Tag: Whatsapp

  • Governo de Mato Grosso não envia mensagens para resgate de dinheiro

    Governo de Mato Grosso não envia mensagens para resgate de dinheiro

    O Governo de Mato Grosso alerta aos cidadãos mato-grossenses sobre um site falso criado por criminosos para resgate de dinheiro. O Governo reforça que não envia SMS sobre resgate de saldos e também não possui qualquer sistema de pontos ou similares.

    Todas as autoridades competentes já foram acionadas para investigar o caso.

    O link é enviado por SMS ao cidadão com a seguinte mensagem de texto: “Aviso Gov MT: NOME DA PESSOA, o prazo para saque de valores esquecidos se encerra amanhã, para verificar se possui dinheiro disponível, acesse: resgate.clubdpontos.site”.

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    O site em questão usa as marcas do Banco Central do Brasil e do Governo Federal e solicita o CPF do cidadão para realizar a suposta consulta.

    O único canal oficial para consultas e solicitações de valores a receber é o site do Banco Central.
    — news —

  • Chatbots: O futuro da comunicação

    Chatbots: O futuro da comunicação

    Chatbots são programas de computador que podem conversar com humanos através de texto ou voz. Eles são usados para automatizar tarefas, fornecer informações e até mesmo oferecer suporte ao cliente.

    Os chatbots são uma ferramenta poderosa que pode ser usada para uma variedade de propósitos. Eles estão se tornando cada vez mais populares, à medida que a tecnologia de inteligência artificial continua a se desenvolver. Os chatbots têm o potencial de revolucionar a maneira como interagimos com os computadores. Eles estão se tornando uma ferramenta cada vez mais importante para empresas e indivíduos, e sua popularidade só deve crescer nos próximos anos.

    Whatsapp com chatbot um excelente recurso para empreendedores digitais

    Sim, o WhatsApp com chatbot é um excelente recurso para empreendedores digitais. O WhatsApp é um aplicativo de mensagens instantâneas extremamente popular, com mais de 2 bilhões de usuários ativos em todo o mundo. Isso significa que é um canal de comunicação ideal para alcançar um público amplo e diversificado.

    Os chatbots são programas de computador que podem conversar com humanos através de texto ou voz. Eles podem ser usados para automatizar tarefas, fornecer informações e até mesmo oferecer suporte ao cliente.

    Para os empreendedores digitais, os chatbots podem oferecer uma série de benefícios, incluindo:

    • Aumento da eficiência: Os chatbots podem automatizar tarefas repetitivas, como responder a perguntas frequentes ou agendar consultas. Isso libera tempo para os funcionários se concentrarem em tarefas mais estratégicas.
    • Melhoria do atendimento ao cliente: Os chatbots podem oferecer suporte ao cliente 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso pode ajudar as empresas a fornecer um atendimento ao cliente de alta qualidade, mesmo com recursos limitados.
    • Crescimento da base de clientes: Os chatbots podem ser usados para gerar leads, nutrir leads e converter leads em clientes. Isso pode ajudar as empresas a crescer seu negócio.

    Aqui estão alguns exemplos de como os empreendedores digitais podem usar o WhatsApp com chatbot:

    • Uma empresa de e-commerce pode usar um chatbot para responder a perguntas sobre produtos, processar pedidos e fornecer suporte ao cliente.
    • Um profissional de marketing digital pode usar um chatbot para gerar leads, nutrir leads e promover seus serviços.
    • Um consultor de negócios pode usar um chatbot para agendar consultas, responder a perguntas e fornecer suporte ao cliente.

    Para aproveitar ao máximo os benefícios dos chatbots, os empreendedores digitais devem escolher a plataforma certa e criar um chatbot bem projetado. Existem várias plataformas de chatbot disponíveis, cada uma com suas próprias vantagens e desvantagens. Os empreendedores digitais devem comparar as diferentes plataformas antes de tomar uma decisão.

    Ao criar um chatbot, os empreendedores digitais devem considerar os seguintes fatores:

    • Objetivos: Quais são os objetivos do chatbot? Ele será usado para aumentar a eficiência, melhorar o atendimento ao cliente ou crescer a base de clientes?
    • Público-alvo: Quem é o público-alvo do chatbot? Quais são suas necessidades e expectativas?
    • Conteúdo: Quais informações e recursos o chatbot fornecerá?
    • Fluxo de conversa: Como o chatbot interagirá com os usuários?

    Ao seguir esses passos, os empreendedores digitais podem criar chatbots que sejam eficazes e ajudem a alcançar seus objetivos de negócios.

    O que é um chatbot?

    O que é um chatbot?
    O que é um chatbot? | Canva

    Um chatbot é um programa de computador que pode conversar com humanos através de texto ou voz. Eles são usados para automatizar tarefas, fornecer informações e até mesmo oferecer suporte ao cliente.

    Os chatbots podem ser divididos em dois tipos principais:

    • Chatbots rule-based: Esses chatbots são baseados em regras pré-definidas. Eles podem responder a perguntas específicas ou realizar tarefas específicas, mas não são capazes de aprender ou se adaptar.
    • Chatbots de inteligência artificial: Esses chatbots usam inteligência artificial para entender e responder às perguntas dos usuários. Eles são capazes de aprender e se adaptar, o que os torna mais versáteis e capazes de fornecer uma experiência mais personalizada.

    Os chatbots podem ser usados para uma variedade de propósitos, incluindo:

    • Atendimento ao cliente: Os chatbots podem ser usados para responder a perguntas dos clientes, resolver problemas e fornecer suporte.
    • Marketing: Os chatbots podem ser usados para gerar leads, nutrir leads e converter leads em clientes.
    • Educação: Os chatbots podem ser usados para fornecer tutoria, treinamento e educação.
    • Entretenimento: Os chatbots podem ser usados para jogar, contar histórias e fornecer companhia.

    Os chatbots estão se tornando cada vez mais populares, à medida que a tecnologia de inteligência artificial continua a se desenvolver. Eles oferecem uma série de benefícios para empresas e indivíduos, incluindo:

    • Eficiência: Os chatbots podem automatizar tarefas repetitivas, liberando tempo para os funcionários se concentrarem em tarefas mais estratégicas.
    • Personalização: Os chatbots de inteligência artificial podem aprender e se adaptar, o que os torna mais capazes de fornecer uma experiência personalizada.
    • Conveniência: Os chatbots estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que os torna convenientes para os usuários.

    Os chatbots têm o potencial de revolucionar a maneira como interagimos com os computadores. Eles estão se tornando uma ferramenta cada vez mais importante para empresas e indivíduos, e sua popularidade só deve crescer nos próximos anos.

  • O WhatsApp está testando controles de vídeo semelhantes ao YouTube

    O WhatsApp está testando controles de vídeo semelhantes ao YouTube

    O WhatsApp introduziu um recurso muito esperado que permite que os usuários saltem para frente e para trás em vídeos.Os usuários agora podem desfrutar de maior controle sobre a reprodução de vídeo no aplicativo sem ter que depender da barra de progresso para pular para as seções dos videoclipes que desejam ver.Atualmente, o recurso está acessível apenas a alguns usuários beta como parte da atualização beta do Android com a versão 2.23.24.6.

    O recurso é semelhante ao encontrado no YouTube

    A nova funcionalidade de pular vídeo do WhatsApp permite que os usuários percorram os vídeos tocando duas vezes no lado esquerdo ou direito da tela, semelhante ao YouTube. De acordo com a captura de tela compartilhada pelo WABetaInfo, os usuários poderiam encaminhar ou retroceder o vídeo por 10 segundos usando os controles de toque direito e esquerdo.Este design torna fácil e intuitivo para usuários que já estão familiarizados com a navegação de vídeos na popular plataforma de compartilhamento de vídeos.

    O WhatsApp pode lançar o recurso na versão estável em breve

    O recurso de pular vídeo não apenas economiza tempo, mas também melhora a navegação de conteúdo para usuários do WhatsApp. Ele permite que os usuários retornem sem esforço a pontos específicos em um vídeo ou contornem seções menos pertinentes, fornecendo uma camada de conveniência muito necessária que anteriormente faltava na plataforma.Embora seja uma funcionalidade bastante menor, simplifica a interação do usuário com o conteúdo de vídeo compartilhado no WhatsApp. Podemos esperar que o recurso seja lançado na versão estável em um futuro próximo.

  • WhatsApp com Chatbot: Um excelente recurso para empreendedores digitais

    WhatsApp com Chatbot: Um excelente recurso para empreendedores digitais

    Hoje em dia, o chatbot para WhatsApp não é apenas uma maneira de trocar mensagens com os amigos, é também uma ferramenta comercial.

    O que é Chatbot para WhatsApp?

    O chatbot para WhatsApp nada mais é do que uma forma de automatizar uma conversa com um cliente ou consumidor em potencial.

    O objetivo da utilização de um chatbot é conseguir otimizar o tempo e melhorar a experiência do usuário, seja ele o próprio empreendedor ou um cliente.

    Para que serve?

    Com um Chatbot WhatsApp, você pode:

    • Agendar reuniões;
    • Tirar dúvidas;
    • Comprar produtos;
    • Contratar serviços de forma automatizada.

    Essas funções são uma via de mão dupla, já que facilita muito a vida dos consumidores e também agiliza os processos do seu negócio.

    Crie mais oportunidades de vendas 

    O chatbot permite a configuração de estratégias mais estruturadas, que permitem até que você crie fluxos de conversas que vão direcionar os leads rumo ao fechamento da venda.

    O chatbot possui uma programação para implementar um FAQ (perguntas frequentes e suas respostas) numa estrutura previamente organizada. Ou seja, ele possui respostas para as perguntas que normalmente os seus clientes e potenciais clientes costumam fazer. Dessa forma, o atendimento é mais rápido, o tempo é otimizado e mais oportunidades de vendas vão surgindo.

    Sem dúvidas, isso vai colocar o seu negócio muito mais perto dos seus clientes, pois, usando o chatbot para WhatsApp, sua marca estará presente no aplicativo de mensagens instantâneas mais utilizado do país.

    Como funciona um Chatbot para Whatsapp?

    Os chatbots já eram utilizados em outras plataformas, como sites e aplicativos, até que surgiu uma demanda para a ferramenta mais utilizada do mundo. Só no Brasil, o WhatsApp conta com mais de 120 milhões de usuários. 

    Com um grande número de empresas utilizando o app para as demandas do dia a dia, como atendimento e vendas, começaram as implementações de chatbots para o WhatsApp, também conhecidos como APIs. Com isso, as dúvidas e demandas dos clientes são solucionadas através da automação.

    O grande diferencial do chatbot é que toda a interação com o cliente ocorre no próprio WhatsApp, um espaço onde as pessoas já estão mais que habituadas. Ele assegura a automação do atendimento a qualquer momento, trazendo modernidade para a estratégia comercial da sua empresa.

    Como fazer um Chatbot para WhatsApp?

    Primeiro, é necessário entrar em contato com a equipe do WhatsApp para obter o WhatsApp Business API. Entretanto, é um processo muito difícil e demorado, por isso o primeiro passo é procurar um provedor de soluções digitais.

    Esse tipo de serviço faz a ponte entre sua empresa e a plataforma, fazendo com que o pedido seja aceito de forma mais rápida.

    O próximo passo pode parecer senso comum, mas é verdade: é preciso ter muita estratégia e planejamento para concretizar o WhatsApp automatizado. É preciso ficar atento a todos os detalhes e entender as necessidades da sua empresa e dos clientes.

    Outro ponto importante é a construção do seu Chatbot WhatsApp. Afinal, são eles que vão atender seus clientes e consumidores. Portanto, a customização dos mesmos é fundamental para o atendimento acontecer naturalmente e sem problemas.

    Por fim, é muito importante prestar atenção em duas coisas: opt-in e política de pagamentos. Opt-in é a autorização que cada cliente precisa dar para que a empresa entre em contato com o mesmo.

    Por que usar um Chatbot para WhatsApp?

    O WhatsApp é o aplicativo mais usado no Brasil, e só isso já é um fator decisivo para que sua empresa o utilize.

    Dados de uma pesquisa realizada pela Opinion Box mostram que 80% dos brasileiros entrevistados utilizam o aplicativo de mensagens instantânea para falar com marcas.

    Por que você deve investir num Chatbot para WhatsApp?

    • Presença digital

    Quando sua empresa está no WhatsApp, ela está ao alcance desse público todo. Por isso, é um canal de vendas poderosíssimo, principalmente para quem tem e-commerce.

    Com o chatbot, é possível atingir todos esses consumidores em potencial de forma automática, ou seja, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

    • Redução de custos

    Ao automatizar o atendimento da empresa pelo WhatsApp, isso libera as equipes para focar em outros aspectos, sendo que elas podem inclusive ser mais assertivas no fechamento das vendas.

    Isso reduz os custos, uma vez que é possível trabalhar com uma equipe bem mais enxuta, e mantém o padrão de qualidade no atendimento sempre alto.

    • Eficiência no atendimento

    A eficiência no atendimento aumenta pelo simples fato de que não há fila de espera e nem horário de atendimento.

    Sendo assim, a sua empresa pode operar a todo momento, e a estrutura do chatbot para WhatsApp pode ainda direcioná-lo à medida que executar ações na conversa.

    É importante ressaltar que o robô não tem como objetivo substituir o atendimento humano: apenas agilizar algumas etapas que são repetitivas e envolver dúvidas frequentes.

    Eventualmente o atendente humano terá que intervir, porém em situações muito pontuais, o que torna todo o processo muito mais efetivo.

    • Escalabilidade de atendimento

    Eficiência, no atendimento, significa padronização, o que abre espaço para escalar o setor na sua empresa.

    Isso tudo sem a necessidade de aumentar o time, apenas automatizando a maioria das etapas, liberando o time para focar no fechamento do negócio e principalmente nos esforços de pós-venda para fidelizar os clientes.

    Ampliação do investimento em Chatbots

    A rede mundial está se tornando fundamental às atividades de marketing em todo o mundo. As características de velocidade e de instantaneidade da Internet, também são positivas, pois o profissional de comunicação tem a possibilidade de responder de imediato a situações. Possibilitando assim, rápida solução a diversas questões.

    Muitas marcas, ao invés de utilizarem mensagens de e-mail, estão adotando o uso de aplicativos particulares e de grupos de mensagens particulares. E já estão começando a fechar negócios através destes aplicativos, pois passam a entender suas relevâncias para o mercado financeiro.

    A integração com WhatsApp e  chatbot ajuda a potencializar o seu atendimento e também os resultados da sua empresa. Quanto mais ágeis os processos, maior é a satisfação do cliente e consequentemente a sua receita.

  • Facebook: Ministério firma parceria com empresa Meta para buscar crianças desaparecidas

    Facebook: Ministério firma parceria com empresa Meta para buscar crianças desaparecidas

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) firmou, nesta quarta-feira (30), um acordo de cooperação técnica com a empresa Meta, proprietária das plataformas digitais Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, para encontrar pessoas desaparecidas.ebc 3

    O objetivo é ampliar e agilizar as buscas aos desaparecidos. Pelo acordo, o Amber Alerts Brasil vai emitir um alerta de emergência de desaparecimento de crianças e adolescentes até 18 anos de idade, no Facebook e Instagram, com dados e fotos da pessoa desaparecida, em um raio de 160 quilômetros (km), a partir do local da ocorrência do desaparecimento.

    Somente de janeiro a julho deste ano, 42.272 pessoas desapareceram no Brasil, por diversas circunstâncias, o que resulta em uma média de 199 desaparecidos por dia. Porém, no mesmo período, 26.296 pessoas foram localizadas. Média de 124 pessoas por dia, com paradeiro identificado.

    A iniciativa faz parte do projeto de Busca de Pessoas Desaparecidas, lançado nesta quarta-feira, em Brasília, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e marca o Dia Internacional das Pessoas Desaparecidas, 30 de agosto.

    A nova política está dividida em três eixos: consolidação de dados, com o estabelecimento de fluxo das informações sobre o registro do desaparecimento e a classificação nacional, entre a esfera local e o Laboratório de Operações Cibernéticas/MJSP; definição de protocolos e manuais relativos ao tema; e parcerias com plataformas digitais para difusão de informações sobre os desaparecimentos.

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o projeto servirá para nacionalizar as buscas de pessoas desaparecidas, sob coordenação da pasta. “Já há uma coordenação específica na Senasp [Secretaria Nacional de Segurança Pública] sobre pessoas desaparecidas. E agora, estamos aparelhando essa coordenação com condições de efetivamente trabalhar junto com os estados. E a nossa contribuição, que não é local, evidentemente, mas, nacional, é basicamente a de difusão de informações”.

    Ferramenta

    No Brasil, a ferramenta Amber Alerts vai postar o alerta de emergência de desaparecimento de criança e adolescentes até 18 anos de idade, no Facebook e Instagram, como dados e fotos da pessoa desaparecida, informações sobre roupas que usava quando foi vista pela última vez, dados sobre o veículo supostamente envolvido em casos de rapto ou sequestro.

    A publicação nas duas redes sociais vai ser direcionada para um raio de 160 quilômetros do local de desaparecimento ou da residência da criança ou do adolescente.

    Desde 1990, a tecnologia, inaugurada nos Estados Unidos, já foi experimentada em 30 países e seu uso permitiu encontrar cerca de 1.200 crianças, de acordo com a diretora global de Responsabilidade e Segurança da Meta, Emily Vacher.

    O ministro Flávio Dino disse que o fluxo do trabalho de comunicação do desaparecimento será a partir das análises de risco feitas pelas secretarias de Segurança Pública dos estados e repassadas ao ministério. “Haverá um fluxo em que as delegacias dos estados vão comunicar à Senasp, no caso ao Laboratório de Crimes Cibernéticos, e, depois, nós vamos comunicar à Meta, e a empresa fará, por seus instrumentos tecnológicos, essa postagem”.

    Ampliação das buscas

    Na fase inicial, apenas o Distrito Federal e os estados do Ceará e Minas Gerais farão parte do programa de emissão dos alertas pela Meta. O secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, justificou a escolha das três unidades da federação, porque “esses estados já têm políticas minimamente estruturadas no trato da política de pessoas desaparecidas, e se dispuseram a fornecer os instrumentos tecnológicos, de pessoal e de logística, que são importantes para a estruturação inicial desse projeto”.

    O ministro Flávio Dino prevê que, após a confirmação do êxito da política nessas três unidades da federação, a partir de janeiro de 2024 o programa terá a implantação estendida ao restante do país, conforme adesão voluntária dos governos estaduais.

    “Creio que todos os estados vão participar, porque é, evidentemente, uma ferramenta muito eficiente para essa difusão de informações”, disse.

    A partir da parceria firmada com o governo federal, a representante da Meta, Emily Vacher, confirmou que a empresa norte-americana trabalhará, nos próximos meses, para estender a tecnologia a outros estados. Emily Vacher revelou, ainda, que a Meta poderá estudar ampliar a aplicação do sistema a outros braços da empresa, como o serviço de mensageria WhatsApp e ao aplicativo de texto Threads.

    “Espero que, no futuro, a gente possa expandir esse programa não só para o WhatsApp, mas para a nova plataforma Treads, que é uma forma muito importante de compartilhar informações. Especialmente, porque o WhatsApp é tão importante aqui, no Brasil”.

    Diálogo

    Dino disse que houve uma melhora no diálogo, entre abril e agosto, com as empresas donas de plataformas digitais, após as notificações feitas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em abril deste ano, para que as redes sociais fizessem a moderação e exclusão de conteúdos extremistas com ameaças de violência nas escolas brasileiras.

    “Consideramos que [o diálogo] é um passo positivo no desfazimento desta tensão, e estabelecimento de uma parceria importante socialmente, abertura, portanto, de novos caminhos, sem prejuízo das funções do ministério. Se em algum momento houver necessidade de apuração de condutas, faremos. Mas nós desejamos que parcerias similares a essa possam se produzir com velocidade”.

    A assessora especial de Direitos Digitais do MJSP, Estela Aranha ratifica o posicionamento sobre o entendimento compartilhado sobre um ambiente online seguro, entre o poder público e as big techs. “Talvez pudéssemos ter algumas divergências sobre a forma o papel de cada um. Tem toda uma discussão sobre regulação, que tem algumas divergências, mas não impede um trabalho conjunto, em especial, na área de segurança e integridade da internet e segurança pública”.

    Edição: Fernando Fraga

  • WhatsApp sai do ar por cerca de uma hora nesta quarta-feira

    WhatsApp sai do ar por cerca de uma hora nesta quarta-feira

    O aplicativo de mensagens WhatsApp apresentou instabilidade no fim da tarde desta quarta-feira (19). Imediatamente após a interrupção no envio das mensagens, por volta das 17h, vários usuários começaram a relatar o ocorrido no Twitter e também em outras plataformas.

    O site downdetector, que monitora queda de serviços em sistemas diversos, como telefonia, bancário e em redes sociais, recebeu mais de 2,3 mil notificações de instabilidade no WhatsApp às 17h05. O pico de notificações ocorreu às 17h22. Nesse momento, foram 53,6 mil notificações.

    O WhatsApp usou seu perfil oficial no Twitter para levar satisfações aos usuários durante a queda do serviço. “Estamos trabalhando rapidamente para resolver os problemas de conectividade com o WhatsApp e atualizaremos vocês o mais breve possível”. Usuários de várias partes do mundo, como México, Suécia e Paquistão, também acusaram o problema.

    Perto das 18h, a plataforma de mensagens voltou a funcionar. “E estamos de volta, feliz bate-papo!”, postou a conta oficial 20 minutos após a primeira mensagem. O WhatsApp não explicou, no entanto, o motivo da instabilidade.

    Edição: Marcelo Brandão

  • Editar mensagens já enviadas no WhatsApp? Aplicação prepara nova atualização

    Editar mensagens já enviadas no WhatsApp? Aplicação prepara nova atualização

    O WhatsApp não pára com suas atualizações e novidades depois de vazar um novo recurso que vai encantar seus usuários.

    A mídia especializada WABetaInfo anunciou que nas próximas semanas será lançada uma atualização que permitirá editar as mensagens enviadas no aplicativo.

    WhatsApp rede social

    Editar mensagens já enviadas no WhatsApp?

    No momento, este recurso não está disponível, o WABetaInfo assegurou que no momento está ativo para os usuários Beta do aplicativo para o sistema operacional Android.

    Como vai funcionar?

    Assim que a atualização chegar aos usuários, você terá que manter pressionada a mensagem enviada e pressionar os pontos de suspensão verticais localizados no canto superior direito da tela (Android).

    Ou, no iOS, basta pressioná-lo, serão implantadas várias opções para clicar em editar.

    Depois de selecionada a opção na mensagem que deseja modificar, poderá editá-la para reescrever a mensagem e enviá-la novamente de forma simples.

    Considerações

    O WhatsApp nos permitirá modificar a quantidade de mensagens que os usuários queiram, no entanto, isso dependerá de um limite de tempo disponível.

    Cada usuário terá um limite de 15 minutos de envio da mensagem pela primeira vez para editá-la, a fim de evitar o uso indevido da funcionalidade.

    O que é uma versão beta?

    As versões beta dos aplicativos apresentam atualizações que adicionam os aplicativos para que usuários específicos os testem e relatem sobre possíveis bugs.

    Como saber se fui bloqueado do WhatsApp?

    Existem dois mecanismos para saber se você foi bloqueado do WhatsApp, um deles é de forma oficial e outro por aplicativos de terceiros:

    • Oficial: Embora não exista uma forma clara de saber, existem sinais para verificar este dado. Uma delas é que se um contato te bloquear então você não poderá ver as informações da última vez conectado, nem o status online, você não poderá ver a foto dele, as mensagens que você enviar serão exibidas com um único tique, você não poderá ligar para esse contato.
    • Aplicativos de terceiros: Existe um aplicativo de terceiros. Estes tipos de aplicativos geralmente duplicam os aplicativos oficiais e adicionam mais recursos a eles, mas geralmente são cancelados por aplicativos oficiais.
  • Desinformação permanente impacta de políticas públicas à saúde mental

    Desinformação permanente impacta de políticas públicas à saúde mental

    No dia 27 de fevereiro, uma ampla mobilização nacional foi lançada para recuperar as coberturas vacinais, que estão em queda desde 2015. Os esforços para que a população busque a imunização incluíram o fato de o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter recebido a vacina bivalente contra a covid-19 diante das câmeras. Porém, enquanto governo e veículos de imprensa destacavam a necessidade de aumentar a proteção contra as doenças imunopreveníveis, esforço contrário era empreendido nas plataformas digitais, com a divulgação de mentiras, conteúdos descontextualizados e teorias da conspiração que associavam de forma fraudulenta as vacinas até mesmo ao extermínio da população mundial.

    Esse movimento negacionista foi destrinchado em um relatório do Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NetLab/UFRJ). Os pesquisadores mostram que houve um pico de conteúdo antivacinista nas plataformas digitais no dia em que Movimento Nacional pela Vacinação foi lançado. Somente no Twitter, foram catalogadas mais de 50 mil publicações desse teor.

    Entre 26 de fevereiro e 21 de março, mais de 320 mil tuítes, 20 mil publicações no Facebook e 6 mil no Instagram com conteúdo antivacinista foram identificados pelo laboratório, que também registrou milhares de mensagens em grupos monitorados no WhatsApp e no Telegram e mais de 200 vídeos no TikTok. Enquanto pesquisadores, comunicadores e autoridades empenhavam-se em convencer a população da segurança e eficácia das vacinas, essas mensagens bombardeavam usuários de redes sociais com o oposto.

    O NetLab conseguiu mapear um grupo de 36 mil perfis no Twitter que retuitaram mais de 100 mil publicações com conteúdo antivacina após o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação. Retuitar significa encaminhar para os seguidores publicação de outro perfil. Tal articulação acabou sendo mais intensa que a dos 41 mil perfis que fizeram 79 mil retuítes a favor da vacinação.

    Ação criminosa

    O movimento negacionista não passou despercebido pelo Ministério da Saúde. A ministra Nísia Trindade reconheceu que há uma campanha antivacinista buscando minar os esforços da sociedade para elevar a cobertura vacinal. “Temos enfrentado uma forte campanha, desde 27 de fevereiro, de fake news [notícias falsas] envolvendo a vacina bivalente. Isso é extremamente sério, e eu tenho destacado que não se trata de desinformação, se trata de ação criminosa”, declarou a ministra.

    Coordenadora de pesquisa do NetLab, a cientista da informação Débora Salles explica que, em diversos momentos, a pauta política do país é um gatilho para campanhas de desinformação, e o movimento pela vacinação foi um episódio emblemático. “Quando o presidente Lula se vacina, a extrema direita ativa uma campanha muito intensa em que várias narrativas são acionadas em diferentes plataformas, tentando trazer dúvidas sobre o quão seguras as vacinas são”, afirma. “Percebe-se que campanha se aproveita de um evento, mas as narrativas já circulavam antes e se intensificaram para criar um pico de discussão e trazer a atenção para aquela pauta, disputando a narrativa com a campanha oficial”, diz Débora.

    Desinformação permanente

    Segundo a pesquisadora, os conteúdos que já estavam prontos e apenas foram intensificados fazem parte de um fluxo permanente de desinformação que circula nas plataformas digitais do Brasil e do mundo há anos, provocando desconfiança em relação a instituições, deturpações no debate público, amplificação de discurso de ódio e radicalização política. Débora define a desinformação como uma campanha sistemática cujo objetivo é produzir desconfiança nas pessoas e diz que o fluxo constante de mensagens deforma o debate público no longo prazo.

    “Muita propaganda e muita informação problemática passam por informação neutra, orgânica e verdadeira, e isso vai alterando a percepção das pessoas e a qualidade do debate público. E, quando se perde qualidade no debate público, isso leva a mudanças nas políticas públicas. Com o tempo, inclusive médicos passam a duvidar de evidências científicas”, enfatiza.

    De acordo com Débora, esse caldeirão de desinformação depende de um núcleo que direciona campanhas, produz conteúdo e orquestra reações, mas também precisa de capilaridade para ser disseminado. “A desinformação bem-sucedida se aproveita de uma infraestrutura que vimos surgir no Brasil com a extrema direita, que foi montando uma estrutura que é tanto centralizada e organizada quanto capilarizada, e consegue chegar a várias pessoas de diferentes nichos e de diferentes formas”, afirma a pesquisadora.

    Ela afirma que a extrema direita é a corrente política que mais aposta na desinformação. “Nossos dados mostram que as campanhas de desinformação de outras posições ideológicas são exceção, mas é importante reforçar que, se não se atualizarem as regras do jogo, a tendência é que todas as vertentes queiram aproveitar essas estratégias de manipulação.”

    O que a pesquisadora chama de infraestrutura é uma rede de perfis que atua em diversas plataformas de forma coordenada, republicando, comentando e participando de transmissões ao vivo, programas, podcasts, e também em portais e canais do YouTube, além de aplicativos de mensagens. Essa coordenação, inclusive, reduz a eficácia de derrubar publicações em uma plataforma específica, porque um tuíte, por exemplo, pode ser printado (impresso, copiado) e continuar circulando no Instagram ou no Telegram, mesmo depois de o original ser apagado. “A infraestrutura é uma atuação multiplataforma lucrativa e autossuficiente, que se retroalimenta e se republica. Nenhuma narrativa emplaca com um ou dois influenciadores em só uma rede social.”

    A coordenadora do NetLab relata que o monitoramento de tal infraestrutura é um trabalho cada vez mais desafiador porque as plataformas digitais têm reduzido o acesso dos pesquisadores aos dados. É um desafio que ocorre na vertente política, com a defesa de uma regulamentação que garanta acesso aos dados, e também na vertente metodológica, porque é preciso construir formas de pesquisar o que está disponível neste momento.
    “O primeiro passo é ter mais transparência para diagnosticar o problema e pensar em políticas públicas e regulamentação baseada em evidências. Atualmente os dados são escassos e incompletos. Cada empresa decide o que quer disponibilizar, e isso coloca a sociedade à mercê dos interesses corporativos dessas plataformas”.

    Poluir o debate

    Além da construção de narrativas falsas, a desinformação serve para desviar o foco do debate público e ocupar os espaços de discussão, ressalta o professor Victor Piaia, da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getúlio Vargas.

    “Hoje, as fake news fazem parte do repertório político das redes sociais. No fundo, atores políticos e militantes usam notícias que não são verdadeiras tanto para atingir alguém ou criar uma imagem, como para poluir o debate. Esse uso não necessariamente tem o objetivo de convencer, mas de evitar que outros assuntos sejam mais relevantes.”

    O sociólogo lembra o curioso caso da notícia falsa da eleição de 2018 segundo a qual haveria distribuição de mamadeiras eróticas para crianças. Ele explica que as fake news mais inverossímeis se inserem em um contexto maior de bombardeio sobre um tema e contribuem mais para a criação de uma visão de mundo do que para o convencimento pontual sobre esses casos específicos.

    “Esse é o caso mais lembrado de fake news sem pé, nem cabeça, mas que foi capaz de gerar um dano enorme. Existiam, naquela época, muitas publicações relacionadas a uma suposta sexualização infantil. As pessoas que estavam nesses grupos recebiam sem parar conteúdos que acusavam artistas e pensavam no ambiente escolar como depravado moralmente. A mamadeira pode ser um exemplo esdrúxulo, mas, quando se percebe que a pessoa, a todo momento, é tocada por esses conteúdos, ela pode não acreditar na mamadeira, mas isso não significa que não acredite no todo. A gente foca muito em um caso que pode ser esdrúxulo, mas a questão é a visão de mundo que está sendo construída cotidianamente.”

    Entre as plataformas digitais usadas para disseminar desinformação, o WhatsApp destaca-se por ser a mais usada pelos brasileiros, diz o professor. Além disso, Piaia explica que a vida cotidiana das pessoas incorporou o uso dessa plataforma e, quando o conteúdo falso chega ao usuário, chega muitas vezes por meio de contatos pessoais e até familiares, aproveitando-se de redes de confiança.

    “Não é um espaço público, é um espaço privado de informação. O conteúdo chega por meio de um parente, um conhecido, um amigo, alguém que você tem em grande estima. Essa informação tem uma capacidade grande de envolver as pessoas, seja para acreditar ou discordar”, detalha o pesquisador.

    Diante dessa relevância, pesquisadores pensam estratégias para captar os movimentos na plataforma, mas o acesso é difícil por se tratar de aplicativo de mensagens privadas. O máximo que é possível para o monitoramento é se inscrever em grupos públicos e linhas de transmissão que são usadas para desinformar, diz Piaia.

    “Não importa em quantos grupos você entre. Você pode entrar em 5 mil grupos ou em 40 mil grupos, e ainda não vai saber o que isso representa no todo. A gente tem falta de informação e clareza do total desse universo de mensagens, porque a plataforma não informa isso. A gente entende que é relevante – há todos os sinais de que é relevante – e consegue construir este quebra-cabeças, mas é difícil ter certeza e medir com precisão o que acontece ali dentro, até para pensar medidas que combatam o problema.”

    Apesar de todas as plataformas adotarem estratégias para diminuir o alcance da desinformação, o sociólogo considera que as ações ainda são insuficientes diante dos impactos sociais causados pelas fake news que circulam dentro delas. “Se pesquisadores independentes não podem acessar e tentar entender aquele ecossistema e aquele universo para buscar problemas e soluções, ficamos reféns de uma avaliação interna das plataformas. Quando se observa uma plataforma fechando dados para pesquisa, ela está, de certa forma, contribuindo para a manutenção de todos esses problemas.”

    Lucro e afeto

    O professor de literatura comparada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) João Cezar de Castro Nunes cita o escritor Guimarães Rosa para explicar por que ainda é tão difícil encontrar uma solução para enfrentar a desinformação: “Estamos no meio do redemoinho”. Assim como os meios digitais de pagamento e transações financeiras mudaram a economia e exigiram regulação e modernização dos diversos órgãos de controle, João Cezar argumenta que as plataformas digitais mudaram de forma irreversível e profunda o debate político e as formas de interação social, só que sem ser acompanhadas de regulações capazes de garantir limites.

    O pesquisador monitora as redes e discute os efeitos discursivos e sociais desse fluxo permanente de desinformação. João Nunes vê como caminho central a desmonetização desse conteúdo por parte das plataformas, mas considera impossível cessar completamente essa torrente, que é lucrativa.

    “Precisamos começar a compreender que fake news é uma indústria. É produção em massa e é fonte de monetização. Para as plataformas, conteúdo radicalizador, agressivo e virulento vende mais que conteúdo didático ou sereno”, critica o professor. Ele destaca que produtores de fake news enriquecem e empreendem apostando na desinformação. “Fake news não é apenas ideologia, é uma forma de empreendedorismo. As fake news têm o aspecto ideológico, o impacto político, a produção do ódio, a exclusão do outro. Tudo isso está na essência das fake news. Mas um ponto negligenciado é que as fake news são uma fábrica de dinheiro, porque aumentam o engajamento, as visualizações, os likes, e isso se reverte em monetização.”

    O pesquisador também defende a necessidade de deixar de encarar as fake news apenas como simples mentiras e explica que um elemento muito característico desse discurso é partir de um dado verdadeiro para construir um argumento falso. Esse dado muitas vezes é superdimensionado, pinçado de uma situação excepcional e tomado como universal, transformando-se em um risco iminente em toda parte.

    Exemplos dessa estratégia são os eventos adversos graves da vacinação, registrados em proporções raríssimas, porém explorados pelos antivacinistas. O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, por exemplo, observou apenas 11 casos de miocardite entre as mais de 8 milhões de doses da vacina da Pfizer aplicadas em crianças com idade entre 5 e 11 anos, no início da vacinação contra a covid-19 nessa faixa etária. Nenhuma dessas crianças morreu e todas se recuperaram. Mesmo assim, a miocardite é frequentemente citada como um perigo da vacina em mensagens antivacinistas, que ignoram que a própria covid-19 causa o mesmo problema de saúde com uma frequência 16 vezes maior.

    “Uma notícia falsa não é uma mentira, é uma máquina narrativa cuja finalidade é produzir um afeto”, afirma João Cezar. “É uma produção de afeto com a retórica do ódio, para a monetização do medo. A extrema direita monetiza o pânico que ela mesma produz. Cria a demanda e oferece o produto. É um modelo de negócio perfeito”, afirma.

    A produção de afeto e o fluxo permanente de desinformação, com o passar dos anos, construíram o que o pesquisador chama de dissonância cognitiva coletiva — nome complexo que descreve um comportamento que muitos brasileiros testemunham em suas relações pessoais. Refugiando-se em conteúdos extremistas nas plataformas digitais, os consumidores fiéis de fake news têm suas crenças reforçadas a todo momento e ficam cada vez mais refratários ao contraditório e a fatos que invalidam suas ideias. O efeito disso é o compartilhamento de uma realidade paralela, completamente interpretada com a lente da desinformação.

    “A dissonância cognitiva é própria da condição humana. Nós evitamos informações que contrariam nossas crenças e procuramos informações que reforçam. Mas, com a revolução digital, a dissonância cognitiva não é mais individual. O que está acontecendo é mais grave. Essa disjunção que leva a uma realidade paralela deixou de ser de foro íntimo, porque hoje você está compartilhando aquela crença com milhões de pessoas. Hoje, no mundo inteiro, centenas de milhões de pessoas acreditam que um consórcio das farmacêuticas se reuniu para produzir o coronavírus, vender máscara e vacina”, alerta o pesquisador.

    Essa crença coletiva se dá por meio de uma “dieta” rigorosa de fake news, explica João Cezar, já que a tecnologia hoje permite estar conectado 24 horas por dia, recebendo conteúdo de diversos grupos em diferentes plataformas.

    “Eu tenho casos coletados de pessoas que participam de 15 grupos desse tipo no WhatsApp. Isso é uma dieta rigorosa de desinformação. Isso produz o delírio que vimos no Brasil. Em nenhum outro lugar do mundo a dissonância cognitiva levou até 40 mil pessoas durante dois meses para as portas de quartéis”.

    Adoecimento

    O consumo em massa de desinformação tem ocasionado também danos nas relações pessoais e até na saúde mental de quem recebe esses conteúdos — e na de quem está em volta. Segundo o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Pedro Paulo Bicalho, o medo produzido pelo discurso de ódio é um assunto frequente nos consultórios, especialmente entre aqueles que são alvos da discriminação.

    “Isso tem produzido um adoecimento que é articulado a uma construção de medo. O que eu quero dizer é que as pessoas passam a sentir medo de existir. A população negra, a população indígena, a população LGBTQIA+ e as mulheres têm relatado medo em relação a sua própria existência. E, quando identificamos de onde vem esse medo, ele é produto da circulação de fake news.

    O problema cresce porque, muitas vezes, o contato com esses conteúdos se dá no ambiente familiar, seja fisicamente ou em grupos de família nas plataformas digitais. Com isso, ocorre um desmantelamento das relações familiares, afirma Bicalho, dizendo que o medo gerado pela desinformação é fonte de uma produção em massa de processos ansiogênicos, que são causadores de quadros de ansiedade.

    Já entre os consumidores de notícias falsas, o fluxo permanente de desinformação faz com que entrem em um quadro de descolamento da realidade, que, apesar de não ser uma psicose, se assemelha a elas, avalia o presidente do CFP.

    “Quando falamos de psicoses, elas nada mais são do que adoecimentos psíquicos que se constroem a partir de um descolamento da realidade, realidade essa que é produzida pelo próprio sujeito da psicose. Há uma aproximação em relação a isso. Quando alguém consome fake news e começa a aderir a uma realidade paralela, começa a viver um estado psicótico, mesmo não sendo uma psicose propriamente dita. Ele começa a produzir dissociações em relação ao real, e isso vai produzir efeitos muito diretos na sua vida. Na sua vida laboral, na sua vida em família e na sua vida como estudante, por exemplo”.

    Para o psicólogo, o resgate de pessoas imersas em fake news depende de uma construção coletiva. “A gente não é capaz de acessar individualmente essas pessoas, precisa construir campanhas, falar mais sobre isso. É preciso dizer para as pessoas o que isso está produzindo na sociedade como um todo”, alerta ele, lembrando que, desde a pandemia, a busca por psicólogos cresceu 300% e ainda não baixou. Além das consequências da emergência sanitária, ele vê a circulação de fake news, o discurso de ódio e a radicalização política como causas dessa demanda. “O Brasil viveu uma pandemia no meio de um pandemônio político. Isso produz um adoecimento de uma ordem inimaginável.”

    O que dizem as plataformas


    Internet Aplicativos de mensagem
    Internet Aplicativos de mensagem

    A  Meta,  empresa  responsável  pelo  Facebook,  WhatsApp  e  Instagram,  diz  que  remove  das  plataformas  mensagens  com  conteúdo  prejudicial  à  saúde  –  Marcello  Casal Jr/Arquivo/Agência  Brasil

    A Agência Brasil procurou a Meta, empresa responsável pelo Facebook, WhatsApp e Instagram, para ouvir o que é feito no combate à desinformação e na disponibilização de dados a pesquisadores independentes. Sobre o Facebook e o Instagram, a empresa informa que remove a desinformação prejudicial sobre saúde e quando há possibilidade de tal conteúdo contribuir diretamente para o risco de lesão corporal iminente e para interferência no funcionamento de processos políticos, além de “certas mídias manipuladas altamente enganosas”.

    “Para determinar o que constitui desinformação nessas categorias, firmamos parcerias com especialistas independentes que têm conhecimento e experiência para avaliar a veracidade de um conteúdo e se é provável que ele contribua diretamente para o risco de dano iminente”, diz um texto produzido pelo centro de transparência da empresa. “Nos concentramos em reduzir a disseminação de boatos e a desinformação viral, além de direcionar usuários para informações oficiais”, acrescenta.

    Sobre o WhatsApp, a Meta informa que estabeleceu parcerias com agências de checagem independentes, que o aplicativo tem sido uma das poucas plataformas de mensagens a se aprimorar para conter a viralidade de publicações e que vê tendência de queda com as medidas adotadas. Segundo a Meta, quando o aplicativo introduziu limites adicionais para o envio de mensagens em abril de 2020, viu imediatamente uma redução de 70% na viralidade das mensagens. Em maio de 2022, um novo limite de encaminhamento de mensagens para grupos trouxe uma redução de cerca de 20% no número de mensagens encaminhadas com frequência.

    “Vale lembrar que as conversas trocadas em grupos específicos, com desinformação, de modo algum representam as conversas dos usuários brasileiros, ou a forma pela qual o WhatsApp é majoritariamente utilizado no país”, diz a Meta, que encoraja os usuários a denunciarem condutas inapropriadas na plataforma.

    Já o Tik Tok diz que considera o trabalho dos pesquisadores importante para aprimorar os mecanismos de combate à desinformação. Sobre a pesquisa que aponta veiculação de vídeos com desinformação sobre vacinas, a rede afirma que suas diretrizes não permitem informações médicas enganosas que possam causar danos à saúde física. A rede afirma que atua para removê-las da plataforma quando as identifica e que a maior parte das remoções de conteúdo ocorre de forma proativa, isto é, antes que sejam denunciadas pelos usuários.

    “Realizamos parcerias com especialistas para destacar o conteúdo confiável sobre temas relacionados à saúde pública e também com agências independentes de checagem de fatos que nos ajudam a avaliar a veracidade do conteúdo.”

    A Agência Brasil não conseguiu contato com o Telegram. Já o Twitter não tem representação de imprensa no Brasil desde as mudanças promovidas na empresa pelo proprietário da plataforma, Elon Musk. Ao entrar em contato com o e-mail global de imprensa da plataforma, a reportagem recebeu apenas a resposta automática com o emoji de fezes que tem sido enviada a todos os veículos de comunicação.

    Edição: Nádia Franco

  • Ministros do STF e governo defendem redes reguladas; empresas rebatem

    Ministros do STF e governo defendem redes reguladas; empresas rebatem

    Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de Estado se revezaram nesta terça-feira (28) em audiência pública na defesa da regulação das redes sociais, com algum grau de responsabilização das empresas que as ofertam ao público.

    De outro lado, advogados de bigtechs como Google e Meta – donas de redes e aplicativos como YouTube, Instagram, Facebook e WhatsApp – contestaram a iniciativa, argumentando que isso não garantirá uma internet mais segura no Brasil. Eles defenderam que um ambiente digital mais saudável poderá ser alcançado com o aprimoramento da autorregulação já existente.

    O tema está sendo debatido em audiência pública convocada pelos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, que são relatores de dois recursos que tratam do uso abusivo das redes sociais e pedem a remoção de conteúdos. “Esse é um tema de interesse de toda a sociedade”, afirmou Fux em sua fala de abertura.

    A questão de fundo dos processos é saber se trechos do Marco Civil da Internet estão de acordo com a Constituição, em especial o Artigo 19 da lei, que trata da remoção de conteúdo mediante ordem judicial. A audiência pública começou nesta terça pela manhã e segue até amanhã (29).

    Na prática, contudo, as discussões englobam também os projetos de lei que tramitam no Congresso para regular as redes sociais e a proteção da democracia no ambiente digital. Tais iniciativas, principalmente o chamado Projeto de Lei (PL) das Fake News, ganharam impulso após os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.

    “Creio que é muito importante que o Congresso Nacional, de forma célere, delibere, para que tenhamos parâmetros legais para a atividade de plataformas digitais no Brasil, inspirados nas boas experiências internacionais”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do projeto de lei, na abertura da audiência.

    Além de ministros do Supremo e de governo, bem como os representantes das plataformas, que também falaram durante a abertura dos trabalhos, está prevista a participação ainda de representantes do Ministério Público, da Associação Nacional de Jornais (ANJ), da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

    A íntegra dos debates pode ser acompanhada no canal do STF no YouTube.

    Ministros do Supremo

    Uma das falas mais incisivas durante a manhã foi a do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e trabalhou com proximidade junto às plataformas de redes sociais para garantir a segurança das eleições gerais de 2022.

    “Não é possível continuarmos achando que as redes sociais são terra de ninguém, sem responsabilização alguma. Não é possível que só por serem instrumentos, depositárias das comunicações, [as plataformas] não tenham nenhuma responsabilidade”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes. “O modelo atual está falido”, completou. 

    Moraes lembrou dos atentados do 8 de janeiro contra as sedes do Três Poderes, em Brasília, que teriam sido coordenados via redes sociais, e disse que foram um resultado da falência de tal modelo. O ministro Luís Roberto Barroso também disse haver consenso a respeito dos problemas das redes, que nos moldes atuais ameaçam democracias e a dignidade de indivíduos, tornando-se “instrumentos do extremismo político”.

    “Todo o mundo democrático está debatendo como lidar com este problema sem afetar com a liberdade de expressão”, disse Barroso.

    Gilmar Mendes, que já vem defendendo publicamente a responsabilização das redes sociais, disse que episódios como os de 8 de janeiro “de alguma forma guardam conexão direta com esse uso abusivo da internet”. “É claro que o sistema jurídico precisa encontrar meios e modos de lidar com essa temática”, acrescentou.

    Ministros de governo

    Em sua vez, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o governo tem posição “opinativa” no assunto, uma vez que caberá ao Judiciário e ao Legislativo deliberar sobre o tema, mas que muito tem a contribuir a partir de debates internos e que não se furtará em opinar. “Somos pagos para isso”, afirmou.

    Dino abriu seu raciocínio defendendo limites às manifestações nas redes sociais e que isso não é um ataque a direitos fundamentais. “A liberdade de expressão não está em risco quando se regula. Ao contrário, defender a liberdade de expressão é regulá-la”, afirmou ele. Por esse motivo, “não há nada de exótico, ou de heterodoxo ou de pecaminoso, neste tribunal ou no Congresso, em discutir regulação do conteúdo da liberdade de expressão”, acrescentou o ministro.

    Ele disse que o governo possui três frentes de debate internamente, com sugestões de regras ligadas ao direito do consumidor, à responsabilização civil “ponderada e proporcional” das plataformas de redes sociais que permitam abusos, e também questões relativas à transparência e auditabilidade de algoritmos.

    “Não tratamos apenas de modelo de negócios. Nós estamos falando do controle das subjetividades na sociedade, nós estamos falando do controle do espaço publico, e do controle do discurso politico da sociedade, para muito além de hábitos de consumo”, disse Dino.

    O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, fez coro com Dino. “O debate sobre o regime de responsabilidades dos provedores de aplicativos ou ferramentas de internet está absolutamente na ordem do dia. E há uma grande convergência nesse sentido”, destacou.

    O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, manifestou o mesmo entendimento e destacou ser necessário um trabalho de reorientação e educação midiática em defesa da democracia.

    ”O problema é muito mais complexo do que simplesmente estabelecer regulação ou balizas burocrático-institucionais, nós sabemos disso”, frisou. Ele acrescentou, contudo, ser necessário “assumir essa tarefa de colocar um freio institucional [no abuso das redes], que permita uma reorientação cultural e ideológica de toda a sociedade”.

    Dino e Almeida mencionaram também o ataque ocorrido ontem (27) em uma escola na zona oeste de São Paulo, onde um aluno de 13 anos esfaqueou e matou uma professora de 71 anos, além de ferir outros docentes e colegas. Eles ligaram o acontecimento à liberdade encontrada nas redes para a disseminação de discursos de ódio.

    Plataformas

    Em nome da multinacional de tecnologia Meta – dona de Instagram, Facebook e WhatsApp – o advogado Rodrigo Ruf Martins argumentou ser falsa a ideia de que uma maior responsabilização civil das plataformas vá resultar num ambiente mais seguro para a internet brasileira.

    Ele argumentou que os termos de uso das redes sociais da empresa, por exemplo, já preveem a remoção de conteúdos ligados a crimes como pedofilia e violação de direitos autorais e trouxe números segundo os quais a empresa promove a retirada voluntária de milhões de publicações de suas plataformas, sem que seja necessária nenhuma atuação do Estado.

    O defensor também mencionou a parceria da Meta com o TSE, que resultou na remoção de publicações nocivas ao processo eleitoral, entre outras medidas, e afirmou, com base nos números apresentados, “que não houve omissão da empresa no combate aos conteúdos violadores durante as eleições de 2022 e também no 8 de janeiro”.

    “É preciso deixar muito claro que a integridade é uma parte extremamente relevante do modelo de negócios. Afinal os anunciantes jamais buscariam ligar suas marcas a conteúdos indesejados ou investir em plataformas que permitissem essa espécie de vale-tudo online dentro delas”, afirmou Ruf Martins.

    Ele citou quais seriam algumas das maiores ameaças à internet brasileira, na visão da Meta: a edição de medidas executivas que restrinjam o poder de moderação das plataformas, em nome da liberdade de expressão; projetos legislativos que preveem uma espécie de imunidade para autoridades nas redes; o acúmulo de ações judiciais que pedem a liberação de conteúdos moderados pelas plataformas.

    O advogado-sênior do Google, Guilherme Cardoso Sanches, também ressaltou que a empresa remove milhões de conteúdos anualmente de suas plataformas, sem que para isso seja preciso nenhuma legislação adicional e decisão judicial. “Só no Brasil, em 2022, o YouTube removeu mais de 1 milhão de vídeos que violaram politicas sobre desinformação, discurso de ódio, violência, assédio, segurança infantil, entre outros”, pontuou.

    “Responsabilizar as plataformas como se elas próprias fossem responsáveis pelos conteúdos que elas hospedam levaria a um dever genérico de monitoramento de todo o conteúdo produzido pelas pessoas, desnaturando completamente o ambiente plural da internet”, disse o defensor.

    Entre outros argumentos, Cardoso Sanches acrescentou que a atuação do Judiciário se faz necessária em casos limítrofes, em que haja dúvida a respeito da legalidade do conteúdo. Para o Google, criar leis e regras adicionais levará, na prática, não a uma maior celeridade na remoção de conteúdo, pelo contrário, pois restringirá a liberdade de autorregulação das plataformas.

    “Além de ser o certo a fazer, agir responsavelmente faz bem para os negócios“, afirmou o advogado. “Conteúdos ilícitos e danosos não nos trazem reais benefícios econômicos. Na verdade sabemos que esse tipo de conteúdo corrói a confiança das pessoas, do público e dos anunciantes. Por conta disso que nós dedicamos tempo e recursos consideráveis para minimizar esse tipo de conteúdo em nossas plataformas”, acrescentou.

    Edição: Juliana Andrade

  • BC libera compra pelo WhatsApp com cartões Mastercard e Visa

    BC libera compra pelo WhatsApp com cartões Mastercard e Visa

    Os portadores de cartões de crédito, débito e pré-pagos das bandeiras Visa e Mastercard poderão fazer compras por meio do WhatsApp. O Banco Central (BC) autorizou esse tipo de transação no Programa Facebook Pay, como é chamado o sistema de pagamentos por meio do aplicativo de mensagens.

    Em março de 2021, as duas operadoras, Visa e Mastercard, tinham sido autorizadas a fazer transferências de recursos, depósitos e operações pré-pagas por meio do WhatsApp. Desde então, o BC estava analisando a liberação de compras pelo Facebook Pay.

    “Dessa forma, não há mais impedimentos regulatórios para a realização de transações de compra com cartão de crédito, de débito e pré-pago por meio do WhatsApp (P2M). Essa nova funcionalidade se junta à realização de transferências de recursos entre usuários desse aplicativo, autorizada em março de 2021 (P2P)”, destacou o BC em nota.

    Adesão

    A autoridade monetária também esclareceu que a adesão de novas instituições (credenciadores ou emissores de pagamento) interessadas em participar do Facebook Pay continua aberta. Assim que aprovados, os novos participantes da ferramenta devem esperar um mês para começar a operar transações pelo WhatsApp. Segundo o BC, o prazo é necessário para preservar a concorrência no mercado de meios de pagamento.

    “Em respeito aos princípios regulatórios relacionados aos aspectos concorrenciais e de não discriminação, o BC determinou que o início das transações de pagamento em produção por meio do aplicativo WhatsApp deve ser comunicado pelos instituidores a todos os participantes de seus arranjos de pagamento com antecedência mínima de 30 dias”, destacou o Banco Central em seu comunicado.

    Edição: Kleber Sampaio