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  • Rede de enfrentamento à violência contra a mulher definem agenda para o Agosto Lilás

    Rede de enfrentamento à violência contra a mulher definem agenda para o Agosto Lilás

    As entidades e instituições que compõem a rede de enfrentamento a violência contra a mulher em Lucas do Rio Verde, estão definindo ações a serem desenvolvidas no próximo mês. Agosto Lilás é um período dedicado a ações para combater a violência contra a mulher.

    A Secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro, observa que a rede de enfrentamento no município é bastante forte. Contudo, mesmo com as ações desenvolvidas, ainda há muitos casos de violência doméstica registrados pelas autoridades policiais.

    “A gente já vem fazendo várias ações, mas vê os números crescentes e sempre vem aquela preocupação, o que cada um de nós pode fazer a mais para contribuir. Tivemos várias ideias”, explicou Janice, assinalando que as propostas serão colocadas no papel e uma programação será desenvolvida no próximo mês.

    A intenção é trabalhar a conscientização da sociedade, homens e mulheres, para amenizar essa situação. Segundo os representantes das instituições que formam a rede, muitos homens praticam a violência por virem de um ambiente em que era comum a violência doméstica. “Isso passou a ser uma coisa natural e nós queremos que essa coisa não seja natural, que a gente possa se ajudar e caminhar juntos, principalmente sem violência”, assinalou.

    Ações

    Durante o bate papo ocorrido na última semana foram avaliadas as ações já empreendidas, principalmente as que envolvem as forças de segurança. Um dos exemplos é a patrulha Maria da Penha desenvolvida pela Guarda Civil Municipal.

    Outra ‘ferramenta’ é o botão do pânico desenvolvido para que mulheres que já tenham medidas protetivas. “É só acionar o botão do pânico e a viatura (da GCM) que estiver mais próximo da sua residência socorrerá aquela mulher”, observou Janice.

    O Núcleo de Atendimento à Violência Contra a Mulher também foi citado na reunião pelo atendimento feito a mulheres vítimas de violência. “A partir da abertura desse núcleo, um espaço onde as mulheres se sentem encorajadas para procurar ajuda, porque elas vão ser acolhidas por outra mulher que entende do seu problema”, detalhou.

  • Ideiva lamenta vetos a projetos criados para atender mulheres vítimas de violência doméstica

    Ideiva lamenta vetos a projetos criados para atender mulheres vítimas de violência doméstica

    A Câmara Municipal manteve dois vetos do Executivo Municipal a projetos elaborados pela vereadora Ideiva Foletto. As decisões foram tomadas durante a sessão ordinária da última segunda-feira (05).

    O projeto vetado parcialmente sugeria a aplicação de conteúdo sobre a prevenção da violência contra a mulher como um transversal na educação básica. A matéria ainda estabelece a Semana Escolar de Prevenção e Combate à Violência contra a Mulher.

    Já o projeto vetado de forma integral procurava dar prioridade nas vagas em instituição de educação básica para filhos de mulheres vítimas de violência doméstica.

    Regulamentação

    Ideiva lamentou a manutenção dos vetos. Ela disse que o projeto vetado parcialmente procurou apenas regulamentar uma lei estadual. “Fala que a violência contra a mulher tem que ser um tema transversal. Ou seja, não está no currículo escolar, mas que precisa ser trabalhado nessa conscientização, prevenção a agressão às mulheres”, assinalou, sobre a parte vetada.

    O trecho mantido trata sobre a definição de uma semana dedicada para trabalhar temas e ajudar na conscientização sobre a violência doméstica.

    “Eu fiz a minha parte e eu estou tentando fazer a minha parte. Eu vou continuar nessa luta de defesa contra a violência contra as mulheres, porque a meu ver não adianta eu usar discurso, eu falar isso ou aquilo, se na hora que eu tenho que tomar peito e mostrar que realmente eu defendo, eu caio fora”, ressaltou.

    Inconstitucional

    Na mensagem encaminhada ao Legislativo a respeito do veto total, o Executivo alegou inconstitucionalidade.

    Ideiva contestou a justificativa alegando que o projeto não onera o município. Segundo a vereadora, a oferta de vagas em creches não acompanha o ritmo de crescimento de Lucas do Rio Verde.

    “Quando a gente fala empoderamento da mulher, nós queremos que elas se libertem desse ciclo vicioso que é o sofrimento, a violência, seja ela psicológica, física, financeira, sexual, patrimonial. Mas para isso a gente precisa dar condições para as nossas mulheres que são vítimas de violência, terem a segurança de deixar os seus filhos num local onde eles serão bem cuidados”, ressalta.

    Apesar da rejeição ao projeto, a vereadora garante que ainda pretende manter a intenção de fazer com que as mães vítimas de violência doméstica encontrem prioridade para garantir vagas aos filhos em creches. “A luta vai continuar e uma das formas de eu continuar essa luta, continuar essa briga, principalmente pela vaga nas creches, é através da indicação que com certeza eu vou fazer. Quem sabe assim vai dar certo”, finaliza.

  • ‘Um novo olhar para o campo’ é lançado em Lucas do Rio Verde

    ‘Um novo olhar para o campo’ é lançado em Lucas do Rio Verde

    Foi lançado ontem (19) com coquetel no Sindicato Rural, o projeto Um novo olhar para o campo. A iniciativa desenvolvida em parceria pelo Sindicato Rural e Comissão da Mulher da OAB de Lucas do Rio Verde conta com o apoio da Prefeitura Municipal. A programação contou também com uma palestra de Sirlei Theis.

    A ideia do projeto nasceu com o Comitê Mulher do Sindicato Rural que é formado por oito integrantes. Denise Hasse, vice-presidente do sindicato e diretora do comitê, explica que existe uma demanda grande de projetos voltados a mulheres do campo, por isso a decisão de criar o comitê. “Cuidar de nossas associadas e o comitê vai fazer essa parte, cuidar dessa aproximação das associadas, esposas dos nossos associados, filhas, noras, agregar. Ter as ações através de projetos para o setor produtivo, para a comunidade em geral”.

    Segundo Denise, o primeiro encontro trata de temas de interesse coletivo e que busca trabalhar a autoestima em busca de relacionamentos saudáveis. Por isso o evento não contou apenas com mulheres, mas também com vários homens na plateia.

    Em relação ao projeto, a diretora explicou que ele foi elaborado em parceria com a OAB local fazendo uma conexão com a legislação existente. “Nós somos produtoras rurais, queríamos levar essa informação para o campo, mas também queríamos apoio técnico de quem entende do assunto para levar essa informação”, reforçou.

    O projeto

    A presidente da Comissão da Mulher Advogada, Keythi Lara Leismann, revelou que era interesse da OAB discutir os assuntos do projeto na área rural. Porém, faltava o vínculo com as comunidades rurais. Durante reunião do Conselho Municipal da Mulher, a vice-presidente do Sindicato Rural manifestou interesse e o projeto foi desenhado.

    Keythi explica que o projeto tem 3 etapas, duas já realizadas. A primeira foi uma capacitação das pessoas que estarão à frente do projeto. A segunda aconteceu com a realização da palestra nesta sexta-feira (19). “Posteriormente nós vamos montar uma equipe, uma estrutura de projeto, vamos nas comunidades rurais, levando informação, escuta acolhida, é tentando ajudar essas vítimas”, explicou.

    A advogada ressaltou que, além de envolver mulheres, o projeto também abrangerá os homens. “A gente vê muitos projetos voltados sempre para as mulheres, em informar e denunciar, mas nunca ir educar. Então, o projeto não tem só o objetivo de informar e denunciar. Ele tem o objetivo de reeducar. Às vezes um homem não sabe nem que está praticando violência às vezes, no momento, uma violência psicológica. O objetivo é também minimizar os índices”, ressalta.

    Apoio do poder público

    A secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro, acompanhou o lançamento do projeto e elogiou a iniciativa. Ela observou que as demandas no município são muitas e o poder público não consegue chegar em todos os locais. “Quando a gente tem contato com esses novos projetos, isso é um avanço muito grande, porque se cada um de nós fizer um pouquinho, aí a gente vai amenizar”, disse.

    Conforme Janice, a situação envolvendo a violência doméstica é um problema diário e que o poder público tem procurado atuar. Vários programas foram criados para tentar assistir as mulheres oportunizando que consigam quebrar vínculos com agressores. “A gente entende que para ninguém é fácil sair. As mulheres, às vezes, não têm uma renda, elas não têm uma qualificação profissional, então elas sofrem a violência, mas elas dependem do provedor”, lamenta. “Então, é esse reforço, essa união de todas as pessoas, entidades para a gente lutar junto e amenizar essa causa”.

    Vida plena

    O ponto alto da noite foi a palestra com Sirlei Theis, treinadora comportamental sistêmica, consteladora familiar, coach, mentora e advogada. Ela disse que o objetivo é mostrar um caminho, o passo a passo para a compreensão e superação de traumas presentes nas relações sociais.

    Durante a palestra, Theis tenta proporcionar a vivência de movimentos sistêmicos, mostrando que é possível se superar através do autoconhecimento, indicando um caminho para qualquer pessoa, que queira trabalhar o autoconhecimento, fortalecer o amor-próprio, conquistar relacionamentos felizes, obter sucesso profissional e conquistar uma vida plena.

    “A gente traz uma palestra que é uma abordagem muito voltada ao autoconhecimento que ela tem promovido na vida das pessoas, um despertar de consciência sobre a própria existência e também sobre os temas que hoje estão latentes na sociedade”, explicou.

  • Guarda Civil Municipal liberta mulher que era mantida em cárcere privado em hotel

    Guarda Civil Municipal liberta mulher que era mantida em cárcere privado em hotel

    Uma mulher foi libertada por agentes da Guarda Civil Municipal neste domingo pela manhã. Ela era mantida em cárcere privado num quarto de hotel em Lucas do Rio Verde. Além de tudo, a vítima foi agredida pelo companheiro.

    A denúncia chegou ao conhecimento da GCM que se dirigiu ao local e confirmou o caso de violência doméstica. O agressor foi detido em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil onde deve ser enquadrado na Lei Maria da Penha. A mulher precisou ser levada ao Pronto Atendimento Municipal.

    E não foi o único caso de violência doméstica atendido pela GCM no fim de semana. Os agentes também encaminharam um homem que agrediu a companheira e praticamente destruiu a casa da mulher. Também foi detido em flagrante.

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  • Secretária de Assistência Social anuncia programação para o ‘mês da mulher’ em Lucas do Rio Verde

    Secretária de Assistência Social anuncia programação para o ‘mês da mulher’ em Lucas do Rio Verde

    Foi anunciado na manhã desta segunda-feira (27) a programação do Mês da Mulher em Lucas do Rio Verde. Várias ações serão desenvolvidas pela Secretaria de Assistência Social ao longo do mês de março.

    Uma das ações, que deve alcançar os bairros do município, é o programa Momento Mulher que iniciou com atividades em fevereiro. A ideia é reunir mulheres nos bairros e fazer rodas de conversa, ouvindo as demandas existentes.

    “Porque através de muitas histórias de vida, de muitas coisas que as mulheres trazem até nós, a gente consegue até criar novas ações que cheguem até essas mulheres”, explicou a secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro.

    Por meio dessas rodas de conversa é possível desenvolver mecanismos que auxiliem mulheres vítimas de violência doméstica. Segundo Janice, o combate é necessário para reduzir os índices registrados no município. “Eu não digo sanar porque eu sei que, principalmente a violência, é algo bem difícil, mas melhorar a vida dessas pessoas”, pontuou.

    Outras ações

    Durante o mês de março, são três grandes eventos voltados para as mulheres luverdenses. O primeiro acontece no dia 7, véspera do Dia Internacional da Mulher. Dez empresas foram convidadas e homenagearão 10 mulheres.

    “Iremos fazer um chá, um evento importante contando com um momento de reflexão, um momento de ver a história da mulher no decorrer dos anos. Vamos ter também um show musical, balé, tudo para agradecer e valorizar cada vez mais as mulheres que fazem a diferença no nosso município”, informou.

    No dia 9 acontecerá um encontro para servidoras públicas, pois o município conta com mais de 1,6 mil servidoras mulheres. Ele acontecerá no ginásio de esporte da Escola Olavo Bilac e terá um show musical, além de outras atividades.

    Por fim, no dia 10, o encontro será aberto a todas as mulheres luverdenses e acontecerá também no ginásio da Escola Olavo Bilac. A principal atração é uma banda formada só de mulheres em Brasília. A banda ‘Maria Vai com as Outras’ foi criada a partir de um trabalho social de ajuda às mulheres, em especial as mulheres vítimas de violência. “Que todos sintam-se já convidadas”.

    Enfrentamento à violência

    A secretária ressalta que a rede de enfrentamento a violência tem outras atividades previstas para realizar em março. Janice observa que as várias instituições que fazem parte dessa rede estão engajadas no combate à violência doméstica.

    “Que no mês de março a gente consiga atingir todos os bairros, todas as mulheres, levar conscientização de que nós mulheres precisamos nos dar as mãos, precisamos nos ajudar, porque eu tenho certeza que com esse movimento nós vamos estar contribuindo com melhoria na qualidade de vida das nossas mulheres luverdenses”, ressaltou.

  • Lucas do Rio Verde: Vítima de violência doméstica aciona GCM, mas suspeito consegue fugir antes da chegada da viatura

    Lucas do Rio Verde: Vítima de violência doméstica aciona GCM, mas suspeito consegue fugir antes da chegada da viatura

    O ‘botão do pânico’ voltou a ser acionado em Lucas do Rio Verde. O dispositivo é usado para que vítimas de violência doméstica busquem apoio em casos de emergência. Viaturas da Guarda Civil Municipal foram atender a ocorrência, mas o suspeito acabou empreendendo fuga.

    O acionamento foi no bairro Primaveras. As guarnições foram ao local de origem do chamado, mas quando chegaram foram informados que o suspeito havia deixado o local. Os agentes da GCM seguiram até o bairro Pioneiro, que seria o destino do suspeito.

    Ao chegar no local indicado perceberam o suspeito que entrou em região de mata, conseguindo se esconder dos agentes.

    Esta semana é a segunda vez que o botão do pânico é acionado por vítimas que detêm medidas protetivas expedidas pela justiça. Anteriormente o suspeito acabou detido quando tentava fugir na região do bairro Vida Nova.

  • Janice diz que agilidade após acionamento do botão do pânico mostra importância do dispositivo

    Janice diz que agilidade após acionamento do botão do pânico mostra importância do dispositivo

    A resposta rápida da Guarda Civil Municipal depois que acionado o botão do pânico mostra a importância do dispositivo. A análise é da Secretaria de Assistência Social de Lucas do Rio Verde, Janice Ribeiro. Na noite de ontem, terça-feira (17), uma mulher precisou do apoio da GCM e acionou o dispositivo. Pouco tempo depois, o ex-companheiro dela, que descumpriu a medida protetiva, estava detido.

    Janice lembra que o município tem se preocupado com questões sociais, como os casos de violência doméstica. Neste sentido implementou o Programa Patrulha Maria da Penha, que presta assistência a mulheres vítimas de agressão. Dentro do programa, vítimas assistidas contam com o botão do pânico instalado em seus aparelhos de telefone celular. Se precisarem de apoio, basta acionar o dispositivo. A partir disto, uma mensagem é enviada eletronicamente à GCM que, por meio do GPS, localiza onde está a vítima e vai ao seu encontro.

    “Que isso incentive outras mulheres a fazerem suas denúncias, a procurarem o apoio que temos hoje, que é o Núcleo de Atendimento a Mulher. Temos o Patrulha Maria da Penha que faz um trabalho importantíssimo no nosso município. Que as mulheres realmente utilizem, acionem o botão do pânico, pois provocou que funciona e que a gente consegue dar um suporte maior às pessoas que estão passando por esse problema. Acredito que ninguém quer passar por isso”, observou Janice.

    O botão do pânico foi uma ideia trazida de Paulínia, em São Paulo. A tecnologia foi disponibilizada pelo município paulista e aprimorada pela equipe de geotecnologia da Prefeitura de Lucas do Rio Verde.. “Felizmente funciona. E aproveitar para dizer às mulheres: peçam ajuda, denunciem, façam sua parte e saiam desse vício da violência”, assinalou.

  • Mulher aciona botão do pânico e ex-marido é preso durante a fuga em Lucas do Rio Verde

    Mulher aciona botão do pânico e ex-marido é preso durante a fuga em Lucas do Rio Verde

    Um homem foi conduzido ontem à noite à Delegacia de Polícia Civil de Lucas do Rio Verde após descumprir medida protetiva expedida pela Justiça. Ele foi denunciado por violência doméstica e deveria se manter longe da ex-companheira.

    A situação chegou ao conhecimento da Guarda Civil Municipal por volta de 21h59 quando a mulher acionou o botão do pânico. Com o sinal de alerta emitida pela vítima de violência doméstica, agentes da Guarda Civil Municipal foram avisados na base GCM e CIOSP.

    De imediato, as três guarnições de plantão se deslocaram ao local cadastrado. Porém, ao chegar no local, o homem já havia fugido. Ao fazer rondas nas proximidades, uma das guarnições avistou o suspeito dentro de uma plantação soja na avenida das Nações, sentido Paço municipal. Ele foi detido e encaminhado para a delegacia para adoção de medidas cabíveis.

    Viaturas Guarda Civil Municilpal
    Atuaram nesta ocorrência os agentes Rosimeire, Siqueira, Emanoel, Campos, Maciel, De Lima, Sipriano e Dalsico.

    “O aplicativo é instalado nos celulares das vítimas com medida protetiva. Quando o agressor descumpre essa medida, a vítima aciona o alarme na central da Guarda Civil Municipal. E podemos localizar a vítima por GPS”, explicou a agente Tatiane Bento, da Patrulha Maria da Penha.

    Rotineiramente, a Patrulha Maria da Penha, programa instituído em Lucas do Rio Verde pela Prefeitura Municipal e coordenado pela Guarda Civil Municipal, faz visitas a vítimas que têm medida protetiva. O objetivo é acompanhar e constatar se os suspeitos têm mantido respeito à decisão judicial de não importunar suas ex-companheiras.

  • Para escapar de agressões do marido, mulher pula de carro em movimento em cidade de MT

    Para escapar de agressões do marido, mulher pula de carro em movimento em cidade de MT

    Uma mulher viveu momentos de terror na madrugada deste domingo (08). Moradora de Barra do Garças, região leste de Mato Grosso, ela pulou de um carro em movimento para se livrar das agressões do esposo.

    Segundo relatou aos policiais, ela estava com o marido em casa, onde ingeriam bebida alcoólica. Em determinado momento, o homem a convidou para dar um passeio de carro, mas no trajeto iniciou uma série de agressões.

    Como o suspeito começou a ficar mais agressivo e dizia que iria matá-la, a mulher não teve escolha, senão deixar o carro em movimento. Ela se escondeu momentaneamente numa área de mata para depois buscar socorro médico. A mulher sofreu vários ferimentos das agressões e da queda, ao deixar o veículo.

    Os policiais militares foram até a residência do casal onde encontraram o suspeito com uma faca na cintura. Ele foi preso em flagrante por violência doméstica e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Barra do Garças.

  • Patrulha Maria da Penha monitora mais de 60 vítimas de violência doméstica em Lucas do Rio Verde

    Patrulha Maria da Penha monitora mais de 60 vítimas de violência doméstica em Lucas do Rio Verde

    O recente caso de feminicídio ocorrido em Lucas do Rio Verde reacendeu a importância do acompanhamento de casos dessa natureza pelas autoridades. O município conta com equipes devidamente preparadas para o atendimento a vítimas de violência doméstica.

    Um dos instrumentos criados em Lucas do Rio Verde é a Patrulha Maria da Penha operacionalizada por integrantes da Guarda Civil Municipal.  Ela é composta por cinco Guardas Civis que receberam treinamento para fazer o monitoramento e acompanhamento de vítimas de violência.

    A pedido de CenárioMT, a Guarda Civil Municipal informou que de janeiro a dezembro foram realizados 303 atendimentos pela Patrulha Maria da Penha. Atualmente, a equipe, que é liderada pela GCM Tatiane, acompanha 66 vítimas de violência doméstica em Lucas do Rio Verde.

    “É um trabalho feito principalmente nos finais de semana, faz o acompanhamento. São pessoas que estão com medida protetiva”, informou o comandante da GCM, tenente J. Lima. “Existe um núcleo montado aqui no município para este tipo de atendimento, pra evitar que situações como a registrada essa semana ocorram”.

    Botão do pânico

    Em março deste ano, o município anunciou a criação do ‘botão do pânico’ destinado para atender mulheres que contam com medida protetiva decretada pela Justiça. O instrumento passou a funcionar no final de abril.

    Desde que passou a funcionar o ‘botão do pânico’ passou ser usado por 56 mulheres. Elas procuraram a sede da Guarda Civil Municipal no bairro Rio Verde.

    “Foi criado especificamente para nos assessorar e são poucas as cidades que contam esse dispositivo e nós contamos, juntamente com outras instituições que compõem essa rede de proteção, com esse aparato para atender essas pessoas que são vítimas de violência domestica”, assinalou.

    Conforme o comandante da GCM, desde que passou a funcionar o botão do pânico foi acionado em dez ocasiões.

    J Lima destaca importância do dispositivo, pois uma vez acionado, o botão do pânico envia informações sobre a vítima e o local onde ela se encontra, mesmo sem precisar ligação por voz ou envio de mensagens. “É só apertar o dispositivo que nós deslocamos a equipe, pois ao acionar o botão, nosso painel acusa essas informações”.

    Plantão 24 horas

    O comandante da GCM ressalta que mesmo sem o botão de pânico as pessoas podem acionar a instituição por meio do telefone 153. J Lima adianta que a comunidade também podem acionar a Policia Militar pelo 190. “A rede de proteção está imbuída, juntando forças para atender esses casos, atuando para que não ocorram”, alerta. “Não vamos medir esforços, pois é uma prioridade das forças de segurança para que não tenhamos vítimas de crime bárbaro, que é a violência doméstica”.