Categoria: VAGAS DE EMPREGO

  • Queda no desemprego em 2024 é consistente, diz coordenadora do IBGE

    Queda no desemprego em 2024 é consistente, diz coordenadora do IBGE

    A trajetória declinante da taxa de desemprego que vem ocorrendo em 2024 é consistente, afirma a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Beringuy. O recuo ocorre desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2024 até o período terminado em novembro.

    De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, elaborada pelo IBGE, o percentual saiu de 7,8%, no trimestre encerrado em fevereiro para 6,1% no período entre setembro e novembro deste ano, que representa o menor patamar da série histórica iniciada em 2012.

    “Pelo movimento que temos em 2024, é bem consistente e mostra justamente a capacidade do mercado de trabalho brasileiro que, mesmo com toda a sua diversidade, tem um contingente de trabalhadores informais muito grande, mas a despeito disso, vem aumentando o número de empregados com carteira assinada. Com todas as suas particularidades, o mercado de trabalho brasileiro vem respondendo de forma bastante satisfatória no ano de 2024”, disse Adriana nesta sexta-feira (27), na entrevista em que apresentados os dados da PNAD Contínua do semestre encerrado em novembro.

    Para Adriana, o movimento de queda bem espalhado pelas atividades econômicas é uma das explicações para a manutenção do recuo. “Não tem concentração em uma atividade específica. Tem desde serviços de mais qualificação dos profissionais, especificamente, mas tem a parte da construção e de serviços domésticos. Tem uma diversidade de atividades econômicas que estão manifestando a sua demanda por trabalhador”, afirmou.

    Adriana Beringuy ressaltou que esse movimento terá que ser acompanhado ao longo de 2025, sempre olhando o conjunto de informações de indicadores econômicos, como a trajetória da renda. “Isso tudo a gente vai ter que considerar ao longo do ano de 2025 para ter a análise. O movimento de manutenção da estabilidade vai depender do contexto macroeconômico e também do quanto as atividades econômicas vão demandar de população ocupada para manter este nível atual de consumo, como também, até mesmo, a sua própria expansão.”

    Segundo Adriana, cada atividade tem suas particularidades, como no caso da agricultura, atividade que demanda poucos trabalhadores e vem reduzindo ainda mais essa necessidade em função de questões climáticas. Há também a atividade da construção, que se expandiu bastante neste ano. “Isso porque houve uma demanda maior de construção e de edificações. O setor de construção foi mais demandado e a indústria, também. Vai ser o comportamento dessas atividades econômicas, associado à renda dos trabalhadores, que vai realmente apontar, ou para a manutenção, ou para a expansão desses indicadores.”

    Ela acrescentou que, além das taxas quantitativas que vêm registrando recordes, existe as características relacionadas à forma de inserção, como é o caso do crescimento do número de empregados com carteira assinada, ou ainda pelo patamar de rendimento que vem se mantendo em crescimento. “Por isso, é que se vê essa consistência ao longo do ano de 2024.”

    Adriana destacou ainda que o mercado de trabalho tem seus movimentos sazonais, como o que costuma ocorrer no início de cada ano, com registro de expansão do desemprego. “No início de cada ano, esse indicador vai expandir e depois recuar, mas, excluindo a sazonalidade, há fatores que podem realmente influenciar, seja a manutenção desse patamar bastante baixo da taxa de ocupação, sua manutenção, a continuidade de queda ou a sua expansão. Isso vai depender do desempenho das atividades econômicas que tem sido fundamental para esta resposta do mercado de trabalho.”

  • Caged registra a criação de 106,6 mil postos de trabalho em novembro

    Caged registra a criação de 106,6 mil postos de trabalho em novembro

    O saldo de empregos formais subiu em novembro, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (27), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Foram criados 106.625 postos de trabalho com carteira assinada no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. No acumulado do ano, foram abertas 2.224.102 vagas de empregos.

    O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 47.741.377 em novembro, o que representa alta de 0,22% em relação ao mês anterior.

    Na divisão por ramos de atividade, dois dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em novembro. A estatística foi liderada pelo comércio, com a abertura de 94.572 postos, todos concentrados na atividade de reparação de veículos automotores e motocicletas.

    No setor de serviços, que teve 67.717 postos a mais, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 40.118 postos formais.

    Na construção civil, o nível de emprego diminuiu, com o fechamento de 30.091 postos, bem como na agropecuária, que registrou 18.887 vagas de trabalho a menos, em razão das características sazonais do setor.

    A redução de 6.678 empregos formais na indústria foi puxada pela indústria de transformação, que eliminou 6.753 vagas no mês passado.

    Regiões

    Das cinco regiões brasileiras, quatro criaram empregos com carteira assinada em novembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 53.677 postos a mais, seguido pelo Nordeste, com 25.557 postos. Em seguida, vem o Sul, com 24.952 postos. O Norte abriu 7.274 postos de trabalho. Já o Centro-Oeste fechou 7.960 vagas formais no mês passado.

    Na divisão por unidades da federação, 21 das 27 registraram saldo positivo, em termos absolutos. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (38.562), Rio de Janeiro (13.810) e Rio Grande do Sul (11.865). Os estados com os números mais altos de fechamento de vagas foram Mato Grosso (7.852), Goiás (3.145) e Piauí (1.378).

    As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Emprego.

  • Taxa de desemprego atinge menor patamar desde 2012

    Taxa de desemprego atinge menor patamar desde 2012

    A taxa de desocupação no país, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A taxa é a menor registrada desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012.

    O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.

    A população ocupada (103,6 milhões) também atingiu recorde, ficando 1,5% acima da média do trimestre encerrado em julho e 3,4% superior a outubro.

    A população desocupada recuou para 6,8 milhões, ou seja, 8% a menos (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% inferior a outubro de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas). É o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

    O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, ficando estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.

  • Empregos com carteira assinada e informais batem recordes

    Empregos com carteira assinada e informais batem recordes

    O recorde de emprego registrado no trimestre encerrado em outubro deste ano (103,6 milhões) foi provocado pelo desempenho tanto dos postos com carteira assinada quanto por aqueles sem carteira. O número de empregados no setor privado com carteira (exceto trabalhadores domésticos) atingiu 39 milhões, o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.

    Houve aumentos de 1,2% em relação ao trimestre anterior (encerrado em julho deste ano) e de 3,7% na comparação com o trimestre encerrado em outubro do ano passado.

    Os empregos sem carteira assinada atingiram 14,4 milhões, também recorde na série histórica. Os aumentos dos sem carteira foram ainda mais expressivos que aqueles registrados pelos empregos com carteira: altas de 3,7% na comparação trimestral e 8,4% na comparação anual.

    “No emprego com carteira no setor privado, a gente destaca a indústria que, expandindo, traz consigo o crescimento com carteira. No caso do emprego sem a carteira assinada, a gente tem, influenciando esse crescimento, a expansão verificada na construção e nos outros serviços”, explica a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

    A população informal, que inclui trabalhadores sem carteira e aqueles por conta própria sem CNPJ, chegou a 40,3 milhões, um crescimento de 2,1% em relação ao trimestre anterior, um aumento superior ao registrado pela população ocupada total (1,5%).

    A taxa de informalidade, isto é, o percentual de trabalhadores informais em relação ao total da população ocupada, foi de 38,9%, ante 38,7 % no trimestre encerrado em julho e 39,1 % no mesmo trimestre de 2023.

    Atividades

    Na comparação com o trimestre anterior, os setores que mais se destacaram na geração de postos de trabalho foram a indústria (2,9%), construção (2,4%) e outros serviços (3,4%). Nenhuma atividade apresentou queda nesse tipo de comparação.

    Em relação ao trimestre encerrado em outubro do ano passado, foram registradas altas na indústria (5%), construção (5,1%), comércio (3,3%), transporte, armazenagem e correio (5,7%), informação e comunicação (4,5%), administração pública, saúde e educação (4,4%) e outros serviços (7,2%). Apenas agricultura apresentou perda de postos (-5,3%).

    Segundo a Pnad Contínua, o nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas em relação àquelas em idade de trabalhar, subiu para 58,7%, outro recorde da série histórica.

    Taxa de desemprego

    A taxa de desemprego ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano, a menor desde 2012. O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.

    A população desocupada recuou para 6,8 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

    “Os indicadores do mercado de trabalho são muito consistentes. É uma melhoria que vem sendo sustentada trimestre a trimestre. E vem superando recordes lá de 2013 e 2014, considerados, em termos de alguns indicadores, o melhor momento do mercado de trabalho”, afirma Adriana Beringuy.

    O rendimento médio real do trabalhador (R$ 3.255) ficou bem próximo do recorde anterior, do trimestre encerrado em julho de 2020 (R$ 3.292). A diferença, segundo a pesquisadora, é que naquela época, no auge da pandemia, houve muita perda de postos de trabalho, principalmente os informais, que têm renda mais baixa, o que contribuiu para elevar a renda média.

    Desta vez, o rendimento cresceu junto com o aumento da população ocupada. Na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2023, o rendimento aumentou 3,9%. Desde outubro de 2022, o indicador vem apresentando altas.

    A população subutilizada, isto é, aquela que está em busca de emprego ou que poderia trabalhar mais do que trabalha atualmente, chegou a 17,8 milhões, a menor desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2015 (17,7 milhões).

    A taxa composta de subutilização (15,4%) foi a menor para um trimestre encerrado em outubro desde 2014 (14,8%).

    A população desalentada, isto é, aquela que gostaria de trabalhar e estava disponível, mas que não buscou trabalho por vários motivos (não conseguiria trabalho adequado, não tinha experiência profissional, não havia trabalho na localidade, era muito jovem ou muito idoso), somou 3 milhões. É a menor população desalentada desde o trimestre encerrado em abril de 2016 (2,9 milhões).

  • Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

    Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

    A taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, caiu em sete unidades da federação no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. Nas outras 20, a taxa manteve-se estável, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A maior queda foi observada na Bahia, onde a taxa recuou 1,4 ponto percentual, passando de 11,1% no segundo trimestre para 9,7% no terceiro trimestre. Os outros seis locais com queda foram Rondônia (-1,2 ponto percentual, ao passar de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (-1,1 ponto percentual, ao passar de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (-1 ponto percentual, ao passar de 3,3% para 2,3%), Pernambuco (-1 ponto percentual, ao passar de 11,5% para 10,5%), Rio Grande do Sul (-0,8 ponto percentual, ao passar de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (-0,4 ponto percentual, ao passar de 3,2% para 2,8%).

    Apesar da queda, Pernambuco continua sendo o estado com maior taxa de desemprego. Rondônia apresentou a menor taxa. A taxa de desemprego nacional, divulgada no fim de outubro, recuou para 6,4% no terceiro trimestre, inferior ao observado no segundo trimestre deste ano (6,9%) e no terceiro trimestre de 2023 (7,7%).

    Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a taxa de desemprego recuou em 13 unidades da federação, com destaque para o Amapá (com queda de 4,3 pontos percentuais, ao passar de 12,6% para 8,3%), Bahia (-3,6 pontos percentuais, ao passar de 13,3% para 9,7%) e Pernambuco (-2,7 pontos percentuais, ao passar de 13,2% para 10,5%).

    As outras 14 unidades da federação apresentaram estabilidade da taxa na comparação com o terceiro trimestre de 2023.

    A taxa de informalidade do mercado de trabalho, ou seja, o percentual de trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas, subiu apenas em dois estados, na comparação com o segundo trimestre deste ano: Bahia (2,3 pontos percentuais, atingindo 51,7%) e Mato Grosso (1,7 ponto percentuais, alcançando 35,3%). Nas demais unidades da federação, manteve-se estável.

    Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, também houve alta em apenas dois locais: Roraima (3,6 pontos percentuais, atingindo 47,8%) e Rio Grande do Sul (1,4 ponto percentual, chegando a 32,9%). Nenhuma unidade da federação apresentou alta.

  • Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

    Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

    A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

    No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

    A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

    Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

    A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

  • Empregos ligados à tecnologia cresceram 95% em 10 anos, diz pesquisa

    Empregos ligados à tecnologia cresceram 95% em 10 anos, diz pesquisa

    Estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia aumentou 95% em dez anos, de 2012 a 2022. A maior variação foi para engenheiro de sistemas operacionais em computação, que apresentou elevação de 741,2% na quantidade de vínculos de emprego no período.

    A pesquisa foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisou 30 ocupações ligadas à tecnologia que avançaram no mercado de trabalho brasileiro.

    Também obtiveram crescimento expressivo as ocupações de tecnólogo em gestão de TI (450,7%), pesquisador em ciências da computação e informática (579,3%), seguidas de engenheiro de aplicativos em computação (258%) e técnico de planejamento e programação da manutenção (191,2%).

    Considerando as oscilações em números absolutos, as funções ligadas à tecnologia que tiveram maior crescimento na quantidade de empregos foram: analista de desenvolvimento de sistemas (117.046 vínculos); programador de sistemas de informação (72.332); técnico de apoio ao usuário de internet (36.372); analista de suporte computacional (32.536); e instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (24.838).

    Em 2012, o conjunto das 30 profissões ligadas à tecnologia analisadas na pesquisa tinha cerca de 445 mil vínculos de trabalho. Já em 2022, o grupo atingiu chegou a 868,1 mil postos de trabalho, representando uma alta de 95%.

    “A tecnologia pode e vai gerar muito mais transformações econômicas e sociais, bem como no mercado laboral. Mas isso vai depender também dos níveis de digitalização do mercado consumidor, do rol empresarial e da força de trabalho. Isso passa pela sustentabilidade financeira de cada um desses agentes, mas também de ambientes econômico, trabalhista, tributário, social e de regulação mais favoráveis à absorção da própria inovação”, disse Jaime Vasconcellos, da FecomercioSP.

  • Mudança de carreira: 5 dicas para o sucesso!

    Mudança de carreira: 5 dicas para o sucesso!

    Iniciar a vida profissional começa cedo para a maioria das pessoas. E escolher, ainda tão jovem, o caminho a seguir, pode ser um desafio para muitos. Nesse contexto, a transição de carreira tornou-se uma possibilidade comum e, atualmente, movimenta o mercado. O  processo envolve a mudança de uma área para outra, podendo ocorrer quando alguém se forma ou atua em uma área, mas ao longo do tempo sente a motivação de estar em um campo diferente.

    Transição de carreira: uma realidade no Brasil

    De acordo com um estudo do LinkedIn, 75% dos brasileiros estão considerando mudar de emprego ainda este ano. O dado reflete um movimento significativo no mercado. A taxa de desemprego também apresenta mudança, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na pesquisa, ficou claro como o índice avançou para 7,9% no primeiro trimestre. “É natural uma alteração nas opiniões, gostos e vontades com o tempo. O ser humano evolui e lida sempre com possíveis modificações, especialmente quando se busca realização pessoal”, aponta  Seme Arone Jr, presidente do Nube.

    Como um todo, a volatilidade e contínua evolução social popularizaram essa como uma opção viável a grande parte da população. “Essa atitude pode ser planejada ou acontecer de forma natural, devido a promoções ou processos seletivos internos. Independentemente do caso, é crucial refletir bem sobre todos os pontos envolvidos, o futuro e a motivação, encontrando a razão pela qual essa escolha foi tomada”, indica.

    Dicas para se dar bem em uma nova profissão

    Carreira | Foto Canva
    Carreira | Foto Canva

    Quando chega a hora de colocar em prática, o primeiro passo tende a ser uma pesquisa aprofundada da realidade do novo setor de ocupação. Em seguida, pode ser interessante atualizar o CV (curriculum vitae) e perfil em redes corporativas, além de sites de empregabilidade e estágio, como o Nube. “O estágio é uma oportunidade ímpar para quem está iniciando sua trajetória, independentemente de ser o primeiro trato com o universo laboral, ou vivenciando uma troca de âmbitos. De qualquer maneira, propícia estar inserido nesse cotidiano e ampliar a rede de networking”, pontua o executivo.

    Deter uma rede de contatos é uma excelente estratégia para encontrar novas chances de se inserir no meio organizacional. Para isso, é uma boa ideia participar de eventos, conectar-se com colegas, buscar diálogo com especialistas e realizar uma análise aprofundada para identificar locais contratando, além de focar naqueles onde sentir maior identificação.

    Depois disso, é o momento de avaliar as próprias habilidades e ir atrás das competências necessárias ainda em falta. “Tudo isso se mostra relevante não apenas no currículo, mas, principalmente, na hora de destacar em entrevistas e processos seletivos. No site do Nube, disponibilizamos diversos cursos, textos e materiais gratuitos para auxiliar nessa preparação”, comenta Arone Jr. Dessa forma, o gestor dá cinco dicas para quem está passando por essa situação:

    • Avaliação dos incentivos: antes de entrar em ação, é essencial compreender efetivamente o porquê desse propósito. Aqui, a ideia é olhar para si mesmo e ter clareza sobre cada parte da execução;
    • Declaração dos objetivos: mudar os rumos é mais simples quando se sabe a direção. Logo,  uma das questões mais importantes é ter as metas em evidências e dirigir os feitos para elas em curto, médio e longo prazo, permitindo um planejamento eficaz e motivação contínua;
    • Atualização profissional: tendo em vista a alta competitividade, um dos pontos de maior impacto é chamar atenção positivamente com hard e soft skills. Ademais, é preciso realizar uma apresentação refletindo bem as aptidões, experiências e realizações. Ainda, iniciar em um estágio é um quesito chave para testar esses conhecimentos e adquirir novos;
    • Levantamento de cenário: informar-se sobre o quadro geral  do campo em vista é indispensável. Aqui, pode-se identificar companhias com vagas abertas, temas em alta para se desenvolver e as demandas recorrentes;
    • Crescimento a longo prazo: por fim, é um tópico significativo visualizar o futuro, ter em mente as chances de crescimento e planos de carreira, além de garantir uma cultura institucional unida aos próprios valores.

    De fato, essa não é uma circunstância fácil, porém necessária em determinados momentos. Assim, é ideal identificá-los e ter coragem para partir para a ação. “No geral, flexibilidade, esforço e disposição são essenciais para o sucesso e felicidade. O estágio pode ser um grande aliado, apresentando a nova profissão em todos os seus vieses, lados e disposições, além de fortalecer o indivíduo para esse novo caítulo” finaliza o presidente do Nube.

  • Sine Estadual disponibiliza mais de 3,2 mil vagas de emprego nesta semana

    Sine Estadual disponibiliza mais de 3,2 mil vagas de emprego nesta semana

    O Sistema Nacional de Emprego (Sine-MT), vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), divulgou 3.267 vagas de trabalho disponíveis para esta semana em Mato Grosso. As oportunidades abrangem diversas áreas de atuação e estão distribuídas entre os 36 postos de atendimento do Sine, instalados em 32 municípios de Mato Grosso.

    Em Cuiabá e Várzea Grande são 613 empregos disponíveis, em funções como **auxiliar de linha de produção** (79), **auxiliar de limpeza** (36), **ajudante de obras** (28), **operador de caixa** (27), **auxiliar de logística** (20), **atendente de lojas e mercados** (20), **desossador** (20), **magarefe** (20), **pintor de obras** (20), **vendedor interno** (20), **servente de obras** (18), **pedreiro** (19), **consultor de vendas** (16), **repositor de mercadorias** (15), dentre outras.

    Para as Pessoas com Deficiência (PCD), estão disponíveis 26 oportunidades, sendo cinco para frentista, lubrificador de automóveis e operador de caixa, quatro para auxiliar administrativo, duas para auxiliar de limpeza, e uma para auxiliar contábil, auxiliar financeiro, auxiliar de lavanderia, técnico de contabilidade e vendedor interno.

    Na unidade de Campo Verde (137 km de Cuiabá) são disponibilizadas 218 vagas, nas funções de auxiliar de linha de produção (70), desossador (70), vendedor pracista (20), operador polivalente da indústria têxtil (10), servente de pedreiro (5), auxiliar administrativo (3), auxiliar de limpeza (3), auxiliar de padeiro (3), mecânico de máquina agrícola (3), operador de máquinas fixas (3), auxiliar de serviços no aeroporto (2), balconista de crediário (2), eletricista de instalações (2), empregado doméstico nos serviços gerais (2), motorista de caminhão (2), operador de máquinas agrícolas (2), assistente de engenharia (1), atendente de padaria (1), auxiliar de pessoal (1), chapeiro (1), cozinheiro geral (1), frentista (1), garçom (1), jardineiro (1), lavador de veículos (1), mecânico de automóvel (1), operador de caixa (1), operador de estação de tratamento de água e efluentes (1), recepcionista de hotel (1), servente de limpeza (1), soldador (1) e trabalhador agrícola polivalente (1).

    O município de Diamantino (181 km da Capital) conta com 189 oportunidades de trabalho, sendo: 82 para auxiliar de linha de produção, 20 motorista carreteiro e trabalhador da suinocultura, 12 para ajudante de obras, seis para trabalhador volante da agricultura, quatro para pedreiro, três para ajudante de motorista, carpinteiro e mecânico de máquinas pesadas, e duas vagas para caseiro, repositor de mercadorias, vigia e zelador.

    No município, ainda é possível encontrar vaga para agente de inspeção, agente de pátio, analista de recursos humanos, atendente de padaria, balconista de açougue, borracheiro auxiliar, comprador, condutor de veículos de tração animal, cozinheiro geral, empregado doméstico nos serviços gerais, estoquista, instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados, mecânico de automóvel, motorista de caminhão, oficial de serviços gerais na manutenção de edificações, representante comercial autônomo, servente de limpeza, servente de obras, supervisor comercial, técnico de gestão do meio ambiente, técnico em segurança do trabalho, trabalhador da pecuária, vaqueiro, vendedor interno e vigilante.

    A lista detalhada e completa das vagas ofertadas pela Rede Sine pode ser acessada diariamente utilizando o Portal Emprega Brasil.

    Atendimento

    Além do trabalho de intermediação de mão de obra, o Sine-MT realiza serviço de habilitação do seguro desemprego, atendimento orientado sobre a utilização da Carteira de Trabalho Digital. É preciso verificar na unidade a disponibilidade das vagas, que são oferecidas diariamente.

    Os interessados podem comparecer aos postos de atendimento portando documentos pessoais, facilitando os trâmites do atendimento.

    Na região metropolitana, o horário de atendimento dos Sines, localizados nas unidades do Ganha Tempo Ipiranga e do CPA I, é de 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. Já no Sine no Centro Estadual de Cidadania do Várzea Grande Shopping o horário de funcionamento é das 10h às 18h.

    Para ter acesso completo a todas as oportunidades disponíveis nos municípios de Mato Grosso, acesse o documento em anexo.

    *Com supervisão de Layse Ávila

    Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação – MT

  • Governo Federal não vai custear seguro-desemprego com multa do FGTS

    Governo Federal não vai custear seguro-desemprego com multa do FGTS

    Informações falsas estão sendo divulgadas sobre mudanças na multa em caso de demissão sem justa causa e no seguro-desemprego. Ambos são direitos que os trabalhadores possuem nos casos de demissões sem justa causa e são instrumentos de proteção social com previsão legal e constitucional. Portanto, as informações são infundadas e apresentam concepções equivocadas acerca da função social desses direitos, bem como das repercussões econômicas e inviabilidades inerentes a tal proposta que jamais esteve na pauta do Governo Federal.

    Sem citar fontes, os conteúdos desinformativos partem de premissas falaciosas. A começar pela suposição de que os pagamentos do seguro-desemprego e da multa rescisória ao trabalhador demitido sem justa-causa resultem em uma sobreposição de benefícios. O seguro-desemprego é um benefício previsto na Constituição Federal como um direito dos trabalhadores. A multa em caso de demissão sem justa causa é uma indenização prevista na lei do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) paga pelo empregador. Não se trata de um acúmulo de benefícios, mas sim do exercício de dois direitos diferentes: um custeado pelo Estado e outro pelo empregador.

    Outro engano é a vinculação da multa devida pelo empregador ao empregado demitido sem justa causa ao resultado primário das contas do governo. A multa de 40% do saldo repassado pelo empregador ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma indenização paga pelo empregador ao colaborador, e não um benefício repassado pela União para este trabalhador. Mais uma vez: quem paga a multa é o empregador, e não o Governo Federal. A lei que dispõe sobre o FGTS prevê essa multa e ela foi criada como forma de garantir um planejamento financeiro para o trabalhador manter sua família, bem como disciplinar o mercado de trabalho, evitando demissões injustificadas.

    A tese de transformação da multa em imposto é completamente infundada. A multa por demissão sem justa causa é um direito adquirido pelos trabalhadores brasileiros. A proposta vai contra a noção de segurança jurídica prevista no texto constitucional. De acordo com a lei que dispõe sobre o FGTS, as contas do Fundo vinculadas em nome dos trabalhadores são absolutamente impenhoráveis. Deste modo, o Governo Federal não pode destinar esses recursos para fins quaisquer.

    O seguro-desemprego é viabilizado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que é financiado a partir das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), e sua gestão é do Ministério do Trabalho e Emprego. Recentemente, o Congresso Nacional aprovou uma lei que determina a reoneração gradual da folha de pagamentos e impacta positivamente no PIS e no Pasep reconstituindo esses dois instrumentos financeiros de proteção social.

    A revisão de gastos públicos incita diversas teses sem sustentação teórica ou prática. A realidade é que o Governo Federal adota medidas focadas naqueles benefícios concedidos a pessoas que não têm direito a estes pagamentos do governo. Quem de fato precisar dos benefícios, não será alvo de controle. O Ministério do Trabalho e Emprego já toma medidas para evitar fraudes e recebimentos indevidos do seguro-desemprego.

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