Tag: Wellington Fagundes

  • Senado Federal aprova projeto sobre barragens e Wellington cobra fiscalização rigorosa por agências

    Senado Federal aprova projeto sobre barragens e Wellington cobra fiscalização rigorosa por agências

    Para evitar novas tragédias como a que ocorreu em Brumadinho/MG há um mês, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) defendeu nesta quarta-feira, 27, a aplicação rigorosa do Projeto de Lei 550/19, que reforça a Política Nacional de Segurança de Barragens. O PL foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente do Senado.

    Segundo o senador, principalmente na construção de barragens para reservas hídricas, é “muito mais efetivo ao invés de proibir as obras, definir e cobrar a aplicação de normas rígidas de regulamentação, fiscalizar e punir a eventuais infrações”.

    Anteriormente às discussões feitas no âmbito da Comissão de Meio Ambiente, constava no projeto a proibição expressa da instalação de barragens à distância inferior a 10 quilômetros de comunidades, moradias e edificações ocupadas. O trecho foi rechaçado pelo senador Wellington Fagundes, que afirmou que a norma poderia retirar de muitos municípios a capacidade de instalar reservas de água, fundamentais para o desenvolvimento de várias regiões.

    Wellington contou que em Mato Grosso, seu Estado, houve uma grande enchente na década de 70, que destruiu parte da capital Cuiabá. “E à época discutimos muito sobre obras de engenharia, chegando à conclusão de que deveríamos fazer uma barragem para controlar enchentes. Assim nasceu a Usina de Manso, que teve nosso trabalho árduo. Ela é uma barragem de aproveitamento múltiplo – energia, abastecimento, turismo, reserva -, e que fica relativamente próxima da cidade. Essa é uma solução ao desenvolvimento. O que cabe ao Estado é fiscalizar as condições das obras, rotineiramente, bem como suas práticas, para evitar quaisquer situações de risco”, completou Fagundes.

    Ele disse ainda que o PL, na forma como vai à Câmara Federal para ser votado, caminha com os anseios do Congresso de “cuidar da vida das pessoas”. Segundo ele, como água é imprescindível à vida, não se pode privar uma cidade de ser abastecida por meio de uma barragem, por exemplo. E deu ainda o exemplo do Lago Paranoá, em Brasília, que foi criado por meio de uma barragem para aumentar a umidade na cidade e dar condições de sobrevivência à população.

    Sobre a alteração pontual na emenda feita ao texto, Wellington argumentou: “às vezes uma vírgula muda muita coisa, precisamos ficar vigilantes”.

  • Wellington Fagundes quer retomada de obras públicas para geração de empregos imediatos

    Wellington Fagundes quer retomada de obras públicas para geração de empregos imediatos

    Ex-relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, senador diz que Orçamento não pode continuar estimulando paralisação de obras

    Líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado por DEM, PR e PSC, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) afirmou que a retomada de obras públicas paralisadas será o grande diferencial para a geração imediata de empregos. Nesta quarta-feira, 13, ele participou, em Brasília, do lançamento da campanha “Geração de 1 milhão de Empregos já” no Brasil, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

    Wellington disse que, na atual legislatura, seguirá empenhado na defesa da retomada das obras públicas paralisadas. “Da forma como estão, essas obras representam um elevado prejuízo à sociedade. É preciso retomá-las” – frisou, ao destacar que “uma obra parada não tem significado algum a não ser causar desperdício de dinheiro do contribuinte”.

    Em Mato Grosso, existem mais de 400 obras paralisadas com recursos federais, estaduais e municipais, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado. Quase um quarto delas estão concentradas em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. Os motivos das obras paradas são os mais variados.

    O último levantamento do TCE apontou que a maioria dos contratos paralisados se referiam às reformas ou projetos em escolas públicas. Também foram identificadas obras e reformas em quadras esportivas, postos de saúde, unidades de saúde e creches, entre outras – o que, segundo o senador, deixa explícito o grande prejuízo sofrido pela população.

    “É preciso atitudes firmes para garantir recursos e desembaraçar os entraves burocráticos. Da nossa parte, haverá empenho. O Brasil precisa das obras e precisa dos empregos que elas geram” – disse o senador.

    Quando relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em 2016, Fagundes tratou da questão das obras paralisadas como prioridade. No relatório aprovado ficou estabelecida a proibição para apresentação de novos projetos para obras acima de R$ 50 milhões sem que esteja no orçamento e com o documento de viabilidade técnica, além da disponibilidade do projeto executivo. “O Orçamento público não pode continuar estimulando obras inacabadas” – insistiu.

    Da assessoria

  • Wellington quer que CPI investigue barragens em MT e alerta para mineração subterrânea

    Wellington quer que CPI investigue barragens em MT e alerta para mineração subterrânea

    Senador republicano lembra que existem muitas minerações subterrâneas que também representam riscos de grandes tragédias

    “Uma CPI precisa mais que tratar de buscar responsáveis. No caso da CPI de Brumadinho, minha expectativa é de que os trabalhos tragam avanços na legislação e a própria melhoria da atuação do serviço público para que as tragédias não ocorram”. A afirmação foi feita nesta segunda-feira, 11, pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT). Líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado pelo DEM, PR e PSC, ele anunciou que vai pedir que sejam investigadas as situações das barragens em Mato Grosso.

    Relatório da Agência Nacional de Mineração (ANM), sobre situações das barragens de minério em todo país, informa que existem em Mato Grosso 31 barragens de mineração. Dessas, 14 apresentam potencial de médio risco e uma delas é classificada como de alto risco. Essa barragem está localizada em Poconé, portal do Pantanal de Mato Grosso.

    A BR Ismael possui 450 mil metros cúbicos e 14 metros quadrados, que comportam areia. Segundo o relatório da ANM, esse empreendimento possui dano médio de risco associado. Ainda em Poconé outras barragens possuem médio risco de dano potencial. Em Nossa Senhora do Livramento uma barragem existe uma barragem de 625 mil metros cúbicos de rocha aurífera e é classificada como risco médio, mas com dano potencial considerado baixo.

    Ao pedir a inclusão das barragens de mineração e hidrelétricas nas investigações, Wellington Fagundes criticou a postura da mineradora Vale no episódio de Brumadinho. Para ele, a empresa “poderia ter tomado medidas e evitado o que aconteceu” na cidade mineira. “Precisamos realmente fazer uma CPI para investigar e trazer condição de segurança às pessoas que vivem próximas desses impactos” – disse o parlamentar republicano.

    Fagundes alertou ainda para a existência no Brasil de muitas mineradoras subterrâneas – que considera “outro problema sério” e que precisa estar na pauta dos debates que se sucederam na busca do aperfeiçoamento da legislação e também para própria ação do poder público.

    “Quando a gente vê acidentes como o que ocorreu agora, a gente vê que esse acidente foi causado exatamente pela economia: a economia de exportar a um custo menor, sem olhar a condição de vida da população. Nós queremos crescer, queremos valorizar as nossas empresas, mas precisamos que as empresas tenham responsabilidade social” – afirmou.

    Ocorrido em 25 de janeiro, o desastre da barragem provocou a morte de pelo menos 150 pessoas, deixando outras 182 desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros. O requerimento com 42 assinaturas para instalação da CPI foi apresentado na quinta-feira, 7. A CPI tem os mesmos poderes de investigação das autoridades judiciais. Os integrantes podem realizar diligências, convocar ministros, tomar depoimentos, inquirir testemunhas e requisitar informações.

    Da assessoria

    Foto: Divulgação

  • Wellington defende aposentadoria especial para mulheres e policiais e pede ‘reformas profundas’

    Wellington defende aposentadoria especial para mulheres e policiais e pede ‘reformas profundas’

     Temas polêmicos relativos as reformas deverão dominar a pauta dos trabalhos este ano no Congresso Nacional

    A equiparação da idade mínima de aposentadoria entre homens e mulheres, e as aposentadorias especiais para atividades desgastantes ou arriscadas, como a dos professores e a dos policiais são pontos da reforma da Previdência que já repercutem no Senado. Líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado pelo DEM, PR e PSC, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) disse apoiar o tratamento diferenciado às mulheres no tocante a idade para aposentadoria.

    Ao citar dados do Fórum Econômico Mundial, que projeta para 202 anos o fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres, Fagundes argumenta que a idade mínima igualitária de aposentaria é, na verdade, injusta para as trabalhadoras. Para ele, “é impossível” esse tipo e tratamento.  “A mulher tem que fazer jornada dupla, principalmente a mulher trabalhadora com menor remuneração” – disse.

    Ele também defendeu tratamento diferenciado para os policiais – que integram a chamada categoria especial de trabalhadores. Com expectativa de vida em 66 anos, eles discordam da idade mínimo de aposentadoria em 65 anos. Fagundes observa que é preciso avançar nessa discussão: “Hoje existem muitos jovens policiais fazendo atividades administrativas, fora da atividade principal” – lembrou. Para ele, é preciso definir um tempo mínimo para que os policiais exerçam sua atividade fim.

     – Hoje existem muitos policiais jovens se aposentando – ele lamentou, em entrevista concedida a Rádio Senado.

    No programa, Wellington também defendeu que ‘as reformas sejam profundas’. Até aqui, segundo ele, o que se fez foram ‘remendos’ sobre temas considerados fundamentais. O republicano disse considerar a reforma da Previdência importante, mas observa que não deve caminhar dissociadas de outros projetos vitais ao pais. Para ele, a reforma política, por exemplo, é classificada como ‘a mãe de todas as reformas’ e o atual modelo tributário brasileiro exige mudanças: “O modelo atual só favorece aqueles que tem mais capacidade de sonegar. Por isso, uma reforma não pode prescindir da outra” – atacou.

    Em plenário, Wellington Fagundes disse que as reformas são necessárias. Apontou que “o Estado brasileiro demonstra muito claramente a sua exaustão e precisa se modernizar”. Ele enfatizou ainda que “o momento nacional é agudo” e que os sintomas das necessidades mais urgentes cobradas pela sociedade foram determinantes em cada voto na última eleição.

     – O cidadão comum, com o título de eleitor em suas mãos e com as ferramentas da participação ao seu alcance, indicou que quer respostas às suas demandas mais urgentes” – disse, destacando a questão da saúde, educação e segurança, aliados ao cuidado com a coisa pública.

    “O cidadão não tolera mais a fome e tampouco a miséria, rechaça a violência e impõe a todos nós que adotemos atos derradeiros contra a insegurança que paira a cada caminhar. O desemprego de mais de 12 milhões de brasileiros precisa de enfrentamento mais duro como forma de reverter esse quadro de deterioração social” – assinalou, tratando como ‘inadmissível’ os sobressaltos vividos pelo povo brasileiro, diante da riqueza natural, terras férias e produção invejável.

    Da assessoria

    Foto: Pedro França/Agência Senado

  • Na última semana, Governo libera verbas para o novo Pronto Socorro de Cuiabá e Santa Casa

    Na última semana, Governo libera verbas para o novo Pronto Socorro de Cuiabá e Santa Casa

    Ao todo, Ministério da Saúde alocou R$ 46 milhões para atendimento e estruturação do setor na Capital de Mato Grosso

    A última parcela dos R$ 100 milhões comprometidos pelo Governo Federal para as obras e aquisição de equipamentos do novo Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, na ordem de R$ 30 milhões, e ainda mais R$ 16 milhões para custeio da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, foram liberados pelo Ministério da Saúde. A informação foi dada na última quinta-feira, 20, pelo ministro da pasta, Gilberto Occhi, ao senador Wellington Fagundes (PR-MT). Ao todo, serão R$ 46 milhões.

    “São recursos fundamentais para que a saúde pública na Capital funcione e melhore o atendimento da população, especialmente a mais carente” – disse o senador, em pronunciamento no plenário do Senado.  Com certeza, terminamos o ano com essas importantes conquistas”

    Fagundes agradeceu o apoio do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no trabalho que desenvolveu para garantir os R$ 100 milhões em forma de recurso especial para o novo Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá. O empreendimento foi incluído no programa “Chave de Ouro” do Governo Federal, que listou 18 obras prioritárias a serem entregues ao final da gestão do presidente Michel Temer.

    Ele lembrou que foram inúmeras audiências e reuniões no Ministério da Saúde, com equipe técnica, com a presença do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, para garantir os recursos. O processo envolveu, inclusive, ações legislativas, com a votação de Projeto de Lei que permitiu a transferência orçamentária entre ministérios.

    Wellington enfatizou que a estruturação da saúde pública em Cuiabá é estratégica, já que a Capital atende não só pacientes do Sistema Único de Saúde de Mato Grosso, mas também boa parte da população de Rondônia e também da Bolívia. Por isso mesmo, desde o começo do mandato de senador, tem procurado investir em ações políticas que resultem na liberação de recursos para o setor. Ele lembrou que a bancada do Estado tem priorizado recursos nessa direção.

    “Quero aproveitar para parabenizar o prefeito Emanuel Pinheiro, porque ele até mudou a sede da Prefeitura para dentro da construção do Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá, para acompanhar de perto o andamento dos trabalhos. Vamos ter agora a conclusão do empreendimento, já com os equipamentos. Tudo pronto para atender a população” – disse.

    Na questão da Santa Casa de Misericórdia, o republicano comemorou a liberação dos R$ 16 milhões, dos quais, R$ 12,4 milhões referem-se a emenda que havia apresentado ao Orçamento da União.  

    De acordo com o médico Antônio Prezza, diretor-presidente da Unidade de Saúde, os R$ 12 milhões chegam em momento crucial, pois permitirá que a Santa Casa liquide o passivo de dívidas, que inclui também o pagamento de salários atrasados de funcionários e médicos. “Temos procurado atuar de todas as formas para buscar os recursos para as Santa Casa, que são unidades fundamentais e de grande valia no sistema de atendimento à população” – salientou.

    Da assessoria

  • ESTUDO CNT RODOVIAS E A QUESTÃO DA LOGÍSTICA NACIONAL

    ESTUDO CNT RODOVIAS E A QUESTÃO DA LOGÍSTICA NACIONAL

    Há poucos dias foi divulgada a Vigésima Primeira Pesquisa CNT Rodovias, um dos mais importantes informativos do setor. Esse trabalho, minucioso, da  Confederação Nacional dos Transportes, sem duvida alguma, ajuda a     interpretar bem a nossa logística de transporte e nos expõe as duras realidades de uma parte de nossa infraestrutura.

    Essa pesquisa é o mais amplo e completo estudo sobre as rodovias brasileiras. Nesta edição, avaliou-se o Pavimento, a Sinalização e a Geometria da Via de todas as rodovias federais pavimentadas e das principais estaduais, também pavimentadas.

    Foram avaliados 105 mil 814 quilômetros de rodovias e  a conclusão é que a malha pavimentada brasileira continua a oferecer condições inadequadas aos seus usuários. Ao todo, 61,8% da extensão pesquisada acabou classificada como regular, ruim ou péssimo em todo país.

    A situação das estradas, sem dúvida alguma, reflete diretamente, primeiro, na vida do cidadão. Estradas ruins eleva os custos do transportador, reduz a segurança das vias e compromete aquilo que mais estamos buscando, ou seja,  a retomada sustentada do crescimento econômico do país, dado que o transporte rodoviário é o principal meio de deslocamento de pessoas e cargas em nosso território.

    E não tem sido uma, duas, três vezes, senhor presidente, que tenho ocupado esta tribuna para cobrar das autoridades uma atuação mais firme no que diz respeito à necessidade de investimentos e, objetivamente, a criação de mecanismos para atrair os grandes investimentos exigidos na nossa logística.

    Temos que fazer isso, isto é, cobrar do Governo, com muita firmeza, porque, apesar de todas as dificuldades, eu acredito que estamos atravessando essa que é uma das piores recessão de nossa história – senão for a pior. Creio que o Brasil precisa avançar no processo de recuperação econômica registrado no segundo semestre deste ano. E sem querer fazer trocadilho, é importante destacar que não existe outro caminho para o Brasil a não ser investir na infraestrutura de transportes para alcançar os objetivos plenos de um Estado que garanta igualdade e oportunidade a todos. É o caminho mais rápido e seguro para alcançarmos esse tão sonhado novo ciclo de desenvolvimento sustentável, com geração de empregos e distribuição de renda para todos os brasileiros.

    A urgência e a importância das intervenções nas rodovias, segundo o estudo da CNT,  ao mesmo tempo, evidenciam a conveniência de uma modernização dos instrumentos legais envolvidos nos processos de licitação e contratação no âmbito do Governo Federal.

    Na Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog), temos debatido muito essa questão. Os ajustes, senhor presidente, se mostram cada vez mais imperativos para que se confira ao setor aspectos de agilidade, transparência e eficácia a todos os empreendimentos. Além disso, são necessárias medidas que incentivem a participação da iniciativa privada no provimento de infraestrutura e possibilitem a diversificação das fontes de crédito devem ser promovidas.

    Vocês são testemunhas de que tenho feito, nesse sentido, aqui no plenário e também nas comissões desta Casa, reiterados apelos para que seja dada prioridade ao aperfeiçoamento da segurança jurídica, cuja ausência é comprovada e revela uma grande deficiência da nossa Política de Estado.  Inclusive, sou autor de uma PEC, a 39/2016, que busca exatamente dar uma condição mais adequada a essa situação, transportando uma mensagem aos investidores de que o Brasil tem, sim, nas concessões, uma política de Estado, e não uma política de Governo, como é hoje, e que pode mudar a qualquer momento.

    Peço que conheçam melhor essa PEC. Que possamos avançar com ela, de forma a que possamos dar, efetivamente, novos rumos a logística nacional.

    Aliás, vale ressaltar que muitos dos problemas que as concessionárias de rodovias enfrentam neste momento, incluindo a BR-163 em Mato Grosso, considerado o maior corredor de exportação de grãos do Brasil, se deve a essa situação.

    Já falei sobre esse tema várias vezes e vou reprisá-lo para que todos vocês aqui – e aqueles que nos acompanham –  tenham uma noção exata do papel que este Legislativo pode desempenhar em prol da segurança jurídica.

    Na época das licitações, o Governo se comprometeu a fazer empréstimos ponte e de longo prazo, via BNDES, mas, tais liberações não aconteceram e hoje muitas concessionárias estão entregando as concessões. Os empréstimos não ficaram nem no papel.

    O quadro segue preocupante para quem produz e sobretudo para os usuários do meu Estado.

    O trabalho é intenso! Felizmente, conseguimos avançar na proposta que trata das diretrizes para a reprogramação de investimentos em concessões rodoviárias federais. Esperamos, com isso, dar um bom encaminhamento a essas adversidades que estamos enfrentando nas concessões, neste momento tão rico, momento de reascensão, e que não podemos perder de vista.

    A superação das barreiras impostas pelas deficiências de infraestrutura de transporte e logística é um objetivo a ser alcançado.

    Considerando o histórico de investimentos públicos federais, a pesquisa concluiu – e somos certos disso também – que  o Governo
    não tem capacidade financeira de,
    sozinho, viabilizar R$ 293 bilhões e 880 milhões  estimados para solucionar os entraves existentes no sistema rodoviário,  de forma tempestiva.

    Trata-se de um valor astronômico, cuja conclusão nos impõe mais que uma reflexão. Nos impõe ações objetivas.

    Ao mesmo tempo que temos a obrigação de buscar caminhos para estruturar e fortalecer as concessões feitas, manifesto que me preocupa o fato de  que o processo de concessão de rodovias, neste momento, se encontra parado no país, o que vai ter como resultado uma evolução mais lenta da qualidade das estradas.

    Senão, vejamos:

    Nos últimos quatro anos as concessionárias gastaram valores praticamente iguais em obras, variando entre R$ 6 bilhões e 700 milhões e
    R$ 6 bilhões e 900 milhões. O temor mostrado pela CNT Rodovias em seu estudo e da qual entendo ser absolutamente pertinente é quanto a possibilidade de que os investimentos caiam e o setor de transporte não obtenha benefícios mesmo pagando valores altos de pedágio – o que não desejamos jamais.

    Para reverter o atual quadro de persistentes problemas na infraestrutura rodoviária brasileira e mitigar seus efeitos, segundo esse levantamento, são necessários investimentos vultosos em ações destinadas à manutenção, à adequação e à expansão da malha.

    Em 2016, o Governo Federal investiu R$ 8 bilhões e 610 milhões, em torno de  0,14% do PIB,  em intervenções nas rodovias públicas federais, sendo 64,3% em ações de manutenção de rodovias distribuídas entre todas as regiões. Já em 2017,
    até junho, foram desembolsados R$ 3  bilhões,
    dos quais 65,6% também foram alocados em manutenção. Sabemos que foi um aumento tímido, mas positivo diante da crise fiscal que o nosso país enfrenta.

    Ora, senhor presidente, uma das consequências diretas da baixa qualidade das rodovias – e isso é importante que a população tome conhecimento e se conscientize –  é o aumento do custo operacional do transporte rodoviário de cargas, que impacta o frete e, consequentemente, o preço dos produtos produzidos e consumidos no país.

    De forma agregada, problemas no Pavimento podem quase dobrar o custo operacional do transporte rodoviário de cargas. Estudos estimam que a inadequação do Pavimento acarreta custos adicionais de até 91,5%  já incluído o consumo excedente de combustível apontado anteriormente na análise ambiental.

    Em média, o transportador brasileiro tem seu custo operacional aumentado em 27,0% em decorrência, apenas, das inadequações relacionadas ao Pavimento. Ou seja, em média, o país gasta mais de um quarto do que deveria para transportar suas mercadorias.

    É uma cadeia negativa: o  transportador tem a remuneração de seu trabalho reduzida, a população perde poder de compra e os produtores têm sua competitividade diminuída nos mercados interno e externo.

    Ai está o grande X da questão a ser observado, senhor presidente. Quando nos propomos a lutar por uma malha de transporte eficiente, estamos exatamente direcionando nossos esforços em prol de custos mais baixos, logo, de produtos mais em conta ao povo brasileiro.

    Portanto, parabenizo a CNT por mais esse grande trabalho, que nos será útil para seguirmos, do ponto de vista legislativo, procurando as saídas adequadas ao momento para que o Brasil não entre em colapso de sua infraestrutura logística que, repito, avança graças ao otimismo dos investidores e na crença de que a nossa Nação é perfeitamente viável.

    Antes de encerrar, gostaria de fazer mais um  registro oportuno para me associar as homenagens feitas  pela Camara dos Deputados ao eminente ex-senador da República por Mato Grosso, Vicente Emilio Vuolo – o homem, o cidadão, o político,  que sonhou a ferrovia em Mato Grosso.

    Curriculum que dispensa maiores apresentações.  Homem público exemplar, incansável batalhador pelo desenvolvimento do nosso Estado, e um exemplo de vida e trabalho para esta e para as futuras gerações.

    Vuolo sonhou a ferrovia para Mato Grosso. E o fez por grande amor a nossa terra.

    Era um homem de visão incomum, que muito antes vislumbrara a necessidade de o Estado dispor de uma moderna infraestrutura de transporte para o escoamento da riqueza produzida pela agronegócio.

    Estrategista e obstinado, enfrentou resistências, como aconteceu no governo Fernando Henrique Cardoso para liberar os recursos necessários para a conclusão da Ponte Rodoviária, considerada fundamental para viabilizar a chegada dos trilhos até Mato Grosso.

    A ferrovia chegou a Mato Grosso, está em Rondonópolis, minha cidade, e estamos trabalhando muito para fazer com que os trilhos avancem até Cuiabá, capital do nosso Estado, e, em seguida, chegue ao Norte de Mato Grosso, se encontrando com a Ferrogrão e também, no futuro, com a Transcontinental.

    Vuolo também promoveu grandes manifestações populares pelo asfaltamento da rodovia MT-100, elo com a ponte rodoferroviária e liderou protestos em prol da pavimentação da rodovia MS-306, que, ligada à MT-100, destinava-se a oferecer novo acesso a São Paulo.

    Vicente Vuolo faleceu no dia 20 de maio de 2001, mas a memória de sua dignidade, de seu indomável espírito de luta e realização, de seu amor à terra e à gente mato-grossense precisa ser cultivada  para sempre nos inspirar e, sobretudo, manter acesa a chama do entusiasmo perante todo e qualquer obstáculo, tendo em mente o compromisso sagrado com o desenvolvimento socioeconômico do nosso País.

    Era o que eu tinha a dizer! Meu muito obrigado

  • Wellington pedirá audiência com ministro de Bolsonaro para fortalecer medicina veterinária

    Wellington pedirá audiência com ministro de Bolsonaro para fortalecer medicina veterinária

    O senador Wellington Fagundes afirmou nesta sexta-feira, 30, que pedirá uma agenda com o futuro ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, para tratar da ampliação da medicina veterinária no país. Desta forma, o republicano espera fortalecer a categoria de profissionais (médicos veterinários e zootecnistas) e intensificar os cuidados com a sanidade humana e animal, visando ampliar exportações.

    A afirmação foi feita durante seminário realizado pela Sociedade Nacional de Agricultura, no Rio de Janeiro. Mato Grosso, terra natal de Wellington – que também é veterinário – é um dos maiores produtores de carne do mundo, e exporta em números recordistas a cada ano. “Mesmo após o episódio conhecido como “Carne Fraca”, o Estado se manteve como um dos maiores vendedores de proteína animal de todo o planeta. Por isso, além de fortalecer a saúde pública por meio do controle veterinário, o Governo deve incentivar a ampliação do ensino, pesquisa e extensão sobre o assunto”, afirmou o parlamentar.

    Wellington Fagundes foi empossado como “imortal” da Academia Brasileira de Medicina Veterinária nesta quinta-feira, 29, ocasião na qual homenageou o ex-senador Jonas Pinheiro, que também era médico veterinário e faleceu em 2008. Segundo Fagundes, Jonas foi uma referência na agricultura nacional e, de forma aguerrida, “ajudou a impulsionar o agronegócio brasileiro com suas ações legislativas”.

    O senador destacou ainda que o país tem vocação para o tema, e citou números que impressionam. Ele afirmou que o Brasil possui 360 cursos de Medicina Veterinária, número muito maior do que a soma dos cursos de Rússia, Índia, China, Estados Unidos, Japão, Itália, Austrália, Alemanha e outros cinco países.

    Da Assessoria

  • Wellington toma posse na Academia Brasileira de Medicina Veterinária e homenageia Jonas Pinheiro

    Wellington toma posse na Academia Brasileira de Medicina Veterinária e homenageia Jonas Pinheiro

    Ao ser empossado como membro da Academia Brasileira de Medicina Veterinária, em evento ocorrido no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (29), o senador Wellington Fagundes (PR) fez questão de homenagear o ex-senador Jonas Pinheiro. Médico veterinário e falecido em 2008, Jonas, segundo Fagundes, foi “uma referência na agricultura nacional” e, de forma aguerrida e eficiente, ajudou a impulsionar com as suas ações legislativas o agronegócio brasileiro.

    Em seu discurso de posse, Fagundes lembrou que Jonas Pinheiro atuou na criação de inúmeras medidas, como deputado federal e depois como senador. “Leis que que até hoje são extremamente importantes para o setor” – frisou, ao destacar a figura do político como “um marco” na história mato-grossense e brasileira nessa área. “Portanto, para mim, como mato-grossense, é uma honra este momento” – frisou.

    Além de Jonas Pinheiro, Wellington fez referência também ao mestre Milton Thiago de Mello, cuja luminosa trajetória de vida, estudos e trabalho segundo o senador, se confunde com boa parte da história de lutas e avanços da Medicina Veterinária do nosso País.  Com 103 anos, Milton Thiago, de acordo com Fagundes, enfatizou a importância da vida animal para o bem-estar e a própria sobrevivência da espécie humana, focalizando as zoonoses como sintoma de sérios desequilíbrios entre o homem e a natureza.

    Wellington enfatizou que a honraria recebida da Academia Brasileira de Medicina Veterinária – que agora o transformou em um “imortal” do segmento – “acarreta um acréscimo” de responsabilidades. Frisou que o Brasil está adentrando em “uma nova e esperançosa quadra de progresso material e desenvolvimento humano”. Ele destacou a importância da Medicina Veterinária para a vocação nacional ao lembrar que mesmo diante do episódio da “Carne Fraca”, que resultou no fechamento de mercados internacionais importantes. o Brasil forneceu, no ano passado, 18% da carne consumida pelo mundo inteiro.

    A solenidade de posse de Fagundes como membro da Academia Brasileira de Medicina Veterinária (Abramvet), aconteceu na sede da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no Rio de Janeiro. Após a cerimônia de posse, a Abramvet e a SNA promoveram seminário sobre o ensino da Veterinária no Brasil. O evento tratou, entre outros assuntos, do registro, distribuição e formação de médicos veterinários no país. Atualmente, contamos com 351 cursos de Medicina Veterinária, sendo 344 presenciais e sete à distância.

    Da Assessoria