Tag: violência doméstica

  • Homem é preso em flagrante por agressão contra a namorada em Mato Grosso

    Homem é preso em flagrante por agressão contra a namorada em Mato Grosso

    Um homem de 27 anos foi preso em flagrante após agredir fisicamente a namorada, de 24 anos, durante uma confraternização em sua residência, em Cuiabá- Mato Grosso.

    A Polícia Militar foi acionada por vizinhos que ouviram gritos de socorro. Ao chegar no local, os policiais encontraram a vítima em estado de choque, com diversas lesões pelo corpo, na casa de um vizinho. O agressor foi localizado nas proximidades da residência.

    De acordo com o relato da vítima, o homem, durante uma crise de ciúmes, iniciou uma discussão que rapidamente evoluiu para agressões físicas. Ele a agrediu com socos, chutes e ainda a jogou ao chão, causando lesões nos braços, pernas e costas. Além disso, o celular da vítima foi danificado durante a agressão.

    O agressor foi preso em flagrante e encaminhado para a Central de Flagrantes, onde foi autuado por lesão corporal e dano. A vítima foi encaminhada para uma unidade de saúde para receber atendimento médico.

     Violência doméstica é crime

    Este caso mais uma vez chama a atenção para o problema da violência doméstica, que atinge milhares de mulheres em Mato Grosso e todo o país. É importante ressaltar que a violência doméstica não se limita a agressões físicas, mas também inclui agressões psicológicas, verbais e patrimoniais.

  • Empresário é preso por descumprir medida protetiva e perseguir ex-companheira em Mato Grosso

    Empresário é preso por descumprir medida protetiva e perseguir ex-companheira em Mato Grosso

    Um empresário de 40 anos, investigado por diversos crimes de violência doméstica e descumprimento de medidas protetivas contra a ex-companheira, foi preso em flagrante nesta segunda-feira (16) pela Polícia Civil. A prisão foi realizada pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Cuiabá, Mato Grosso.

    O homem já havia sido indiciado pelos crimes de lesão corporal, violência psicológica e ameaça contra a ex-namorada, de 23 anos. O casal, que teve um relacionamento de mais de quatro anos, se separou em maio deste ano após uma agressão física. Na época, a Justiça concedeu medidas protetivas de urgência à vítima, incluindo o uso de um botão do pânico.

    Mesmo com a medida protetiva, o agressor não respeitou a decisão judicial e continuou a perseguir, ameaçar e entrar em contato com a ex-companheira. A vítima registrou, ao todo, oito boletins de ocorrência contra o ex-companheiro.

    A situação se agravou quando, durante o período em que esteve preso, o homem tentou entrar em contato com a vítima por meio de cartas. Diante da gravidade dos fatos e do evidente risco à vida da mulher, a delegada titular da DEDM representou pela prisão preventiva do agressor, que foi deferida pela Justiça.

  • Homem agride brutalmente e ameaça de morte a namorada em Sinop

    Homem agride brutalmente e ameaça de morte a namorada em Sinop

    Um homem de 34 anos foi preso em flagrante em Sinop, após agredir brutalmente a namorada com socos, chutes e enforcamento. A vítima, que apresentava diversos ferimentos pelo corpo, denunciou o agressor à polícia.

    De acordo com o boletim de ocorrência, a discussão entre o casal começou em um bar e se agravou ao chegarem em casa. O homem, motivado por ciúmes, agrediu a companheira de forma violenta, chegando a ameaçá-la de morte. A casa do casal foi encontrada completamente revirada e com os móveis quebrados.

    A vítima foi socorrida e encaminhada para atendimento médico. O agressor foi autuado em flagrante por lesão corporal, ameaça e violência doméstica e encaminhado para a delegacia.

  • Homem agride esposa na frente do filho e ameaça de morte em Mato Grosso

    Homem agride esposa na frente do filho e ameaça de morte em Mato Grosso

    Um homem de 30 anos foi preso em flagrante após agredir a esposa na frente do filho de ambos, um bebê de colo em Mato Grosso. A vítima, em estado de choque, procurou ajuda da Polícia Militar.

    De acordo com o boletim de ocorrência, o crime ocorreu após uma noite de bebedeira. O suspeito, em estado alterado, confundiu um amigo com um intruso e o agrediu com chutes. Ao tentar intervir, a esposa foi agredida com socos e jogada no chão, mesmo com o bebê no colo.

    “Ele começou a me bater e a me ameaçar de morte. Tive que correr para salvar minha vida e a do meu filho”, relatou a vítima aos policiais.

    A Polícia Militar foi acionada e encontrou o suspeito na residência do casal. Ele foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos e está à disposição da Justiça. A vítima foi encaminhada para atendimento médico e acompanhamento psicológico.

    Aumento da violência doméstica em Mato Grosso

    Mato Grosso intensifica combate à violência doméstica com aumento de 3,5% na aplicação do Formulário Nacional de Avaliação de Risco

    O caso de Aripuanã (Mato Grosso) é mais um exemplo da crescente violência doméstica no país. A pandemia da Covid-19 agravou ainda mais esse problema, com o aumento do isolamento social e do estresse nas famílias.

    É importante ressaltar que a violência doméstica é um crime e não deve ser tolerada. As vítimas têm o direito de denunciar seus agressores e buscar ajuda.

  • Mato Grosso amplia rede de proteção às mulheres vítimas de violência

    Mato Grosso amplia rede de proteção às mulheres vítimas de violência

    Mato Grosso tem intensificado as ações para combater a violência doméstica e oferecer um amparo mais completo às mulheres vítimas desse crime. Além dos canais de denúncia já conhecidos, como 190 e 181, o estado dispõe de uma rede de serviços especializados que visam garantir a segurança e o bem-estar das mulheres em situação de vulnerabilidade.

    Para facilitar o acesso à justiça e à proteção, o estado oferece diversas opções para as mulheres denunciarem casos de violência doméstica. Além dos números de emergência, como o 190 para situações de risco iminente e o 181 para denúncias e orientações, o Disque 180, específico para atendimento às mulheres, também está disponível.

    Mato Grosso conta com 19 delegacias e 21 núcleos de atendimento especializados em atender mulheres vítimas de violência. Em Cuiabá, há uma delegacia com atendimento 24 horas para atender casos urgentes. Além do atendimento presencial, o programa virtual “Casa de Eurídice” oferece acompanhamento multidisciplinar às vítimas, permitindo que elas solicitem medidas protetivas e recebam orientação de qualquer lugar do estado.

    Isso também pode te interessar: Patrulha Maria da Penha atende quase três mil mulheres vítimas de violência doméstica em Mato Grosso

    Para garantir o cumprimento das medidas protetivas, o estado conta com a Patrulha Maria da Penha, presente em 98 municípios. A patrulha realiza visitas às vítimas para verificar se estão seguras e se o agressor está respeitando a ordem judicial. Em caso de descumprimento, a equipe pode realizar a prisão do agressor.

    Auxílio financeiro e social em Mato Grosso

    Rio de Janeiro (RJ), 08/03/2023 - Ato denúncia em frente à Câmara Municipal, organizado pelo campanha Levante Feminista contra o Feminicídio, colocarão 210 cruzes nas escadarias do Palácio Pedro Ernesto, simbolizando cada uma das 111 mulheres assassinadas no estado em 2022 e as 99 mulheres assassinadas em 2023. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
     Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Reconhecendo a necessidade de apoio financeiro para as mulheres que precisam deixar seus lares por causa da violência, o governo de Mato Grosso instituiu o auxílio-moradia no valor de R$ 600. Esse benefício visa auxiliar as vítimas a garantir um local seguro para morar e iniciar uma nova vida.

    O mês de agosto é dedicado à conscientização sobre a violência doméstica, e Mato Grosso realiza diversas ações para fortalecer a campanha Agosto Lilás. A Operação Shamar, por exemplo, integra a programação e visa intensificar o combate à violência contra a mulher.

    Números que preocupam em Mato Grosso

    Apesar dos avanços, os dados sobre a violência doméstica em Mato Grosso ainda são preocupantes. Somente no primeiro semestre de 2024, a Justiça deferiu mais de 8 mil medidas protetivas, e um número significativo delas foi descumprido. Isso demonstra a necessidade de continuar investindo em políticas públicas para prevenir e combater esse crime.

  • Homem que ameaçava esposa é morto em confronto com a polícia em Mato Grosso

    Homem que ameaçava esposa é morto em confronto com a polícia em Mato Grosso

    Um homem de 44 anos, foi morto em confronto com a polícia após ameaçar de morte a própria esposa. O fato ocorreu em Cáceres, Mato Grosso.

    De acordo com o boletim de ocorrência, o indivíduo possuía um histórico de agressões contra a companheira, com denúncias anteriores por violência doméstica, ameaça e injúria. Na segunda-feira (20), a vítima procurou a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e relatou ter sido ameaçada com uma arma de fogo e uma faca pelo marido.

    Diante da gravidade da situação, a polícia civil iniciou uma operação para localizar e prender o agressor. O homem foi encontrado em um bar no bairro Jardim Padre Paulo e, ao ser abordado, reagiu de forma violenta, atacando um dos policiais e tentando tomar sua arma.

    Em meio à luta corporal, o policial efetuou um disparo, atingindo o agressor. O envolvido foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Cáceres, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

    A importância de denunciar agressões em Mato Grosso

    Mato Grosso intensifica combate à violência doméstica com aumento de 3,5% na aplicação do Formulário Nacional de Avaliação de Risco

    A Polícia Civil de Mato Grosso reforça a importância de as vítimas de violência doméstica procurarem ajuda e denunciarem seus agressores. Existem diversas formas de denunciar, como através da Central de Atendimento à Mulher (180), das delegacias especializadas e dos aplicativos de denúncia.

  • Mato Grosso intensifica combate à violência doméstica com aumento de 3,5% na aplicação do Formulário Nacional de Avaliação de Risco

    Mato Grosso intensifica combate à violência doméstica com aumento de 3,5% na aplicação do Formulário Nacional de Avaliação de Risco

    Mato Grosso avança na prevenção e combate à violência doméstica. No primeiro semestre de 2024, a Polícia Civil aplicou o Formulário Nacional de Avaliação de Risco (Fonar) em 5.974 mulheres, um aumento de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O documento, instituído por lei em 2021, é fundamental para avaliar a gravidade da situação de cada vítima e orientar as ações de proteção.

    Ao preencher o Fonar, a mulher oferece informações detalhadas sobre a violência que sofre, permitindo que os profissionais de segurança pública identifiquem os fatores de risco e adotem medidas mais eficazes. A delegada Mariell Antonini, da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, explica que a ferramenta “possibilita o real alcance do risco a que a vítima está exposta”.

    A digitalização do Fonar no Sistema Geia da Polícia Civil agilizou o processo e permitiu a geração de estatísticas, auxiliando na identificação de padrões e na tomada de decisões estratégicas. Além disso, o preenchimento do formulário é um requisito para a solicitação do benefício do programa SER Família Mulher, que oferece auxílio financeiro e acompanhamento social às vítimas.

    A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, destacou a importância do programa SER Família Mulher e do uso do Fonar para fortalecer a rede de enfrentamento à violência contra a mulher. “Todas as ações de segurança são extremamente importantes, e os formulários serão imprescindíveis para balizar as ações de combate à violência doméstica e, por consequência, diminuir os índices de feminicídios”, afirmou.

  • Mulher é assassinada e companheiro baleado em Várzea Grande; ex-marido é preso

    Mulher é assassinada e companheiro baleado em Várzea Grande; ex-marido é preso

    Um crime bárbaro chocou a comunidade de Várzea Grande na noite de sexta-feira (9). Torrea Eskalati de Souza, de 30 anos, foi assassinada a tiros na Cohab Santa Fé, e seu atual companheiro, de 27 anos, ficou ferido em uma troca de disparos. O ex-marido de Torrea e seu irmão foram presos em flagrante.

    O crime ocorreu por volta das 19h. O companheiro da vítima, ferido, chegou à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Cristo Rei, buscando socorro. Seu veículo, um Honda Civic, apresentava marcas de tiros. Enquanto a Polícia Militar registrava a ocorrência no local, foram informados sobre uma mulher baleada em uma rua do bairro Santa Fé.

    Ao chegarem ao local, os policiais constataram a morte de Torrea. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima já não apresentava sinais vitais. A área foi isolada para os trabalhos da Polícia Civil e da Perícia Oficial.

    Testemunhas relataram que o autor dos disparos fugiu em um veículo UP preto. Em diligências, equipes da Polícia Militar localizaram o suspeito na Avenida Brasil e o prenderam. Seu irmão, que também participou do crime, foi detido em seguida em uma oficina mecânica. Com eles, foi encontrada a arma utilizada no crime.

    Segundo as investigações preliminares, Torrea havia sido casada com o suspeito e o casal mantinha uma disputa pela guarda da filha. Uma discussão sobre a guarda da criança teria motivado o crime.

    O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. A Polícia Civil busca esclarecer todos os detalhes do crime e as circunstâncias que levaram ao assassinato de Torrea Eskalati de Souza.

  • Mulher de 32 anos é morta a golpes de faca em Água Boa (MT)

    Mulher de 32 anos é morta a golpes de faca em Água Boa (MT)

    Um trágico homicídio chocou a comunidade de Água Boa na madrugada deste sábado (10). Jéssica Pereira de Lima, de 32 anos, foi encontrada morta em sua residência, localizada no bairro Vila Nova, com múltiplas perfurações por arma branca.

    Segundo informações da Polícia Militar, uma equipe foi acionada por volta das 4h da manhã após receber uma denúncia de um homicídio. Ao chegar no local, os policiais constataram a veracidade da informação e encontraram o corpo de Jéssica em um dos quartos da casa.

    Testemunhas relataram que a vítima e seu companheiro, um homem de 23 anos, estavam em um quarto aos fundos da residência quando iniciaram uma discussão. Jéssica teria começado a pedir por socorro e saiu correndo em direção ao quarto onde estavam as testemunhas, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

    O suspeito do crime, companheiro da vítima, fugiu do local e ainda não foi localizado. A Polícia Militar realizou diligências na região, mas até o momento não obteve êxito na captura do criminoso.

    A Polícia Civil já iniciou as investigações para elucidar o caso. O corpo de Jéssica foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia.

    A violência contra a mulher é um problema grave em todo o Brasil. A morte de Jéssica é mais um caso que evidencia a necessidade de ações mais efetivas para combater esse tipo de crime.

  • Congresso Nacional tem projeções da campanha pelo Feminicídio Zero

    Congresso Nacional tem projeções da campanha pelo Feminicídio Zero

    O Congresso Nacional projetou, no início da noite desta quarta-feira (7) vídeos da campanha pelo feminicídio zero, lançada hoje, data que marca 18 anos de existência da Lei Maria da Penha.

    A mobilização federal – do Ministério das Mulheres, em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República – faz parte do Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização pelo fim da violência contra as mulheres, que tem o objetivo de dar visibilidade ao tema e ampliar a divulgação dos direitos das mulheres em situação de violência, além dos serviços especializados para acolhimento, orientação e denúncia.

    A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse, pela manhã, que todos precisam aderir à ação. “Precisamos fazer com que, não só as instituições, não só o governo, não só as pessoas comprometidas e militantes se envolvam e que cada cidadão desse país possa se dizer indignado e que não aceita a violência contra as mulheres, não aceita o feminicídio. Nós precisamos ter um povo que se mete em briga de marido e mulher e faz alguma coisa.”

    A biofarmacêutica Maria da Penha, que dá nome à lei, ressaltou as consequências das mortes evitáveis de mulheres. Ela foi alvo de duas tentativas de feminicídio, em 1983, por parte do marido Marco Antonio Heredia Viveros.

    “Pensei nos órfãos vítimas da violência doméstica. Eu mesma teria deixado três crianças na orfandade. Pensei também nas mães e pais que viram suas filhas serem assassinadas por quererem sair de um relacionamento, por querer romper o ciclo da violência.”

    Feminicídio

    Desde 2015, a Lei nº 13.104/2015 tipifica o crime de homicídio e, ainda, incluiu o feminicídio no rol de crimes hediondos.

    A legislação aumentou a pena do agressor condenado em um terço até a metade se o crime for praticado: durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; contra pessoa menor de 14 anos; maior de 60 anos; contra pessoas com deficiência; e se ocorrer na presença de descendente ou de ascendente da vítima.

    Campanha

    A campanha foi iniciada nas redes sociais do Ministério das Mulheres.

    A estratégia de divulgação envolverá, também, influenciadores como atrizes, atletas, ministros e parlamentares que publicarão vídeos sobre o tema da violência contra a mulher e em apoio ao #FeminicidioZero.

    As peças publicitárias envolvem materiais digitais para redes sociais, além de materiais gráficos como adesivo, folder e cartaz.

    O público poderá conferir um filme de 30 segundos e três filmes de 15 segundos que retratam três diferentes situações de violência contra mulheres.

    O filme divulga o Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher, canal de ajuda, informações e registro de denúncias de violência pela própria vítima, familiares e testemunhas.

    De acordo com o Ministério das Mulheres, as violências podem começar silenciosamente, porém o feminicídio pode ser evitado com o acolhimentos das mulheres, busca de informações, denúncia relacionada a ameaças, agressões físicas, mesmo quando a violência não é física.

    Demais ministérios do governo federal e órgãos públicos também irão aderir à campanha.

    Violência

    O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, organizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, relata que 1.467 mulheres morreram vítimas de feminicídio, em 2023. As agressões decorrentes de violência doméstica tiveram aumento de 9,8%, e totalizaram 258.941 casos.

    Houve alta também nas tentativas de feminicídio (7,2%, chegando a 2.797 vítimas) e nas tentativas de homicídio contra mulheres (8.372 casos no total, alta de 9,2%), além de registros de ameaças (16,5%), perseguição/stalking (34,5%), violência psicológica (33,8%) e estupro (6,5%).

    O Brasil também registrou um estupro a cada seis minutos no ano passado. Foram 83.988 vítimas e uma taxa de 41,4 por 100 mil mulheres, havendo um crescimento anual de 6,5%. Outros crimes com taxas em alta são importunação sexual (48,7%), assédio sexual (28,5%) e divulgação de cena de estupro/sexo/pornografia (47,8%).

    “Não é possível aceitar que, a cada seis horas, uma mulher morre pelo feminicídio. Pior ainda, uma morte evitável. Nós não podemos aceitar que esse seja o país onde, a cada três ou quatro minutos, uma mulher sofre violência sexual, principalmente crianças de 0 a 13 anos”, condenou a ministra das Mulheres.

    A Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero, coordenada pelo ministério, planeja um evento em Brasília para assinatura de um Manifesto pelo Feminicídio Zero, em que cada parceiro da iniciativa se compromete a atuar, como os clubes de futebol e igrejas evangélicas.

    Edição: Carolina Pimentel

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