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  • X informa ter cumprido prazo e indicado representante legal no Brasil

    X informa ter cumprido prazo e indicado representante legal no Brasil

    A rede social X informou ter enviado nesta sexta-feira (20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o nome da advogada Rachel de Oliveira Villa Nova para atuar como representante legal da empresa no país.

    O envio foi feito para cumprir a determinação do ministro Alexandre de Moraes, que deu prazo de 24 horas para a empresa comprovar a reativação da representação no Brasil. O prazo terminou às 21h29.

    Ontem (19), o ministro pediu que a empresa enviasse documentos de registro na Junta Comercial e que comprovassem a nomeação da advogada para representar a empresa oficialmente.

    No mês passado, Moraes retirou o X do ar após a empresa fechar seu escritório do Brasil, condição obrigatória para qualquer firma funcionar no país.

    No dia 17 de agosto, o bilionário Elon Musk, dono da rede social, anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.

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  • Bluesky conquista 10 milhões de usuários e se consolida como alternativa ao X

    Bluesky conquista 10 milhões de usuários e se consolida como alternativa ao X

    A plataforma de mídia social descentralizada Bluesky, idealizada por Jack Dorsey, o criador do Twitter, acaba de atingir um marco significativo: ultrapassou a marca de 10 milhões de usuários. Esse crescimento exponencial, impulsionado por uma série de fatores, posiciona a Bluesky como uma alternativa robusta e atrativa ao X (antigo Twitter).

    Fuga em massa do X

    Bluesky conquista 10 milhões de usuários e se consolida como alternativa ao X

    A insatisfação generalizada com as mudanças implementadas no X após a aquisição por Elon Musk tem sido um dos principais motivadores da migração de usuários para a Bluesky. A plataforma, que se propõe a ser mais descentralizada e resistente à censura, oferece aos usuários uma experiência alternativa, com foco em conversas mais autênticas e menos polarizadas.

    O impacto da proibição do X no Brasil

    A recente decisão do governo brasileiro de banir o X no país acelerou ainda mais o crescimento da Bluesky. Em apenas três dias após a proibição, a plataforma registrou um aumento de um milhão de novos usuários, demonstrando a rapidez com que as pessoas estão buscando novas opções para se conectar e compartilhar informações online.

    Características que atraem os usuários

    Bluesky conquista 10 milhões de usuários e se consolida como alternativa ao X

    • Descentralização: Uma das principais características da Bluesky é a sua arquitetura descentralizada, que a torna mais resistente a censuras e interrupções. Isso significa que o controle da plataforma não está concentrado nas mãos de uma única empresa, proporcionando maior liberdade aos usuários.
    • Foco em Conversas: A Bluesky busca fomentar conversas mais significativas e menos polarizadas, incentivando os usuários a trocar ideias de forma respeitosa e construtiva.
    • Interface Intuitiva: A plataforma possui uma interface intuitiva e semelhante à do Twitter, facilitando a adaptação dos novos usuários.

    O futuro da Bluesky

    Com 10 milhões de usuários, a empresa se consolida como uma das principais plataformas de mídia social do mundo. No entanto, a empresa ainda enfrenta desafios para se manter competitiva e atrair novos usuários. A expansão dos recursos disponíveis, como a possibilidade de publicar vídeos mais longos e a criação de comunidades temáticas, são algumas das medidas que a Bluesky está implementando para se tornar ainda mais atraente.

    A trajetória da Bluesky é um exemplo de como a busca por alternativas mais democráticas e transparentes na internet pode impulsionar o surgimento de novas plataformas. Com um crescimento exponencial e um modelo de negócio promissor, a plataforma tem tudo para se tornar um dos principais players do mercado de mídia social nos próximos anos.

  • “X” tem que cumprir ordem judicial, afirma ministro das Comunicações

    “X” tem que cumprir ordem judicial, afirma ministro das Comunicações

    O governo federal vai continuar exigindo que a Starlink cumpra a ordem judicial de bloqueio da rede social X no Brasil, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, nesta quarta-feira (4), no programa “Bom dia, Ministro” do Canal Gov.

    “No Brasil, ordem judicial se cumpre. Quando uma determinada empresa descumpre uma decisão judicial, como estava descumprindo, e mais do que isso, ainda chega ao tom de provocar, de afrontar, ela merece toda a repulsa da população brasileira, do governo e do país”.

    A Agência Nacional de Telecomunicações notificou na sexta-feira (30) todas as operadoras de internet do país para cumprirem a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e que foi respaldada pela 1ª Turma da corte.

    “Nós temos soberania nacional, nós temos a democracia, uma constituição que é obedecida por todos e não é um sujeito com maior poderio econômico, ricaço de fora do país, que vai afrontar o Brasil. Não vamos admitir isso jamais”, disse o ministro.

    O descumprimento de ordem judicial, segundo o ministro, não será só de multa, mas também a abertura de um processo de cassação da outorga da prestação do serviço no Brasil. “Se eles não cumprirem isso, naturalmente a Anatel e o Ministério das Comunicações vão abrir um processo de cassação dessa outorga. Mas a gente espera que a decisão judicial no Brasil seja cumprida”, finalizou.

    Escolas conectadas

    No programa, o ministro Juscelino destacou a meta de levar internet de qualidade e reduzir as desigualdades nas escolas brasileiras. O objetivo é levar internet de banda larga e wi-fi para até 20 mil escolas públicas no ensino básico até 2026. A iniciativa viabilizará o investimento de até R$ 1,2 bilhão.

    Para atingir o objetivo, o MCom implementou o programa Estratégia Nacional das Escolas Conectadas (ENEC). Os recursos resultam de edital de renúncia fiscal do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust),articulado entre o Ministério das Comunicações (MCom) e Ministério das Educação (MEC).

    “Temos colocado a Estratégia Nacional das Escolas Conectadas, como a prioridade número um da nossa gestão, porque nós enxergamos nessa estratégia um programa uma ferramenta transformadora, no futuro dessas gerações que estudam em escola pública, de ter acesso a conectividade, conteúdo pedagógico, inclusão digital, laboratório, equipamentos nas escolas públicas”, enfatizou o ministro da Comunicações, Juscelino Filho.

    Edição: Fernando Rosa

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  • Dino vota no STF por suspensão da rede X e alega soberania nacional

    Dino vota no STF por suspensão da rede X e alega soberania nacional

    A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisa nesta segunda-feira (2) a liminar do ministro Alexandre de Moraes que suspendeu no Brasil a rede social X, o antigo Twitter. Dos cinco ministros da Turma, dois já votaram a favor da medida. Além de Moraes, o ministro Flávio Dino (foto) confirmou a decisão convocando os princípios da soberania nacional e a da democracia para justificar o voto.

    “O arcabouço normativo da nossa Nação exclui qualquer imposição estrangeira, e são os Tribunais do Brasil, tendo como órgão de cúpula o Supremo Tribunal Federal, que fixam a interpretação das leis aqui vigentes”, afirmou Flávio Dino no despacho.

    Ainda faltam se manifestar os ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A sessão virtual fica aberta até a meia-noite de hoje.

    O ministro Flávio Dino destacou que não é possível uma empresa atuar no Brasil e pretender impor sua visão sobre quais regras são válidas. Além disso, afirma que os estados são responsáveis caso não previnam ou sancionem pessoas ou empresas por abusos cometidos no território nacional.

    “No mundo de hoje – mediado por tecnologias de informação e comunicação – a função de concretizar direitos transita decisivamente pelo controle sobre esses novos intermediários privados. Desta maneira, estes são destinatários inafastáveis da atenção da dimensão jurisdicional do Estado Soberano”, justificou.

    Ainda segundo Dino, a soberania nacional é pré-requisito para democracia. “Não há democracia sem soberania, e a ausência de soberania significa o fim da própria democracia, destroçando a cidadania e os direitos humanos, entre os quais a garantia da liberdade”, acrescentou.

    Autoridade e liberdade

    Outro argumento usado pelo magistrado para justificar o seu voto é o respeito à autoridade das decisões do Poder Judiciário. Segundo ele, ninguém pode obstruir a Justiça ou escolher, por conveniência pessoal, quais determinações judiciais irá ou não cumprir.

    “O poder econômico e o tamanho da conta bancária não fazem nascer uma esdrúxula imunidade de jurisdição”, afirmou Dino, acrescentando que a liberdade de expressão não protege contra violações ao ordenamento jurídico.

    “Não existe liberdade sem regulação, pois esta evita a morte daquela. Se todos pudessem fazer o que quisessem, da forma como quisessem, não existiriam instituições como o lar, a família, a Igreja, o Estado”, justificou.

    Lucro e censura

    O ministro Flávio Dino citou ainda o lucro das plataformas digitais por meio do impulsionamento de conteúdos, patrocínios, sistemas de recomendações e filtros que justificam a atividade econômica das redes sociais, o que as torna meios de comunicação, sujeitos, pela lei, ao “respeito aos valores éticos”.

    O magistrado ainda questionou a denúncia de censura feita pelo dono da empresa, o multibilionário Elon Musk, lembrando que as redes sociais exercem um poder fiscalizatório por meio dos seus termos de uso.

    “Mas quando o Estado exerce o mesmo poder – decorrente da Constituição e das leis – existe a absurda imputação de que se cuida de ‘censura’. Isto é, os termos de uso privados teriam mais legitimidade do que os ‘termos de uso’ emanados dos órgãos delegatários da soberania popular”, destacou.

    Para Dino, é preciso que a haja uma governança digital pública em um cenário em que poucas empresas concentrem todo o poder de controle das plataformas digitais, “acarretando gravíssimos riscos de as regras serem ditadas por autocratas privados, que se esquivam de suas responsabilidades, não se importando com os riscos sistêmicos e externalidades negativas que seus negócios geram”, completou.

    Caso X

    O ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão do X no Brasil depois que a plataforma descumpriu decisões judiciais, fechou o escritório da companhia no Brasil e não apresentou representante legal para atuar no país.

    De acordo com o artigo 1.134 do Código Civil brasileiro, para funcionar no Brasil, empresas estrangeiras são obrigadas a nomear representantes no país.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Moraes convoca 1ª Turma para julgar suspensão da plataforma X

    Moraes convoca 1ª Turma para julgar suspensão da plataforma X

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou a 1ª Turma da Corte para analisar, em julgamento virtual, sua decisão de suspender a rede social X (antigo Twitter). A sessão virtual começa a partir da meia-noite desta segunda-feira (2) e terá duração de 24 horas. Além de Moraes, a 1ª Turma do STF conta com os ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Carmen Lúcia.

    A rede social X começou a ser bloqueada pelas operadoras de internet, no território brasileiro, nas primeiras horas deste sábado (31), em cumprimento à decisão de Moraes, do dia anterior, que determinou a suspensão da plataforma. A medida foi tomada após descumprimento ao prazo de 24 horas dado pelo ministro ao bilionário Elon Musk, dono da plataforma, para indicar um representante legal do X no país.

    No último dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou Moraes de ameaça. O anúncio foi feito após sucessivos descumprimentos de determinações do ministro. Entre elas, a que determinou o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e de outros investigados.

    No post que anunciou a saída do Brasil, o bilionário divulgou uma decisão sigilosa do ministro. O documento diz que o X se negou a bloquear perfis e contas no contexto de um inquérito da Polícia Federal (PF) que apura obstrução de investigações de organização criminosa e incitação ao crime.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • X (antigo Twitter) sai do ar no Brasil após decisão do STF

    X (antigo Twitter) sai do ar no Brasil após decisão do STF

    A rede social X, antiga Twitter, começou a apresentar instabilidades e saiu do ar para diversos usuários brasileiros na madrugada deste sábado (31). A interrupção do serviço ocorre após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão da plataforma no país.

    A “Guerra” de Elon Musk com o Brasil: X sob ameaça de suspensão

    A decisão judicial impõe uma série de exigências à empresa, como o pagamento de multas e a nomeação de um representante oficial no Brasil. As operadoras de telefonia e internet brasileiras começaram a cumprir a determinação, bloqueando o acesso à rede social.

    Usuários relataram dificuldades em acessar a plataforma tanto em dispositivos móveis quanto em computadores, com interrupções no serviço a partir da meia- noite. Sites especializados em monitoramento de serviços online, como o DownDetector, registraram um aumento significativo nas notificações de problemas.

    A suspensão do X no Brasil gera debates sobre liberdade de expressão, poder moderador das plataformas digitais e a relação entre as empresas de tecnologia e os governos.

    É importante acompanhar as atualizações sobre o caso, pois a situação pode mudar nas próximas horas.

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    Foto: Divulgação

    X Bloqueado no Brasil após Descumprimento de Ordem Judicial

    A medida, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), foi tomada em resposta ao descumprimento de uma ordem judicial anterior, que exigia a indicação de um representante legal da empresa no país.

    Entenda o caso:

    • Descumprimento da ordem: Elon Musk, dono do X, não cumpriu o prazo de 24 horas para nomear um representante legal no Brasil, como determinado pelo STF.
    • Bloqueio imediato: A Anatel foi notificada a ordenar às empresas de telecomunicações que bloqueassem o acesso ao X em todo o território nacional.
    • Remoção das lojas de aplicativos: A Apple e o Google foram intimados a remover o aplicativo X de suas lojas virtuais (App Store e Google Play Store, respectivamente).
    • Bloqueio de VPNs: Aplicativos de VPN (redes privadas virtuais), que poderiam ser utilizados para burlar o bloqueio, também devem ser removidos.

    Consequências:

    • Limitação da liberdade de expressão: A suspensão do X levanta debates sobre a liberdade de expressão e o papel das plataformas digitais na sociedade.
    • Impactos para usuários: Milhões de brasileiros que utilizavam o X para se comunicar, obter informações e interagir com outras pessoas terão suas atividades na rede social interrompidas.
    • Pressões sobre outras plataformas: A decisão do STF pode servir como precedente para futuras ações contra outras plataformas digitais que não cumpram as determinações da justiça brasileira.

    O que esperar:

    • Recursos: É esperado que a empresa X e seus representantes legais recorram da decisão do STF.
    • Negociações: As partes envolvidas podem buscar uma negociação para encontrar uma solução que atenda aos requisitos da justiça brasileira e permita a retomada do serviço.
    • Impactos na política e na sociedade: A suspensão do X pode ter um impacto significativo na forma como as pessoas se comunicam e se informam no Brasil, especialmente em um período de eleições.

    É importante acompanhar o desenvolvimento deste caso, pois as decisões judiciais e as ações das empresas envolvidas podem gerar novas informações e mudar o cenário.

  • A “Guerra” de Elon Musk com o Brasil: X sob ameaça de suspensão

    A “Guerra” de Elon Musk com o Brasil: X sob ameaça de suspensão

    A “guerra” entre Elon Musk e o Brasil em relação ao X, antigo Twitter, envolve tensões legais e políticas.

    Desde que Musk adquiriu a plataforma, houve um aumento na aplicação de políticas controversas, algumas das quais conflitavam com as leis brasileiras, especialmente em relação à desinformação e liberdade de expressão.

    As autoridades brasileiras intensificaram a fiscalização, levando a debates sobre a regulamentação de redes sociais. A situação gerou incertezas sobre a continuidade do X no país, especialmente com rumores sobre uma possível retirada ou restrição de serviços.

    O ministro Alexandre de Moraes notificou Elon Musk, proprietário do X, exigindo que o bilionário nomeie um novo representante para a rede social no Brasil dentro de 24 horas.

    Caso contrário, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá suspender as operações do X no país. Com essa incerteza, usuários temem perder seu histórico no antigo Twitter, incluindo tuítes, fotos e memórias. Para ajudar, há ferramentas como a “busca avançada”, que facilita encontrar e salvar postagens, e a opção de solicitar uma cópia completa de sua atividade na plataforma.

    Twitter

    twitter
    twitter

    O X, antigo Twitter, é uma plataforma de mídia social que enfrentou várias mudanças e desafios no Brasil. Originalmente, era uma das principais redes de microblogging, conhecida por sua capacidade de compartilhar mensagens curtas, imagens e vídeos rapidamente. Com a aquisição por Elon Musk em 2022, a plataforma passou por uma reestruturação significativa, incluindo alterações no nome e nas políticas de uso.

    Recentemente, a continuidade do X no Brasil tem sido incerta devido a questões legais, regulamentares e operacionais, o que tem gerado preocupação entre os usuários sobre a preservação de seus dados e a viabilidade futura da rede no país.

    Salvando Fotos Publicadas no X

    Para quem tem anos de vida documentados no X, salvar manualmente as fotos publicadas na plataforma é uma medida simples e eficaz, especialmente diante do risco de a rede social deixar de funcionar no Brasil. Ao fazer isso, você garante que suas memórias favoritas estarão seguras e acessíveis, independentemente do que acontecer com a antiga rede social do passarinho azul. Dessa forma, você não corre o risco de perder momentos importantes registrados ao longo dos anos.

    Elon Musk postou em sua rede social


    Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil – simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos. Dentre esses opositores estão um Senador devidamente eleito e uma jovem de 16 anos, entre outros. Quando tentamos nos defender no tribunal, o Ministro ameaçou prender nossa representante legal no Brasil. Mesmo após sua renúncia, ele congelou todas as suas contas bancárias. Nossas contestações contra suas ações manifestamente ilegais foram rejeitadas ou ignoradas. Os colegas do Ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo. Não estamos absolutamente insistindo que outros países tenham as mesmas leis de liberdade de expressão dos Estados Unidos. A questão fundamental em jogo aqui é que o Ministro Alexandre de Moraes exige que violemos as próprias leis do Brasil. Simplesmente não faremos isso. Nos próximos dias, publicaremos todas as exigências ilegais do Ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência. Ao contrário de outras plataformas de mídia social e tecnologia, não cumpriremos ordens ilegais em segredo. Aos nossos usuários no Brasil e ao redor do mundo, o X continua comprometido em proteger sua liberdade de expressão.

  • Moraes dá 24 horas para Musk indicar representante legal no Brasil

    Moraes dá 24 horas para Musk indicar representante legal no Brasil

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou nesta quarta-feira (28) o bilionário norte-americano Elon Musk, dono da rede social X, antigo Twitter.

    A medida obriga o empresário a indicar um representante legal no Brasil no prazo de 24 horas. No caso de descumprimento, a rede social poderá ser suspensa no país.

    A intimação foi feita por meio do perfil do STF na rede social. No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou Moraes de ameaça.

    A decisão do ministro busca o cumprimento de suas decisões que determinaram o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (PL-ES) e de outros investigados. Segundo o gabinete do ministro, a ordem não foi cumprida.

    No dia 13 de agosto, o senador foi alvo de medidas cautelares determinadas por Moraes no âmbito das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Além do bloqueio das redes sociais, o parlamentar teve as contas bancárias bloqueadas até o valor de R$ 50 milhões. A medida foi divulgada pelo próprio parlamentar em postagem na plataforma.

    Após o X não cumprir o bloqueio, Moraes aumentou de R$ 50 mil para R$ 200 mil a multa diária aplicada contra a rede social e disse que novo descumprimento pode configurar crime de desobediência pelo representante legal do X no Brasil.

    Diante da medida, Musk fechou o escritório no país. Atualmente, a empresa não tem representante legal no Brasil.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • X encerra operações no Brasil após ameaça de prisão

    X encerra operações no Brasil após ameaça de prisão

    A plataforma X anunciou neste sábado o encerramento imediato de suas operações no Brasil. A decisão, segundo a empresa, foi tomada após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ter emitido uma “ordem secreta” ameaçando prender seu representante legal caso a plataforma não cumprisse “ordens de censura”.

    Isso não significa que a plataforma foi “bloqueada”, mas sim que nenhum processo será efetuado diretamente do Brasil.

    A decisão de fechar as operações no país ocorre após uma série de embates entre a plataforma e o magistrado. Em abril, Moraes havia aberto uma investigação contra o X devido à reativação de contas que haviam sido previamente bloqueadas por ordem judicial.

    A empresa afirma que, apesar de diversos recursos apresentados ao Supremo Tribunal Federal, a população brasileira não foi informada sobre as ordens judiciais e que sua equipe no Brasil não tinha responsabilidade ou controle sobre o bloqueio de conteúdo.

    “Apesar de fecharmos nossas operações no país, o serviço do X continuará disponível para os brasileiros. Lamentamos profundamente ter sido forçados a tomar essa decisão”, disse a plataforma em comunicado.

    A empresa divulgou uma cópia da suposta “ordem secreta” emitida por Moraes, na qual o ministro teria ameaçado o representante legal da plataforma com prisão caso não fossem cumpridas as determinações judiciais.

    O caso promete gerar ainda mais tensão entre o governo brasileiro e as grandes plataformas digitais, já que coloca em questão a liberdade de expressão e o papel do Judiciário na moderação de conteúdo online.

  • X na mira da União Européia por uso indevido de dados em IA

    X na mira da União Européia por uso indevido de dados em IA

    A plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, está sob fogo na Europa após ser acusada de usar ilegalmente dados pessoais de mais de 60 milhões de usuários para treinar seu modelo de linguagem artificial, o Grok. A denúncia foi feita pela organização de defesa da privacidade NOYB (None of Your Business, não, o nome não é irônico).

    De acordo com a NOYB, a empresa não informou os usuários sobre o uso de seus dados para treinamento de IA e tampouco solicitou consentimento para tal prática. A organização alega que a X violou diversos artigos do GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados) ao coletar e processar dados sem base legal adequada.

    A controvérsia veio à tona após um usuário descobrir uma configuração padrão na plataforma que permitia o uso de dados para treinamento do Grok. Embora a X afirme que os dados são utilizados para “refinar” o modelo e possam ser compartilhados com sua empresa de serviços, a xAI, a prática ocorreu entre maio e agosto deste ano sem qualquer aviso prévio.

    A autoridade de proteção de dados da Irlanda chegou a um acordo com a X para suspender o processamento de dados pessoais até setembro, mas a NOYB considera a medida insuficiente. A organização argumenta que a investigação deve focar na legalidade da prática e não apenas em medidas corretivas.

    Com uma série de queixas formais, a NOYB busca esclarecer pontos como o motivo pelo qual a X não informou os usuários sobre o treinamento do Grok por dois meses, o destino dos dados europeus já utilizados e como será feita a separação entre dados europeus e não europeus. Além disso, a organização questiona por que a plataforma ainda não solicita consentimento explícito dos usuários europeus para o uso de seus dados, como determina o GDPR.

    O caso levanta importantes questionamentos sobre a transparência e ética no desenvolvimento de inteligência artificial, especialmente no que diz respeito ao uso de dados pessoais.