Tag: volta às aulas

  • Casos de SRAG aumentam em crianças com a volta às aulas, diz Fiocruz

    Casos de SRAG aumentam em crianças com a volta às aulas, diz Fiocruz

    O Boletim InfoGripe da Fiocruz alerta para a tendência de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes, especialmente entre 5 e 14 anos, com a volta às aulas. Pesquisadora do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella destaca que esse cenário tem sido registrado principalmente no estado de Goiás e no Distrito Federal.

    O retorno ao ano letivo, quando as crianças passam mais tempo em ambientes fechados, em maior contato e com menor circulação de ar, favorece a transmissão dos vírus respiratórios. Diante desse quadro, a especialista recomenda que, caso a criança ou o adolescente apresente algum sintoma de síndrome gripal, evite ir para a escola.

    “A orientação é ficar em casa, em isolamento, recuperando-se da infecção, para evitar transmitir o vírus para outras crianças dentro da escola e, assim, quebrar a cadeia de transmissão desses vírus respiratórios. Se não for possível manter a criança dentro de casa em isolamento, a recomendação é que, caso ela já tenha idade adequada, vá para a escola usando uma boa máscara, especialmente dentro da sala de aula”, disse Tatiana.

    A pesquisadora chamou atenção ainda para a covid-19, que tem afetado principalmente a população mais idosa, mas também impacta as crianças pequenas e outros grupos de risco. “A gente pede que essas pessoas estejam em dia com a vacinação contra o vírus para evitar desenvolver as formas mais graves da doença. Além disso, é importante que essa população, principalmente as pessoas que residem em estados com aumento de casos de SRAG por covid-19, use máscaras em locais fechados e também dentro dos postos de saúde”, disse a pesquisadora.

    No cenário nacional, a atualização mostra que os casos de SRAG continuam em baixa ou em queda na maioria dos estados da região Nordeste, Sudeste e também do sul do país. Em relação à região Norte (Amapá, Rondônia, Tocantins)  e também na região Centro-Oeste (Mato Grosso), a atualização verificou crescimento dos casos de SRAG associado à covid-19, especialmente entre os idosos.

    “Contudo, em alguns outros estados da região Norte, como Amazonas, Pará e Maranhão, a gente já tem observado o início de reversão desse crescimento e até mesmo queda do número de novos casos graves por covid-19”, informou a pesquisadora.

  • Procon orienta consumidores sobre matrículas e compra do material escolar em Mato Grosso

    Procon orienta consumidores sobre matrículas e compra do material escolar em Mato Grosso

    Com a proximidade da volta às aulas na rede pública e particular de ensino em Mato Grosso, a Secretaria Adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon-MT), da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), elaborou orientações importantes para ajudar pais e responsáveis com as matrículas, rematrículas e compra do material escolar.

    O primeiro alerta do Procon-MT é sobre a acessibilidade e inclusão: se houver vagas disponíveis, as escolas não podem recusar a matrícula ou rematrícula de alunos com deficiência, nem cobrar mensalidade maior ou adicional para matrícula e rematrícula.

    O secretário adjunto do Procon-MT em exercício, Ivo Vinícius Firmo, explicou que a regra vale para todas as instituições de ensino, sejam públicas ou privadas, em qualquer nível ou modalidade de ensino.

    “Além disso, se houver necessidade de acompanhamento de profissionais pedagógicos específicos ou adequações de recursos de acessibilidade, o custo extra não pode ser cobrado dos pais do aluno com deficiência. Esses gastos devem ser absorvidos pela escola”, afirmou.

    As instituições de ensino também não podem impor provas ou outros mecanismos de avaliação, como laudos médicos, para dificultar ou impedir a matrícula de alunos com deficiência.

    Itens de uso coletivo não podem constar na lista de material escolar

    Sobre o material escolar, o Procon-MT orienta que os pais verifiquem se há material do ano anterior que possa ser reaproveitado. Também é essencial pesquisar os preços antes de comprar, pois os valores podem variar significativamente entre diferentes fornecedores.

    “A pesquisa pode ser feita pela internet, nos sites dos fornecedores, ou em lojas físicas. Ao comparar os preços, não se deve esquecer de incluir o valor do frete nas compras online”, acrescentou Ivo Firmo.

    A legislação federal (Lei nº 12.886/2013) proíbe a inclusão de material de uso coletivo na lista de material escolar. Isso se aplica tanto para escolas públicas quanto privadas.

    Regras Para Escolas Particulares em Mato Grosso

    O Procon-MT também orienta sobre regras específicas para escolas particulares, como a exigência de contrato prévio, a divulgação de informações sobre mensalidade e taxas de matrícula.

    De acordo com o Procon-MT, as escolas particulares podem cobrar taxas de matrícula ou reserva de vaga, mas devem descontar esses valores nas mensalidades. Além disso, o valor da anuidade escolar deve ser claramente estabelecido, e a escola não pode exigir garantias como cheques pré-datados ou notas promissórias.

    Atenção: Caso o aluno esteja inadimplente, ele não pode ser impedido de fazer provas e avaliações.

    Como Resolver Dúvidas e Reclamações

    Se houver problemas relacionados às matrículas ou compra do material escolar, os consumidores podem procurar a unidade de Procon mais próxima ou utilizar o PROCON+, disponível no aplicativo MT Cidadão. O Procon-MT também oferece atendimento via WhatsApp pelo número (65) 99228-3098. Outra opção é registrar uma reclamação pelo site Consumidor.gov.br, disponível 24 horas por dia.

    Fonte: Secom MT

  • Aulas da rede municipal de ensino retornam nesta quarta-feira (31) em Lucas do Rio Verde

    Aulas da rede municipal de ensino retornam nesta quarta-feira (31) em Lucas do Rio Verde

    Atenção alunos da rede municipal de ensino! As aulas de 2024 iniciam nesta quarta-feira (31). A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Educação, avisa que os pais e/ou responsáveis são informados por mensagem pelos grupos escolares via WhatsApp.

    Para este ano, a Secretaria de Educação estima que na rede municipal, 14.300 alunos estarão em sala de aula.

    Com o crescimento da cidade, reformas e ampliações da Educação seguem o ritmo em Lucas do Rio Verde. A exemplo da reforma da Escola Municipal Luiz Carlos Ceconello, reforma e ampliação da Escola São Cristóvão. Para este ano, estão previstas a entrega da nova instalação da Escola Érico Veríssimo e o Centro de Educação Infantil Irmã Dulce, visando aumentar o número de vagas para os estudantes.

    Atualmente, a rede municipal de ensino possui 23 escolas em funcionamento, sendo 16 escolas, 6 Centros de Educação Infantis e 1 Centro Integrado de Educação Infantil. Desde o início de 2021, houve um aumento de 67 salas de aula, devido as entregas da Escola Municipal Professora Joice Martinelli Munhak, Escola Marcelino Espíndola Dutra e Centro de Educação Infantil Darcy Ribeiro, em 2023.

    A previsão é chegar, até o final de 2024, com 107 salas de aula.

    Para quem deseja realizar novas matrículas (pais e/ou responsáveis que chegaram recentemente na cidade), o primeiro passo é comparecer na Central de Vagas, com a documentação do filho e do responsável, comprovante de endereço e transferência escolar.

    Na Central de Vagas é feita toda orientação necessária a quem solicita. A inscrição é obrigatória para alunos a partir dos quatro anos de idade, que são encaminhados para a escola de acordo com a região de moradia. De zero a três anos, a inscrição não é obrigatória. Caso não tenha vaga, o aluno aguarda na lista de espera.

    A Central de Vagas está localizada na Avenida Espírito Santo, nº 261 S, bairro Jardim das Palmeiras. O atendimento no local é de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 12h. O telefone para contato e WhatsApp é o (65) 3549 -7111.

  • CNE traz orientações sobre retorno às aulas presenciais

    CNE traz orientações sobre retorno às aulas presenciais

    Desde o ano passado, a Covid-19 impôs o ensino remoto a milhares de estudantes de todo o país. Com o retorno gradual às atividades escolares presenciais, o Conselho Nacional de Educação publicou diretrizes nacionais que orientam a regularização do calendário escolar da educação básica, superior e educação especial para o . A Resolução foi publicada no Diário Oficial da União no início deste mês. (https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-2-de-5-de-agosto-de-2021-336647801)

    O ministro da educação, Milton Ribeiro, destacou a importância das aulas presenciais para o processo de aprendizado. “A presença do professor é insubstituível. Embora a internet e todas essas ferramentas sejam importantes, eu creio que o contato pessoal, a presença do professor, sobretudo na vida das crianças mais novas, é uma coisa marcante”, afirmou.

    As orientações são para escolas públicas e particulares. A presidente do Conselho Nacional de Educação, Maria Helena Guimarães, disse que o Brasil foi um dos países que permaneceu mais tempo com escolas fechadas e agora, com um número maior de pessoas vacinadas e uma situação de mais controle da proliferação da Covid-19, é importante orientar o retorno das atividades escolares.

    “É fundamental assegurar um retorno seguro às aulas presenciais com as escolas respeitando os protocolos sanitários e, principalmente, organizando seu replanejamento pedagógico para assegurar a todas as nossas escolas a oportunidade de retomada com avaliações diagnósticas, com programas de recuperação das aprendizagens para que todos tenham a possibilidade de, aos poucos, irem retomando as atividades e recuperando todo esse tempo de atividades remotas”, salientou Maria Helena Guimarães.

    A resolução determina que o reordenamento curricular deve possibilitar a reprogramação dos calendários escolares de 2021 e 2022, cumprindo os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de cada etapa. E que deve ser oferecido atendimento remoto aos estudantes de grupo de risco ou que testem positivo para a Covid-19.

    Prevê ainda que no processo de retorno às atividades presenciais, as redes e instituições escolares deverão ofertar formação continuada dos professores para que estejam preparados para enfrentar os desafios impostos durante o retorno.

    Educação Básica

    Para a educação básica, que compreende a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, as diretrizes nacionais determinam que a educação infantil fique dispensada de cumprir o mínimo de dias de trabalho educacional e a carga horária mínima anual.

    Já os ensinos fundamental e médio ficam dispensados do mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, desde que cumprida a carga horária mínima de 800 horas anuais.

    Fica prevista ainda que a integralização da carga horária mínima do ano letivo afetado pela Covid-19 pode ser efetivada no ano subsequente, inclusive adotando uma continuação curricular de 2 anos/séries escolares.

    Para complementar as atividades curriculares de 2020 é permitido aumentar os dias letivos e a carga horária do ano de 2021 e, eventualmente, do ano de 2022.

    Ainda podem ser desenvolvidas atividades pedagógicas não presenciais com o uso de tecnologias para fins de integralização da carga horária.

    Educação Superior

    As instituições de ensino superior ficam dispensadas de cumprir o mínimo de dias de efetivo trabalho acadêmico, desde que seja mantida a carga horária prevista na organização curricular de cada curso.

    As instituições poderão adotar atividades não presenciais em substituição às presenciais; organizar o funcionamento dos laboratórios e atividades práticas de acordo com a realidade local; adotar atividades não presenciais de etapas de práticas e estágios, salvo aquelas em que a presença é imprescindível; e fazer processos seletivos na forma não presencial, totalmente digital, entre outros.

    Educação Especial

    No caso da educação especial, as diretrizes preveem que os estudantes da educação especial sejam acompanhados de forma mais intensa no processo de saída do isolamento e que haja planejamento para os casos em que o retorno às aulas presenciais não seja possível.

    Determinam que as escolas, em permanente diálogo com a família, garantam aos estudantes acesso às atividades remotas ou presenciais, com especial atenção às condições de acesso aos meios e tecnologias de comunicação e informação, disponibilizando apoios necessários para que o atendimento escolar especializado ocorra de acordo com as especificidades de cada estudante.

    Garante ainda continuidade do atendimento com cuidados específicos para os estudantes como os surdos sinalizantes que optam pela Língua Brasileira de Sinais (Libras), os com deficiência auditiva falantes que utilizam a leitura orofacial na comunicação, os cegos e de baixa visão que precisem de contatos diretos para locomoção, entre outros.

     

  • MEC recomenda volta às aulas presenciais

    MEC recomenda volta às aulas presenciais

    O Ministério da Educação recomendou que estados e municípios retornem às aulas presenciais. Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, o ministro da educação, Milton Ribeiro, conclamou alunos e professores a retomarem as atividades. “O Brasil não pode continuar com as escolas fechadas, gerando impacto negativo nesta e nas futuras gerações. Não devemos privar nossos filhos do aprendizado necessário para a formação acadêmica e profissional deles”, ressaltou.

    Segundo o ministro, estudos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam que o fechamento das escolas traz consequências devastadoras, como a perda de aprendizagem, do progresso do conhecimento, da qualificação para o trabalho e o aumento do abandono escolar, além de implicações emocionais.

    “Vários países retornaram as aulas presenciais ainda em 2020, quando sequer havia previsão de vacinação. O uso de álcool em gel, a utilização de máscaras e o distanciamento social são medidas que o mundo está utilizando com sucesso”, afirmou. Ele citou uma série de países, como Chile, Portugal, França, Espanha, Áustria e Rússia, que já estariam com seus alunos em sala de aula.

     Milton Ribeiro lembrou que no Brasil, a decisão de fechar e reabrir escolas foi delegada a estados e municípios. “O Ministério da Educação não pode determinar o retorno presencial das aulas, caso contrário, eu já teria determinado. Mas não o retorno a qualquer preço. Que isso fique bem claro. Fornecemos protocolo de biossegurança sanitários a todas as escolas, tanto da educação básica, quanto do ensino superior”, frisou o ministro.

    Guia de Protocolo

    O MEC possui um guia com as principais recomendações para o retorno às aulas presenciais com segurança. O Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica foi elaborado para orientar sistemas e redes de ensino da educação básica sobre o funcionamento e o desenvolvimento de atividades administrativas e educativas nas escolas.

    Entre as recomendações estão: uso de máscara obrigatório; lavar frequentemente as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou

    higienizar com álcool em gel 70%; respeitar o distanciamento de pelo menos 1 metro; não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres, nem materiais didáticos, brinquedos ou jogos; priorizar, sempre que possível, refeições em prato feito em vez do autosserviço, entre outros.

    Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica

    Investimentos

    Durante o pronunciamento, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, ressaltou que o MEC investiu mais de R$ 1,7 bilhão para o enfrentamento da Covid-19 nas escolas públicas. “O Ministério da Educação exerce com responsabilidade o seu papel de coordenador e articulador nacional, apoiando gestores municipais e estaduais para o retorno presencial às aulas”, afirmou.

    Vacinação

    O ministro lembrou que professores e funcionários da educação estão sendo priorizados na vacinação. “O retorno às aulas presenciais é uma necessidade urgente. O Governo Federal, desde o início da pandemia, trabalha para garantir que este retorno seja seguro para todos vocês. Estamos preparados. A vacinação é importante, e eu, pessoalmente, solicitei ao senhor ministro da Saúde a priorização a todos os profissionais da educação básica os quais já estão sendo vacinados. Entretanto, a vacinação de toda a comunidade escolar não pode ser condição para a reabertura das escolas”.

    O ministro concluiu o pronunciamento afirmando que o Governo Federal vai continuar prestando apoio técnico e financeiro a todas as redes educacionais do país.

  • Aulas na rede estadual de MT retornarão somente on-line e por meio de apostilas

    Aulas na rede estadual de MT retornarão somente on-line e por meio de apostilas

    As aulas da rede estadual de ensino em Mato Grosso irão começar no próximo dia 8 de fevereiro, de forma não presencial (on line ou por meio de apostilas). A decisão foi tomada pelo Governo de Mato Grosso e levou em consideração o aumento no número de casos de Covid-19 no Estado e a crescente demanda por leitos de UTI.

    O Estado também avaliou a opinião de pais de alunos e dos profissionais da Educação.

    “A decisão foi tomada para preservar a saúde dos profissionais da Educação e as famílias dos alunos, em decorrência do aumento no número de casos da doença no Estado e a ocupação dos leitos de UTI”, destacou o governador Mauro Mendes.

    Outra decisão do governo será avaliar toda segunda-feira a curva epidemiológica da doença. Ou seja, verificar se os casos estão aumentando ou diminuindo, para decidir se as aulas serão mantidas de forma não presencial ou irão para a modalidade híbrida (em que intercala alunos estudando de forma presencial e a outra parte de forma não presencial).

    Um boletim epidemiológico será emitido toda segunda-feira, após o retorno das aulas, para informar a comunidade se haverá ou não alteração na modalidade de ensino.

    O Estado conta com mais de 700 escolas estaduais, com 380 mil alunos e 40 mil profissionais da Educação. De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, “a infraestrutura escolar está preparada para atender os alunos e profissionais tanto no ensino não presencial como no híbrido”.

  • Decisão de reabrir escolas pode levar a uma greve geral na Educação

    Decisão de reabrir escolas pode levar a uma greve geral na Educação

    Com indicativo de greve já aprovado em dezembro do ano passado, os trabalhadores da rede pública de ensino de Mato Grosso não descartam uma paralisação geral, diante da possibilidade de voltar às aulas presenciais sob o risco de contágio pelo novo coronavírus e sem o início da vacinação contra a Covid-19.

    Suspensas desde março de 2020, as atividades presenciais nas escolas do Estado estão marcadas para começar em fevereiro. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT) aponta que, mesmo com números cada vez mais alarmantes de contaminados, o governador Mauro Mendes (DEM) tomou a decisão unilateral, determinando a reabertura das cerca de 750 escolas, com aproximadamente 380 mil estudantes e 40 mil profissionais.

    Ainda que em sistema híbrido, ou seja, com revezamento entre o presencial e sistema online, o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, considera a decisão desumana.

    “Estamos falando de milhares de estudantes que, mesmo no chamado sistema híbrido, com metade da turma presencial, o potencial de propagação do vírus é enorme e seria ainda mais potencializado. Muitos estudantes moram com seus avós e outras pessoas do grupo de risco. Esse retorno é algo absurdo, em meio ao cenário que estamos vivenciando”, afirmoua.

    Pereira lembrou que os trabalhadores da Educação já estão com o indicativo de greve e, para preservar vidas, se necessário, os profissionais entrarão em paralisação oficial.

    “Já havíamos decidido, na última assembleia-geral ordinária, realizada pela categoria em 7 de dezembro, que só iremos retornar com as atividades presenciais quando houver a vacinação de estudantes e trabalhadores. Estamos vivendo uma situação atípica e temos que priorizar vidas”, disse o líder sindical.

    Outro argumento apontado pelo sindicato é a falta de estrutura das unidades para receber alunos e trabalhadores com segurança sanitária.

    REVEZAMENTO

    No começo da semana, o Governo do Estado decidiu que o retorno das atividades na rede estadual de ensino está confirmado para o dia 1º de fevereiro, no sistema híbrido (presencial e não presencial), segundo informações da Secretaria de Educação (Seduc).

    Conforme o plenejamento do Governo, primeiro, voltam os professores, diretores e assessores, que terão uma semana pedagógica (de 1º a 5 de fevereiro), fechando o planejamento para 2021.

    No dia 8 de fevereiro, será a vez dos alunos voltarem às salas de aula, com revezamento.

  • Volta às aulas é assunto de reunião online em Mato Grosso

    Volta às aulas é assunto de reunião online em Mato Grosso

    Durante reunião online com 98 assessores pedagógicas de todo o Estado nesta quarta-feira (18.11), o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, apresentou o planejamento do retorno das aulas presenciais, as melhorias pedagógicas, o reordenamento anual das escolas, e ouviu questões e demandas dos profissionais. As assessorias de Cuiabá e Várzea Grande ainda irão se reunir de forma presencial com o secretário na próxima semana.

    “Tenho certeza que os assessores pedagógicos das nossas escolas serão fundamentais na implantação das melhorias que estamos planejando, e mais importantes ainda, para que possamos retomar as aulas com todos os protocolos de biossegurança necessários, e focados no aprendizado dos alunos”, afirma o secretário.

    Um dos principais objetivos do encontro foi alinhar as estratégias para a preparação das escolas e o retorno presencial das atividades, previsto para o próximo dia 1º de fevereiro. A secretária Adjunta de Gestão Educacional, Irene Costa, apresentou as principais mudanças pedagógicas.

    As escolas receberão uma verba extraordinária, de acordo com a Instrução Normativa 11/2020, para adquirir os itens necessários para a segurança dos alunos, como máscaras, álcool em gel, termômetros, entre outros. Uma cartilha será um guia para todas as ações de prevenção ao coronavírus nas unidades escolares.

    Sistema de Ensino

    O Sistema estruturado de ensino será uma solução pedagógica, que inclui material apostilado de excelência para melhorar a aprendizagem dos alunos; a plataforma digital de ensino; e a formação continuada dos professores de acordo com as necessidades das escolas; e o sistema de avaliação permanente dos estudantes. O Estado nomeará 342 professores do cadastro de reserva ainda em 2020.

    Na ocasião, o secretário também esclareceu que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) será fortalecida e ampliada, para atender cidades que até então não ofertam a modalidade de ensino. Serão ampliados também os polos que ofertarão as provas online para certificação do ensino médio.

    O planejamento anual da Seduc também identificou a necessidade reordenar o uso de algumas escolas, com o objetivo de possibilitar que alunos possam ser transferidos para unidades próximas das atuais, e com melhores condições de infraestrutura.

    A capacitação dos profissionais da educação também receberá atenção. “Estamos criando a unidade regional de educação, que vai funcionar em conjunto com os Centros de Formação (Cefapros). A formação continuada dos professores envolve a valorização dos profissionais que serão atualizados com práticas pedagógicas, e tem papel importante nas mudanças que queremos na educação de Mato Grosso”, explica o secretário.

    A rodada de reuniões com os assessores pedagógicos aconteceu em três encontros, com grupos de assessores de todos os municípios, pela internet. A plataforma digital foi escolhida pela facilidade para os profissionais, que não precisaram se locomover até a Capital.

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  • Mato Grosso: Maioria dos prefeitos são contra volta às aulas

    Mato Grosso: Maioria dos prefeitos são contra volta às aulas

    A maioria dos prefeitos de Mato Grosso é contra o retorno das aulas presenciais devido ao risco de contaminação pela covid-19. O levantamento, feito pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), ouviu 93 prefeitos, sendo que 87 foram contra o retorno das aulas. A pesquisa foi feita via telefone no último mês.

    Os gestores consideram prematuro o retorno, considerando os riscos de contaminação pelo novo coronavírus, que já provocou mais de 3,7 mil óbitos no estado e registra novos casos diariamente.

    Apesar de a maioria ser contra, boa parte dos gestores já está preparando as escolas para a retomada.

    Dos 93 prefeitos ouvidos pela AMM, 46 já estão disponibilizando álcool em gel, ventilação no ambiente escolar, dentre outras medidas. Outros entrevistados afirmaram que ainda não fizeram adequações.

    O levantamento também revela que 34 prefeitos pretendem aumentar a frota dos ônibus escolares, considerando a necessidade de manter o distanciamento dos usuários nos veículos; 41 não planejam novas aquisições e 18 não responderam ao questionamento.

    Na avaliação de 51 gestores, as prefeituras terão que se preparar para contratar mais de 1,2 mil profissionais da Educação para substituir professores que podem ser contaminados pelo novo coronavírus.

    Porém, na avaliação de outros 42 prefeitos, a contratação de novos servidores não será necessária.

  • Instituições em São Paulo estão preparadas para receber alunos

    Instituições em São Paulo estão preparadas para receber alunos

     

    Com a autorização do governo do estado para a volta às atividades do ensino superior e profissionalizante e de cursos extracurriculares livres (idiomas, informática, artes, entre outros), localizados em municípios paulistas que estejam na Fase 3 Amarela do Plano São Paulo há mais de 14 dias, já se prepararam para voltar a atender os alunos. As escolas poderão ser abertas, desde que sigam as restrições de capacidade, de horários e de faseamento que foram estabelecidos pelo plano. O anúncio foi feito pelo governador João Doria, no último dia 13.

    No caso dos cursos profissionalizantes, a medida vale para aqueles em que as atividades práticas e laboratoriais não podem ser feitas a distância. A autorização também vale para o estágio curricular obrigatório da área da saúde. No entanto, só funcionarão para atividades práticas, o ensino teórico continuará sendo feito a distância.

    Para voltar a funcionar, as instituições e organizações que oferecem os cursos livres precisam obedecer a regras e protocolos de segurança, com ocupação limitada a 40% da capacidade e horário de funcionamento reduzido a seis horas diárias. A educação complementar terá ainda de seguir os protocolos estabelecidos no setor educacional, como organização da entrada e da saída para evitar aglomeração e intervalos com o revezamento de turmas, além do cumprimento do distanciamento de 1,5 metro e das medidas de higiene e sanitização dos espaços.

    O proprietário de uma escola independente de idiomas na capital paulista, a Canadian Language School, Sérgio Sanches, explicou que deve manter as aulas online para aqueles alunos que se adaptaram ao sistema e que aceitarem continuar dessa maneira. Mesmo assim, Sanches acredita que os alunos devem procurar a escola quando as aulas presenciais voltarem no próximo semestre. “Os alunos que continuaram tiveram desconte de 10% a 15% e para os que ficaram desempregados, demos bolsa ou meia bolsa para que pudessem permanecer”.

    Sanches destacou que uma das grandes lições da pandemia e do isolamento social foi a descoberta de que trabalhar em casa traz uma série de despesas, mas o aluno que estuda em casa deixa de gastar com locomoção e evita o estresse do trânsito para chegar à escola. “Por isso, os alunos que estão online hoje, eu acredito que vão continuar, e nossa perspectiva é de continuar oferecendo esse tipo de aula e melhorar a tecnologia”.

    Ele contou que com a paralisação das aulas por causa da pandemia, a situação da escola ficou difícil e 80% dos alunos não quiseram continuar estudando a distância por não achar eficiente. A escola não conseguiu apoio financeiro para continuar operando e usou uma reserva própria para se manter nesse período crítico. “Se tivéssemos conseguido apoio financeiro, teríamos pago contas mais urgentes, como os funcionários que acabamos dispensando, além dos terceirizados e insumos. Nós mantivemos a escola porque conhecemos nosso produto”.

    O diretor executivo da Via Certa Educação Profissional, que tem 32 unidades no interior de São Paulo, Decio Marchi, explicou que a rede tinha grande expectativa quanto à expansão e precisou pausar a inauguração de novas unidades. Segundo ele, em menos de uma semana todas as unidades já tinham seu método de ensino adequado para as aulas virtuais e acesso remoto. “Tivemos uma perda de 30% no final, porque há alunos que não tinham espaço, equipamento ou internet adequada em casa para fazer o curso. Temos que entender que há algumas variáveis que influenciam na questão da perda de aluno”.

    Ele ressaltou que como franqueadora, a escola apoiou e orientou todas as unidades, com relação aos custos, que foram ajustados. Marchi disse que foram usados vários recursos, como suspensão de funcionários, redução de carga horária, diminuição de valor de aluguel. “Com isso, 90% das unidades não sofreram com problemas financeiros e conseguiram ter lucro no período de pandemia. Nós tínhamos definido que precisaríamos passar bem pelo período e manter a escola em pé”.

    De acordo com o diretor executivo, já é perceptível o movimento de alunos que desejam voltar às aulas presenciais, como forma de convívio e experiência em sociedade, assim como há pessoas que não se adaptam totalmente ao ensino online. Por causa disso, a escola já conseguiu vender boa quantidade de novos cursos, chegando perto da normalidade registrada antes da pandemia. “Muitos compram 100% online e alguns EAD – ensino a distância -, mas mostrando interesse em voltar ao presencial quando tudo isso acabar”.

    Marchi reforçou que todas as escolas da franquia estão preparadas para receber os alunos assim que isso for possível. “Estamos seguindo as mudanças de faixa das cidades e os protocolos de distanciamento social e da vigilância sanitária”, acrescentou.