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  • Lucas do Rio Verde: Palestra sobre direitos das mulheres e violência de gênero é destaque nos 21 dias de ativismo

    Lucas do Rio Verde: Palestra sobre direitos das mulheres e violência de gênero é destaque nos 21 dias de ativismo

    Na tarde desta segunda-feira (25), o auditório dos Pioneiros, anexo à Prefeitura de Lucas do Rio Verde, foi palco da palestra da delegada Dra. Janira Laranjeira. O evento abordou o tema “A evolução histórica dos direitos das mulheres e os fatores que moldaram a luta pela igualdade” e integrou a programação dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres , organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Habitação.

    Dra. Janira destacou além da importância de ações que vão da conscientização. “Não basta refletir sobre os avanços; é preciso uma ação efetiva da sociedade. Precisamos de engajamento coletivo para denunciar casos, cobrar das autoridades e oferecer suporte às vítimas de violência, como abrigos, orientações e políticas de inserção no mercado de trabalho”, afirmou.

    A delegada enfatizou o papel da imprensa e da sociedade na disseminação de informações, especialmente em locais mais vulneráveis, e chamou a atenção para a necessidade de um trabalho em rede. “Não basta oferecer benefícios pontuais, é preciso estruturar um suporte completo, que inclua emprego, creches e educação, para que as mulheres vítimas possam reconstruir suas vidas com segurança e dignidade.”

    Participações locais

    A primeira-dama de Lucas do Rio Verde, Janice Ribeiro, ressaltou o impacto do tema na comunidade. “Violência contra a mulher é um problema que afeta famílias inteiras. Por mais que avancemos, sempre precisamos buscar novas soluções e estratégias para minimizar esse mal social.”

    A secretária de Assistência Social, Gisele Belotti, destacou a expectativa em torno do evento. “A palestra da Dra. Janira trouxe reflexões valiosas sobre a história e o contexto da violência de gênero. Nosso objetivo é absorver ideias e buscar novas ações para fortalecer a luta no município.”

    Karime Souto, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, relembrou casos emblemáticos, como o trágico feminicídio de Sorriso, que completou um ano recentemente, para destacar a urgência de fortalecer políticas públicas. “Implementamos o Protocolo de Atendimento à Violência em Lucas do Rio Verde, uma ferramenta essencial para nortear os atendimentos e garantir acolhimento digno às vítimas.”

    Sobre os 21 Dias de Ativismo

    A campanha, reconhecida mundialmente, busca sensibilizar e mobilizar a sociedade no enfrentamento da violência contra mulheres e meninas. Em Lucas do Rio Verde, a programação inclui palestras, rodas de conversa e eventos comunitários. A participação da comunidade é essencial para transformar a discussão em ações concretas, ajudando a construir uma sociedade mais igualitária e segura.

  • Agosto Lilás: município define ações para combater violência contra a mulher

    Agosto Lilás: município define ações para combater violência contra a mulher

    O mês de agosto marca o Agosto Lilás, uma campanha dedicada à conscientização sobre a violência contra a mulher, e em Lucas do Rio Verde, a rede de apoio local está reforçando suas ações para enfrentar esse problema que persiste em alarmar a sociedade. A secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro, e a vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Gisele Bellotti de Rezende, falaram à imprensa nesta quarta-feira (31) sobre a importância da conscientização comunitária durante este mês.

    Janice Ribeiro destacou que, apesar dos esforços contínuos, os números de violência contra a mulher ainda são preocupantes e têm aumentado na região. “Estamos iniciando mais um Agosto Lilás, sempre com grande preocupação, pois é um tema que afeta muitas pessoas. Os números são gritantes, e os últimos acontecimentos em nosso município nos deixaram ainda mais apreensivos”, afirmou a secretária. Ela enfatizou que a rede de enfrentamento à violência contra a mulher em Lucas do Rio Verde envolve Ministério Público, a Defensoria Pública, o Judiciário, escolas, secretarias municipais, e o Conselho da Mulher. No entanto, ela reconhece que, diante da magnitude do problema, todos esses esforços ainda são insuficientes.

    Conscientização e ação coletiva

    A secretária ressaltou que a responsabilidade pela mudança é de toda a sociedade e incentivou a participação ativa de todos. “Queremos conscientizar nossa sociedade de que esse é um problema social que envolve todos nós. Cada um tem a responsabilidade de levar informação, conscientizar sobre a importância de denunciar, de não ficar em silêncio sofrendo violência”, destacou. Ela também mencionou o núcleo de atendimento à violência contra a mulher disponível no município, além do CREAS, que oferece serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para as vítimas.

    Gisele complementou, destacando o papel do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e a importância das políticas públicas voltadas para a prevenção e a capacitação profissional das mulheres. “Nosso foco é promover não apenas a prevenção da violência, mas também a saúde, a autonomia financeira e emocional das mulheres, capacitando-as para o mercado de trabalho para que se tornem protagonistas de suas histórias”, explicou.

    Ela enfatizou a relação entre a violência doméstica e a dependência econômica e emocional, fatores que frequentemente dificultam a saída das mulheres de ciclos de violência. “É preocupante a baixa adesão das mulheres aos serviços de apoio, pois muitas vezes, devido à fragilidade emocional, elas não conseguem reconhecer ou denunciar a violência que estão vivenciando”, ressaltou a vice-presidente.

    Rede de apoio e ações estratégicas

    A rede de enfrentamento à violência contra a mulher em Lucas do Rio Verde conta com diversos mecanismos de apoio, incluindo a Patrulha Maria da Penha, que realiza um trabalho exemplar no acompanhamento de mulheres vítimas de violência doméstica. Janice Ribeiro destacou a importância do botão do pânico, um recurso que já salvou vidas no município, e reiterou a necessidade de conscientizar as mulheres sobre a disponibilidade e eficácia desses serviços.

    “Precisamos continuar fortalecendo essa rede e conscientizando as mulheres para que procurem ajuda e utilizem os recursos disponíveis. A rede está aqui para contribuir significativamente na resolução dessa problemática grave que é a violência doméstica”, afirmou Janice.

    Gisele Bellotti também mencionou que o Conselho Municipal está desenvolvendo um protocolo de atendimento para mulheres vítimas de violência, que incluirá medidas como o uso do botão do pânico e outras ações para proteger e apoiar as vítimas. Ela reforçou que qualquer sinal de violência deve ser imediatamente denunciado e que a rede de apoio está pronta para acolher e ajudar as mulheres a saírem dessa situação.

    “Temos diversos canais de apoio, como o CREAS e as delegacias, onde as mulheres podem se sentir seguras para denunciar e buscar auxílio. É fundamental que elas saibam que não estão sozinhas e que há uma rede de suporte pronta para assisti-las”, concluiu Gisele.

    Mobilização social e participação comunitária

    Durante o Agosto Lilás, a comunidade é convidada a participar ativamente das discussões e ações promovidas pela rede de enfrentamento à violência contra a mulher. Reuniões e eventos abertos ao público são organizados para debater políticas públicas e fortalecer o apoio às vítimas.

    A rede está aberta para sugestões e a participação de mulheres interessadas em contribuir para a causa, oferecendo um espaço de diálogo e troca de experiências na Casa dos Conselhos, localizada próxima à Pastoral da Criança, na Avenida São Paulo, bairro Alvorada.

  • Homem é preso após estuprar e ameaçar companheira em Tapurah

    Homem é preso após estuprar e ameaçar companheira em Tapurah

    Um homem de 28 anos foi preso na madrugada deste domingo (28) após violentar sexualmente sua companheira de 23 anos, no município de Tapurah, a 433 km da capital mato-grossense. O crime aconteceu após uma briga entre o casal, durante a qual o suspeito agrediu a vítima e a ameaçou de morte.

    Segundo informações da Polícia Militar, a equipe foi acionada por volta de 00h40 para atender a ocorrência de estupro no Bairro Cristo Rei. Ao chegar ao local, os policiais encontraram a vítima, que relatou que o crime havia sido cometido pelo seu companheiro com quem ela mantém um relacionamento e mora junto.

    A vítima relatou que na noite do crime, o suspeito chegou em casa e pegou o seu celular, se recusando a devolvê-lo. Uma discussão teve início e o homem acabou quebrando o celular e a agredindo com tapas no rosto.

    Em seguida, a vítima se deitou em um colchão na sala e o suspeito se deitou ao lado dela. O homem começou a acariciá-la, mas ela pediu que ele parasse e saísse da casa. Ignorando seus pedidos, o suspeito a imobilizou e a violentou sexualmente.

    Após o estupro, o homem ainda ameaçou a vítima de morte, dizendo que se ela o denunciasse, ele a mandaria “tomar um salve” com uma mulher de uma facção criminosa ou a mataria. A vítima, no entanto, disse que não tem conhecimento se o suspeito realmente faz parte da facção criminosa.

    O suspeito fugiu logo após o crime, mas foi localizado e preso pela Polícia Militar. Ele foi encaminhado à delegacia para as devidas providências.

  • Mulher é morta a facadas pelo ex-marido em Peixoto de Azevedo

    Mulher é morta a facadas pelo ex-marido em Peixoto de Azevedo

    Uma mulher de 43 anos, identificada como Lediane Ferro da Silva, foi morta a facadas pelo ex-marido na tarde desta segunda-feira, no município de Peixoto de Azevedo (MT). O crime aconteceu por volta das 12h55, na residência, localizada no antigo centro do município.

    Segundo testemunhas, o suspeito, um homem de 37 anos, desferiu várias facadas contra a vítima, após ter ido até a casa dela. As testemunhas ainda relataram que o homem fugiu do local em uma motocicleta Honda Bros de cor vermelha e preta.

    A Polícia Militar foi acionada e isolou a área do crime. O Corpo de Bombeiros também foi chamado, mas a vítima já estava sem vida.

    A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio. A equipe da Delegacia de Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) está em busca do suspeito, que ainda não foi localizado.