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  • Gripe aviária: Mapa prorroga estado de emergência zoossanitária por mais 180 dias no Brasil

    Gripe aviária: Mapa prorroga estado de emergência zoossanitária por mais 180 dias no Brasil

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional devido à presença do vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres. A decisão consta na Portaria nº 784, publicada nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da União.

    A medida é preventiva e tem como objetivo garantir a capacidade do Mapa de agir de forma rápida na erradicação de focos da doença, além de viabilizar a mobilização de recursos federais e a articulação entre os diversos entes da administração pública e entidades não governamentais.

    Como parte das ações de controle, o Ministério já havia publicado, no fim de março, a Portaria nº 782, suspendendo temporariamente eventos como feiras, exposições e torneios que promovam aglomeração de aves. A realização desses eventos poderá ser autorizada apenas mediante avaliação epidemiológica e aprovação de um plano de biosseguridade pelo Serviço Veterinário Estadual.

    Desde o primeiro caso registrado em 15 de maio de 2023, o Brasil contabiliza 166 focos da gripe aviária, sendo 163 em aves silvestres e três em aves de subsistência. Até o momento, não há registro da doença em criações comerciais, o que mantém o Brasil com o status de país livre de influenza aviária junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), permitindo que continue exportando seus produtos avícolas com segurança.

  • Governo prorroga estado de emergência zoossanitária por gripe aviária

    Governo prorroga estado de emergência zoossanitária por gripe aviária

    O Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por 180 dias a declaração de emergência zoossanitária, em todo o território nacional, por causa da identificação de focos do vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade, principalmente em aves silvestres. A medida, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (7), permite a adoção de políticas preventivas para evitar que aves comerciais sejam contaminadas pela doença, também conhecida como gripe aviária.

    A declaração de emergência zoossanitária foi decretada pelo governo no dia 22 de maio, uma semana após a primeira detecção de ave silvestre migratória contaminada. Em 6 meses já foram identificados 139 focos, sendo apenas três em aves de subsistência nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

    Conforme o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), como não há casos em aves comerciais, o Brasil mantém o status de país livre da H5N1.

    Ao todo, 2.207 casos já foram investigados pelo Serviço Veterinário Oficial, que encaminhou para análise laboratorial 609 amostras. Atualmente, 18 ainda estão sendo investigadas e 139 casos foram confirmados, a maioria na faixa litorânea que se estende do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul.

    O Brasil responde por 35% do mercado global de carne de frango e é o maior exportador do mundo. Por ser causada por um vírus com alta capacidade de mutação e adaptável a novos hospedeiros, o H5N1 representa um risco principalmente ao comércio internacional de produtos avícolas, e também é uma ameaça à saúde humana, já que ocasionalmente pode afetar mamíferos como gatos, cães, cavalos, suínos e também humanos.

    No Brasil nunca houve ocorrência de casos da doença em humanos, mas, segundo dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), nas Américas já foram registrados casos nos Estados Unidos, Chile e Equador.

    Edição: Fernando Fraga
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