nesta quinta-feira (10), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. De acordo com a pasta, os objetivos da campanha são:

    • ampliar a cobertura vacinal;
    • reduzir doenças que podem ser evitadas por meio da vacinação (imunopreveníveis);
    • combater a desinformação e informações incorretas que possam levar à recusa vacinal;
    • conscientizar sobre a importância da imunização.

    A meta do governo federal é vacinar 90% dos estudantes – crianças e adolescentes menores de 15 anos – destas escolas.

    As doses serão aplicadas conforme a faixa etária de indicação. Serão aplicados os seguintes imunizantes:

    • febre amarela;
    • tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);
    • DTp (tríplice bacteriana);
    • meningocócica ACWY;
    • HPV [Papilomavírus Humano].

    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (ao centro na foto), destacou as vantagens da mobilização nacional no ambiente escolar.

    “É uma grande ação de mobilização que aproxima as equipes de saúde da família e de atenção primária em saúde do espaço da escola. Também facilita a vida para os pais, porque, muitas vezes, o pai e a mãe estão na hora de trabalho e não conseguem ir à unidade básica de saúde. Então, facilita para que a sua criança seja atendida na própria unidade básica de saúde, tenha orientação de saúde bucal, orientação de saúde mental e também a vacinação na própria escola”, disse Padilha.

    Aplicação das doses

    A aplicação das vacinas do Programa Saúde na Escola será realizada exclusivamente por equipes do Sistema Único de Saúde (SUS). A participação dos alunos está condicionada à autorização dos pais ou responsáveis.

    As imunizações poderão ocorrer dentro das próprias unidades de ensino e também nas unidades básicas de saúde, se os estudantes forem levados pela comunidade escolar até lá, mediante autorização prévia.

    A secretária de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Ana Luiza Caldas, informou que a intensificação da ação nas instituições de ensino nas próximas duas semanas oferece mais uma alternativa aos pais dos alunos que precisam imunizar seus filhos. “Isso não restringe o acesso dos nossos estudantes dos pais, responsáveis, gestores de continuarem a vacinação nas unidades básicas de saúde nos estabelecimentos que se encontram no território.”

    Brasília (DF), 10/04/2025 - Ministro da Saúde Alexandre Padilha durante apresentação de ação de vacinação nas escolas, por meio do Programa Saúde na Escola. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

    A secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falam sobre a vacinação nas escolas – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

    O ministro Alexandre Padilha explicou que as escolas devem avisar os pais e a comunidade escolar com cinco dias de antecedência sobre a visita da equipe de saúde para realização de atendimentos de saúde, como vacinação e ações de de saúde bucal.

    “Nossa recomendação é que as escolas avisem quando vai ter aquela ação, exatamente para os pais poderem assinar [o termo de] consentimento, para os pais mandarem a caderneta de vacinação para que exista essa atualização”, destacou Padilha.

    Se as equipes de saúde identificarem na escola uma criança que precisa ser vacinada e, por exemplo, não tem o termo de consentimento dos responsáveis ou a caderneta de vacinação não foi enviada, os profissionais terão alternativas. “Se acontecer de os pais esquecerem de mandar a caderneta de vacinação, a família pode ficar tranquila porque pode ser atendida na unidade básica de saúde ou essa equipe [de saúde] vai até a casa dessa família para explicar a necessidade de vacinar essa criança”, disse o ministro.

    Para custear a vacinação nas escolas públicas, o Ministério da Saúde destinou R$ 150 milhões, sendo R$ 15,9 milhões enviados para os estados e R$ 134 milhões destinados aos municípios. Os repasses serão feitos de acordo com o número de escolas de cada região, as dificuldades logísticas para entrega das doses e necessidades específicas.

    Registro na caderneta

    Uma novidade anunciada pelo Ministério da Saúde é que, a partir deste ano, as doses aplicadas nas escolas ou por encaminhamento escolar devem ser registradas na caderneta de vacinação com a opção “Vacinação Escolar”. O registro padronizado permitirá monitoramento mais preciso do impacto da iniciativa. “A vacinação nas escolas passa a ser reconhecida como estratégia específica de imunização”, disse em nota o Ministério da Saúde.

    Saúde na Escola

    A vacinação dentro das escolas é uma das ações do Programa Saúde na Escola, criado em 2007 para promover saúde e educação integral e que desenvolve também iniciativas de saúde mental, saúde bucal, educação ambiental, sobre tudo contra arboviroses (doenças virais transmitidas por insetos, com a dengue), entre outras.

    O programa federal conta com a participação de 5.544 municípios, envolvendo 27,8 milhões de alunos de 109,8 mil escolas, que representam 80% das instituições da rede pública de ensino.

    A secretária Ana Luiza Caldas apontou que a adesão dos municípios ao Saúde na Escola é histórica e que o governo federal irá atrás de municípios ainda não atendidos e interessados em participar do programa.

    De acordo com a pasta, a partir da adesão ao programa, 4,3 milhões de estudantes passaram a ter acesso às ações de promoção da saúde e prevenção promovidas pela iniciativa desde 2022.

    Ana Luiza Caldas esclareceu que o Ministério da Saúde priorizou a escolha de escolas localizadas em comunidades de povos tradicionais e, principalmente, aquelas que têm pelo menos 50% dos seus estudantes com algum tipo de benefício de transferência de renda. “A gente atrela [o programa] a essas ações intersetoriais e já tem alcançado, cada vez mais, saúde, educação. Gerando cidadania nesses territórios”, ressaltou a secretária.

    Das 109,8 mil escolas participantes do Programa Saúde na Escola, 53,6 mil têm maioria de alunos atendidos pelo Bolsa Família. Outras 2.220 escolas estão em territórios quilombolas e 1.782, em comunidades indígenas.

    Entre 2022 e 2024, os maiores crescimentos de atendimentos dos alunos foram registrados nas áreas de saúde mental (77,68%), atividade física (73,61%), saúde bucal (67,01%) e verificação da situação vacinal (35,30%).

  • Avaliação de Inteligência no Brasil e Portugal: Estudo Aponta Desafios e Avanços em Contextos Multiculturais

    Avaliação de Inteligência no Brasil e Portugal: Estudo Aponta Desafios e Avanços em Contextos Multiculturais

    Um estudo recente publicado no CPAH Science Journal of Health investigou os testes de inteligência utilizados no Brasil e em Portugal, revelando as adaptações culturais, limitações e avanços em cada país.

    O autor do estudo, Murillo Lima, Mestre em Psicologia pela Universidade do Minho e neuropsicólogo clínico em Lisboa, analisou como as diferenças na regulamentação e atualização dos instrumentos de avaliação impactam a prática clínica e a precisão dos diagnósticos neuropsicológicos, especialmente em contextos multiculturais.

    A pesquisa revelou que a regulamentação brasileira, através do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI), proporciona vantagens em termos de diversidade e atualização dos instrumentos.  Em contrapartida, a ausência de uma estrutura equivalente em Portugal limita a diversidade e a adequação psicométrica e cultural dos testes.

    O estudo também comparou e analisou a disponibilidade e a adequação dos instrumentos de avaliação da inteligência em ambos os países, concluindo que o Brasil possui uma maior variedade de instrumentos atualizados e culturalmente adaptados, enquanto Portugal enfrenta desafios relacionados à defasagem dos testes e à falta de regulamentação específica.

    Lima destaca a importância de promover atualizações regulares e considerar as especificidades culturais das populações avaliadas para uma prática neuropsicológica mais precisa e inclusiva em ambos os contextos.

  • Cidades inteligentes do interior: como a tecnologia está mudando a rotina fora dos grandes centros

    Cidades inteligentes do interior: como a tecnologia está mudando a rotina fora dos grandes centros

    O futuro chegou fora da capital

    Quando se fala em cidades inteligentes, a primeira imagem que surge costuma ser a de metrópoles futuristas, repletas de arranha-céus com painéis solares e carros autônomos nas ruas. No entanto, uma revolução silenciosa está em curso no interior do Brasil. Municípios de pequeno e médio porte têm investido em tecnologia para otimizar serviços públicos, promover inclusão digital e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

    Essa transformação digital está deixando de ser exclusividade dos grandes centros urbanos. No interior, onde a escassez de recursos sempre foi um desafio, a inovação tem sido usada como uma forma de fazer mais com menos.

    Tecnologia que melhora vidas

    As chamadas “smart cities” usam ferramentas como sensores, análise de dados, inteligência artificial e internet das coisas (IoT) para gerenciar problemas cotidianos com mais eficiência. No interior, isso se traduz em sistemas de iluminação pública inteligentes, semáforos que respondem ao fluxo de veículos e aplicativos que aproximam os moradores da gestão pública.

    Em Lucas do Rio Verde (MT), por exemplo, o uso de tecnologia de monitoramento inteligente reduziu em 40% os índices de criminalidade em determinadas regiões. Já em cidades como Sinop e Sorriso, a digitalização dos processos de saúde agilizou atendimentos e diminuiu filas nos postos.

    Educação digital desde cedo

    Outro aspecto essencial dessa transformação é o investimento em educação. Muitas prefeituras têm firmado parcerias com startups e universidades para levar programação, robótica e cultura digital às escolas públicas. A ideia é formar uma geração preparada para os desafios do século XXI, mesmo longe dos grandes polos tecnológicos.

    Esses projetos também combatem a evasão escolar, ao tornar o aprendizado mais atrativo. Em Cáceres, por exemplo, o laboratório de tecnologia implantado em 2022 aumentou em 18% a frequência escolar entre adolescentes do ensino fundamental.

    Sustentabilidade como prioridade

    Além dos avanços em infraestrutura e educação, a sustentabilidade tem sido outro pilar das cidades inteligentes do interior. Iniciativas como coleta seletiva com sensores de enchimento, hortas urbanas comunitárias e uso de energia solar em prédios públicos são cada vez mais comuns.

    Essas ações não apenas reduzem custos para os cofres públicos, mas também promovem uma cultura ambiental nas novas gerações. O Mato Grosso, com sua forte ligação ao agronegócio, tem abraçado a ideia de que inovação e meio ambiente podem (e devem) andar juntos.

    Inclusão digital e conectividade

    A conectividade ainda é um gargalo em muitas regiões do país. No entanto, a chegada de programas de internet rural e expansão da fibra ótica tem mudado essa realidade. Municípios que antes viviam à margem do mundo digital agora conseguem acessar plataformas de governo eletrônico, educação à distância e serviços bancários online.

    Essa inclusão digital também tem permitido o crescimento de pequenos negócios online e o surgimento de influenciadores e criadores de conteúdo fora dos grandes centros. E, claro, junto com a conectividade, cresceu também o consumo de entretenimento digital e até de alternativas de lazer antes pouco exploradas, como os jogos online e apostas — incluindo menções crescentes a plataformas como a VBET, mesmo entre usuários do interior.

    Desafios e oportunidades

    Apesar dos avanços, os desafios ainda são grandes. Falta de mão de obra qualificada, infraestrutura deficiente e orçamento limitado são obstáculos comuns. No entanto, a criatividade e a colaboração entre o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil têm mostrado que é possível inovar mesmo com recursos escassos.

    Programas estaduais e federais de apoio à inovação também têm feito a diferença, financiando soluções locais e premiando boas práticas em gestão inteligente. Quanto mais exemplos positivos se multiplicam, mais outros municípios se inspiram e buscam seguir o mesmo caminho.

    O Brasil do futuro começa no interior

    A imagem de um país moderno, conectado e sustentável não depende apenas das capitais. O Brasil do futuro começa no interior — nas praças com Wi-Fi gratuito, nas escolas com robótica, nos aplicativos que evitam filas no posto de saúde.

    Essas cidades estão provando que tecnologia não é luxo, mas sim uma ferramenta essencial para garantir dignidade, eficiência e desenvolvimento. E que, com visão e estratégia, mesmo os pequenos municípios podem ser grandes exemplos de inovação social e transformação digital.

  • Instituto dá dicas para compras no período da Páscoa

    Instituto dá dicas para compras no período da Páscoa

    Diversas marcas de ovos de chocolate e diferentes tipos de pescados já estão disponíveis ao consumidor para o período da Páscoa. No entanto, alerta o Instituto de Pesos e Medidas do estado de São Paulo (Ipem-SP), a população precisa estar atenta para não adquirir produtos irregulares ou não errar na hora das compras.

    A primeira dica do Ipem é sobre os ovos de chocolate que contêm brinquedos como brindes. Quando for comprar um produto desse tipo, é preciso ficar atento se na embalagem está estampada a frase “Atenção: contém brinquedo certificado no âmbito do Sistema Brasileiro da Avaliação da Conformidade”. Também é preciso verificar se há indicação de faixa etária.

    Segundo o Ipem, essas informações indicam que o brinquedo passou por testes e não vai oferecer riscos à saúde da criança. A dica não vale caso o brinde oferecido seja uma caneca ou maleta, que não são classificados como brinquedos.

    Outra dica é analisar se há indicação de peso líquido na embalagem de qualquer produto, como ovos de chocolate, bombons ou colombas (tipo de bolo ou pão). O peso deve se referir apenas ao produto, desconsiderando o valor da embalagem ou dos brindes.

    Pescados

    Quanto aos pescados, a dica do instituto é para que o consumidor esteja atento na compra de peixe fresco. Se forem em feiras ou mercados, é importante que o consumidor sempre acompanhe a sua pesagem.

    Caso queira que o peixe seja embalado com gelo, é preciso observar se o vendedor não pesará o peixe depois de colocar o gelo. Mas se for comprar o peixe em conserva, pré-embalado ou congelado, o consumidor pode solicitar a conferência do peso do produto em uma balança do estabelecimento, lembrando-se que, nesse caso, é preciso considerar o peso líquido do pescado e também o peso da embalagem.

    Para mais dicas voltadas ao consumidor, o Ipem-SP disponibiliza o Guia Prático de Consumo, que pode ser baixado por meio do site do instituto.

    Em caso de dúvidas ou encaminhamento de denúncias, o consumidor pode procurar a Ouvidoria do Ipem-SP pelo telefone 0800 013 05 22, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h; pelo e-mail ouvidoria@ipem.sp.gov.br ou pelo formulário disponível na internet na página do Ipem-SP.

  • No Dia Mundial da Saúde, Ministério do Turismo destaca importância do bem-estar nas viagens em 2025

    No Dia Mundial da Saúde, Ministério do Turismo destaca importância do bem-estar nas viagens em 2025

     Neste 7 de abril, quando se celebra o Dia Mundial da Saúde, o Ministério do Turismo amplia o foco para além das consultas médicas e práticas tradicionais de cuidado com o corpo. Afinal de contas, a revista Tendências do Turismo 2025, lançada pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur, aponta o segmento “Bem-estar nas Viagens” como um das principais apostas do ano. Isso porque a saúde vem sendo encarada sob uma perspectiva mais ampla — e o turismo se torna um forte aliado no processo de bem-estar físico, mental e emocional.

    Longe de ser apenas uma fuga da rotina, viajar se consolida como uma experiência de cura, autoconhecimento e revitalização. A ideia de bem-estar durante as viagens ganha força com propostas que envolvem longevidade, saúde integral e equilíbrio emocional.

    De acordo com a publicação, essa nova forma de viajar adota uma abordagem holística, voltada à recuperação física e mental. Isso pode ser observado no crescente número de resorts e retiros ao redor do mundo que apostam em experiências com propósito — muitas vezes inspiradas nas chamadas “zonas azuis”, regiões onde a população vive significativamente mais tempo e com qualidade de vida superior.

    A Condé Nast Traveler, uma das principais referências globais em turismo e tendências, também destaca esse movimento. Em 2025, diversos resorts estão investindo em programas que unem natureza, propósito e comunidade. “Se você pode cultivar a paixão, especialmente dentro de uma comunidade, você está intrinsecamente mais motivado a buscar uma boa saúde”, afirma Brooke Damerel, especialista em bem-estar.

    E há ciência por trás dessas práticas. Estudos citados pela especialista indicam que a conexão social pode aumentar nossas chances de sobrevivência em até 50% e que o tempo passado ao ar livre impacta positivamente a saúde mental, promovendo relaxamento, criatividade e sensação de pertencimento.

    Neste Dia Mundial da Saúde, a Agência de Notícias do Turismo faz um convite claro: cuidar da saúde também pode significar fazer as malas, buscando experiências que alimentem corpo e alma, e o Brasil está recheado de opções de Norte a Sul do país. É só fazer as malas e escolher o destino!

    A REVISTA – Com mais de 60 páginas de conteúdo informativo e analítico, a publicação sintetiza as 19 tendências mais citadas por publicações internacionais para o turismo mundial em 2025, que revelam as principais mudanças no setor e no comportamento dos viajantes mundiais. A revista evidencia como os projetos do Ministério do Turismo estão alinhados com as tendências do setor, impulsionando o desenvolvimento turístico nacional.

    A Revista Tendências do Turismo 2025 está disponível para download gratuitamente e servirá como fonte para reportagens, estudos e estratégias de planejamento no setor de viagens e turismo. Para acessar a publicação completa, acesse aqui.

     

  • Turismo: festivais religiosos, culturais e feiras agitam o mês de abril

    Turismo: festivais religiosos, culturais e feiras agitam o mês de abril

    O Brasil, com sua vasta extensão e riqueza cultural, é um País repleto de opções diversificadas. Além das conhecidas praias e cidades, o calendário de eventos regionais oferece um mergulho na diversidade do País. A ferramenta reúne os principais eventos do País e é alimentado de forma colaborativa por gestores municipais, estaduais e, após a regulamentação, agências de eventos.

    O mês de abril traz uma agenda variada, apresentando festividades religiosas e encontros importantes em todas as cinco regiões do País.

    Pronto para vivenciar a cultura brasileira? Seja na emoção da pororoca, nos sabores da Pipa, nas inovações do campo, na tradição do churrasco paranaense ou na devoção capixaba, abril oferece eventos incríveis para todos os gostos. Vem conferir!

    Primeira Quinzena de Abril: Natureza, Gastronomia e Negócios

    No Nordeste, o Festival Sabores da Pipa promete agitar Tibau do Sul (RN) até o dia 26, sendo uma excelente oportunidade para apreciar a culinária local em um cenário paradisíaco. A partir de 6 de abril, as atenções na Região Norte se voltam para São Domingos do Capim (PA), palco do Festival Mundial da Pororoca, um evento único que celebra o encontro das águas e atrai amantes da natureza e do surf.

    No Centro-Oeste, o foco é o agronegócio com a Tecnoshow Comigo, uma das principais feiras de tecnologia rural do país, que acontece em Rio Verde (GO) de 7 a 11 de abril.

    Segunda Quinzena de Abril: Tradição e Fé

    Eventos que celebram costumes locais e a fé popular estão no calendário da segunda quinzena de abril. No Sul do país, a cidade de Rio Bom (PR) realiza a Festa do Tradicional Churrasco no Espeto de Bambu nos dias 26 e 27, um evento que resgata e valoriza uma iguaria típica da região.

    Encerrando o mês, a Região Sudeste recebe um de seus maiores eventos religiosos: a Festa da Penha, em Vila Velha (ES), que começa no dia 28 de abril e mobiliza milhares de devotos em uma grandiosa manifestação de fé e tradição.

    De Norte a Sul, passando pelo Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, há sempre uma celebração esperando por você.

    Se você ainda não planejou seu roteiro, agora é a hora de descobrir a riqueza dos eventos regionais brasileiros e garantir momentos inesquecíveis. Para acessar o Calendário Turístico Oficial do Brasil, é só clicar AQUI .

  • Desinformação sobre autismo no Telegram cresceu 150 vezes em seis anos

    Desinformação sobre autismo no Telegram cresceu 150 vezes em seis anos

    Nos últimos seis anos, o volume de desinformação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) cresceu mais de 150 vezes nas comunidades da América Latina e do Caribe do aplicativo de mensagens instantâneas Telegram. E ele foi ainda mais intenso nos primeiros anos da pandemia do novo coronavírus, quando apresentou um crescimento de 635%.

    Os dados fazem parte do estudo Desinformação sobre Autismo na América Latina e no Caribe, elaborado pelo Laboratório de Estudos sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas, da Fundação Getulio Vargas, e pela Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil).

    Segundo o estudo, o volume de publicações com informações equivocadas sobre o autismo dentro das comunidades conspiratórias apresentou crescimento exponencial nos últimos anos. Em janeiro de 2019, havia apenas quatro postagens mensais sobre o tema, número que saltou para 35 em janeiro de 2020 e chegou ao pico de 611 postagens mensais em janeiro de 2025, crescimento de 15.000%.

    A pesquisa analisou mais de 58 milhões de conteúdos publicados entre os anos de 2015 e 2025 em 1.659 grupos conspiratórios sobre o autismo em 19 países da América Latina e do Caribe. Mais de 5 milhões de usuários estavam inseridos nessas comunidades que, segundo os pesquisadores, são relacionadas a movimentos antivacina e de negacionismo climático e terraplanismo.

    “A pandemia da covid-19 foi um marco no comportamento digital e na circulação de desinformação. A crise sanitária gerou medo, incerteza e uma demanda intensa por explicações – muitas vezes, em ambientes de baixa confiança institucional”, afirma o coordenador do estudo, Ergon Cugler, em entrevista à Agência Brasil.

    “Grupos que antes se restringiam a temas antivacina passaram a incorporar o autismo como nova frente de pânico moral. O que começava como desinformação durante a pandemia foi ganhando tração e se consolidou como um fluxo contínuo de teorias perigosas”, completou Cugler, que é autista, e pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas (DesinfoPop/FGV).

    Segundo o estudo, quase 47,3 mil mensagens publicadas nesses grupos traziam informações incorretas ou enganosas sobre o Transtorno do Espectro Autista. O Brasil concentrou quase metade de todo esse conteúdo conspiratório sobre autismo que circulou pelo Telegram no período.

    “Infelizmente, o Brasil está em primeiro lugar no continente no que diz respeito à desinformação sobre autismo nessas comunidades do Telegram. As comunidades brasileiras de teorias da conspiração somam 46% dos conteúdos sobre autismo no continente, totalizando 22.007 publicações, alcançando potencialmente até 1.726.364 usuários e somando exatas 13.944.477 visualizações.”

    “A Argentina, México, Venezuela e Colômbia também ocupam posição de destaque dentre os países que mais produzem e consomem conteúdos conspiracionistas sobre autismo no Telegram”, afirmou Cugler.

    Nesses grupos do Telegram, os pesquisadores encontraram mais de 150 causas incorretas ou mentirosas sobre o TEA que apontavam como agentes responsáveis pelo autismo: a radiação das redes 5G, vacinas, inversão do campo magnético da Terra, consumo de Doritos e até chemtrails [falsa crença que os rastros deixados por alguns aviões no céu são, na verdade, agentes químicos ou biológicos].

    Também foram encontradas 150 falsas curas do autismo, algumas delas defendendo o uso de produtos ineficazes e até perigosos “como solução milagrosa”. Alguns dos métodos defendidos nesses grupos como cura para o autismo não tinham nenhuma comprovação científica e poderiam colocar pessoas em risco, provocando danos irreversíveis à saúde. Segundo a pesquisa, essas promessas de cura são vendidas principalmente por influenciadores e grupos que exploram emocional e financeiramente os cuidadores, transformando a desinformação em negócio.

    “Muitas dessas ‘terapias’ são comercializadas pelos próprios autores das postagens, transformando o desespero de famílias em negócio”, afirmou Guilherme de Almeida, autista, coautor do estudo e presidente da Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil).

    O especialista também aponta uma instrumentalização da fé, com promessas de cura pela espiritualidade e incentivos ao abandono de tratamentos médicos, reforçando a culpa sobre pais e cuidadores. Ainda segundo ele, as teorias sobre autismo não estão isoladas.

    “Articulam-se com discursos antivacina, nova ordem mundial, negacionismo científico e um caldo ideológico anti-institucional. O estudo mostra como essas redes se organizam, criam sentido, alimentam desconfiança e capitalizam em cima da angústia coletiva”, reforçou.

    Uma combinação de estratégias é usada por essas comunidades do Telegram para espalhar a desinformação, destacou Cugler. “Primeiro, elas atuam como bolhas de reforço, ou seja, espaços onde os membros compartilham e comentam entre si as mesmas ideias, criando uma sensação de validação mútua. Em segundo lugar, elas exploram intensamente a linguagem da ciência, usando termos técnicos fora de contexto para dar aparência de credibilidade às teorias”, explicou.

    “Por fim, muitos desses grupos funcionam com estratégias típicas de marketing digital: constroem narrativas de medo seguidas da oferta de soluções ‘milagrosas’, vendendo produtos como dióxido de cloro, terapias alternativas e até cursos de ‘desparasitação’ do intestino. Em muitos casos, o mesmo perfil que espalha desinformação também lucra com a venda dessas soluções, o que mostra uma engrenagem organizada de exploração da desinformação como negócio”, completou Cugler.

    caminhada do autismo

    Caminhada sobre o autismo movimenta cidades brasileiras. Foto – Tânia Rêgo/Arquivo Agência Brasil

    Almeida alerta que essa desinformação é organizada para servir a interesses. “A desinformação sobre autismo não é inofensiva nem aleatória: ela alimenta um sistema altamente lucrativo. Criou-se uma lógica cultural que naturaliza o autismo como problema a ser corrigido, legitimando uma cadeia de intervenções contínuas que movimenta universidades, certificadoras, clínicas e cursos e algumas grandes ‘corporações da deficiência’”, disse.

    De acordo com Almeida, o estudo é a ponta do iceberg de uma indústria operada entre desinformação e lucro, na qual falsas causas e curas são vendidas por quem espalha as mentiras. Essa estratégia não apenas explora financeiramente as famílias, mas também legitima práticas pseudocientíficas e desvia recursos públicos.

    “O medo, a culpa e a esperança são convertidas em consumo – e o consumo, em lucro. Não se trata de casos isolados. Estamos diante de um complexo articulado entre economia, política e cultura. A desinformação cumpre papel central nesse jogo: ela abre caminho para o negócio da intervenção e reforça uma lógica onde a existência autista só tem valor se puder ser ‘melhorada’ ou ‘curada’”, observou o presidente da Autistas Brasil.

    Riscos

    A desinformação, alerta Almeida, gera muitos riscos à sociedade. Além de aumentar os estigmas e a discriminação sobre o TEA, ela também pode comprometer o diagnóstico do transtorno.

    Brasília - Grupos que militam contra o preconceito e pela conscientização sobre o autismo promovem carreata pela região central de Brasília. Ao final, balões azuis foram soltos em comemoração ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo.

    Grupos se manifestam em Brasília contra o preconceito sobre o autismo. Foto: Marcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil

    “A desinformação sobre o autismo gera riscos profundos e estruturais: compromete diagnósticos precoces, atrasa o acesso a direitos, favorece tratamentos ineficazes ou até perigosos e reforça estigmas que isolam ainda mais as pessoas autistas”, afirma Almeida.

    “Alimentada por teorias conspiratórias e interesses comerciais, ela distorce o entendimento público e empurra famílias para soluções milagrosas vendidas por charlatões, em vez de apoios baseados em evidências. Além disso, desvia recursos públicos e privados para práticas pseudocientíficas, enfraquecendo políticas públicas sérias e perpetuando a lógica do autismo como tragédia a ser remediada, em vez de uma condição a ser compreendida e incluída”, explicou.

    Um dos aspectos mais preocupantes é que a desinformação acaba levando as pessoas a abandonar os tratamentos oferecidos pelo sistema de saúde, reforça Cugler.

    “É um ciclo que afeta diretamente a saúde pública, porque leva pessoas a abandonar o sistema de saúde e adotar práticas sem qualquer respaldo científico – muitas vezes perigosas. Não é apenas uma ameaça informacional: é uma ameaça concreta à integridade física e emocional de famílias inteiras”, acrescentou.

    Combate à desinformação

    Os pesquisadores defendem que, para combater essa desinformação, são necessárias não só políticas públicas voltadas ao autismo como também informação. Almeida destacou que as pessoas devem sempre desconfiar de conteúdos que circulam em redes sociais, principalmente quando há forte apelo emocional e nenhuma comprovação científica. “Em tempos de mercadores da esperança, proteger-se da desinformação é também um ato de cuidado”, garantiu.

    Cugler argumenta que é preciso também responsabilizar criminalmente quem está lucrando com a desinformação e exigir um posicionamento mais responsável das plataformas de redes sociais, que deveriam limitar a circulação de conteúdos que são prejudiciais à saúde pública. Outro aspecto importante nesse processo, diz ele, é a educação “para fortalecer a capacidade crítica diante da desinformação”.

    Procurado pela Agência Brasil, o Telegram não se manifestou sobre o estudo.

    O que é o TEA

    O Transtorno de Espectro Autista (TEA) é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, podendo envolver outras questões como comportamentos repetitivos, interesses restritos, problemas em lidar com estímulos sensoriais excessivos (som alto, cheiro forte, multidões), dificuldade de aprendizagem e adoção de rotinas muito específicas.

    Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), uma em cada 160 crianças em todo o mundo tem transtorno do espectro autista, mas a organização reforça que esse dado representa um valor médio e que pesquisas têm apontado números significativamente maiores.A Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil) estima que cerca de 5,6 milhões de pessoas tenham sido diagnosticadas como autistas no Brasil.

  • Ministério da Fazenda se reúne com estados para a criação do Sistema Nacional de Apostas

    Ministério da Fazenda se reúne com estados para a criação do Sistema Nacional de Apostas

    A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF) se reuniu com os estados e o Distrito Federal (DF), nesta sexta-feira (4/4), para iniciar a discussão sobre o Sistema Nacional de Apostas (Sinapo). Compareceram representantes do DF e de 14 estados, incluindo os quatro que já exploram apostas de quota fixa: Minas Gerais, Paraíba, Paraná e Rio de Janeiro.

    O secretário de Prêmios e Apostas do MF, Regis Dudena, destacou a importância do diálogo com os estados para a construção democrática e eficaz de um sistema unificado, assim como para o efetivo cumprimento das disposições legais relacionadas às apostas de quota fixa em todo o Brasil.

    “É essencial esse fortalecimento da cooperação entre os entes federativos, a partir da articulação e do estreitamento de laços entre os governos federal e estaduais, difundindo boas práticas, estabelecendo padrões mínimos nacionais de Jogo Responsável, requisitos técnicos de sistemas e jogos, assim como de combate à lavagem de dinheiro e de integridade esportiva”.

    A criação do Sinapo, como implementação de um federalismo cooperativo, é um dos pontos prioritários da agenda regulatória da SPA para o biênio 2025-2026 . A portaria que fixará a agenda, após a conclusão da consulta pública , deve ser publicada na próxima semana.

    Fora MG, PB, PR e RJ, os demais estados que compareceram (SC, AP, MA, CE, AM, PA, AC, GO, BA, DF e RN) estão em diferentes níveis de desenvolvimento da exploração das apostas de quota fixa. Alguns estão com a regulação muito adiantada para lançar o serviço a nível estadual, enquanto outros ainda estão em fase inicial ou ainda avaliando se vão participar desse mercado.

    Os representantes dos estados elogiaram a iniciativa da União de compartilhamento de orientações, boas práticas e desafios relacionados à regulação, fiscalização, repressão e outros pontos, e manifestaram a intenção de estreitar essas trocas de informações. “Esse tipo de reunião é essencial porque só assim é possível termos um sistema forte, em que todos conversam. Promover um sistema único é muito importante”, defendeu a servidora Talita Feitosa, representante do governo do Pará.

    O secretário de Prêmios e Apostas da Fazenda agradeceu a presença e a receptividade dos representantes dos governos estaduais e afirmou que dará continuidade a esse trabalho conjunto para a proteção tanto dos apostadores quanto da economia popular.

    “Esses dois pontos são o coração da regulação. Entendam essa reunião como um convite à cooperação federativa para a construção de um modelo de Sistema Nacional de Apostas. E vamos manter aberto esse canal de diálogo sobre os entendimentos das competências de cada ente, para ver até onde cada um pode ir”, reforçou Regis Dudena. Segundo ele, nos próximos encontros, começarão a ser discutidos pontos mais técnicos.

  • Faturamento do turismo chega a R$ 20,5 bilhões e registra melhor marca da história para janeiro

    Faturamento do turismo chega a R$ 20,5 bilhões e registra melhor marca da história para janeiro

    O turismo nacional mantém um ritmo acelerado de crescimento. Em janeiro deste ano, o setor faturou R$ 20,5 bilhões, conforme a pesquisa Faturamento do Turismo Nacional, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O resultado representa um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo um recorde histórico para o mês.

    O cenário positivo reflete o bom desempenho da economia brasileira. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 3,4% em 2024, impulsionado principalmente pelos setores industrial e de serviços. Esse ambiente econômico favorável deve manter a atividade turística aquecida ao longo de 2025, com destaque para o segmento corporativo.

    “O turismo brasileiro vive um momento excepcional. Os números confirmam que o setor segue como um dos grandes motores da economia nacional, gerando emprego e renda para milhões de brasileiros. O mais importante é que esses resultados estão descentralizados, ou seja, criando oportunidades nas diversas regiões do país. Seguiremos investindo para fortalecer ainda mais a expansão do setor”, destacou o ministro Celso Sabino.

    Entre os estados que mais se destacaram, Goiás registrou um crescimento de 11,8%, seguido por Espírito Santo (11,7%) e Bahia (11,4%), impulsionados pela alta procura por praias e parques durante as férias escolares.

    Estados da Região Norte, como o Pará (9,5%) e Amazonas (8,5%) também tiveram bom desempenho. Juntos, foram responsáveis por recolheram mais de 262 mil em faturamento. O resultado já é um reflexo positivo do incentivo do governo federal para que mais pessoas viagem para o Norte.

    No Sul, Santa Catarina também teve um desempenho expressivo, com alta de 8,7%, impulsionada pela chegada de turistas internacionais. Apenas em janeiro de 2025, o estado recebeu 198.720 visitantes estrangeiros, um aumento de 71% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 116.209 turistas foram contabilizados.

    Já São Paulo, que lidera o faturamento do setor, arrecadou pouco mais de R$ 5 bilhões no mês, registrando um crescimento de 5,8% e o Rio de Janeiro aparece logo atrás registrando uma receita de mais de R$ 1.5 bilhão em atividades ligadas ao turismo.

    METODOLOGIA – O estudo foi realizado com base na Pesquisa Anual de Serviços, utilizando dados atualizados da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do IBGE. Os valores foram corrigidos mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerando atividades totalmente ou parcialmente relacionadas ao turismo.