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  • Idosa quase tem antebraço decepado pelo marido em tentativa de feminicídio em Várzea Grande

    Idosa quase tem antebraço decepado pelo marido em tentativa de feminicídio em Várzea Grande

    Uma mulher de 65 anos foi vítima de uma tentativa de feminicídio na noite deste sábado (27), no bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande. O crime foi cometido pelo seu próprio marido, que a atacou com um facão, causando um ferimento grave no antebraço da vítima.

    Segundo informações da Polícia Militar, a equipe foi acionada por volta das 20h40 para atender a ocorrência. Ao chegar ao local, os policiais conversaram com os vizinhos, que relataram que o suspeito havia se envolvido em um desentendimento familiar e agredido seus parentes.

    Em meio à briga, o homem pegou um facão e golpeou a esposa no antebraço, causando um ferimento profundo que quase decepou o membro. A vítima foi socorrida por familiares e encaminhada ao Pronto Socorro.

    A PM realizou buscas no local, mas o suspeito não foi encontrado. O facão utilizado no crime foi apreendido. Por medida de segurança, os demais membros da família foram levados para a casa de outros parentes, pois há o temor de que o agressor retorne.

    Agressor ainda está foragido

    A Polícia Civil investiga o caso e busca o paradeiro do suspeito. A vítima permanece internada no Pronto Socorro, em estado grave.

  • Violência Doméstica: Tentativa de Feminicídio em Lucas do Rio Verde

    Violência Doméstica: Tentativa de Feminicídio em Lucas do Rio Verde

    Na noite do último sábado (13), uma mulher foi vítima de tentativa de feminicídio no bairro Veneza, em Lucas do Rio Verde. A vítima, que estava trancada em um quarto com seus dois filhos, um adolescente de 15 anos e outro de 3 anos com autismo, acionou a Guarda Civil Municipal (GCM) após ser ameaçada com armas brancas pelo seu companheiro.

    Segundo o relato do filho mais velho, ele também foi agredido pelo pai durante a ocorrência. Ao chegarem ao local, os agentes da GCM se depararam com o agressor em estado de fúria, que resistiu à prisão. Para conter o homem, os guardas municipais utilizaram spray de pimenta e a arma de choque não letal.

    O agressor foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Judiciária Civil (DPJC), onde o boletim de ocorrência foi registrado. Oito guardas municipais estiveram envolvidos na operação: Rosimeire Martins, Giovani, Bartolino, Adauto, Gilson, Pavanelo, Maciel e Ferreira.

    A rápida ação da GCM evitou que a tragédia se consumasse. A vítima e seus filhos receberam todo o apoio necessário das autoridades competentes.

  • Filho agride e ameaça mãe idosa com facão por causa de gibi em Várzea Grande

    Filho agride e ameaça mãe idosa com facão por causa de gibi em Várzea Grande

    Um homem de 52 anos foi preso na noite de terça-feira (9) após agredir e ameaçar a mãe idosa, de 80 anos, com um facão por causa do desaparecimento de um gibi. O caso aconteceu no bairro da Manga, em Várzea Grande.

    Segundo o boletim de ocorrência, a idosa acionou a Polícia Militar relatando que seu filho estava bastante agressivo dentro da casa e a expulsando da residência. A mulher disse ainda que o suspeito ameaçou matá-la caso ela chamasse a polícia.

    Ao chegarem ao local, os policiais tentaram contato com o rapaz, que estava trancado em um quarto da residência. Ele se recusou a abrir a porta e disse que estava armado com um facão, ameaçando atacar os agentes caso entrassem.

    Diante da situação, os policiais arrombaram a porta e exigiram que o homem largasse a arma. Como ele não obedeceu, foi necessário o uso de uma arma de choque (Taser) para imobilizá-lo.

    Após ser detido, o homem foi encaminhado para a Central de Flagrantes, onde foi autuado por violência doméstica, ameaça e resistência à prisão. A mãe da vítima também compareceu à delegacia e solicitou uma medida protetiva contra o filho.

    Na unidade prisional, o suspeito continuou ameaçando a mãe, dizendo que a mataria se o gibi não fosse encontrado.

  • Lucas do Rio Verde: Audiência do Senado discute violência doméstica

    Lucas do Rio Verde: Audiência do Senado discute violência doméstica

    Autoridades federais, de Mato Grosso e do município se reuniram em Lucas do Rio Verde na tarde desta sexta-feira (15) para debater a violência doméstica que em boa parte resulta em feminicídio. A audiência proposta pelo Senado Federal em parceria com o município iniciou pouco depois das 14 horas no auditório da Câmara de Vereadores que recebeu bom público.

    A senadora Margareth Buzetti presidiu a sessão que foi dividida em três momentos. No primeiro momento, as autoridades que compuseram o dispositivo de honra tiveram um momento de fala, sobre a necessidade de abordar o assunto.

    Em seguida, profissionais que atuam no segmento puderam falar sobre experiências de ações desenvolvidas para combater a violência de gênero no país e a importância de definir políticas voltadas às mulheres.

    A senadora observou que tratar de violência doméstica é um desafio. “É um crime de difícil reconhecimento porque acontece dentro de casa, é diferente de um crime organizado, que você pode ter um trabalho de inteligência”, observou Buzetti.

    Projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, busca tornar mais rígida a lei contra crimes contra a mulher. A senadora revelou que um pedido de urgência foi assinado pela Procuradoria da Câmara para dar celeridade na votação da proposta. “Vai ser pautado semana que vem, não tem como”.

    A primeira dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, destacou a importância da união entre as esferas de poder para discutir a temática. Entretanto, ela defende mais rigor na legislação penal brasileira. “A gente precisa de uma lei muito mais rigorosa, porque hoje ele mata e daqui dois, três, quatro e cinco anos, tem brechas na lei e ele é solto”, declarou.

    Virgínia comentou que o Estado tem desenvolvido ações voltadas para a proteção de mulheres vítimas de violência. Uma delas é a que tirou do papel a Delegacia da Mulher que atende 24 horas. “E agora tem a próxima (delegacia) que vai funcionar para todos os municípios e vai ser online, as mulheres dos 141 municípios serão atendidas online. É um trabalho mais reforçado, um trabalho mais dedicado, que realmente possa ser atendida não só nessa delegacia vinte e quatro horas, não só do seu município, mas online para todas”.

    A primeira dama de Lucas do Rio Verde, Janice Ribeiro, lembrou que o assunto é tratado com responsabilidade em todos os municípios da região norte de Mato Grosso. “Nós só temos a agradecer a tantas pessoas importantes do nosso Estado que vêm aqui pra gente sentar e falar em políticas públicas, pensar em melhorias e leis mais severas pra que a gente amenizar esse problema que devasta tantas famílias do nosso Estado”, destacou.

    O último momento da audiência foi reservado para que as autoridades pudessem responder a perguntas feitas pelo público presente. O evento, que foi transmitido pela TV Senado, teve cerca de 4 horas de duração.

  • Familiares de vítimas de feminicídio sabiam da situação de violência, alerta delegada

    Familiares de vítimas de feminicídio sabiam da situação de violência, alerta delegada

    Lucas do Rio Verde sedia nesta sexta-feira (15) uma audiência pública do Senado Federal para discutir mecanismos de proteção a mulheres vítimas de violência doméstica. A audiência foi idealizada pela senadora Margareth Buzetti, primeira-dama e secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro e presidente da Câmara Municipal Sandra Barzotto. O evento será transmitido pela TV Senado e contará com autoridades nacionais, estaduais e municipais.

    Durante esta semana o assunto foi tema de uma palestra com a delegada Judá Marcondes, titular da Delegacia da Mulher de Cuiabá. Ela foi responsável por um levantamento feito com vítimas de violência no Estado em 2023. A delegada trouxe informações sobre essa apuração.

    Conforme a delegada, cerca de 80% das vítimas de feminicídio não haviam solicitado medidas protetivas da justiça, um mecanismo que restringe a abordagem do acusado de violência doméstica com a vítima.

    Outro dado apresentado é relacionado ao comportamento de pessoas próximas às vítimas. “A família (da vítima) sabia que ela estava sofrendo violência. A família poderia ter ajudado, poderia ter denunciado, poderia ter ido à delegacia, nos procurado, poderia ter procurado a rede de proteção, a prefeitura, em outros setores que poderia chamar essa mulher, convencê-la a registrar a ocorrência, solicitar medidas protetivas”, enfatizou a delegada.

    O saldo da tragédia é a destruição da família, pois geralmente as vítimas de feminicídio têm filhos, que acabam órfãos. “Geralmente o pai da criança, vai preso, a mulher morta e a criança extremamente vulnerável, e uma criança que presenciou a violência por muitos anos. Então é importante que toda sociedade se sensibilize e denuncie nesses casos de violência”.

    Durante a palestra, Judá Marcondes falou que os casos de violência física iniciam com violência psicológica, de forma sorrateira. “Só que ela é um agente facilitador para outras violências. Ela está presente em praticamente todas as outras violências, porque facilita, porque ela ocorre de uma forma que as pessoas não percebem. É, como por exemplo, aquele homem que fala mal do corpo da mulher, ele começa a falar as vezes com brincadeiras, durante o almoço, perante as outras pessoas ou isoladamente com ela”, descreve a delegada, citando que o agressor usa estratégias para manipular a vítima. “A ponto de ela perder a percepção da realidade, dela achar que ela é tudo aquilo que ele fala a ponto de sofrer violências e suportar por acreditar merecer aquelas violências”.

    Por fim, a delegada orienta eventuais vítimas de violência psicológica a procurarem apoio na rede de proteção. “Em 2023 foram 46 e apenas 8 mulheres solicitaram medidas protetivas. Isso demonstra que quando a mulher se cala, ela abre um caminho pro feminicídio. Por isso é importante a denúncia”, reforça.

  • Jovem desaparecida do Mato Grosso é encontrada em Sergipe após denúncia de violência contra a mulher

    Jovem desaparecida do Mato Grosso é encontrada em Sergipe após denúncia de violência contra a mulher

    Com início em um atendimento a uma ocorrência de violência contra a mulher, uma jovem de 20 anos natural do Mato Grosso que estava na condição de desaparecida foi encontrada em Sergipe. Ela vinha sofrendo violência praticada pelo companheiro. Com a condução da ocorrência pela Polícia Militar ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), foi identificado o desaparecimento da jovem em 2019, ano em que ela saiu percorrendo o país caminhando, chegando até Pernambuco e vindo para Sergipe.

    De acordo com o delegado Ronaldo Marinho, a jovem é do Mato Grosso e estava andando pelo país. “Ela foi andando com o parceiro dela, que é violento, então por isso o caso chegou ao nosso conhecimento. A Polícia Militar foi comunicada por populares de que ela estava sendo agredida fisicamente pelo companheiro, constatou o fato e encaminhou o caso ao plantão do DAGV”, explicou.

    Durante a apuração do caso, o DAGV identificou que havia um boletim de ocorrência narrando o desaparecimento da jovem no Mato Grosso registrado no ano de 2019. “A partir daí, mantivemos contato com a delegacia de desaparecidos do Mato Grosso e conseguimos identificar a família dessa dessa jovem. Hoje, o pai já tem ciência de que a jovem está aos cuidados do Governo de Sergipe”, relatou o delegado.

    Ainda conforme o delegado, a função do DAGV é encaminhar a jovem para a família para que possa ser tratada, já que tem problemas com dependência química, e possui uma filha. “A nossa função é agora reunir essa pessoa desaparecida e encaminhá-la para a família. Esse encontro preenche um vazio que traz uma dor, pois é diferente de perder uma pessoa que se sabe ter morrido”, finalizou Ronaldo Marinho.

  • Projeto que amplia prazo para vítima de violência doméstica prestar queixa vai à Câmara

    Projeto que amplia prazo para vítima de violência doméstica prestar queixa vai à Câmara

    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (18) o Projeto de Lei (PL) 1.713/2022, que amplia para 12 meses o prazo para que a mulher vítima de violência doméstica possa fazer a representação criminal. Atualmente, o direito de queixa ou de representação para se iniciar uma investigação sobre o delito tem prazo máximo de seis meses. Do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), o texto teve parecer favorável da senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA). Como foi aprovado em caráter terminativo, o texto segue para análise da Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para votação no Plenário.

    Para a relatora, o prazo atual não é suficiente para a proteção dessas mulheres. “A mulher vítima de violência doméstica pode levar meses e, em grande parte dos casos, anos até que consiga romper o ciclo de agressões. Muitas vezes, precisará de amparo para reconstruir a vida, não só no sentido emocional, mas também material”.

    A senadora apontou diversos crimes que são cometidos no contexto da violência doméstica, como ameaça, perseguição, invasão de dispositivo informático.

    Investigação

    Segundo o projeto, o prazo é contado a partir do dia em que a vítima teve conhecimento de quem é o autor do crime. A queixa ou representação autoriza o início de uma investigação policial.

    A senadora acatou emenda do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) para tornar prioritária a tramitação de processo judicial desse tipo de crime, tendo ou não resultado em morte. A preferência independerá de pagamento de taxas e outras custas.

    Para isso, o projeto altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940), o Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689, de 1941) e a Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006).

    Criminalização de drogas

    O colegiado também aprovou requerimento do senador Efraim Filho (União-PB) para realização de audiência pública para debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2023, que considera crime a posse e o porte de drogas independentemente da quantidade. A proposta foi apresentada pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) pouco mais de um mês após ele criticar a possibilidade de descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Segundo o presidente da CCJ, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), o debate ocorrerá no dia 31 de outubro às 14 horas.

  • Peça teatral e palestra alertam para cuidados com segurança e bem-estar das mulheres

    Peça teatral e palestra alertam para cuidados com segurança e bem-estar das mulheres

    A Câmara de Vereadores realizou ontem (28) à noite uma palestra e peça teatral sobre cuidados com a segurança e bem-estar das mulheres. As atividades fazem parte da programação do Agosto Lilás em Lucas do Rio Verde.

    A programação começou a apresentação da peça de teatro ‘Rompendo correntes’, uma iniciativa de acadêmicos do curso de Direito da UniLaSalle. Em cena, os atores apresentam a trajetória de Alessandra e Geberson que se conhecem e constituem família. Da união nascem três filhos e a criação de uma bem-sucedida empresa. Contudo, com o passar dos anos, o relacionamento rui, o casamento é desfeito e o homem, descontente com a escolha da ex-esposa, acaba cometendo feminicídio, mesmo após vários sinais de uma iminente tragédia.

    “Eu representei a vítima é forte saber que muitas mulheres passam por isso em nossa sociedade, muitas mulheres enfrentam essa realidade. O que encerramos no teatro acontece no cotidiano de muitas famílias”, lamenta Kimberly Alcântara, que encenou a personagem Alessandra.

    O teatro nasceu durante evento sobre violência doméstica na faculdade. A intenção, com a peça teatral, é chamar a atenção da sociedade para o tema. A professora do curso de Direito, Ana Carolina, elogiou o envolvimento dos acadêmicos com os detalhes para realizar a peça teatral. “Se dedicaram muito. Eles amaram a ideia. Essa foi a nossa quarta apresentação”, disse a professora.

    Ana Carolina comentou que, apesar de impactante, as cenas da peça relatam o que é a realidade da sociedade. “Infelizmente temos inúmeras mulheres que passam por isso”, enfatizou. “Muitas pessoas veem e acabam se omitindo. Temos que dar um jeito de proteger”.

    Sobrecarga

    A palestra com a psicóloga Iara Santos abordou ‘Sobrecarga materna e saúde mental’, uma condição que afeta grande parte das mulheres. Segundo a palestrante, é necessidade trazer à visibilidade a sobrecarga materna e o cansaço mental que as mulheres têm há vários anos. “Falamos um pouco do adoecimento mental que as mães têm e que a população precisa nos ajudar, criar rede de apoio, criar políticas públicas”, apontou.

    A psicóloga reforça o envolvimento da sociedade é fundamental para aliviar um pouco dessa sobrecarga e trazer bem-estar às mulheres. “A ciência comprova que uma mãe que não está bem mentalmente impacta diretamente no desenvolvimento infantil. Isso é um ciclo vicioso. Se o filho não está bem, a gente sobrecarrega o sistema de saúde, sobrecarrega as escolas. A gente precisa trabalhar isso ai pra gente melhorar a saúde mental e automaticamente a qualidade de vida da família como um todo”, destacou Iara.

    Para a profissional, os homens podem ajudar a reduzir a sobrecarga materna, o que influencia na melhora da saúde mental. “(Basta) assumir a parentalidade que lhes cabe, exercendo o papel de pai de fato e não só na certidão de nascimento”, resume.

    Agosto Lilás

    A iniciativa da Câmara em realizar a programação na noite desta segunda-feira (28) faz parte das ações programada para o Agosto Lilás. Segundo a presidente da Câmara, Sandra Barzotto, é difícil as pessoas assumirem a condição de que estão com a saúde mental abalada. “Difícil a própria sociedade assumir que a mulher tem fraquezas, acham sempre a mulher muito forte, mas a gente precisa se cuidar, buscar nossos momentos para cuidar da saúde pra você estar bem e cuidar de todo o resto também”, observou.

    Sandra disse que o mês de agosto está encerrando, pondo fim ao Agosto Lilás, o mês dedicado à luta contra a violência que vitima mulheres. Contudo, é importante manter as ações para reduzir os índices de violência. “A luta continua e pra que dê certo precisamos do envolvimento de todos”, conclui.

  • Associação define programação do Agosto Lilás com roda de leitura e apitaço contra a violência à mulher

    Associação define programação do Agosto Lilás com roda de leitura e apitaço contra a violência à mulher

    A AMEC (Associação de Mulheres em Busca de Cidadania) de Lucas do Rio Verde definiu a programação do Agosto Lilás. Na penúltima semana do mês, várias atividades serão desenvolvidas pela entidade, sediada no bairro Rio Verde.

    No dia 23, está prevista a realização de Roda de Leitura. No dia seguinte serão duas atividades. Pela manhã gastronomia e à tarde oficina de pintura em tecido.

    Já na sexta-feira, 25 de agosto, a programação contará com o Dia da Beleza, com corte de cabelo, dicas de maquiagem, unhas, spa dos pés, entre outros..

    No sábado e domingo acontecerá a feira de artesanato e gastronomia, das 8 às 15 horas.

    A programação será encerrada às 16 horas do domingo, 27 de agosto. As participantes promoverão o terceiro apitaço manifestando-se contra a violência às mulheres.

    Projetos

    A AMEC tem desenvolvido diversas ações procurando promover o empoderamento feminino. Para isso desenvolve vários projetos como Arte terapia, Horta comunitária, Terapia comunitária e Geração de Renda Familiar.

    Além disso, a entidade procura oportunizar às mulheres Qualificação Profissional e orientar sobre como prevenir e combater a violência doméstica.

    Ao longo do ano trabalha com biblioteca comunitária e desenvolve o Espaço Criança.

    A atividade mais recente, viabilizada após receber recursos do Fundo Social de uma cooperativa de crédito, é o projeto Costurando o Futuro. Por meio de cursos, a AMEC tem a intenção de dar condições às mulheres conquistarem a autonomia financeira.

  • Agosto Lilás: Aumento no número de medidas protetivas ressalta importância de ações

    Agosto Lilás: Aumento no número de medidas protetivas ressalta importância de ações

    O aumento no número de medidas restritivas impostas pela Justiça em casos de violência doméstica em Lucas do Rio Verde ressalta a importância da Campanha Agosto Lilás. Ela foi lançada ontem, no auditório dos Pioneiros, da Prefeitura Municipal e reuniu representantes de instituições que compõem a rede de proteção à mulher no município.

    Dados apresentados pela delegada de Polícia Civil, Ana Terra, durante o lançamento da campanha, mostram o aumento nos registros feitos no município nos últimos três anos, desde a implantação do Núcleo de Atendimento à Mulher.

    Em 2020, a Justiça expediu cerca de 200 medidas protetivas de urgência. No ano seguinte, após a criação do núcleo, o número praticamente dobrou, chegando a 400 medidas protetivas de urgência. Em 2022, foram mais de 400 medidas expedidas pela Justiça e no primeiro semestre desse ano já são mais de 250 medidas de urgência.

    “São números que chamam atenção e devem ser sopesados, tanto na questão de aumento de trabalho preventivo, de aumento de trabalhos para dar mais efetividade às atuações no sentido de combater a violência doméstica”, observou a delegada. Ana Terra fez questão de ressaltar o empenho das forças de segurança e demais instituições que fazem parte da rede de proteção para inibir os casos de violência doméstica. “São mais de 800 oitivas realizadas pelo Núcleo da Mulher. Nós temos um núcleo atuante”.

    Ao longo do mês, as instituições que compõem a rede de proteção e enfrentamento à violência contra a mulher desenvolverão várias atividades. O objetivo é envolver toda a comunidade, despertando a necessidade de consciência do papel de cada um para reduzir casos de violência contra a mulher. “Esse ano vão ser bem intensificadas as ações para que mais pessoas venham ao nosso encontro, que a gente consiga caminhar juntos”, destacou a secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro.

    Autonomia

    A Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, considera o crime de violência doméstica e familiar contra a mulher como sendo “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.

    Por este motivo, os esforços são para garantir que as mulheres tenham condições conquistar sua autonomia. “Nós realizamos mensalmente reuniões para discutir sobre políticas públicas voltadas à mulher e, principalmente, nesse momento na temática relacionada à violência que tem sido um dos grandes alvos de discussão”, explicou a presidente do Conselho dos Direitos da Mulher, Gisele Rezende.

    A presidente informou que o Conselho possui um fundo de arrecadação de recursos destinado às mulheres vítimas de violência. “E não só a violência, mas a questão da promoção, da autoestima, da autonomia, através de cursos profissionalizantes. Nosso papel principal é fortalecer as políticas públicas e garantir os direitos das mulheres”, ressaltou.

    Presente ao lançamento do Agosto Lilás, o prefeito Miguel Vaz disse que poder público tem desenvolvido ações que buscam reforçar o combate à violência contra a mulher. “Através da Secretaria de Ação Social faz o planejamento e aplica as várias ações voltadas para o combate da violência contra a mulher”, comentou.

    Vaz citou ainda os investimentos em tecnologia, como a criação do ‘botão do pânico’, e a implantação da Patrulha Maria da Penha, operacionalizada pela Guarda Civil Municipal. “Como a gente não tem efetivo adequado para estar em todos os lugares, para aquele atendimento mais rápido, é importante esta visão do dos investimentos em tecnologia”, assinalou.

    Agosto Lilás

    Agosto Lilás é uma campanha de conscientização sobre a violência contra a mulher. Durante todo o mês de agosto, são realizadas diversas ações para alertar sobre a importância de combater a violência doméstica e familiar, além de divulgar os canais de denúncia disponíveis para as mulheres que sofrem com essa violência. A campanha foi criada em homenagem à Lei Maria da Penha, que completou 15 anos em 2021.

    Maria da Penha Maia Fernandes é uma farmacêutica brasileira que foi vítima de violência doméstica por parte do marido. Em 1983, ela sofreu uma tentativa de homicídio que a deixou paraplégica. Depois de anos de luta, em 2006, foi sancionada a Lei Maria da Penha, que leva o seu nome e é considerada uma das mais importantes legislações do mundo no combate à violência contra mulheres. A lei estabelece mecanismos para prevenir, punir e erradicar a violência doméstica e familiar contra as mulheres.

    “Nós estamos vivendo em 2023, nós nos dizemos seres racionais e acontecem tanto violência e muitos feminicídios, coisas que nós gostaríamos que não tivesse mais a nossa sociedade. A campanha é justamente para alertar, para conscientizar as pessoas da importância de homens e mulheres se unirem para amenizar essa problemática”, concluiu a secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro.