Tag: ViolênciaRural

  • Caseiro é morto com tiro no rosto em propriedade rural de Nova Maringá

    Caseiro é morto com tiro no rosto em propriedade rural de Nova Maringá

    Um homem de 49 anos foi morto com um disparo de arma de fogo na manhã desta segunda-feira (28), em uma propriedade rural de Nova Maringá, a cerca de 370 km de Cuiabá. O crime foi registrado pela 18ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de São José do Rio Claro, por meio do Núcleo de Polícia Militar (NPM) de Nova Maringá.

    De acordo com informações da Polícia Militar, a guarnição foi acionada por volta das 9h33 pelo dono da propriedade rural, que recebeu a notícia do homicídio através do gerente da fazenda. Ao chegar no local, os policiais foram recebidos por uma testemunha, que relatou ter ido buscar uma motocicleta na fazenda. Ao não receber respostas do caseiro após diversas chamadas, decidiu entrar na residência e encontrou a vítima, sentada em uma cadeira com uma perfuração no rosto.

    Ainda no local, os policiais localizaram o suspeito, um homem de 37 anos, que confessou ter atirado contra o caseiro. Segundo o suspeito, no dia anterior (27), a vítima o teria ameaçado com uma espingarda e, posteriormente, com uma faca, durante desentendimentos na fazenda e em um pesqueiro próximo.

    O homem contou que, após as ameaças, retornou à sede da fazenda armado com uma espingarda e efetuou o disparo fatal contra o caseiro.

    Diante da confissão, os policiais deram voz de prisão ao suspeito, que foi algemado para evitar tentativa de fuga. O local foi isolado para o trabalho da Polícia Judiciária Civil, que assumiu a investigação e os procedimentos cabíveis.

    O caso será apurado para esclarecer as circunstâncias do crime e confirmar a versão apresentada pelo suspeito.

  • Homem morre após luta corporal em sítio na região da Forquilha do Manso, em Nobres

    Homem morre após luta corporal em sítio na região da Forquilha do Manso, em Nobres

    Um homem morreu na noite de domingo (27) após uma luta corporal em um sítio localizado na Forquilha do Manso, em Nobres (MT). A ocorrência foi registrada pelo 7º Batalhão de Polícia Militar às 21h30.

    Segundo informações do boletim de ocorrência, a guarnição foi acionada via Ciosp com a denúncia de um homicídio. Ao chegar ao local, os policiais confirmaram a veracidade do fato e encontraram o suspeito da ação.

    Durante a entrevista com os militares, o suspeito relatou que foi atacado pela vítima, que tentou desferir um golpe de faca em seu pescoço. Na tentativa de se defender, o suspeito acabou sendo atingido no ombro. Eles entraram em luta corporal, e, em meio à briga, o suspeito conseguiu desviar o braço da vítima, fazendo com que o golpe de faca atingisse o pescoço e o tórax do agressor.

    Após ser ferida, a vítima soltou o suspeito, cambaleou pela cozinha até o alpendre do sítio e caiu ao solo, ainda segurando a faca na mão esquerda. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

    Em seguida, o suspeito procurou um vizinho e contou que havia matado um homem chamado Moisés. Durante a luta, o suspeito também sofreu ferimentos na mão, causados ao tentar segurar o braço da vítima que empunhava a faca.

    O caso foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, que dará continuidade às investigações para esclarecer as circunstâncias do crime.

  • Mato Grosso é o 6º estado com mais conflitos no campo em 2024, aponta CPT

    Mato Grosso é o 6º estado com mais conflitos no campo em 2024, aponta CPT

    Mato Grosso ocupa a sexta posição no ranking nacional de conflitos no campo em 2024, conforme relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT). O estado registrou 121 ocorrências envolvendo 127.736 pessoas. À frente estão Maranhão, Bahia, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

    Em conflitos por terra, Mato Grosso contabilizou 102 casos que afetaram 14.581 famílias de sem-terra, posseiros, indígenas, extrativistas e quilombolas. Também houve uma ocorrência de ocupação e retomada com 74 famílias e um caso de acampamento envolvendo 200 famílias. Os conflitos englobam despejos, ameaças, destruição de bens e invasões.

    No campo da violência trabalhista, dois casos de trabalho escravo rural foram registrados: um em Cuiabá e outro em Juína, envolvendo quatro trabalhadores resgatados em atividades de pecuária e cana-de-açúcar.

    O estado também lidera na região Centro-Oeste em violência contra ocupação e posse, somando 104 ocorrências. Das 14.581 famílias atingidas em 12,9 milhões de hectares, quatro foram expulsas, mais de mil sofreram ameaça de despejo e centenas tiveram roças e casas destruídas.

    O relatório ainda aponta 15 casos de disputa por recursos hídricos, afetando 17.352 famílias. Entre os dados de violência pessoal, Mato Grosso registra 121 casos, com duas tentativas de assassinato, uma morte, seis ameaças de morte, uma tortura, 17 prisões e quatro agressões.

    Ações integradas impedem invasão de 18 propriedades em Mato Grosso em 2023

    As ações integradas da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) impediram a invasão de 18 propriedades rurais e urbanas em Mato Grosso ao longo de 2023, conforme levantamento da Superintendência do Observatório de Segurança Pública. As ocorrências resultaram na condução de 64 pessoas para a delegacia.

    Para prevenir os crimes relacionados a conflitos fundiários, a Secretaria Adjunta de Inteligência realiza um monitoramento constante. Todos os boletins de ocorrência registrados são minuciosamente analisados, o que permite a resposta rápida das forças de segurança.

    Quando necessário, a Secretaria Adjunta de Integração Operacional atua como intermediária entre as forças policiais e outras instituições, coordenando o planejamento e a execução das ações. A intensificação das operações atende à determinação do governador Mauro Mendes de adotar tolerância zero às ocupações ilegais de terras em Mato Grosso. A resposta imediata das forças policiais impede a instalação de invasores em áreas urbanas e rurais.

    Um exemplo recente foi a operação integrada que impediu a invasão de uma Área de Preservação Permanente em Cuiabá, conforme informou a Sesp-MT.

    Além do trabalho de inteligência e resposta rápida, as comunidades rurais contam com o suporte da Patrulha Rural Georreferenciada, um serviço da Polícia Militar. Por meio dele, policiais monitoram diariamente as propriedades, visitam os moradores e fortalecem a relação com a população local.

    As ações integradas são realizadas por agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Politec, unidades especializadas como Rotam e Força Tática, além do Corpo de Bombeiros Militar, sempre que necessário.