Categoria: VAGAS DE EMPREGO

  • Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

    Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

    Pessoas pretas e pardas vivenciam mais o desemprego do que as brancas, além de receberem salários menores e trabalharem mais na informalidade. A constatação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O levantamento aponta que, no quarto trimestre de 2024, a população branca registrou taxa de desemprego de 4,9%, abaixo do índice de 6,2% da média nacional. Na outra ponta, pretos (7,5%) e pardos (7%) ficaram acima da média do país.

    Segundo a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, essa desigualdade é uma característica estrutural do mercado de trabalho brasileiro, “não apenas relacionada a esse trimestre”.

    O estudo do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

    Informalidade

    A desigualdade por cor também é percebida quando se analisa a taxa de informalidade, ou seja, a proporção de trabalhadores que não têm garantidos direitos como férias, contribuição para a Previdência Social e 13º salário.

    Enquanto a taxa de informalidade do país no quarto trimestre de 2024 alcançou 38,6%, a dos pretos era 41,9%; e a dos pardos, 43,5%. O índice entre as pessoas brancas ficou abaixo da média: 32,6%.

    O IBGE destaca que – entre os terceiro e quarto trimestres de 2024 – a taxa de informalidade caiu no país (de 38,8% para 38,6%) e entre os brancos (de 33,5% para 32,6%), mas ela se elevou entre pardos (43,2% para 43,5%) e pretos (41,8% para 41,9%).

    “Vale ressaltar essa diferença estrutural desse indicador no recorte de cor ou raça”, frisa Beringuy.

    De acordo com o Censo 2022, os pardos respondem por 45,3% da população. Brancos são 43,5%; pretos, 10,2%; indígenas, 0,6%; e amarelos, 0,4%.

    Rendimentos

    Quando se observa os salários dos trabalhadores, o rendimento médio mensal do país alcança R$ 3.215 no último trimestre de 2024. É mais um indicador que mostra os ocupados brancos acima da média com R$ 4.153 mensais. O inverso acontece com pretos (R$ 2.403) e pardos (R$ 2.485).

    Mulheres

    A pesquisa do IBGE apresenta, ainda, dados de desigualdade de gênero. A desemprego entre os homens no último trimestre de 2024 ficou em 5,1%. Já o das mulheres, 7,6%.

    O desequilíbrio também é percebido no valor recebido por homens e mulheres. Eles fecharam o último trimestre de 2024 com rendimento médio mensal de R$ 3.540, enquanto elas receberam R$ 2.783.

  • IBGE: em 14 estados, desemprego de 2024 foi o menor já registrado

    IBGE: em 14 estados, desemprego de 2024 foi o menor já registrado

    Para 14 estados, o ano de 2024 terminou com o menor nível de desemprego já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que começou em 2012. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (14) pelo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O comportamento desses estados se assemelha ao do Brasil como um todo, que registrou a taxa média de 6,6% de desemprego, em 2024, conforme já havia sido divulgado pelo IBGE.

    O recorde de baixa no nível de ocupação foi atingido nas seguintes localidades:

    Rio Grande do Norte (8,5%)

    Amazonas (8,4%)

    Amapá (8,3%)

    Alagoas (7,6%)

    Maranhão (7,1%)

    Ceará (7%)

    Acre (6,4%)

    São Paulo (6,2%)

    Tocantins (5,5%)

    Minas Gerais (5%)

    Espírito Santo (3,9%)

    Mato Grosso do Sul (3,9%)

    Santa Catarina (2,9%)

    Mato Grosso (2,6%)

    A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

    As maiores taxas médias de 2024 foram apontadas na Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%).

    Regiões

    Por regiões, o Norte (7%), Sudeste (6,4%), Sul (4,2%) e Centro-Oeste (5,4%) alcançaram os menores níveis de desocupação desde o início da série histórica.

    Já no Nordeste, a taxa ficou em 9%, a menor desde 2015, porém acima do recorde mínimo de 8,6%, atingido em 2014.

    Informalidade

    O IBGE revelou que ao longo do ano passado, a taxa de informalidade no país foi de 39% da população ocupada, sendo as maiores médias no Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%). As menores ficaram localizadas em Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).

  • Concursos Públicos 2025: Vagas e salários de até R$ 35 mil

    Concursos Públicos 2025: Vagas e salários de até R$ 35 mil

    O ano de 2025 promete diversas oportunidades para concurseiros, com editais abertos em tribunais, universidades, saúde e saneamento. Confira as principais vagas e prepare-se para conquistar a estabilidade no serviço público.

    Concursos Públicos mais esperados de 2025

    Concurso público - Foto por CenárioMT.webp
    Concurso público – Foto por CenárioMT.webp

    Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM)

    • Vagas: 26 (nível superior)
    • Salário: R$ 35.845,21

    Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5)

    • Vagas: 11 (nível superior)
    • Salário: R$ 35.845,21

    Tribunal de Justiça de Tocantins (TJ-TO)

    • Vagas: 7 (nível superior)
    • Salário: R$ 32.000,00

    Concursos na área da Educação

    Universidade Federal da Bahia (UFBA)

    • Vagas: 37 (níveis médio e superior)

    Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa)

    • Vagas: 110 (níveis médio, técnico e superior)

    Os salários para essas vagas variam conforme o cargo e a qualificação exigida.

    Oportunidades na Saúde e Saneamento

    Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)

    • Vagas: Indefinidas
    • Salário: Até R$ 11.445,66

    Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb)

    • Vagas: 302
    • Salário: Até R$ 11.961,34

    Como se Preparar para os Concursos de 2025?

    Dicas Essenciais:
    Leia o edital com atenção para entender os requisitos e conteúdos exigidos.
    Monte um cronograma de estudos e pratique questões anteriores.
    Invista em cursos preparatórios para melhorar o desempenho.
    Acompanhe prazos e novidades dos concursos para não perder nenhuma oportunidade.

    Com dedicação e estratégia, sua vaga no serviço público pode estar mais próxima do que imagina!

  • Assaí Atacadista Abre 300 Vagas de Emprego em Mato Grosso; Saiba Como se Candidatar

    Assaí Atacadista Abre 300 Vagas de Emprego em Mato Grosso; Saiba Como se Candidatar

    O Assaí Atacadista, um dos maiores empregadores privados do Brasil, está com mais de 300 vagas de trabalho abertas em suas sete unidades no Mato Grosso. As oportunidades estão distribuídas entre as lojas de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande, com contratações para diversas áreas operacionais.

    Oportunidades de Emprego no Assaí Atacadista

    As vagas disponíveis abrangem diferentes funções, sendo as principais para Operador(a) de Loja e Operador(a) de Caixa. Todas as posições são elegíveis para pessoas com deficiência (PcD), reforçando o compromisso da empresa com a inclusão e a diversidade no ambiente de trabalho.

    Para se candidatar, os(as) interessados(as) devem acessar o Banco de Talentos do Assaí por meio do site da empresa. No momento do cadastro, é necessário ter em mãos CPF, número de telefone e um e-mail atualizado.

    Requisitos para as Vagas

    Os(as) candidatos(as) devem atender aos seguintes requisitos:

    • Ter mais de 18 anos;
    • Ensino Médio completo;
    • Disponibilidade para trabalhar em escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de folga por semana).

    Benefícios e Plano de Carreira

    O Assaí Atacadista oferece um pacote de benefícios compatível com o mercado, além de oportunidades de crescimento dentro da empresa. O plano de carreira estruturado inclui treinamentos e programas de capacitação, permitindo que os colaboradores desenvolvam suas habilidades e evoluam profissionalmente.

    Como se Candidatar

    As inscrições já estão abertas e podem ser feitas de forma online pelo portal oficial da empresa. Se você busca uma oportunidade de emprego em um dos maiores atacadistas do país, não perca essa chance!

    Fique por dentro das principais oportunidades de emprego em Mato Grosso e acompanhe as novidades do mercado de trabalho.

     

  • Pessoas trans enfrentam rejeições em busca de vagas formais de emprego

    Pessoas trans enfrentam rejeições em busca de vagas formais de emprego

    Há um ano e dois meses, Bruna Valeska foi demitida de uma loja de perfumaria e cosméticos em que trabalhava. Segundo ela, o motivo principal foi transfobia da pessoa que gerenciava o estabelecimento. Até hoje ela não recebeu os valores da rescisão de contrato, nem conseguiu se reinserir no mercado de trabalho formal.

    “Fui convidada para trabalhar nessa empresa com a promessa de um salário alto e bolsa de estudos para terminar a faculdade em Química. E em apenas quatro meses me mandaram embora”, conta Bruna. “E isso é uma constante. Eles contratam pessoas transexuais para trabalhar temporariamente e garantir o selo de empresa inclusiva”.

    Hoje (29), quando se celebra o Dia Nacional da Visibilidade Trans, a história de Bruna é representativa das dificuldades enfrentadas por outras pessoas trans ao lidar com preconceitos e portas fechadas no mercado de trabalho. Fato que se soma às discriminações sofridas em outras dimensões da vida. Ela foi rejeitada e expulsa de casa pela família, abandonou uma universidade pública por falta de acolhimento e, sem dinheiro para se sustentar, acabou morando na rua por um tempo.

    Tudo isso não a impediu de insistir em uma qualificação profissional. O primeiro emprego veio depois de participar de um projeto da prefeitura do Rio de Janeiro, quando conseguiu uma vaga como auxiliar de cozinha. De lá para cá, vieram outros empregos e cinco anos de experiência registrados na carteira de trabalho. Em comum, ela reclama do tratamento desigual das chefias em relação aos funcionários trans.

    “Existem muitas empresas que se dizem inclusivas, mas são rigorosas com as trans. Escolhem muito por beleza, indicação, formação, enquanto outros funcionários prestam as mesmas funções e não são exigidos dessa maneira”, diz Bruna. “Não temos as mesmas oportunidades de crescimento das demais pessoas. Não adianta criar uma vaga específica para pessoas trans e você descobrir que, na mesma empresa, outras pessoas têm a mesma função com salários maiores”.

    Enquanto tenta gerar alguma renda na internet, Bruna estuda na área de estética e beleza, e espera que surja uma oportunidade de trabalho formal que valorize seus conhecimentos e experiências.

    Rio de Janeiro (RJ) 29/01/2025 - Pessoas trans enfrentam rejeições em busca de vagas formais de emprego. Foto: Bruna Valeska/Arquivo pessoal
    Rio de Janeiro – Bruna Valeska fala das rejeições que enfrenta em busca de vagas formais de emprego – Foto Bruna Valeska/Arquivo pessoal

    “Eu tenho sonho de voltar ao mercado de trabalho. Eu fiquei muito magoada porque abri mão de muitas coisas para estar na última empresa. E muitas pessoas como eu passam por essas contratações temporárias. Você abre mão de toda uma vida, para depois ficar sem nada”, diz Bruna. “A sociedade conta com um número grande de pessoas trans que passaram dos 35 anos, merecem uma oportunidade, merecem ficar no mercado de trabalho, ter profissão e requalificação”.

    Oportunidades de trabalho

    Uma iniciativa que busca romper os preconceitos e ajudar pessoas transexuais no mercado de trabalho é a Roda de Empregabilidade. O evento ocorre hoje (29) em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, promovido pelo Instituto Rede Incluir. São oferecidas mais de 100 vagas como auxiliar de comércio e de serviços gerais, vendedor, caixa, eletricista e mecânico de refrigeração.

    O encontro promete oferecer também orientação profissional, preparação para entrevistas e encaminhamento direto para vagas em empresas comprometidas com a diversidade. Nélio Georgini, que é coordenador de Diversidade e Inclusão do Instituto Rede Incluir, diz que esse é um primeiro passo importante, mas que as pessoas trans precisam mais do que vagas. É fundamental que haja também reconhecimento profissional e dignidade.

    “O mundo é muito binário, costuma pensar apenas em questões como preto ou branco, homem ou mulher. E tudo que foge ao binarismo, a sociedade tende a refutar. E o mercado de trabalho historicamente se fecha para as pessoas trans. Elas têm dificuldades como um todo. Acessar políticas públicas é sempre difícil. E quando você fala de empregabilidade, as condições ainda são precárias”, diz Nélio.

    O coordenador do instituto entende que o momento é de retrocesso para a valorização de pessoas trans no mercado de trabalho. Ele cita o movimento de algumas corporações globais de revisar e eliminar políticas de diversidade e inclusão em seus quadros com a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Nélio espera que empresários brasileiros escolham um caminho contrário e passem a valorizar mais os profissionais transexuais.

    “Estamos em um momento decisivo em que as empresas precisam se posicionar sobre a nossa pauta. Porque é fácil fazer isso quando existe um apelo popular e esse posicionamento melhora a imagem da corporação. Mas, nas dificuldades, é que precisamos que as empresas façam parte dessa resistência também, para trazer dignidade às pessoas trans, independentemente do contexto político”, diz o coordenador do Instituto Rede Incluir.

  • Mato Grosso supera 2023 com crescimento de 15% e 45 mil empregos formais em 2024

    Mato Grosso supera 2023 com crescimento de 15% e 45 mil empregos formais em 2024

    Mato Grosso registrou um crescimento de 15% no número de empregos formais em 2024, com 45.196 novas vagas criadas entre janeiro e novembro, superando os números de 2023, segundo o Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Este avanço destaca a recuperação e o dinamismo do mercado de trabalho do estado, que gerou mais de 615 mil postos de trabalho durante o período.

    Geração de empregos em Mato Grosso: setores que se destacam

    Com o aumento de 15,17% nos postos de trabalho com carteira assinada, o estado se posiciona de maneira positiva em termos de desenvolvimento econômico. Entre os setores com maior crescimento, o de Serviços lidera com 18.792 vagas, seguido pela Construção Civil com 9.189 novas oportunidades, e a Indústria, com 8.480 novos postos. O Comércio também teve um bom desempenho, com 8.064 novas contratações, impulsionado pela alta nas vendas de fim de ano. A Agropecuária, apesar de ter gerado 675 vagas, foi um dos setores com menores incrementos.

    Mercado de trabalho de Mato Grosso: aumento de oportunidades e desafios

    O total de 615.708 contratações e 570.512 demissões nos onze primeiros meses de 2024 reflete um mercado de trabalho aquecido e em transformação. No entanto, o mês de novembro apresentou um saldo negativo de 7.852 demissões, com destaque para os setores agropecuário e construção civil, responsáveis pela maioria das rescisões. Por outro lado, o setor comercial se destacou positivamente, com 1.284 novas vagas, beneficiado pela alta demanda durante as festas de fim de ano.

    O impacto da geração de empregos em Mato Grosso

    Os interessados devem procurar a unidade mais próxima dentre os 34 postos do Sine instalados em 31 municípios do Estado - Foto por: João Reis
    O impacto da geração de empregos em Mato Grosso – Foto por: João Reis

    Para o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, os resultados positivos do Novo CAGED refletem um processo contínuo de fortalecimento da economia estadual. “Cada nova vaga gerada significa uma melhoria direta na qualidade de vida das famílias mato-grossenses, promovendo dignidade, oportunidades e qualidade de vida“, afirmou.

    Perfil das novas contratações em Mato Grosso: oportunidades para jovens e mulheres

    O perfil das contratações mostra uma predominância de homens, que representaram 23.373 novas contratações, contra 21.823 mulheres contratadas. O dado revela que jovens entre 18 e 24 anos lideraram as novas vagas, com 24.421 empregos, seguidos por adolescentes de até 17 anos, com 10.160 vagas. A faixa etária de 30 a 39 anos também se destacou, com 4.402 novas contratações. Em termos de escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo representaram a maior parte das contratações, com 31.371 vagas preenchidas.

    Mato Grosso: rumo a um mercado de trabalho mais inclusivo e qualificado

    A crescente inclusão de jovens e trabalhadores com ensino médio completo no mercado de trabalho formal reflete um cenário de qualificação profissional e inclusão social. A diversificação nas áreas de emprego e as oportunidades criadas, especialmente nos setores de Serviços, Indústria e Comércio, reforçam as perspectivas de um estado cada vez mais integrado ao desenvolvimento nacional e com potencial para mais crescimento nos próximos anos.

  • Carteira de Trabalho Digital agora permite consultas a vagas do Sine

    Carteira de Trabalho Digital agora permite consultas a vagas do Sine

    Os trabalhadores podem usar o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital para consultar vagas de emprego disponíveis nas agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A ferramenta substituirá o aplicativo Sine Fácil, que foi extinto.

    Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a consulta permite que os serviços da pasta sejam centralizados em um único aplicativo, o que agiliza a comunicação entre empregadores e empregados. O trabalhador receberá a notificação toda vez que surgir uma oferta de emprego em sua região.

    Para ter acesso ao serviço, o trabalhador terá de atualizar as informações pessoais e os objetivos profissionais no aplicativo Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), disponível gratuitamente nas lojas virtuais dos sistemas Android e iOS. Os dados podem ser informados ao entrar no ícone “maleta”, na barra inferior da tela, ou na aba “emprego”, no menu de opções.

    A partir da atualização dos dados, é possível consultar oportunidades de trabalho no item “vagas de emprego”, que verificará se haverá vagas conforme o perfil informado. Caso haja alguma vaga de interesse, basta o trabalhador selecionar e acompanhar os passos seguintes em “processos seletivos”.

    Serviço mais usado do governo federal, a Carteira de Trabalho Digital registrou mais de 724 milhões de acessos em 2024. Desde a estreia do serviço, 81 milhões de trabalhadores baixaram e entraram no aplicativo, que requer conta no Portal Gov.br.

    Além da intermediação de mão de obra, a CTPS Digital oferece os seguintes serviços: contratos de trabalho vigente, vínculos de trabalho anteriores, apoio financeiro, abono salarial, seguro-desemprego, benefício emergencial, notificações de qualificação profissional, canal de denúncias trabalhistas e os extratos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

    Além do aplicativo, a plataforma pode ser acessada por meio do Portal Emprega Brasil, que também requer login único do Portal Gov.br.

  • Taxa de desemprego global permanece em 5% em 2024, diz OIT

    Taxa de desemprego global permanece em 5% em 2024, diz OIT

    O índice global de desemprego permaneceu em 5% em 2024, o mesmo patamar de 2023. O dado consta do relatório Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo: Tendências 2025 (World Employment and Social Outlook: Trends 2025), lançado nesta quinta-feira (17) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

    Entre os fatores que colaboram para a dificuldade da recuperação do mercado de trabalho estão as tensões geopolíticas e o aumento dos custos das mudanças climáticas.

    De acordo com a instituição, a economia mundial está em expansão em ritmo moderado, porém a previsão é de perda do dinamismo, impedindo uma recuperação forte e duradoura do mercado de trabalho.

    “O crescimento econômico ficou em 3,2% em 2024, abaixo dos 3,3% e 3,6% em 2023 e 2022, respetivamente. Espera-se uma expansão semelhante em 2025 e depois uma desaceleração gradual no médio prazo”, aponta.

    Trabalho informal

    O relatório pontua que o trabalho informal e a quantidade de trabalhadoras e trabalhadores pobres voltaram aos níveis do período pré-pandemia.

    Os países de baixa renda, segundo a entidade, se defrontaram com mais desafios para a geração de postos de trabalho. Nessas localidades, a parcela de homens jovens nem-nem, ou seja, que nem estudam, nem trabalham aumentou quase quatro pontos percentuais acima da média atingida nos anos que antecederam a pandemia.

    No ano passado, entre o total de pessoas sem emprego formal, sem frequentar a escola ou fazendo capacitações, os homens jovens chegaram a 85,8 milhões (13,1%) e as mulheres jovens, 173,3 milhões (28,2%). De 2023 para 2024, houve um acréscimo de 1 milhão e 1,8 milhão, respectivamente.

    “Os jovens, especialmente, continuam a enfrentar taxas de desemprego muito mais elevadas – cerca de 12,6% – com poucos sinais de melhorias”, diz o relatório.

    Déficit global de empregos

    Ao todo, o déficit mundial de empregos – o número estimado de pessoas que querem trabalhar, mas não conseguem conquistar um emprego – atingiu 402 milhões no ano passado. Esse número é composto por 186 milhões de desempregados, 137 milhões que são principalmente de pessoas desencorajadas e 79 milhões que gostariam de trabalhar, mas têm obrigações, exercer funções de cuidado de outras pessoas, que as impedem de ter acesso ao emprego.

  • Força do emprego faz serviços às famílias terem maior nível desde 2015

    Força do emprego faz serviços às famílias terem maior nível desde 2015

    A redução do desemprego e a melhora do rendimento das famílias em 2024 fizeram com que os serviços prestados às famílias alcançassem o maior patamar desde fevereiro de 2015.

    A constatação faz parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Em novembro, aponta o levantamento, essas atividades tiveram expansão de 1,7% na comparação com outubro.

    Os serviços prestados às famílias são um dos cinco grandes grupos de atividades pesquisadas pelo IBGE para medir o desempenho do setor de serviços como um todo, que conta ainda com atividades como transporte, correios, telecomunicações e tecnologia da informação.

    No geral, o setor teve recuo de 0,9% na passagem de outubro para novembro. Os serviços prestados às famílias têm um peso de 8,24% na PMS.

    No acumulado de maio a novembro de 2024, esses serviços cresceram 6,7%, em relação ao mesmo período de 2023. Foram seis altas mensais e uma estabilidade (variação de 0%). No acumulado de 12 meses, a expansão é de 5%.

    Em 2023, o ganho no período (maio a novembro) foi similar, 6,6%. No entanto, o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destaca que ao longo de 2024, oito das 11 taxas mensais de serviços prestados às famílias foram positivas e com intensidade maior.

    Os números funcionaram como uma alavanca para a categoria superar o nível de fevereiro de 2015. No entanto, fica ainda 5,7% do ponto mais alto já atingido, em maio de 2014. A série histórica do IBGE foi iniciada em janeiro de 2011.

    Efeito da renda

    Entre os serviços prestados às famílias, estão atividades como restaurantes, serviços de bufê, espetáculos de teatro e musicais, hotéis, parques de diversão, academia, lavanderia, cabeleireiro e ensino de idioma.

    O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, aponta que a sequência de resultados mensais seguidos permite relacionar o desempenho do grupo de atividades com o comportamento positivo do nível de emprego e de renda no país. Segundo ele, há um conjunto suficientemente relevante para fazer a relação entre o setor e dados de emprego e renda.

    “A maior frequência e intensidades das taxas desse setor no ano de 2024 podem estar atreladas a melhorias no mercado de trabalho e no nível de renda, fazendo com que mais pessoas estejam podendo consumir serviços como restaurantes, hospedagens, academias, shows, etc.”, avalia Lobo.

    Cenário econômico

    Brasília (DF), 15/01/2025 - Economista Juliana Trece. Força do emprego faz serviços às famílias terem maior nível desde 2015. Foto: FGV/Divulgação

    Economista Juliana Trece é coordenadora do Monitor do PIB da FGV – FGV/Divulgação

    O dado mais recente do mercado de trabalho mostra que a taxa de desocupação, mais conhecida como desemprego, fechou o trimestre encerrado em novembro em 6,1%. Esse é o menor índice da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012 pelo IBGE.

    Em novembro, o rendimento médio ficou em R$ 3.285, crescimento de 3,4% ante o mesmo período de 2023. A massa de rendimento – somatório do que é recebido pelo conjunto de trabalhadores – foi recorde, R$ 332,7 bilhões, com alta de 7,2% em um ano.

    A economista Juliana Trece, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), ressalta a necessidade de haver um casamento entre o mercado de trabalho aquecido e o nível de investimento da economia, para que o crescimento econômico seja sustentável.

    “O mercado de trabalho aquecido é ótimo em termos de desempenho da atividade econômica. No entanto, isso gera um aumento da demanda das famílias que pode se refletir em uma pressão inflacionaria, caso a oferta não acompanhe esse aumento da demanda. Por essa razão que temos um ambiente em que o PIB [Produto Interno Bruto, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país] tem um desempenho forte, mas a inflação estourou a meta”, disse à Agência Brasil.

    “Para que o crescimento da economia não pressione a inflação, é fundamental que os investimentos se concretizem, para que a capacidade da economia cresça. Em 2024 os investimentos cresceram, mas estruturalmente o Brasil tem dificuldades em ter um patamar de investimentos elevados”, completa a coordenadora do Monitor do PIB da FGV, estudo que busca adiantar dados sobre o comportamento da economia brasileira.

    Inflação e juros

    A economia aquecida foi um dos fatores que fizeram com que a inflação de 2024 (4,83%) estourasse a meta, de acordo com especialistas e o Banco Central (BC).

    O chamado “hiato do produto”, que pode ser entendido como uma medida de quanto a economia cresce acima do potencial e causa pressão inflacionária, foi um dos pontos citados pelo BC na carta aberta enviada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para explicar o fato de a inflação superar o teto da meta, de 4,5%.

  • Tecnologia deve elevar em 78 milhões total de empregos até 2030

    Tecnologia deve elevar em 78 milhões total de empregos até 2030

    Estudo feito pelo Fórum Econômico Mundial em 55 países estima que as novas tecnologias elevarão, até 2030, em 78 milhões o número de postos de trabalho no mundo. Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (8), o avanço tecnológico deverá criar 170 milhões de empregos e tornar obsoletos 92 milhões, resultando em um saldo de 78 milhões, ou 7% dos postos atuais.

    Os novos empregos deverão se concentrar nas atividades de especialistas em Big Data (conjunto de informações presentes nos bancos de dados de servidores e empresas), engenheiros de Fintech (empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros), especialistas em inteligência artificial, desenvolvedores de software e aplicações, especialistas em gestão de segurança, especialistas em armazenamento de dados, especialistas em veículos elétricos e autônomos, designers de interface e experiência do usuário, especialistas em internet das coisas e motoristas de serviços de entrega.

    Entre os empregos que sofrerão declínio estão os de funcionários de serviços postais, caixas bancários e cargos relacionados, operadores de entrada de dados, caixas e atendentes, assistentes administrativos e secretárias executivas, trabalhadores de impressão, contadores, auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento, atendentes e condutores de transporte, assistentes de registro de materiais e controle de estoque, vendedores porta a porta, vendedores de jornal e ambulantes.

    “A gente está dizendo com total clareza que essa demanda por tecnologia, ela, sim, vai gerar postos de trabalho.Temos uma leitura muito benéfica para o mercado de trabalho, não é à toa, são milhões de novos empregos que devem ser criados, desde que as empresas tenham o compromisso de fazer os investimentos devidos”, destacou Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral, uma das entidades que realizaram o estudo, em parceria com o Fórum Econômico Mundial.

    Brasil

    De acordo com o levantamento, nove entre dez empresas consultadas no Brasil planejam aprimorar suas habilidades em tecnologia. No entanto, as companhias brasileiras preferem contratar profissionais “prontos” a formá-los. “É importante chamar a atenção: a área de gestão de pessoas no Brasil está um bocadinho precisando fazer uma atualização para entender que o mundo está mudando e, nesse sentido, orçamento, investimento, capacitação e treinamento são agendas importantes”, ressaltou Tadeu.

    O estudo mostra ainda que 37% das habilidades dos trabalhadores brasileiros deverão mudar nos próximos cinco anos, migrando para as áreas de inteligência artificial, Big Data, pensamento crítico, alfabetização tecnológica e lógica geral.

    A maioria das empresas brasileiras (58%) espera recrutar funcionários com novas habilidades e 48% planejam transitar funcionários de funções em declínio para funções em crescimento.