Categoria: VAGAS DE EMPREGO

  • Desemprego cai em 15 estados no segundo trimestre de 2023

    Desemprego cai em 15 estados no segundo trimestre de 2023

    A taxa de desemprego recuou em 15 das 27 unidades da federação no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre. Nos demais locais, a taxa ficou estável. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A maior queda foi observada na Bahia (-2,9 pontos percentuais), já que o estado passou de uma taxa de desocupação de 14% no primeiro trimestre para 11,1% no segundo trimestre. Apesar disso, o mercado de trabalho baiano apresenta o segundo maior índice do país, ficando atrás apenas de Pernambuco (11,5%).

    A média da taxa de desemprego no país caiu 1 ponto percentual, passando de 7,9% para 6,9% no período, conforme divulgado no fim de julho.

    Além da Bahia, outros nove estados tiveram queda acima da média nacional: Piauí (-2,4 pontos percentuais, ao passar de 10% para 7,6%), Amazonas (-1,9 ponto percentual, ao passar de 9,8% para 7,9%), Alagoas (-1,8 ponto percentual, ao passar de 9,9% para 8,1%), Tocantins (-1,7 ponto percentual, ao passar de 6% para 4,3%), Acre (-1,7 ponto percentual, ao passar de 8,9% para 7,2%), Espírito Santo (-1,4 ponto percentual, ao passar de 5,9% para 4,5%), Maranhão (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,4% para 7,3%), Ceará (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,6% para 7,5%) e Pará (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,5% para 7,4%).

    Minas Gerais e São Paulo tiveram a mesma queda da média nacional, sendo que o primeiro recuou de 6,3% para 5,3% e o segundo, de 7,4% para 6,4%.

    Com quedas menos intensas do que a média nacional, aparecem Goiás (-0,9 ponto percentual, ao passar de 6,1% para 5,2%), Rio de Janeiro (-0,7 ponto percentual, ao passar de 10,3% para 9,6%) e Santa Catarina (-0,6 ponto percentual, ao passar de 3,8% para 3,2%). Este último estado apresentou a taxa mais baixa entre todas as unidades da federação.

    Mato Grosso e Rondônia mantiveram-se estáveis e com taxas semelhantes a Santa Catarina (3,3%). Ainda na casa dos 3 pontos, aparece Mato Grosso do Sul, com 3,8%.

    Além desses, apresentaram estabilidade na taxa de desocupação, Paraná (4,4%), Rio Grande do Sul (5,9%), Roraima (7,1%), Paraíba (8,6%), Amapá (9%), Sergipe (9,1%), Rio Grande do Norte (9,1%), Distrito Federal (9,7%) e Pernambuco (11,5%).

    Rendimento

    Apenas quatro estados tiveram aumento de rendimento médio real mensal habitual do primeiro para o segundo trimestre deste ano: Rondônia (8,7%), Pernambuco (8,5%), Ceará (7,2%) e Rio Grande do Sul (5%). As demais unidades da federação mantiveram os valores estáveis.

    Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, no entanto, o rendimento cresceu em dez estados: Rio Grande do Norte (19,8%), Bahia (15,9%), Rondônia (13,3%), Maranhão (9,2%), Rio Grande do Sul (8,9%), Minas Gerais (7,5%), Paraná (6,7%), Mato Grosso (6,3%), São Paulo (6%) e Santa Catarina (5,5%).

    O Distrito Federal continua com o maior rendimento médio (R$ 5.154), enquanto o Maranhão segue com o menor valor (R$ 2.088).

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  • 38% das pessoas no Brasil têm formação superior à exigida pelo emprego que ocupam

    38% das pessoas no Brasil têm formação superior à exigida pelo emprego que ocupam

    Entre 2012 e 2023, houve um aumento na proporção de trabalhadores sobre-educados no Brasil, ou seja, aqueles com escolaridade superior à exigida por suas ocupações no mercado de trabalho. Em 2012, cerca de 26% dos trabalhadores estavam nessa situação, percentual que cresceu para 38% em 2020, permanecendo estável até 2023.

    É o que indica o estudo “ A Evolução da Sobre-Educação no Brasil e o Papel do Ciclo Econômico Entre 2012 e 2023 ”, recém-publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

    O estudo revela um crescimento da população sobre-educada no país, ou seja, pessoas com mais anos de estudo do que o nível máximo considerado indispensável para a função desempenhada, principalmente entre aqueles com ensino médio completo e que estão em ocupações para as quais se exige apenas o fundamental. O texto para discussão destaca também a necessidade de mudanças estruturais para ampliar a oferta de empregos de melhor qualidade, de forma a adequar a qualificação dos trabalhadores às exigências do mercado de trabalho.

    Sandro Sacchet, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e um dos autores da publicação, explica: “A sobre-educação é maior e cresceu mais entre aqueles com ensino médio completo (e que, portanto, estão em ocupações que exigem até o ensino fundamental). Mas o crescimento da sobre-educação entre aqueles com ensino superior também foi expressivo. A sobre-educação também aumentou mais entre os informais, no caso, os trabalhadores por conta própria e empregados sem carteira assinada”.

    Em relação ao gênero, os homens não apenas apresentam maior incidência de sobre-educação, como a diferença em relação às mulheres se ampliou ao longo do tempo. No que diz respeito à idade, nota-se que a sobre-educação é maior entre os jovens, mas o aumento mais acentuado ocorreu no grupo com idade entre 35 e 49 anos.

    Os resultados por setor de atividade revelam aumentos na sobre-educação em todos setores entre 2012 e 2023. Setores como agricultura e alojamento e alimentação, que geralmente não demandam alta escolaridade, tiveram um aumento significativo de quase 20 pontos percentuais na sobre-educação. Por outro lado, os setores de serviços financeiros e serviços prestados a empresas, nos quais há maior necessidade de trabalhadores mais qualificados, houve uma leve diminuição na taxa de sobre-educação, inferior a 1 ponto percentual.

    A população sobre-educada é formada por “aqueles que completaram um número de anos de estudo maior que o nível máximo considerado indispensável para a sua ocupação”. O sistema de dados utilizado foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abrangendo o período de 2012 a 2023, e levando em conta a distribuição educacional, bem como os setores de atividade e grupos ocupacionais dos sobre-educados.

    “Ter uma população mais educada é positivo, pois esses são os trabalhadores mais produtivos. Contudo, esse desequilíbrio entre o requerimento de escolaridade das ocupações e a escolaridade dos trabalhadores tem muitos aspectos negativos. Por exemplo, remunerações mais baixas para os anos de escolaridade acima do nível de exigência da ocupação do que para os anos de estudo correspondentes às necessidades da ocupação. Isso indica que parte do investimento educacional não está sendo plenamente aproveitado no mercado de trabalho”, finaliza o autor.

    Por Ipea

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  • Consumo da população influencia geração de empregos, diz ministro

    Consumo da população influencia geração de empregos, diz ministro

    O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta segunda-feira (12), que a maior capacidade de consumo da população influencia novas contratações de funcionários por parte dos empresários. “Muita gente fala sobre como gerar empregos, mas não há milagre se o povo não tiver capacidade de consumo”, disse pela manhã, em São Paulo, durante a abertura do Mutirão de Emprego, iniciativa que oferece 20 mil vagas em diversas áreas.

    Na abertura do evento, na sede do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, o presidente da entidade e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse que a iniciativa de oferecer mais de 20 mil vagas em diversas áreas e cursos profissionalizantes é uma resposta direta ao desemprego. O ministro Luiz Marinho enfatizou que a busca dos trabalhadores por melhores condições de emprego é um sinal positivo do aquecimento da economia.

    A baixa temperatura nas primeiras horas desta segunda-feira em São Paulo não foi impedimento para candidatos a um posto de trabalho, que formaram fila no local. Em junho, a capital paulista alcançou 4,89 milhões de empregos formais, 3,52% acima do registrado em igual período do ano passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

    O Mutirão de Emprego é uma iniciativa do governo federal e da UGT, e reúne sindicatos e empresários de diversas áreas. As ofertas de emprego são variadas e também são oferecidos cursos de formação.

    Oportunidade

    Alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Ministério do Trabalho e Emprego, de aumentar a participação feminina dentro das empresas, há iniciativas específicas, como é o caso de 20 bolsas de estudos em escola de formação em vigilante patrimonial com extensão para carro-forte de Norte a Sul do país, oferecidas às mulheres pela Tecban. As inscrições vão até 20 de setembro.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Mato Grosso lidera criação de Vagas com carteira assinada no setor agropecuário

    Mato Grosso lidera criação de Vagas com carteira assinada no setor agropecuário

    Em junho, Mato Grosso destacou-se como o maior gerador de empregos formais no Centro-Oeste, com mais de 9,6 mil novas vagas, das quais 4.710 foram criadas na agropecuária. Este aumento se deve às colheitas de milho e algodão, além dos preparativos para o plantio da nova safra de soja, que aumentam a demanda por trabalhadores no campo.

    Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram saldos positivos em todos os cinco principais setores econômicos de Mato Grosso em junho. Além da agropecuária, o setor de serviços criou 1.414 vagas, a indústria 1.392, a construção 1.230 e o comércio 932.

    No total, Mato Grosso registrou 9.674 empregos formais em junho, com 57.703 admissões e 48.029 desligamentos. No acumulado do ano, o estado já soma 41,7 mil novas vagas.

    O município de Sapezal (480 km a noroeste de Cuiabá) liderou o saldo positivo com 819 novos empregos, elevando o total de trabalhadores formalizados para 13,5 mil. Outros municípios com saldos positivos incluem Cuiabá (701), Primavera do Leste (673), Diamantino (547), Nova Mutum (438) e Lucas do Rio Verde (436).

    Em âmbito nacional, o Brasil registrou um saldo de 201,7 mil novos postos de trabalho formais em junho, com 2 milhões de admissões e 1,8 milhão de desligamentos. No acumulado do ano, o país já soma 1,3 milhão de novos postos formais, chegando a 1,7 milhão nos últimos 12 meses.

  • Curso incentiva mulheres a atuar em espaços de poder e decisão

    Curso incentiva mulheres a atuar em espaços de poder e decisão

    Com a finalidade de incentivar a participação feminina em espaços de poder e decisão, focando no debate de gênero, o curso Protagonismo das Mulheres: passos para a atuação política das mulheres em espaços de poder e decisão está com inscrições abertas. A atividade é uma iniciativa do Ministério das Mulheres e do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, no âmbito do Programa Nacional de Educação Continuada em Direitos Humanos (PNEC-DH). A realização é uma parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), por meio da Escola Virtual de Governo (EvG).

    A capacitação é gratuita e está com inscrições abertas. A modalidade é autoinstrucional com 30 horas de aulas, que exploram o papel das mulheres na política, seus desafios, conquistas e contribuições ao longo da história e na atualidade. O treinamento é voltado para representantes de organizações da sociedade civil, estudantes, servidoras públicas e demais interessadas na temática, especialmente, mulheres em exercício político.

    O curso é dividido em três módulos e aborda temas como a história da participação política de mulheres em espaços de poder e decisão; as políticas de igualdade de gênero e mecanismos de incentivo à participação política de mulheres em espaços de poder e decisão; e os desafios e barreiras enfrentados pelas mulheres na ocupação de espaços de poder e decisão.

    Programa Nacional de Educação Continuada

    A iniciativa oferta formação em direitos humanos, à distância, com alcance nacional, a fim de fortalecer a cultura de direitos humanos. Dentre os objetivos do Programa, está o de produzir, promover, atualizar e divulgar cursos sobre a temática para diversos públicos, bem como capacitar e qualificar profissionais, além de proporcionar condições para o aprimoramento da execução de serviços e políticas públicas.

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  • Micro e pequenas empresas geram seis de cada dez empregos em junho

    Micro e pequenas empresas geram seis de cada dez empregos em junho

    As micro e pequenas empresas (MPEs) foram responsáveis por 57,5% dos 201.705 criados no país com carteira assinada em junho, informou hoje (1º) o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    No mês, as micro e pequenas empresas geraram 115.907 empregos, enquanto as médias e grandes empresas (MGEs) contribuíram com 63.953 dos novos postos de trabalho. Assim, de cada dez empregos gerados, seis estão nas MPEs.

    Levantamento do Sebrae – com base em dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – mostra que os setores que lideraram a geração de empregos, entre as MPEs, foram de Serviços (49.018 vagas); Comércio (27.443) e Construção (18.753).

    No item das médias e grandes empresas os segmentos que mais criaram postos de trabalho foram: Serviços (32.024 novas vagas), Indústria da Transformação (13.101) e Agropecuária (8.343).

    Proporcionalmente, os estados em que as MPEs mais criaram empregos foram o Amazonas (2.532), com saldo de 16,47 empregos a cada mil gerados; Acre (629 empregos e saldo de 15,31 a cada mil postos gerados); e o Maranhão, com 3.494 e saldo de 15,28 a cada mil empregos criados.

    Menor volume

    Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul foram os que apresentaram o menor volume de criação de empregos proporcionalmente. O Rio Grande do Sul – atingido por enchentes entre abril e maio – ficou com uma geração negativa de -5.100 vagas e saldo negativo de -3,67 empregos a cada mil gerados.

    O Paraná criou 6.619 empregos, tendo saldo de 4,66 empregos a cada mil gerados. Mato Grosso do Sul criou 1.392 empregos e teve saldo de 4,72 postos a cada mil gerados.

    O levantamento do Sebrae mostra ainda que, em junho, as MPEs geraram, na região Norte, 115.907 vagas com carteira assinada, saldo de 11,8 empregos a cada mil criados.

    O Nordeste criou 29.725 postos de trabalho e registrou saldo de 9,63 empregos a cada mil gerados. O Sudeste gerou 54.896 5,72 vagas em junho, com saldo de 9,63 a cada mil empregos; o Centro-Oeste teve 13.688 vagas e saldo de 8,09 a cada mil gerados. O Sul ficou com 7.258 novas vagas e saldo de 1,85 a cada mil empregos gerados.

    No acumulado até junho, o país fechou o primeiro semestre com saldo positivo de 1.300.044 novas vagas. “Desse total, as MPEs foram responsáveis por 777.222 vagas, o que equivale a 59,8% do saldo de empregos gerados, enquanto MGEs formalizaram 395.850, 30,4% do total de empregos”, finalizou o Sebrae.

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  • Correios lançam concurso com 33 vagas e salário de até R$ 6,8 mil

    Correios lançam concurso com 33 vagas e salário de até R$ 6,8 mil

    Os Correios divulgaram nesta terça-feira (23) o edital do concurso público para seleção de 33 profissionais na área de medicina e segurança do trabalho. As inscrições custam R$ 70 e poderão ser realizadas no site da banca organizadora entre 7 de agosto e 8 de setembro. As provas serão aplicadas em 13 de outubro pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades).

    A seleção é destinada ao preenchimento de vagas efetivas e de cadastro reserva para técnico em segurança do trabalho, engenheiro do trabalho, enfermeiro e médico. Os salários variam entre R$ 3.672,84 e R$ 6.872,48, conforme o cargo pretendido. O resultado final das provas está previsto para 20 de novembro. Segundo os Correios, as primeiras contratações devem ocorrer ainda neste ano.

    O edital também prevê a destinação de 10% das vagas para pessoas com deficiência e 20% para pessoas negras. Os aprovados serão contratados de acordo com o regime previsto pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

    O edital completo do certame pode ser acessado no site dos Correios.

    Edição: Sabrina Craide

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  • BNDES abre concurso com 150 vagas e salário de R$ 20,9 mil

    BNDES abre concurso com 150 vagas e salário de R$ 20,9 mil

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou, nesta segunda-feira (22), edital do concurso público para preenchimento de 150 vagas de nível superior e 750 para formação de cadastro de reserva. O edital foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) e está disponível no site da instituição.

    O salário inicial é de R$ 20,9 mil, mais benefícios. As inscrições poderão ser feitas a partir de sexta-feira (26), às 10h, até as 23h59 de 19 de agosto, no site da banca organizadora do concurso, a Fundação Cesgranrio. A taxa de inscrição é de R$ 110. Estão isentos da taxa inscritos no Cadastro Único dos Programas Sociais do governo federal e doadores de medula óssea.

    O último concurso da instituição ocorreu há 12 anos.

    Cargos

    As vagas para o cargo de analista serão nas seguintes áreas: administração, análise de sistemas/cibersegurança, análise de sistemas/desenvolvimento, análise de sistemas/suporte, arquitetura/urbanismo, arquivologia digital, ciências contábeis, comunicação social, direito, economia, engenharia e psicologia organizacional. O candidato precisa ter formação específica.

    Para a área de ciência de dados, o candidato pode ter curso superior em qualquer área.

    Para os profissionais das áreas de administração, ciências contábeis, direito, economia, engenharia e psicologia organizacional, também é exigido o registro no respectivo conselho ou ordem profissional.

    As vagas oferecidas são destinadas à sede do BNDES, localizada no Rio de Janeiro. Entretanto, de acordo com as necessidades de serviço e o interesse da administração do banco, os aprovados poderão ser lotados nas unidades do banco em Brasília, São Paulo ou Recife.

    Os aprovados deverão ter disponibilidade para viajar a serviço pelo país ou ao exterior.

    Vagas

    O banco reservou 30% das vagas para pessoas negras e 15% para pessoas com deficiência (PcD). O BNDES afirma que o percentual mínimo foi aumentado de 5% para 15% (10% a mais do que o mínimo legal), após tratativas e celebração de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal.

    “A reserva de vagas para pessoas negras que busca corrigir essa distorção está em linha com os objetivos institucionais do BNDES de promover o desenvolvimento diverso e inclusivo”, diz a nota do BNDES.

    Na seleção de 2012, ainda não estava em vigor a lei que determina as cotas raciais nos concursos, já que a legislação data de 2014. De acordo com o banco, no atual quadro de pessoal, cerca de 14,6% dos funcionários se declaram negros, sendo 12,9% pardos e 1,7%, pretos.

    Após a homologação dos resultados finais, os candidatos que se autodeclararam negros na inscrição e forem aprovados “serão convocados(as) em edital específico para aferição presencial da veracidade da autodeclaração prestada, em data, local e horário estabelecidos pela Fundação Cesgranrio, ao procedimento de heteroidentificação complementar à autodeclaração das pessoas negras”, informa o edital.

    Já os inscritos nas vagas para pessoas com deficiência (PcD) deverão enviar atestado, laudo ou relatório, conforme detalhado no edital de seleção pública.

    Provas

    Pela primeira vez, as provas serão aplicadas nas 27 capitais. O processo seletivo está marcado para o dia 13 de outubro (domingo).

    O candidato deverá escolher a cidade onde deseja fazer a prova e o cargo e a área que irá concorrer no ato de inscrição.

    De acordo com o BNDES, a prova objetiva será aplicada no turno da manhã, com duração de quatro horas. A prova discursiva será no período da tarde, também com quatro horas de duração.

    Remuneração

    O salário inicial previsto no novo plano de cargos e salários do banco é de R$ 20,9 mil. A jornada de trabalho é de 35 horas semanais.

    Além dos direitos previstos em lei, os aprovados terão os seguintes benefícios: possibilidade de ascensão de carreira de acordo com o plano de cargos e salários vigente à época da admissão e conforme desempenho do(a) empregado(a); assistência à saúde; assistência educacional (auxílio-babá, creche e ensinos fundamental e médio); e plano de previdência complementar, bem como vantagens estabelecidas por normas complementares específicas que estejam vigentes à época da contratação.

    Em abertura do encontro States of the Future, na sede do banco, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância do concurso e que os novos profissionais serão exigidos, “porque nós somos profissionalmente a instituição que mais transfere recursos para o Tesouro Nacional”.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Sine estadual disponibiliza mais de 3,2 mil vagas de emprego nesta semana

    Sine estadual disponibiliza mais de 3,2 mil vagas de emprego nesta semana

    O Sistema Nacional de Emprego (Sine-MT), vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), divulgou a oferta de 3.286 oportunidades de emprego para esta semana em Mato Grosso. As vagas abrangem diversas áreas de atuação e estão distribuídas entre os 35 postos de atendimento do Sine, instalados em 31 municípios de Mato Grosso.

    Em Cuiabá e Várzea Grande, são 387 postos de empregos disponíveis em funções como desossador (20), lubrificador de automóveis (5), farmacêutico (2), padeiro (2), operador de caixa (8), pintor de obras (5), tratorista agrícola (2), agente de vendas de serviços (10), ajudante de carga e descarga de mercadoria (11), almoxarife (6), azulejista (2), entre outros.

    Há também disponibilidade de 31 vagas para pessoas com deficiência (PCD), sendo dez para frentista, cinco para atendente de lavanderia, operador de caixa e lubrificador de automóveis, e uma vaga para auxiliar de estoque, auxiliar de logística, oficial de serviços diversos na manutenção de edificações e vendedor interno.

    Em Barra do Garças (511 km de Cuiabá) são disponibilizadas 150 oportunidades, nas áreas de auxiliar de linha de produção (20), montador de caldeira (20), soldador (20), auxiliar de limpeza (16), pedreiro (15), empregado doméstico nos serviços gerais (7), operador de caixa (6), eletricista de instalações (5), rejuntador de revestimentos (5), encanador (5), auxiliar de cozinha (3), vendedor interno (3), ajudante de açougueiro (2), marmorista (2), mecânico de manutenção de máquinas agrícolas (2), repositor em supermercados (2), açougueiro (1), apontador de pessoal (1), atendente de lojas e mercados (1), auxiliar de lavanderia (1), barman (1), carpinteiro (1), cartazeiro (1), copeiro (1), eletricista de manutenção industrial (1), fiscal de prevenção de perdas (1), recepcionista (1), e tratador de animais (1).

    No município de Alto Garças (360 km de Cuiabá) estão disponíveis 107 vagas, sendo 33 delas para auxiliar de agricultura, 32 para operador de máquinas agrícolas, 20 para trabalhador agrícola polivalente, quatro para frentista, três para tratorista agrícola, duas para atendente de padaria, auxiliar de estoque, auxiliar de limpeza, caixa de supermercado, empacotador a mão e vaqueiro, e uma vaga para operador de câmera de televisão.

    Em Água Boa (631 km de Cuiabá) são ofertadas 31 vagas de emprego, nas funções de almoxarife (1), assistente administrativo (3), auxiliar administrativo (2), auxiliar de cozinha (1), auxiliar de limpeza (2), auxiliar de linha de produção (4), auxiliar de mecânico de autos (1), auxiliar de pessoal (1), carpinteiro (obras) (1), consultor de vendas (1), copeiro (1), costureira em geral (1), empregado doméstico nos serviços gerais (2), estoquista (2), mecânico de auto em geral (1), mecânico de manutenção de caminhão a diesel (1), montador (1), motorista de caminhão (1), motorista entregador (2), motorista operador de betoneira (1), operador de empilhadeira (1).

    Para Guarantã do Norte (distante 709 km da Capital) são disponibilizadas 26 oportunidades de trabalho, nas ocupações de auxiliar de churrasqueiro (1), auxiliar de cozinha (1), auxiliar de limpeza (1), auxiliar de linha de produção (7), banhista de animais domésticos (1), camareira de hotel (1), chefe de serviço de limpeza (1), consultor de vendas (1), empacotador, a mão (2), funileiro soldador (1), garçom (1), gesseiro (2), mecânico de automóvel (1), pedreiro (2), e vendedor interno (3).

    A lista detalhada e completa das vagas ofertadas pela Rede Sine pode ser acessada diariamente utilizando o Portal Emprega Brasil.

    Atendimento

    Além do trabalho de intermediação de mão de obra, o Sine-MT realiza serviço de habilitação do seguro desemprego, atendimento orientado sobre a utilização da Carteira de Trabalho Digital. É preciso verificar na unidade a disponibilidade das vagas, que são oferecidas diariamente.

    Os interessados podem comparecer aos postos de atendimento portando documentos pessoais, facilitando os trâmites do atendimento.

    Na região metropolitana, o horário de atendimento dos Sines, localizados nas unidades do Ganha Tempo Ipiranga e do CPA I, é de 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. Já no Sine no Centro Estadual de Cidadania do Várzea Grande Shopping o horário de funcionamento é das 10h às 18h.

    Para ter acesso completo a todas as oportunidades disponíveis nos municípios de Mato Grosso, acesse o documento em anexo.

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  • Mato Grosso fecha maio com saldo positivo de empregos

    Mato Grosso fecha maio com saldo positivo de empregos

    A construção civil foi o setor que mais contratou trabalhadores com carteira assinada em maio deste ano, em Mato Grosso. Ao todo, foram gerados 3,1 mil novos empregos formais, sendo 67% das admissões realizadas pelo setor. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

    Em maio, o Estado registrou 54,7 mil admissões e 51,6 mil desligamentos, resultado no saldo positivo de contratações.

    De janeiro a maio deste ano, Mato Grosso gerou 31.739 novos postos de trabalho, sendo o setor de serviços o que mais admitiu pessoas (13.908), seguido pela construção civil que gerou 8.633 contratações com carteira assinada.

    As obras públicas e novos empreendimentos privados em Mato Grosso contribuíram com esse resultado, conforme avaliação do analista de dados Vinicius Hideki, responsável pela Coordenadoria de Dados Econômicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

    “As obras públicas são um importante instrumento de desenvolvimento econômico e social. Em Mato Grosso, esses investimentos estão gerando milhares de novos empregos, beneficiando o agronegócio e impulsionando a economia do Estado, cria oportunidades de negócios e atrai novos investidores. O que vemos ocorrer nos resultados do Caged é fruto de um trabalho construído lá atrás pela atual gestão”, afirmou.

    Conforme o sistema Sinfralog da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), atualmente há 184 contratos vigentes de obras públicas de construção de rodovias, pontes, orlas turísticas, aeroportos municipais, construção de praças, entre outros. Juntos, os contratos representam R$ 3,9 bilhões em investimentos. Isso sem contar outras obras executadas pelas demais pastas como reformas de escolas públicas, construção de novos hospitais e casas populares, por exemplo.

    Se for levar em conta as obras em todo o Estado, conforme o sistema GEO Obras do Tribunal de Contas do Estado (TCE) há 485 obras públicas em andamento no Estado em 2024, incluindo as prefeituras, câmaras e consórcios municipais.

    Entre 2020 e maio de 2024, o Estado aumentou o número de trabalhadores com carteira assinada na construção civil em 66%, saindo de 33.613 para 55.826.

    O perfil de quem ocupou os 3,1 mil novos postos de trabalho são de pessoas jovens de 18 a 24 anos, com ensino médio completo. Foram absorvidos no mercado formal de trabalho 1.884 homens e 1.216 mulheres.

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