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  • Dupla de Marcelo Melo é vice-campeã do Masters 1000 de Monte Carlo

    Dupla de Marcelo Melo é vice-campeã do Masters 1000 de Monte Carlo

    A dupla do brasileiro Marcelo Melo com o alemão Alexander Zverev foi vice-campeã de duplas neste domingo (14) no piso de saibro do Masters 1000 de Monte Carlo, no Principado de Mônaco. A parceria Brasil-Alemanha venceu o primeiro set, mas sofreu a virada dos belgas Sander Gille e Joran Vliegen por 2 sets a 1 (/7, 6/3 e 10-5).

    Apesar do tropeço na final, Melo e Zverev fizeram uma campanha exitosa, após ingressarem na competição como dupla alternativa, após a desistência da dupla de Tallon Griekspoor (Polônia) e Hubert Hurkacz (Polônia). Durante o torneio, derrotaram favoritos, como a dupla formada pelo norte-americano norte-americano Rajeev Ram e o britânico Joe Salisbury, cabeças de chave 4, nas oitavas de final. Com a segunda colocação obtida hoje em Monte Carlo, Melo subirá 15 posições e passará a ocupar o 34º lugar no ranking de duplas da ATP, que será atualizado nesta segunda-feira (15).

    “Terminamos aqui como vice-campeões. Por mais que, logicamente, queria ter vencido, acho que tudo que aconteceu durante a semana é um saldo mais do que positivo. Estávamos fora do torneio, o Sascha tinha dez minutos para chegar na quadra, quando entramos de alternates. Ele conseguiu chegar a tempo. E fizemos excelentes jogos, desde a primeira rodada até a final. Ganhamos de times duríssimos. Jogamos muito bem, achei que eu joguei em alto nível o tempo todo e isso é muito bom. Manter essa constância”, analisou Melo, que já volta a competir nesta segunda (15), ao lado do gaúcho Marcelo Demoliner, na disputa de duplas do ATP 250 de Munique (Alemanha).

    Brasil adia sonho de disputar finais Billie Jean King Cup

    A equipe feminina brasileira buscou o empate no sábado (13) contra a da Alemanha nas eliminatórias da Billie Jean King Cup (BJKC), mas não deu: foi superada por 3 (vitórias) contra 1, no Ginástio do Ibirapuera, em São Paulo. Após estrear no torneio com duas derrotas na sexta-feira (12), o Brasil precisava de dois triunfos no sábado para igualar o placar e forçar a realização da partida de duplas.

    No sábado (13), a paulista Bia Haddad, número 12 do mundo, deixou para trás o revés da estreia na sexta (12) – quando perdeu por 2 sets a 0 para Laura Siegmund (85ª no ranking) – e venceu de virada Anna lena-Friedsam por 2 sets a 1 (5/7 6/0 6/1).

    Na partida seguinte, Carol Meligeni entrou em quadra com a dura missão de vencer Siegmund, algoz de Bia na véspera. Não faltou coragem à brasileira (346ª colocada no ranking da WTA), que começou perdendo por 6 a 1, mas no set seguinte travou uma batalha de 1h30 até ganhar a parcial em 6/2. No entanto, no terceiro e último set, prevaleceu a experiência de Siegmund; a alemã garantiu 6/3 e o Brasil deu adeus à competição.

    “Temos que usar todos os recursos que estão nas nossas mãos. Estávamos em um cenário complicado, então precisávamos deixá-las o mais desconfortável possível e a torcida nos empurrou o bastante para nos deixar perto da virada’, agradeceu Carol, após a partida, em depoimento à Confederação Brasileira de Tênis (CBT)..

    Após a derrota nas eliminatórias este ano, a equipe brasileira disputou os playoffs da competição em novembro, para pleitear uma vaga nas eliminatórias da BJKC de 2025. O adversário será definido em sorteio. Já a equipe alemã avançou às finais em Sevilha (Espanha), também, em novembro.

    Resultados do Brasil

    Jogo 1 – sexta (12) – Derrota de Bia Haddad para Laura Siegmund por 2 sets a 0 (6/4 6/2)
    Jogo 2 – sexta (12) – Derrota de Laura Pigossi para Tatjana Maria 2 sets a 1 (2/6 6/4 6/4)
    Jogo 3 – sábado (13) – Vitória de Beatriz Haddad sobre Anna Lena-Friedsam por 2 sets a 1 (5/7 6/0 6/1)
    Jogo 4 – sábado (13) – Derrota de Carolina Meligeni para Laura Siegmund por 2 sets a 1 (6/1 2/6 6/3)

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Número 1 do país, Bia Haddad prioriza torneios de simples em 2023

    Número 1 do país, Bia Haddad prioriza torneios de simples em 2023

    A brasileira Beatriz Haddad Maia finalizou a temporada como 15ª colocada do ranking de simples da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês), ganhando 67 posições em relação a dezembro de 2021. Nas duplas, a subida foi ainda mais impressionante, saindo do 485º lugar para 13º. Não à toa, foi nomeada pela entidade como tenista que mais evoluiu durante o ano. Ainda assim, a prioridade para 2023 serão as disputas individuais.

    “Eu sou jogadora de simples, isso é bem claro na minha cabeça. A dupla eu sempre joguei para tentar melhorar meu tênis, saque e devolução e porque adoro jogar dupla, para competir. A prioridade é simples, não jogarei o ano inteiro duplas. Vou continuar priorizando a saúde do meu corpo, com certeza”, afirmou Bia à Agência Brasil.

    A paulista de 26 anos conquistou quatro títulos do circuito da WTA de 2022. Em simples, foi campeã dos WTA 250 (terceiro nível) de Nottingham e Birmingham (ambos Grã-Bretanha). Nas duplas, além de também vencer em Birmingham, ao lado da chinesa Zhang Shuai, ela levantou o troféu do WTA 500 (segundo nível, intermediário) de Sydney (Austrália), tendo a cazaque Anna Danilina como parceira. Outra campanha de destaque foi o vice, no individual, do WTA 1000 (nível mais alto) de Toronto (Canadá).

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    Bia conversou com a Agência Brasil durante visita a um núcleo do projeto Maria Esther Bueno, no Centro Esportivo Mané Garrincha, no Ibirapuera, zona sul de São Paulo. Ela bateu bola e respondeu perguntas de crianças atendidas pela iniciativa, que atua com crianças de escolas públicas nas cinco regiões do país.

    “Conforme vamos tendo resultados, aumenta nossa responsabilidade. Tudo isso faz parte de um sonho, um trabalho da equipe, não somente chegar ao topo, mas também poder retribuir com isso e fazer diferença na vida das pessoas, especialmente aquelas que precisam mais. Eu ganho meu dia recebendo esse abraço, sorriso e um carinho muito genuíno”, declarou.

    A visita antecedeu a viagem de Bia à Austrália. Na próxima quinta-feira (29) a tenista já inicia a temporada 2023 com a disputa da United Cup, competição entre seleções mistas. Além da paulista, a equipe brasileira é formada por Laura Pigossi, Luisa Stefani, Carol Meligeni, Thiago Monteiro, Felipe Meligeni, Matheus Pucinelli e Rafael Matos. O Brasil está no Grupo E (com sede em Brisbane) com Itália e Noruega. As equipes disputarão uma melhor de cinco partidas (quatro de simples e uma de duplas). O país mais bem colocado passa de fase. O torneio segue até 8 de janeiro.

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    A competição serve de preparação para o Aberto da Austrália, primeiro dos quatro principais campeonatos da temporada, os chamados Grand Slams. O torneio começa no próximo dia 16 de janeiro. Em 2022, a brasileira chegou à final de duplas, mas ela e Anna Danilina foram superadas pelas tchecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova, principais favoritas. Foi a melhor campanha da paulista em uma competição deste nível.

    “O principal objetivo é continuar saudável. Além disso, tenho que me concentrar o máximo possível, trabalhar melhor dentro de quadra e executar bem o que preciso para pensar em resultados. Terei um WTA 500 [em Adelaide, a partir de 9 de janeiro] antes do Aberto da Austrália, então quero jogar no mais alto nível possível, que é o que fará diferença para os objetivos maiores”, projetou.

    Entre os objetivos está representar o Brasil na Olimpíada de Paris (França), em 2024. Nos Jogos de Tóquio (Japão), no ano passado, o país alcançou a primeira medalha da história no tênis, com o bronze de Luísa Stefani e Laura Pigossi nas duplas femininas.

    “Especialmente sendo brasileira, a Olimpíada é muito especial, crescemos acompanhando pela TV. Tenho sim esse sonho para concretizar em 2024”, concluiu Bia.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Brasileira estreia com vitória nas duplas no WTA de Lexington, nos EUA

    Brasileira estreia com vitória nas duplas no WTA de Lexington, nos EUA

     

    A tenista Luisa Stefani foi a primeira brasileira a voltar às quadras na retomada do circuito mundial feminino, no WTA de Lexington, em  Kentucky (Estados Unidos). Ao lado da parceira norte-americana Hayley Carter, Stefani venceu ontem a disputa de duplas contra as as donas da casa Quinn Gleason e Catherine Harrison.  As parceria Brasil-Estados Unidos precisou de apenas 55 minutos para despachar as adversárias por 2 sets a 0, parciais de 6-0 e 6-2.em partida realizada ontem. O jogo marcou a retorno do tênis, após quase cinco meses de paralisação, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (covid-19). 

    “Muito feliz com o jogo. Estava muito animada com essa retomada do circuito, demos conta do recado, estava com saudades de jogar com minha parceira. Passamos uma semana aqui para treinarmos juntas e sincronizar tudo, deu certo”, comemorou a brasileira durante entrevista logo após a vitória.  Com o triunfo, a dupla subiu uma posição no ranking mundial, e ocupa agora o 45º lugar.

    Já assegurada nas quartas de final – a dupla da brasileira é cabeça de chave (número 4) – Stefani e Carter aguardam as vencedoras do confronto de amanhã (12) entre as norte-americanas Bethanie Mattek Sands e Sloane Stephens contra o duo formado pela britânica Tara Moore e a norte-americana Emina Bektas.

    O próximo jogo de Stefani e Carter será na quinta-feira (13). A brasileira já realizou dois testes com resultado negativo para a covid-19, e fez mais um hoje (11). Este é o primeiro de três torneios previstos nos EUA. No próximo dia 22, a brasileira disputa o Premier de Cincinnati, e a partir do dia 31 de agosto estará em Nova York para competir no US Open.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues