Tag: vítimas

  • Chuvas matam seis pessoas no Recife e duas em Maceió

    Chuvas matam seis pessoas no Recife e duas em Maceió

    Recife permanece hoje (6) em alerta máximo devido às fortes chuvas que atingem a cidade desde a quarta-feira (5). O mau tempo deixou vários pontos da capital  alagados. Diversas árvores e barreiras caíram.

    De acordo como Corpo de Bombeiros, seis pessoas morreram. Duas delas, mãe e filha, faleceram em um deslizamento de barreira nesta madrugada, no Córrego da Bica, na zona norte da capital.

    Desde ontem (5), a capital pernambucana está em estado de alerta máximo declarado pelo Centro de Operações (COP). O volume das chuvas superou o esperado para o mês de fevereiro.

    “O COP renova o Alerta Máximo e reforça a necessidade de manter os cuidados. [A população] deve ficar em local seguro. Caso não seja possível, a orientação é buscar o abrigo mais próximo oferecido pela prefeitura”, alertou o Centro de Operações.

    Avenidas são interditadas

    Em razão das chuvas intensas, diversas ruas e avenidas foram interditadas. A prefeitura divulgou nota recomendando que as pessoas evitem sair de casa. As aulas, turismo e lazer, assim como outras atividades, atendimentos não essenciais e atividades de cultura, foram suspensas.

    “As aulas presenciais nas escolas, creches e unidades de ensino da rede municipal foram suspensas. Recomendamos que as escolas e faculdades particulares, estaduais e federais adotem a mesma medida. Evite deslocamentos”, informou a prefeitura em uma rede social.

    Além de Recife, Maceió e João Pessoa tiveram mais chuva em 24 horas do que a média esperada para todo o mês de fevereiro. Em Alagoas, a Defesa Civil de Maceió confirmou o desabamento de casas. Trinta pessoas ficaram desabrigadas ou desalojadas na capital alagoana.

  • Identificadas outras duas vítimas retiradas de cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde

    Identificadas outras duas vítimas retiradas de cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde

    Foram identificadas outras duas vítimas que tiveram os corpos encontrados no cemitério clandestino, aos fundos do bairro Téssele Junior em Lucas do Rio Verde. Ao todo, 11 corpos foram localizados, além de uma cabeça do sexo masculino.

    Rafael Pereira de Souza, 34 anos, que era natural de Rondonópolis e foi sequestrado em uma casa de Lucas do Rio Verde, no dia 1º de janeiro, por volta das 22h.

    Andris David Mattey Nadales, 19 anos, foi sequestrado na madrugada de terça-feira (7), 3 dias antes do cemitério ser localizado na cidade. Ele estava hospedado em um hotel, que fica no Telesse Junior, mesma área de onde o cemitério estava.

    Outra vítima identificada, trata-se de Wilner Alex de Oliveira Silva, 30 anos, que era morador de Lucas do Rio Verde e estava desaparecido a aproximadamente 20 dias. O sepultamento aconteceu na manhã de ontem, domingo (12), no cemitério Jardim da Paz.

    Alguns corpos foram encaminhados para a sede da Polítec de Sorriso e Nova Mutum.

    Os restos mortais passarão por exames de DNA, a fim de serem devidamente identificados e posteriormente liberados para que os familiares realizem os procedimentos fúnebres adequados.

    O espaço, localizado numa área de mata nas imediações do bairro Tessele Junior, além de servir como esconderijo para os cadáveres, também funcionava como um ‘tribunal do crime’, onde facções criminosas executavam seus membros.

    INVESTIGAÇÃO

    A operação é o desfecho de investigações que se arrastaram durante todo o ano de 2024. Em entrevista à imprensa, o delegado Allan explicou que a localização do cemitério foi possível graças a diligências intensivas após diversos casos de desaparecimentos, homicídios e sequestros, cujos corpos nunca haviam sido localizados. “Nosso objetivo sempre foi dar uma resposta à sociedade e às famílias das vítimas. Hoje, conseguimos identificar e recuperar esses corpos, o que representa um grande avanço nas investigações”, disse Vitor.

    Tribunal do crime e a guerra de facções

    Os corpos encontrados estavam em diferentes estágios de decomposição, incluindo alguns que haviam sido enterrados recentemente. O delegado João Antônio, responsável pelas investigações de homicídios, confirmou que a descoberta do local revela mais do modus operandi das facções criminosas que atuam na região, intensificando a guerra entre facções no estado.

    “O local funcionava como um tribunal do crime, onde indivíduos eram executados após serem punidos por suas facções. Foram encontrados vestígios de objetos como bitucas de cigarro, facas, cordas, cabos de telefone celular, que indicam que o local era utilizado para torturas e, eventualmente, assassinatos”, explicou o delegado.

    Esses indivíduos, segundo a investigação, poderiam ser membros de facções rivais ou pessoas que cometeram algum tipo de infração dentro do mundo do crime, como vender drogas para facções concorrentes ou realizar gestos simbólicos que indicavam lealdade a grupos rivais. O método de execução desses crimes incluía, frequentemente, videochamadas para determinar os castigos e torturas a serem aplicadas.

    Colaboração entre forças de segurança

    A operação foi possível graças à integração entre as forças de segurança de Lucas do Rio Verde, que contou com o apoio de policiais da Cavalaria da Polícia Militar. Durante um confronto armado na noite anterior, um suspeito foi detido e, após uma série de entrevistas e investigações, os policiais conseguiram localizar o cemitério clandestino.

    “Essa é uma ação bem-sucedida, que demonstra a importância da colaboração entre as diferentes forças de segurança. A partir da prisão de um indivíduo, conseguimos informações que nos levaram até esse local. A operação foi conduzida com grande profissionalismo pela Polícia Civil e todas as forças envolvidas”, disse o Tenente Coronel Fernandes da Cavalaria.

    Além da Polícia Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros também está envolvido na operação, auxiliando na remoção dos corpos do local de difícil acesso. “Estamos prestando apoio na retirada dos corpos, utilizando equipes especializadas para garantir que o trabalho de escavação seja feito de maneira segura e eficiente”, informou o Capitão Bertolazzo, comandante do Corpo de Bombeiros, adiantando que militares e um cão farejador estão vindo de Cuiabá para reforçar as buscas na região.

    A Guarda Municipal está auxiliando com o isolamento da área para que os profissionais envolvidos nas buscas e identificações de covas possam dar sequência ao trabalho. “As forças integradas têm atuado de forma a dar uma resposta positiva à população, cada instituição prestando o papel que é devido dentro de suas atribuições”, comentou o comandante J. Lima.

    Investigação em andamento e possível ligação com outras regiões

    A Polícia Civil ainda investiga se os corpos encontrados pertencem a pessoas da região de Lucas do Rio Verde ou se há vítimas de outras localidades. “Embora seja cedo para afirmar, estamos em contato com delegacias de cidades vizinhas, como Diamantino e Tapurah, que já registraram desaparecimentos que podem estar relacionados a esse local”, explicou o delegado João Antonio.

    O trabalho da Polícia Civil continuará, com a coleta de material genético e DNA para tentar identificar as vítimas e estabelecer qualquer vínculo com desaparecimentos registrados nas investigações. O uso de tecnologia, como análise de vestimentas e possíveis aparelhos de telefone encontrados no local, também será essencial para a identificação dos envolvidos e das vítimas.

    A descoberta do cemitério clandestino é mais uma prova da crescente violência ligada às facções criminosas em Mato Grosso, que têm adotado novas táticas para escapar da fiscalização das autoridades. Com a continuidade das investigações, espera-se que mais informações sobre os responsáveis por esses crimes sejam reveladas.

    Operação Tolerância Zero e o combate ao crime organizado

    A operação, que faz parte da “Operação Tolerância Zero” estabelecida pelo Governo do Estado, tem como objetivo combater o avanço do crime organizado no estado e, em particular, a guerra entre facções que tem gerado constantes casos de violência. O governador Mauro Mendes reforçou a importância da cooperação entre as forças de segurança e destacou que, apesar das dificuldades enfrentadas, o trabalho de investigação está sendo intensificado para desmantelar as redes criminosas.

    A localização do cemitério clandestino representa não apenas uma vitória no combate ao crime, mas também um alívio para as famílias das vítimas que esperavam respostas sobre o destino de seus entes queridos. As investigações continuarão, e a polícia segue trabalhando para identificar os responsáveis por essas execuções brutais e desmantelar a atuação dessas facções no estado.

  • Colisão na BR-116 eleva número de mortes em estradas durante o Natal

    Colisão na BR-116 eleva número de mortes em estradas durante o Natal

    O número de mortes em rodovias federais, ao longo da semana do feriado de Natal, aumentou cerca 10%, aponta balanço preliminar da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado nesta quinta-feira (26). Foram registrados 165 óbitos, entre os dias 20 e 25 de dezembro, período em que a PRF intensificou as ações de fiscalização em todo o país. No mesmo período do ano passado, o número de mortes ficou em 150. O aumento se deve principalmente à grave colisão entre uma carreta e um ônibus, na BR-116, no município de Teófilo Otoni (MG), ocorrida na madrugada do último sábado (21), com 41 vítimas fatais. Apesar disso, o número de feridos caiu quase 11% em 2024, para 1.654 casos, em relação ao ano anterior com registro de 1.853.

    Segundo a PRF, as ações de fiscalização nas rodovias federais este ano tiveram como foco as ultrapassagens indevidas. Durante os seis dias de mobilização, as equipes registraram 6.531 infrações desta natureza. Além de coibir ultrapassagens indevidas, os agentes realizaram 68 mil testes de bafômetro. Como resultado, 1.565 condutores foram autuados por dirigir sob efeito de álcool. Destes, 97 foram detidos por crime de trânsito.

    Das mais de 49 mil infrações registradas entre os dias 20 e 25, 3.865 foram por conta do não uso do cinto de segurança, 763 pela ausência do dispositivo de retenção de crianças (cadeirinhas) e 1.514 pela não utilização do capacete. No mesmo intervalo, a PRF capturou mais de 36 mil imagens nas atividades de fiscalização de velocidade.

    O número de acidentes permaneceu estável no Natal deste ano, na comparação com o do ano passado, com cerca de 1,4 mil ocorrências.

    No combate ao crime, o policiamento ostensivo nas estradas resultou na apreensão de 18,5 toneladas de maconha e 167 quilos de cocaína. A PRF também retirou de circulação 19 armas de fogo e 775 munições. Durante a Operação Natal, os agentes recuperaram 118 veículos com algum tipo de restrição, e 639 pessoas foram detidas e encaminhadas à polícia.

  • Tragédia na BR-163: Dois jovens morrem em colisão frontal em Nova Mutum

    Tragédia na BR-163: Dois jovens morrem em colisão frontal em Nova Mutum

    Uma tragédia chocou a cidade de Nova Mutum (MT), na madrugada desta quarta-feira (20). Dois jovens, Alyson Aparecido Almeida Silva e Luíz Filipe dos Santos Almeida, ambos de 21 anos, perderam suas vidas em um grave acidente na BR-163, no Km 596.

    A colisão frontal envolveu uma motocicleta Honda Biz, de cor vermelha, e um carro Ford Fiesta, de cor prata. Segundo informações preliminares, o condutor do Ford Fiesta atravessou a rodovia cortando pelo canteiro central, na contramão, colidindo de frente com a motocicleta. Com o impacto, Alyson, que pilotava a moto, e Luíz Filipe, que estava na garupa, foram arremessados a vários metros de distância.

    A equipe de resgate da Rota do Oeste foi acionada, mas ao chegar ao local, infelizmente, constatou o óbito dos dois jovens. A Polícia Civil, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (POLITEC) estiveram presentes para realizar os procedimentos de praxe e investigar as causas do acidente. Amigos e familiares das vítimas compareceram ao local, demonstrando profundo pesar pela perda dos jovens.

    O condutor do carro, após a colisão, fugiu do local, tomando rumo ignorado. O perito criminal Getúlio Bouvié realizou uma minuciosa perícia no local do acidente, coletando material genético e impressões papiloscópicas para identificar o motorista do veículo.

    Ambos os veículos envolvidos na colisão ficaram bastante danificados. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia e posterior liberação para os procedimentos fúnebres.

  • Vítimas da lama da Samarco vão ao STF contra cláusulas de novo acordo

    Vítimas da lama da Samarco vão ao STF contra cláusulas de novo acordo

    Entidades que mobilizam as vítimas do rompimento da barragem da mineradora Samarco levaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação onde contestam diversos tópicos do novo acordo de reparação dos danos da tragédia. Entre outras coisas, eles pedem a suspensão de algumas cláusulas do Programa de Indenização Definitiva (PID), por considerá-las abusivas e discriminatórias. Há também questionamentos envolvendo a ausência dos atingidos nas tratativas que levaram ao novo acordo.

    “Embora tenham insistentemente reivindicado assento na mesa de negociação da repactuação, o direito de participação não lhes foi concedido. O documento que tem mais de 1.300 páginas chegou ao conhecimento dos atingidos apenas no dia da assinatura”, sustentam o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e a Associação Nacional dos Atingidos por Barragens (Anab), signatários da ação. As entidades anunciaram a movimentação jurídica nesta terça-feira (5), exatamente quando a tragédia completa nove anos.

    Conforme a ação, teria ocorrido uma violação da Lei Federal 14.755/2023, que instituiu a Política Nacional de Atingidos por Barragens (PNAB), aprovada no ano passado. Seu artigo 3º garante às vítimas dos empreendimentos minerários o direito à “opção livre e informada a respeito das alternativas de reparação”. Dispositivo similar existe também na Política Estadual de Atingidos por Barragens do Estado de Minas Gerais (PEAB).

    A barragem, que integrava um complexo minerário da Samarco na zona rural de Mariana (MG), se rompeu em 5 de novembro de 2015. Na ocasião, cerca de 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos escoaram pela Bacia do Rio Doce. Dezenove pessoas morreram e houve impactos às populações de dezenas de municípios até a foz no Espírito Santo.

    O novo acordo foi assinado no dia 25 de outubro pela Samarco, por suas acionistas Vale e BHP Billiton, pelo governo federal, pelos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo e por diferentes instituições de Justiça, como o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU). Ele é fruto de três anos de negociações, em busca de uma repactuação do processo reparatório que fosse capaz de solucionar um passivo de 80 mil ações judiciais.

    O acordo anterior, firmado em 2016 e denominado Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), vinha sendo considerado insatisfatório. A Fundação Renova, criada para administrar todas as medidas reparatórias, se tornou ao longo do tempo alvo de milhares de processos judiciais questionando sua atuação em temas variados como indenizações individuais, reconstrução de comunidades destruídas, recuperação ambiental, etc. Sua autonomia diante das mineradoras também era questionada.

    O novo acordo extinguiu a Fundação Renova, criou um novo modelo de governança do processo reparatório e determinou que a Samarco desembolse R$ 100 bilhões em dinheiro novo, a ser desembolsado de forma parcelada ao longo de 20 anos. Esse recurso deverá bancar um conjunto de iniciativas que serão geridas de forma descentralizada, com responsabilidades distribuídas entre a União, os estados envolvidos e as instituições de Justiça. Além disso, a mineradora assumiu uma série de medidas estimadas em R$ 32 bilhões.

    Caberá ao STF homologar o novo acordo. Ainda não há uma data prevista para a corte analisar o tema. A ação do MAB e da Anab pede que os atingidos sejam ouvidos antes da homologação e que seja instituído um comitê para acompanhar a implementação do acordo. As entidades cobram a aplicação do artigo 5º do PNAB, que determina a criação de um Programa de Direitos das Populações Atingidas por Barragens. Ele deve ser custeado pelas mineradoras responsáveis pela estrutura e deve ser aprovado e fiscalizado por um comitê temporário tripartite, com representantes do poder público, dos empreendedores e da sociedade civil.

    Outro ponto questionado é a forma de reconhecimento dos indígenas e das populações tradicionais. Segundo as entidades, nem todas as comunidades atingidas foram incluídas, o que violaria a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Por ser um tratado internacional chancelados pelo Congresso Nacional, ela possui no Brasil força de lei federal. A convenção estabelece o direito de autorreconhecimento dos povos tradicionais, bem como o direito à consulta prévia, livre e informada todas as vezes que qualquer medida legislativa ou administrativa for suscetível de afetá-los diretamente.

    As entidades querem também o reconhecimento de que a lama que chegou à foz do Rio Doce e ao oceano gerou danos também a quatro cidades litorâneas do sul da Bahia: Nova Viçosa, Caravelas, Alcobaça e Prado. Dessa forma, defendem na ação que o acordo inclua medidas em atendimento a atingidos e comunidades pesqueiras desses municípios.

    Programa indenizatório

    A principal novidade do acordo envolvendo as indenizações individuais é a instituição do PID, voltado principalmente para as vítimas ainda não reconhecidas. Apresentando a documentação básica, elas passariam a ter direito ao pagamento de R$ 35 mil referente a reparação pelos danos morais e materiais. No caso de pescadores e agricultores, o valor sobe para R$ 95 mil. A estimativa é que, ao todo, mais de 300 mil pessoas terão direito a receber valores através do PID, o que superaria os R$ 10 bilhões.

    O PID está entre os pontos mais críticos na avaliação do MAB. Quando o acordo se tornou público, a entidade chegou a divulgar uma nota considerando que havia avanços como a instituição de fundos sob gestão do Estado, mas que os valores indenizatórios estavam aquém do necessário. Na ação apresentada ao STF, são apresentadas outras críticas. O MAB e a Anab sustentam que houve um tratamento desigual a pessoas que desempenham as mesmas atividades. Contesta-se, por exemplo, a exigência do Registro Geral de Pesca (RPG) e do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), sob o argumento de que essa medida acabaria por excluir do programa os pescadores artesanais e agricultores familiares informais.

    As entidades cobram também a criação de mecanismos de fiscalização e de controle das decisões sobre os pedidos de indenização individuais que forem negados. Outra discussão que consideram fundamental envolve a assinatura de um termo de quitação final. Ele pleiteiam que a cláusula que fixa essa exigência não seja homologada. “É absolutamente inaceitável que um programa de indenização desenhado sem participação dos atingidos tenha quitação ampla e irrestrita. Artigos da PNAB e PEAB foram ignorados, além de obrigar o atingido a abrir mão de buscar justiça por outros meios”, avalia o integrante da coordenação do MAB, Thiago Alves, em nota divulgada pela entidade.

    A exigência da assinatura de um termo de quitação final para ter acesso à indenização do PID pode afetar as discussões na Justiça inglesa, onde mais de 600 mil atingidos e dezenas de municípios buscam reparação em uma ação contra a BHP Billiton. A mineradora anglo-australiana acionista da Samarco é o alvo do processo porque tem sede em Londres. O escritório Pogust Goodhead, que representa as vítimas, estima que uma condenação possa chegar à R$ 260 bilhões, resultando em indenizações mais elevadas do que as previstas no acordo firmado no Brasil. Mas com a exigência do termo de quitação final, cada atingido poderá ter que fazer uma opção entre receber agora ou aguardar o resultado do processo inglês.

    Jorge Messias, advogado-geral da União e representante do governo federal nas negociações do acordo, avalia se tratar de uma decisão individual e não de uma questão coletiva. Ele abordou o assunto em entrevista na semana passada ao programa Bom Dia, Ministro, veiculado pelo Canal Gov.

    “Quem aderir [ao PID], evidentemente, está optando pela Justiça brasileira. As pessoas não podem ser indenizadas duas vezes pelo mesmo fato. Então, se a pessoa requerer a indenização aqui, nas condições que foram negociadas, ela vai estar abrindo mão da ação de Londres. Mas não é uma questão coletiva. É uma questão individual. As pessoas que preferirem esperar Londres e o resultado de Londres e o tempo de Londres é uma questão que vai de acordo com avaliação individual”, disse.

    Segundo ele, o governo brasileiro buscará atuar para que os atingidos estejam em condições de escolher o caminho que considerarem mais adequado. “Nós estamos, neste momento, construindo um acordo de cooperação com a Defensoria Pública da União para que nós possamos levar as informações, para que a população, bem informada, possa tomar sua decisão de forma livre e voluntária”.

  • (VÍDEO) Avião cai em condomínio em Vinhedo (SP) com 62 pessoas a bordo

    (VÍDEO) Avião cai em condomínio em Vinhedo (SP) com 62 pessoas a bordo

    Um grave acidente aéreo chocou o país na tarde desta sexta-feira (9). Um avião da empresa Voepass Linhas Aéreas, modelo ATR-72, com 58 passageiros e 4 tripulantes a bordo, caiu em um condomínio residencial no bairro Capela, em Vinhedo (SP). A aeronave havia decolado de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP).

    As autoridades foram acionadas por volta das 13h28 e se deslocaram rapidamente para o local do acidente. O Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Polícia Militar estão atuando nas buscas e no resgate de possíveis vítimas. Hospitais da região, como Vinhedo e Valinhos, foram colocados em alerta para receber feridos.

    A Voepass emitiu uma nota oficial informando que acionou todos os seus recursos para auxiliar os envolvidos e que ainda não há informações sobre as causas do acidente ou a situação dos ocupantes da aeronave. A companhia aérea disponibilizou um número de telefone para que familiares e amigos possam obter informações.

    A Força Aérea Brasileira (FAB) também se manifestou sobre o ocorrido e informou que investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) já estão a caminho para iniciar as investigações e determinar as causas da tragédia.

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, interrompeu sua agenda e está retornando para o estado para acompanhar de perto as ações das equipes de resgate.

    Nota da FAB: A Força Aérea Brasileira confirma que está investigando o acidente e que a prioridade é apurar as causas do ocorrido.

    Nota da Voepass: A companhia aérea lamenta profundamente o ocorrido e está prestando toda a assistência necessária aos familiares e amigos das vítimas.

    Nota do Aeroporto de Cascavel: A administração do aeroporto aguarda informações da companhia aérea e está prestando apoio às famílias dos passageiros.

    Vítimas: Até o momento, não há informações oficiais sobre o número de vítimas. As autoridades estão trabalhando para identificar e resgatar os ocupantes da aeronave.

    Investigação: As causas do acidente ainda são desconhecidas e serão investigadas pela FAB.

    Impacto: O acidente aéreo em Vinhedo causou grande comoção e mobilizou as autoridades e a população. A cidade está em estado de alerta e as equipes de resgate trabalham incansavelmente para atender às vítimas.

  • Tragédia na BR-158: Defensora Pública e família morrem em acidente em MT

    Tragédia na BR-158: Defensora Pública e família morrem em acidente em MT

    Quatro pessoas perderam a vida em um trágico acidente na BR-158, em Ribeirão Cascalheira, Mato Grosso, na manhã desta quinta-feira (01/08). Entre as vítimas fatais, está a defensora pública Safira Vanessa Carneiro Costa e seus pais, Carlos Luiz Fonseca Costa e Maria Socorro de Jesus Carneiro Costa. A quarta vítima foi identificada como Ana Júlia Barth de Melo.

    A colisão envolvendo dois veículos ocorreu por volta das 10h40, a cerca de 10 km de Ribeirão Cascalheira, próximo à Curva da Macaca. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.

    Segundo informações preliminares, a família da defensora pública estava viajando para acompanhar a mãe de Safira em uma consulta médica. Uma das vítimas ficou presa às ferragens e, apesar dos esforços dos bombeiros, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

    Os demais ocupantes dos veículos envolvidos na colisão foram socorridos e encaminhados para unidades de saúde em Ribeirão Cascalheira e Água Boa. O estado de saúde deles ainda não foi divulgado.

    Nota da Defensoria Pública

    Em nota oficial, a Defensoria Pública de Mato Grosso lamentou profundamente a morte da defensora pública Safira Vanessa Carneiro Costa e de seus familiares. A instituição prestou solidariedade aos amigos e familiares das vítimas e se colocou à disposição para auxiliar no que for necessário.

    Investigação

    A Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) estiveram no local do acidente para realizar os trabalhos de praxe e iniciar as investigações. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia.

  • Acidente na BR-364 deixa uma pessoa morta e duas feridas em Nobres (MT)

    Acidente na BR-364 deixa uma pessoa morta e duas feridas em Nobres (MT)

    Um grave acidente envolvendo dois veículos de passeio deixou uma pessoa morta e duas feridas na manhã desta segunda-feira (29), na BR-364, em Nobres (MT). A ocorrência foi registrada por volta das 7h49 no km 574 da rodovia, trecho que já conta com duplicação.

    A concessionária Nova Rota do Oeste foi acionada para atender a ocorrência. De acordo com as primeiras informações, um TCross preto e um Creta branco colidiram frontalmente. Equipes de resgate foram deslocadas para o local e prestaram os primeiros socorros às vítimas.

    Dois ocupantes dos veículos foram encaminhados em estado grave para o Hospital Municipal de Cuiabá. Infelizmente, uma terceira vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente.

    Colisão entre TCross e Creta deixa um morto e dois feridos na rodovia duplicada
    Colisão entre TCross e Creta deixa um morto e dois feridos na rodovia duplicada

    As informações iniciais apontam que a vítima que morreu, seria um vereador, do município de Cláudia (MT).

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também foi acionada para atender a ocorrência e realizar os procedimentos de praxe. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.

  • Jovem morre atropelado por ônibus na MT-338 em Tapurah; amigo fica ferido

    Jovem morre atropelado por ônibus na MT-338 em Tapurah; amigo fica ferido

    Um trágico acidente no início da noite de segunda-feira (22) tirou a vida de um jovem e deixou outro ferido na rodovia estadual MT-338, em Tapurah, a 433 km de Cuiabá. A vítima fatal foi identificada como Wellington Junior Pereira, de 27 anos.

    Segundo informações da Polícia Civil, Wellington e um amigo, de 36 anos, trabalhavam em um aviário na região e retornavam a pé do Distrito de Eldorado quando foram atropelados por um ônibus. O acidente aconteceu por volta das 18h30.

    Com o impacto da colisão, Wellington não resistiu aos ferimentos e teve sua morte constatada ainda no local. Já o amigo da vítima foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado para uma unidade hospitalar da região. O estado de saúde dele não foi divulgado.

    A área do acidente foi isolada para os trabalhos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O corpo de Wellington foi removido e levado para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia.

    A Polícia Civil investiga as causas do acidente e a responsabilidade das partes envolvidas.

  • Incêndio de grandes proporções destrói Shopping Popular em Cuiabá na madrugada de segunda-feira (15)

    Incêndio de grandes proporções destrói Shopping Popular em Cuiabá na madrugada de segunda-feira (15)

    Um incêndio de grandes proporções consumiu completamente a estrutura do Shopping Popular, também conhecido como Camelódromo, na madrugada desta segunda-feira (15), deixando comerciantes e a população de Cuiabá em estado de choque.

    As chamas, que tiveram início por volta das 4h, rapidamente se alastraram por todo o local, reduzindo as lojas a cinzas.

    Segundo informações preliminares, o fogo teria começado em uma das lojas do shopping e se espalhado rapidamente devido à alta concentração de material inflamável no local.

    Apesar da ação rápida dos bombeiros, que foram acionados por volta das 4h30, não foi possível conter as chamas a tempo de salvar o local.

    Ainda não há informações oficiais sobre feridos ou vítimas fatais. No entanto, muitos comerciantes perderam tudo no incêndio, incluindo suas mercadorias e o local de trabalho.

    O Shopping Popular é uma importante fonte de renda para essas pessoas, e o prejuízo causado pelo incêndio ainda não foram mensurados.

    As causas do incêndio ainda serão sendo investigadas pela Polícia Civil.

    O incêndio causou um grande transtorno na região central de Cuiabá. O trânsito foi interditado nas ruas próximas ao local do incêndio para facilitar o trabalho dos bombeiros e da perícia.

    O incêndio no Shopping Popular é uma grande tragédia para a cidade de Cuiabá. O local é um importante centro de comércio popular, e sua destruição causará um grande impacto na economia local.