Tag: violência

  • Homicídio é registrado nesta madrugada em Lucas do Rio Verde

    Homicídio é registrado nesta madrugada em Lucas do Rio Verde

    Um homicídio foi registrado nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (30) em Lucas do Rio Verde. Um homem, ainda não identificado, foi morto com disparos de arma de fogo e golpes de faca.

    O crime aconteceu por volta das 03h50m em frente a um comércio, na Avenida Goiás, no bairro Veneza.

    Ao que tudo indica, a vítima foi abordada pelos criminosos na calçada e atingida por pelo menos um disparo. O homem, que era tornozelado (fazia uso de tornozeleira eletrônica) correu para a garagem que dá acesso a alguns apartamentos e lá teria recebido outros disparos e golpes de faca.

    De acordo com o 3º Sargento PM Pereira Garcia, foram identificados ferimentos de tiros no tórax e braço. Havia perfuração de arma branca (faca) na região da barriga.

    A equipe do Corpo de Bombeiros (13ª CBM) foi ao local e constatou a morte do homem.

     

  • Violência contra mulheres cresce em 20% das cidades durante a pandemia

    Violência contra mulheres cresce em 20% das cidades durante a pandemia

    Em 483 cidades houve aumento de casos de violência contra a mulher durante a covid-19, que atingiu o Brasil em fevereiro de 2020. O número equivale a 20% dos 2.383 municípios ouvidos pela nova edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia.

    Em 269 (11,3%) municípios, houve elevação nas ocorrências de violência contra criança e adolescente, em 173 (7,3%) foram registrados mais episódios de agressão contra idosos, e em 71 (3%) contra pessoas com deficiência. Em outras 1.684 cidades (70,7%), as prefeituras não receberam mais denúncias de violência contra esses segmentos.

    Somados, os percentuais de cidades onde houve acréscimo de casos de agressão contra diferentes segmentos chegam a 41,9% dos municípios ouvidos no estudo. É a primeira vez que a pesquisa da CNM sobre a covid-19, realizada semanalmente, trata de casos de violência.

    Vacinação

    Do total de prefeituras consultadas quanto à vacinação contra a covid-19, 59 (2,5%) ainda não saíram da faixa etária dos 40 a 44 anos, 239 (10%) estão imunizando pessoas de 35 a 39 anos, 508 (21,3%) situam-se na faixa etária de 30 a 34 anos, 677 (28,4%) encontram-se na faixa de 25 a 29 anos e 883 (37,1%) já estão aplicando vacinas em pessoas de 18 a 24 anos.

    O levantamento identificou 235 cidades que pretendem obrigar os servidores a se vacinar. O total representa 18,5% de 1.269 prefeituras consultadas. Outras 962 (75,8%) responderam que não têm esse propósito, enquanto 72 (5,7%) não responderam.

    Das que manifestaram essa intenção, 124 pretendem instaurar processo administrativo contra os funcionários que se recusarem, 23 querem exonerar quem se negar, 77 ainda não definiram punições e 28 relataram outras consequências.

    Entre as prefeituras que já tornaram a imunização de servidores municipais compulsória, estão as de Betim (MG), Paraíso (TO) e São Paulo (SP). Na capital paulista, a medida foi instituída no último dia 7, e aplica-se a servidores e funcionários públicos municipais da administração direta, indireta, autarquias e fundações. Quem se recusar a tomar uma das vacinas incluídas no Plano Nacional de Imunização e não apresentar uma justificativa médica aceitável pode ser exonerado.

    Súmula do STF

    Em Betim, no último dia 6, quando a medida foi anunciada, o prefeito Vittorio Medioli justificou sua decisão classificando como “descabida” a postura de alguns servidores de não se vacinar.

    “Já temos uma súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que diz que nenhuma posição particular, convicção religiosa, filosófica ou política ou temor subjetivo do empregado podem prevalecer sobre o direito de a coletividade obter a imunização conferida pela vacina prevista em programa nacional de vacinação”, afirmou Medioli, citando, a seguir, que a obrigatoriedade dos servidores visa garantir a segurança da população, incluindo estudantes da rede de ensino municipal. Apenas os trabalhadores que tiverem justificativa médica para não tomar a vacina poderão deixar de fazê-lo.

    Do total da amostra, 445 municípios disseram ter ficado sem vacina contra a covid-19, o equivalente a 18,7%. Outros 1.910 (80,2%%) não informaram ter passado pelo desabastecimento de imunizantes. Na semana passada, o índice de cidades que relataram o problema era de 24,5%.

    Quanto à imunização de adolescentes, a grande maioria das cidades (86,7%) respondeu não ter previsão para essa medida. Outras 158 (6,6%) disseram que irão começar até o fim de agosto e 103 (4,3%) em setembro.

    Das cidades que não receberam imunizante, 415 (93,3%) ficaram sem a primeira dose. Em 88 (19,8%) dos municípios sem vacinas foi registrada a falta da segunda dose. A ausência da primeira e da segunda dose pode ser concomitante.

    Casos e mortes

    Entre os municípios, em 912 (38,3%) houve redução do número de casos de covid-19, em 275 (11,5%) não houve novos casos, em 776 (32,6%), as ocorrências se mantiveram estáveis e em 381 (16%) ocorreu aumento.

    Em 1.477 cidades (62%) não foram anotados novos óbitos, em 429 (18%) a situação se manteve estável, em 272 (11,4%) houve queda e em 160 (6,7%) foi detectado aumento das vidas perdidas.

    Em 88 cidades (3,7%), já foram identificados casos da variante Delta. Em outras 2.122 (89%) não foram detectados pacientes com esse tipo de variação do coronavírus.

    Distanciamento e aulas presenciais

    O levantamento da CNM mostrou, também, que 1.416 (59,4%) das cidades adotam alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais.

    Outras 922 (38,7%%) responderam não ter usado este recurso durante a pandemia. Na semana anterior, o índice de cidades com medidas de restrição era de 62,3%.

    Sobre a volta às aulas presenciais, 1.924 prefeituras (80,7%) adotaram ou adotarão modelo híbrido com combinação entre atividades em sala de aula e virtuais, 176 (7,4%) optaram por aulas somente presenciais e 127 (5,3%) não têm previsão sobre o retorno às atividades presenciais.

  • Casos de homicídio e latrocínio sobem em SP no primeiro semestre

    Casos de homicídio e latrocínio sobem em SP no primeiro semestre

     

    Apesar do período de quarentena contra a covid-19, com menor movimentação nas ruas, o estado de São Paulo registrou, nos seis primeiros meses de 2020, elevação no número de homicídios e latrocínios. Os dados, divulgados hoje (24), são da Secretaria de Segurança Pública do estado.ebc

    No primeiro semestre de 2020 foram contabilizados 1.460 casos de homicídio no estado, 4,7% a mais do que o registrado no mesmo período de 2019 (1.394). A quantidade de vítimas de homicídio também subiu, de 1.465, no primeiro semestre de 2019, para 1.522, em 2020, uma elevação de 3,8%.

    O número de casos de latrocínio – roubo seguido de morte – cresceu, de 87 casos, nos primeiros seis meses de 2019, para 95, em 2020, com alta de 6,8%. A quantidade de vítimas também sofreu elevação, de 91, no primeiro semestre de 2019, para 95, no mesmo período de 2020, crescimento de 4,3%.

    Reduções

    As ocorrências de estupro apresentaram redução, passaram de 5.960, no primeiro semestre de 2019, para 5.071, em igual período de 2020, queda de 14,9%. As extorsões mediante sequestro recuaram de seis casos no primeiro semestre de 2019 para quatro em 2020.

    Nos roubos em geral, a redução somou 8,3%: 116.084 roubos no primeiro semestre deste ano, contra 126.528 em igual período do ano passado. O estado registrou também queda no número de furtos em geral e de veículos, que recuaram 26,6% e 27%, respectivamente. No primeiro, o total passou de 271.311 para 199.219. No segundo, de 45.334 para 33.101.