Categoria: TECNOLOGIA

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  • Por unanimidade, STF mantém suspensão da rede social Rumble

    Por unanimidade, STF mantém suspensão da rede social Rumble

    Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) manter a suspensão da rede social Rumble no Brasil.

    O colegiado decidiu referendar a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que, no dia 21 de fevereiro, suspendeu as atividades da empresa após a constatação de que estava sem representante no país, condição obrigatória pela legislação. Conforme documentos que constam nos autos, os advogados da empresa renunciaram ao mandato e novos representantes não foram indicados.

    A votação virtual começou no dia 7 de março e foi encerrada nesta sexta-feira. Além do relator, Alexandre de Moraes, votaram para manter a suspensão os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

    A suspensão se deu no mesmo processo no qual foi determinada a prisão e a extradição do blogueiro Allan dos Santos, acusado de disseminar ataques aos ministros da Corte. Atualmente, ele mora nos Estados Unidos.

    Segundo Moraes, apesar da determinação da suspensão dos perfis nas redes sociais, Allan continua criando novas páginas para continuar o “cometimento de crimes”.

    O ministro também disse que o Rumble tem sido utilizado para “divulgação de diversos discursos de ódio, atentados à democracia e incitação ao desrespeito ao Poder Judiciário nacional”.

    O CEO do Rumble, Chris Pavlovski, já declarou na rede social X que não vai cumprir as determinações legais do STF.

  • Sistemas de IA continuam crescendo, apesar dos altos custos e desafios legais

    Sistemas de IA continuam crescendo, apesar dos altos custos e desafios legais

    Os avanços na inteligência artificial seguem a todo vapor, mesmo com os custos elevados e os desafios financeiros. Em meio a essa expansão, o governo dos EUA, sob a administração de Donald Trump, solicitou um Plano Nacional de Ação para IA, buscando direcionar o setor crescente no país. A OpenAI aproveitou essa oportunidade para levantar críticas sobre como as leis de direitos autorais podem prejudicar o desenvolvimento da tecnologia. O Google, por sua vez, também apresentou sua visão política, alinhando-se à OpenAI na questão dos direitos autorais, mas indo além ao pedir que o governo apoie a IA com investimentos e mudanças regulatórias.

    Google e OpenAI enfrentam desafios com direitos autorais

    Assim como a OpenAI, o Google foi alvo de acusações por supostamente utilizar conteúdos protegidos por direitos autorais em seus modelos de IA. No entanto, os detentores desses conteúdos estão reagindo. A empresa enfrenta diversos processos judiciais, enquanto a ação movida pelo New York Times contra a OpenAI pode criar um precedente jurídico, responsabilizando desenvolvedores de IA pelo uso indevido de dados protegidos. O Google busca evitar essa situação e propõe “regras equilibradas de direitos autorais”, embora sua interpretação de equilíbrio pareça favorecer os interesses da própria indústria.

    O desafio da disponibilidade de dados para IA

    Um dos principais obstáculos para o desenvolvimento da IA é a escassez de dados de treinamento. O Google argumenta que o acesso a dados públicos – mesmo aqueles protegidos por direitos autorais – é essencial para aprimorar seus modelos generativos. A empresa defende que esse uso não prejudicaria significativamente os proprietários dos direitos. Além disso, o Google se posiciona contra “negociações imprevisíveis e demoradas” para obter permissão, destacando a necessidade de um acesso mais simplificado.

    O impacto da IA na infraestrutura energética

    Outro ponto levantado pelo Google é a necessidade de modernizar a infraestrutura energética dos EUA para sustentar o crescimento da IA. A empresa estima que a demanda global por energia em data centers aumentará em 40 gigawatts entre 2024 e 2026. O Google argumenta que o atual sistema de licenciamento e fornecimento de energia não é suficiente para atender às necessidades da indústria de IA e sugere que o governo federal invista nesse setor para garantir a continuidade dos avanços tecnológicos.

    O governo deve liderar pelo exemplo?

    Para o Google, o apoio governamental à IA deve ir além do financiamento e incluir a adoção dessas ferramentas na esfera federal. A empresa recomenda que o governo implemente sistemas de IA interoperáveis e de múltiplos fornecedores, disponibilize conjuntos de dados para treinamento comercial e fomente a pesquisa com parcerias público-privadas. Também sugere o lançamento de competições e prêmios para incentivar a inovação no setor.

    Regulamentação da IA: a posição do Google

    Google
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    O documento do Google expressa preocupação com a abordagem regulatória dos EUA. “Por muito tempo, as políticas de IA focaram desproporcionalmente nos riscos”, afirma a empresa. Ela defende que o país invista não apenas financeiramente, mas também por meio de uma legislação favorável às empresas de IA. O Google se junta a outras gigantes do setor ao criticar a complexidade de leis estaduais fragmentadas, citando o projeto de lei SB-1047, vetado na Califórnia, como um exemplo de regulamento que poderia impor barreiras significativas ao desenvolvimento da tecnologia.

    Quem deve ser responsabilizado pelo uso da IA?

    O Google argumenta que uma estrutura nacional para IA deve incentivar a inovação, sem penalizar injustamente os desenvolvedores pelos usos indevidos de seus modelos. Assim como o lobby de armas, a empresa rejeita a ideia de responsabilizar os criadores de IA pelas ações de terceiros. Como os modelos generativos não são determinísticos, a empresa enfatiza que não é possível prever completamente sua saída. Dessa forma, defende que a responsabilidade seja claramente distribuída entre desenvolvedores, implantadores e usuários, mas parece preferir que o ônus maior recaia sobre os dois últimos.

    Regulações globais e segredos comerciais

    A regulamentação da IA não se limita aos EUA. A União Europeia, por exemplo, propôs a Lei de IA, que exigiria transparência sobre os dados usados no treinamento dos modelos e a divulgação de possíveis riscos. O Google se opõe a essa abordagem, alegando que a obrigatoriedade de revelação poderia expor segredos comerciais e facilitar a cópia de sua tecnologia por concorrentes estrangeiros – uma preocupação também expressa pela OpenAI.

    O papel dos EUA na regulamentação internacional

    Para evitar regulamentações rigorosas, o Google quer que o governo americano adote uma postura ativa no cenário diplomático. A empresa defende que os EUA promovam normas internacionais mais flexíveis, alinhadas aos interesses do setor de IA. Isso garantiria que empresas como o Google possam lançar seus produtos globalmente sem enfrentar regulações excessivamente restritivas.

    Em outras palavras, o Google sugere que a abordagem ideal para a regulamentação da IA seja moldada pelos valores e interesses americanos – ou, mais precisamente, pelos interesses do próprio Google.

  • Novo assistente Copilot for Gaming, da Microsoft, tem lançamento morno e divide opiniões

    Novo assistente Copilot for Gaming, da Microsoft, tem lançamento morno e divide opiniões

    A Microsoft anunciou recentemente o lançamento do Copilot for Gaming, um novo assistente com inteligência artificial voltado aos jogadores do ecossistema Xbox. Apesar das expectativas, a primeira demonstração pública revelou um recurso limitado, levantando dúvidas sobre seu verdadeiro potencial.

    Copilot for Gaming: o que promete e o que realmente entrega?

    Em 2024, a Microsoft exibiu vídeos conceituais mostrando um “parceiro de IA conversacional” capaz de fornecer companhia e assistência personalizada em tempo real durante partidas solo de jogos como Minecraft. Agora, com o lançamento do Copilot for Gaming previsto para abril, através do aplicativo móvel do Xbox Insiders, a realidade parece bem diferente daquela prometida.

    Durante uma demonstração recente transmitida ao vivo, o assistente mostrou-se mais próximo de um simples recurso de automação do que de um revolucionário companheiro gamer. Funções básicas como instalar jogos por comandos de voz ou sugerir títulos disponíveis no Xbox Cloud Gaming estão longe da experiência interativa prometida pela Microsoft no ano anterior.

    Recursos atuais são úteis, mas pouco inovadores

    Na demonstração, comandos como “instale o Age of Empires” ou sugestões para jogar Sea of Thieves com amigos conectados foram apresentados. Embora sejam funções interessantes, são ações facilmente realizáveis por jogadores sem necessidade de IA. Outro recurso exibido foi a consulta rápida a dicas de estratégia ou contextos históricos diretamente no jogo, algo que poderia ser obtido rapidamente com buscas online comuns.

    O ponto mais promissor da apresentação ocorreu quando o Copilot ofereceu um resumo personalizado do progresso recente do jogador, detalhando eventos específicos da última sessão. Essa função pode ser útil para quem retorna a um jogo após um período longo, mas ainda está longe das grandes promessas feitas anteriormente pela Microsoft.

    Futuro do Copilot: potencial ainda não explorado

    Para o futuro, a Microsoft apresentou conceitos promissores que ainda não estão disponíveis, como integração avançada em jogos competitivos como Overwatch. Nessas projeções, o Copilot poderia sugerir estratégias adaptadas ao estilo de jogo do usuário e fornecer análises detalhadas sobre o desempenho da partida, semelhante a um treinador real.

    Embora essas possibilidades sejam empolgantes, a versão inicial apresentada atualmente não oferece nada além de pequenas facilidades, longe do grande companheiro conversacional de jogos prometido inicialmente.

    E você, acha que o Copilot for Gaming ainda tem potencial de evoluir e revolucionar sua experiência no Xbox?

  • Portátil Xbox: Microsoft planeja novo dispositivo com Windows 11 ainda em 2025, apontam rumores

    Portátil Xbox: Microsoft planeja novo dispositivo com Windows 11 ainda em 2025, apontam rumores

    A Microsoft confirmou anteriormente que está desenvolvendo um console portátil Xbox. Porém, novos rumores indicam que outro dispositivo portátil da marca poderá chegar ao mercado ainda em 2025, sendo um produto diferente daquele inicialmente anunciado.

    Enquanto o portátil original da Microsoft deve chegar como parte da nova geração do Xbox, junto ao sucessor dos consoles Xbox Series, o suposto lançamento deste ano parece ser resultado de uma parceria estratégica com fabricantes já conhecidos no mercado, como Asus ou Lenovo.

    De acordo com informações reveladas pelo site Windows Central, o dispositivo contará com um botão específico para o Xbox Guide, indicando forte integração com o ecossistema da marca. No entanto, tudo leva a crer que ele funcionará com Windows 11, em vez de um sistema operacional Xbox personalizado.

    Pontos positivos e negativos do uso do Windows 11 no portátil Xbox

    portátil Xbox
    portátil Xbox

    A escolha do Windows 11 oferece vantagens, como a liberdade de utilizar múltiplos lançadores e softwares sem restrições, algo valorizado pelos jogadores. Por outro lado, o sistema operacional da Microsoft não é totalmente otimizado para dispositivos portáteis, tornando a experiência de uso menos intuitiva e amigável do que alternativas como o SteamOS do Steam Deck.

    Com o lançamento de um portátil oficial Xbox rodando Windows 11, é possível que a Microsoft esteja preparando melhorias específicas no sistema operacional voltadas a dispositivos móveis. Essas adaptações podem oferecer uma experiência mais fluida e prática, atendendo às necessidades dos usuários que valorizam portabilidade e desempenho.

    Até o momento, detalhes técnicos como processador, GPU, ou foco no streaming via Xbox Cloud ainda não foram revelados.

    E você, o que acha dessa novidade? A Microsoft poderia impulsionar melhorias no Windows para dispositivos móveis?

  • Xbox Game Pass recebe aclamado jogo FPS “Mullet Madjack” em atualização de março de 2025

    Xbox Game Pass recebe aclamado jogo FPS “Mullet Madjack” em atualização de março de 2025

    O Xbox Game Pass continua trazendo grandes novidades em março de 2025 e adicionou agora à sua biblioteca o aclamado jogo FPS Mullet Madjack. Lançado originalmente para PC em 2024, o título estreia no serviço simultaneamente ao seu lançamento para os consoles Xbox.

    Xbox Game Pass reforça catálogo com jogos de sucesso em 2025

    Este ano já tem sido movimentado para os assinantes do Xbox Game Pass. Após a inclusão dos elogiados Citizen Sleeper 2 em janeiro e do aguardado RPG Avowed em fevereiro, o serviço segue ampliando a diversidade e qualidade do seu catálogo.

    Mullet Madjack, o mais novo destaque da plataforma, chamou atenção pela jogabilidade dinâmica e estilo visual inspirado em anime. O jogo recebeu avaliações muito positivas em seu lançamento original, alcançando uma pontuação de 86 no OpenCritic e sendo considerado um dos melhores jogos FPS de 2024.

    Novos jogos confirmados no Xbox Game Pass em março:

    • Monster Train – já disponível
    • Galacticare (Game Pass Standard) – já disponível
    • One Lonely Outpost – já disponível
    • Enter the Gungeon – já disponível
    • Mullet Madjack – já disponível
    • 33 Immortals (Game Preview) – 18 de março
    • Atomfall – 27 de março

    Mais novidades previstas para 2025

    Para fãs do gênero FPS, o Xbox Game Pass reserva ainda mais surpresas em 2025. Os esperados títulos Doom: The Dark Ages, previsto para 15 de maio, e o novo jogo da franquia Call of Duty, programado para o segundo semestre, também estarão disponíveis na plataforma, consolidando ainda mais o Game Pass como referência para fãs de jogos de tiro.

    Com essa sequência de lançamentos relevantes, o Xbox Game Pass mantém-se como uma assinatura essencial para jogadores que desejam experimentar grandes lançamentos sem custos adicionais.

  • O Reino Unido permitiu que a Microsoft investisse US$ 13 bilhões na OpenAI

    O Reino Unido permitiu que a Microsoft investisse US$ 13 bilhões na OpenAI

    A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) aprovou nesta semana o investimento de US$ 13 bilhões da Microsoft na OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, após uma investigação que durou 14 meses.

    Microsoft e OpenAI: o que diz o regulador britânico?

    Segundo a decisão divulgada pela CMA, o acordo entre as empresas não apresenta riscos significativos à concorrência. O regulador britânico concluiu que a transação não resulta em controle total por parte da Microsoft sobre a OpenAI, descartando, assim, a necessidade de investigações adicionais sob a legislação local.

    Com o novo investimento, a Microsoft agora detém 49% das ações da OpenAI, ampliando sua participação estratégica em uma das principais empresas especializadas em inteligência artificial do mundo. Desde 2019, a companhia fundada por Bill Gates já injetou mais de US$ 14 bilhões na startup criadora do ChatGPT.

    Investimento sob análise nos EUA

    Diferentemente do Reino Unido, nos Estados Unidos o acordo enfrenta maior resistência regulatória. A Comissão Federal de Comércio norte-americana (FTC) está investigando se o aumento da participação acionária da Microsoft pode levá-la a uma posição dominante no mercado de inteligência artificial, repetindo a situação observada no segmento de computação em nuvem.

    A notícia surge pouco tempo após a confirmação de que a Microsoft encerrará o Skype em maio de 2025. Usuários serão direcionados para o Microsoft Teams, plataforma que a empresa vem desenvolvendo e expandindo desde 2017.

  • Rumores: A Microsoft lançará seu console Xbox portátil em 2025

    Rumores: A Microsoft lançará seu console Xbox portátil em 2025

    A Microsoft está trabalhando ativamente em seu primeiro console portátil sob a marca Xbox. De acordo com informações privilegiadas, o dispositivo com o codinome Keenan será lançado em 2025 e se tornará um concorrente do Steam Deck e do Nintendo Switch.

    O que é conhecido

    O console portátil Xbox será o resultado da cooperação da Microsoft com um dos principais fabricantes de jogos de PC, como ASUS ou Lenovo. O console funcionará no Windows, suportará a Microsoft Store, o PC Game Pass e, provavelmente, outras plataformas como o Steam.

    De acordo com o Insider Jez Corden, do WindowsCentral, o dispositivo será semelhante ao Lenovo Legion Go S e se tornará uma espécie de polígono de teste para a Microsoft antes do lançamento da próxima geração do Xbox em 2027.

    O CEO da Microsoft Gaming, Phil Spencer, sugeriu repetidamente o desejo da empresa de criar um console portátil.

  • Guia marca união em prol de ambiente digital seguro

    Guia marca união em prol de ambiente digital seguro

    Um debate entre professores, pediatras, psicólogos, familiares e representantes dos poderes do Estado marcou o lançamento do guia “Crianças, Adolescentes e Telas: Guia sobre Uso de Dispositivos Digitais”. A publicação, lançada nesta terça-feira, 11 de março, representa um passo relevante para a construção de um ambiente digital mais seguro para crianças e adolescentes. O encontro foi realizado no Auditório Ana Paula Crosara, no Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), em Brasília (DF). O evento está disponível no canal do YouTube do CanalGov.

    O Ministério da Educação (MEC) foi representado pela secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt, que destacou o quão oportuno foi o lançamento da publicação. “A gente está tendo uma grande oportunidade de refazer um pacto social em prol de uma sociedade menos doente e mais sustentável. A tecnologia pode ser mediadora de coisas boas. A nossa mensagem não é proibir por proibir, e sim potencializar boas interações. O guia traz boas intenções do que fazer fora das telas e nas telas”, afirmou Kátia.

    Coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom PR), a publicação contou com a participação do MEC, da Casa Civil e de outros ministérios: da Saúde; da Justiça e Segurança Pública; dos Direitos Humanos e da Cidadania; e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

    O Guia sobre Uso de Dispositivos Digitais norteia o uso saudável das telas, além de promover práticas que reduzem os riscos associados ao tempo excessivo diante dos dispositivos. O documento oferece ainda recomendações para pais, responsáveis e educadores, abordando temas como o impacto das telas na saúde mental, segurança online, cyberbullying e a importância do equilíbrio entre atividades digitais e interações no mundo real.

    Para a Secom PR, o lançamento é um marco para o trabalho unificado em torno do tema. “Precisamos fazer desse guia uma carta magna desse pacto e difundi-lo das mais variadas formas. A gente está finalmente defendendo o futuro do país. Esse encontro não encerra esse trabalho. Aqui, nasce o trabalho”, defendeu o secretário-executivo da Secom PR, Tiago Cesar dos Santos.

    Pesquisa – De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, que apresenta os principais resultados sobre o uso da internet por crianças e adolescentes no Brasil, 93% da população de 9 a 17 anos é usuária de internet no país, o que representa atualmente cerca de 25 milhões de pessoas. E aproximadamente 23% dos usuários de internet de 9 a 17 anos reportaram ter acessado a internet pela primeira vez até os seis anos de idade. A proporção era de 11% em 2015.

    Marcos de referência – Recentemente, diversos países reforçaram documentos de referência para serviços digitais em relação à proteção de direitos de crianças e adolescentes. O guia lançado pelo governo brasileiro adota, entre outras, as seguintes recomendações:

    • Recomenda-se o não uso de telas para crianças com menos de 2 anos, salvo para contato com familiares por videochamada sempre acompanhadas por responsáveis.
    • Orienta-se que crianças (antes dos 12 anos) não tenham smartphone próprios.
    • O acesso a redes sociais deve observar a Classificação Indicativa.
    • O uso de dispositivos eletrônicos, aplicativos e redes sociais durante a adolescência (12 a 17 anos) deve se dar com acompanhamento familiar ou de educadores.
    • Deve ser estimulado o uso de dispositivos digitais por crianças ou adolescentes com deficiência, independentemente de faixa etária, para fins de acessibilidade.

    Restrição do uso do celular nas escolas – O guia dialoga com a Lei nº 15.100/2025, que restringe a utilização, por estudantes, de dispositivos digitais, como celulares, nos estabelecimentos públicos e privados de educação básica durante as aulas, recreios e intervalos. A medida visa proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes.

    A nova legislação permite exceções apenas para fins pedagógicos ou didáticos, desde que acompanhadas por professores, ou para estudantes que necessitem de acessibilidade. O objetivo é garantir que os dispositivos móveis sejam utilizados de forma equilibrada e benéfica para o aprendizado dos estudantes, evitando os riscos associados ao uso indiscriminado.

    Conscientização – A lei também determina que as redes de ensino e as escolas desenvolvam estratégias para abordar o tema do sofrimento psíquico e da saúde mental dos estudantes. Isso inclui alertar sobre os riscos do uso imoderado de aparelhos e do acesso a conteúdos impróprios, além de oferecer treinamentos, capacitação e espaços de escuta e acolhimento para detectar situações de sofrimento psíquico.

  • Atualização de firmware do controle Xbox causa entradas não intencionais, mas não é um problema de drift

    Atualização de firmware do controle Xbox causa entradas não intencionais, mas não é um problema de drift

    A mais recente atualização de firmware para os controles Xbox pode estar causando problemas inesperados para os jogadores. A versão 5.23.5.0 tem gerado relatos de entradas não intencionais nos sticks analógicos, afetando a jogabilidade. Um representante do suporte da Microsoft confirmou que a falha decorre de uma nova funcionalidade de zona morta virtual, que não está funcionando corretamente.

    Muitos jogadores no Reddit relataram movimentos erráticos dos sticks, especialmente ao mirar em jogos de tiro ou navegar pelos menus. Além disso, alguns usuários perceberam que seus controles estão desconectando aleatoriamente ou apresentando botões defeituosos. Segundo a Microsoft, a atualização foi projetada para ativar a zona morta virtual imediatamente antes que o stick retorne à posição central, mas a implementação da função está causando comportamento instável.

    Infelizmente, não há solução imediata para a maioria dos usuários. Ajustar as configurações manuais da zona morta não corrige o problema, e o motivo exato das desconexões e falhas nos botões ainda é desconhecido. Alguns jogadores descobriram formas de reverter a atualização no Xbox Elite Series 2, mas essa solução não está disponível para os controles do Xbox Series X|S.

    Diante do problema, alguns jogadores competitivos estão buscando alternativas, como controles de marcas terceiras. O GameSir, por exemplo, oferece modelos com a Tecnologia Hall Effect, que evita o desgaste dos sticks e elimina problemas de drift.

    A Microsoft ainda não divulgou uma correção oficial, mas com as crescentes reclamações, espera-se que uma nova atualização de firmware seja lançada em breve para resolver a falha.

  • GTA 6 pode impulsionar Xbox Series S como opção acessível antes da nova geração, diz analista

    GTA 6 pode impulsionar Xbox Series S como opção acessível antes da nova geração, diz analista

    A Microsoft não depende exclusivamente das vendas de consoles para sustentar seu modelo de negócios, diferentemente da Sony. No entanto, segundo Rhys Elliott, analista da MIDiA Research, o lançamento de GTA 6 pode representar um “último hurra” para os consoles Xbox Series X e Series S. Em entrevista ao Windows Central, Elliott afirmou que, embora o PlayStation 5 tenha vantagem nesta geração, a Microsoft pode se beneficiar consideravelmente em vendas de hardware, especialmente com o modelo Series S.

    “Assim como outros títulos emblemáticos da Rockstar, GTA 6 chegará ao PlayStation e Xbox antes de estrear no PC. Portanto, a Microsoft pode ter um empurrão significativo nas vendas do Series S se associá-lo a uma promoção com o lançamento do jogo”, disse Elliott. Ele também destacou que um preço abaixo de US$ 200 para o console pode ser um atrativo para jogadores que desejam aproveitar o game sem investir tanto dinheiro, especialmente em um período de dificuldades econômicas.

    Mesmo com o Series S sendo tecnicamente inferior ao Series X e ao PS5, o CEO da Take-Two, Strauss Zelnick, não vê isso como um problema. “Nós apoiamos as plataformas onde os jogadores estão e encontramos maneiras de otimizar os jogos para diferentes tecnologias. Nossas franquias sempre foram bem-sucedidas nisso. Não estou preocupado”, afirmou Zelnick.

    O mercado de consoles nos EUA tem registrado queda nas vendas, mas analistas acreditam que o lançamento de GTA 6, combinado com a chegada do suposto Switch 2, pode revitalizar o setor em 2025. O jogo está previsto para estrear no final deste ano para PS5 e Xbox Series X|S, embora um possível adiamento não esteja descartado. Até o momento, a Rockstar Games mantém silêncio após a divulgação do primeiro trailer em dezembro de 2023.