Tag: violência doméstica

  • Combate à Violência Doméstica será debatido em audiência pública do Senado em Lucas do Rio Verde

    Combate à Violência Doméstica será debatido em audiência pública do Senado em Lucas do Rio Verde

    “Você não está sozinha. Debatendo o combate à violência doméstica”. Esse é o tema que será amplamente debatido no dia 15 de março, às 14h (horário de MT), no auditório da Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde. A audiência pública será realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, em parceria com a Prefeitura de Lucas do Rio Verde e Câmara de Municipal. O evento foi idealizado pela primeira-dama e secretária municipal de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro, pela senadora Margareth Buzetti e pela presidente da Câmara, vereadora Sandra Barzotto.

    A audiência será presidida pela senadora Margareth Buzetti, transmitida pelos canais oficiais do Senado (TV Senado, Canal no YouTube, etc.) e contará com a participação de diversas autoridades nacionais, estaduais e locais.

    (Foto: Assessoria)

    Audiência Pública: “Você não está sozinha. Debatendo o combate à violência doméstica”

    Data: 15/03/2024

    Horário: 14h (horário de MT)

    Local: Auditório da Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde.

    Endereço:  Avenida Pará, Nº 359-E, bairro Cidade Nova, CEP 78455-000, Lucas do Rio Verde.

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  • Filho agride mãe de 55 anos em Nova Mutum e é preso pela PM

    Filho agride mãe de 55 anos em Nova Mutum e é preso pela PM

    Uma mulher de 55 anos foi agredida pelo seu filho de 30 anos na tarde deste domingo (10), em uma residência no bairro Jardim II, em Nova Mutum/MT. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros com um corte profundo na cabeça e lesões nos braços. O agressor foi preso pela Polícia Militar (PM).

    A agressão aconteceu por volta das 15h00. Segundo a vítima, o filho a agrediu com socos e murros após uma discussão. Ela relatou que o agressor faz uso de drogas, como crack, cocaína, pasta base e maconha.

    Após a agressão, a vítima ligou para a PM, que se deslocou até o local. A equipe encontrou a mulher abatida, chorando e com dificuldade na fala.

    O agressor resistiu à abordagem da PM, mas foi contido e encaminhado à Delegacia Judiciária Civil juntamente com a vítima.

    Na delegacia, a vítima se queixou de fortes dores na cabeça. O Corpo de Bombeiros foi acionado e a encaminhou ao Hospital Regional Hilda Strenger Ribeiro.

    O agressor foi preso em flagrante por lesão corporal dolosa no âmbito da violência doméstica e familiar.

  • Homem de 44 anos é preso após fraturar o braço da mãe durante agressão em Cuiabá

    Homem de 44 anos é preso após fraturar o braço da mãe durante agressão em Cuiabá

    Um homem de 44 anos foi preso em flagrante após agredir a própria mãe, na noite deste sábado (24), no bairro Tijucal, em Cuiabá. A vítima, de 67 anos, teve o antebraço direito fraturado na ação.

    Segundo informações da Polícia Militar, a equipe do 9º Batalhão foi acionada por volta das 20h para atender a uma ocorrência de violência doméstica. No local, os policiais encontraram o agressor trancado em um quarto nos fundos da residência, com o estilete em mãos e ameaçando se matar.

    Após negociação, os policiais conseguiram entrar no quarto e desarmar o homem.

    A vítima foi localizada em outro cômodo da casa, segurando o braço direito e reclamando de dores. Ela foi socorrida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, onde foi constatada a fratura.

    Posteriormente, ela foi encaminhada ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) para avaliação por um ortopedista e imobilização do membro.

    O agressor, que apresentava arranhões no pescoço e no peito, foi preso em flagrante e levado à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher. Ele possui passagens pela polícia por outros crimes.

  • Mulher tem moto incendiada pelo ex-marido em Juína, MT

    Mulher tem moto incendiada pelo ex-marido em Juína, MT

    Uma jovem de 23 anos teve sua moto Honda Biz incendiada pelo ex-marido, de mesma idade, na madrugada deste domingo (18), em Juína, a 745 km de Cuiabá. O crime aconteceu após o homem enviar mensagens de texto à vítima com ofensas e ameaças.

    De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem havia deixado a moto na casa de uma amiga para sair com amigos. Durante a noite, ela recebeu a notícia de que o veículo estava em chamas.

    Câmeras de segurança registraram o momento em que o suspeito invade a residência e ateia fogo na moto. A vítima o reconheceu nas imagens das câmeras de segurança.

    Após o crime, o suspeito foi localizado na casa da vítima e conduzido à Delegacia de Polícia Civil. Ele deve responder por crime de dano qualificado e violência doméstica.

  • Mulheres vítimas de violência terão direito a auxílio-aluguel

    Mulheres vítimas de violência terão direito a auxílio-aluguel

    Mulheres vítimas de violência doméstica e em situação de vulnerabilidade socioeconômica poderão receber um auxílio-aluguel para se protegerem do relacionamento abusivo. A medida consta em lei sancionada ontem, quinta-feira (14) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto, que altera a Lei Maria da Penha, havia sido aprovado no mês passado pelo Congresso Nacional.

    O auxílio-aluguel não poderá ter duração superior a seis meses, e será pago por estados, municípios ou Distrito Federal, utilizando os recursos destinados à assistência social. Já a decisão de pagar o aluguel deve partir do juiz responsável pelo caso de violência doméstica.

    Segundo o governo federal, a proposta contou com parecer favorável do Ministério das Mulheres levando em conta que apenas 134 municípios brasileiros contam com casas-abrigo para mulheres vítimas de violência, além de outras 43 unidades mantidas por governos estaduais em todo o país.

    O Fórum Brasileiro de Segurança Pública estimou que cerca de 18,6 milhões de mulheres foram vítimas de violência no Brasil em 2022. Em média, as vítimas foram agredidas quatro vezes ao longo do ano passado. Entre as divorciadas, a média foi de nove agressões em 2022.

    Edição: Carolina Pimentel
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  • Violentômetro ajuda vítimas a reconhecerem sinais de violência doméstica

    Violentômetro ajuda vítimas a reconhecerem sinais de violência doméstica

    Para ajudar mulheres a reconhecerem se estão sofrendo algum tipo de violência doméstica, a Secretaria de Assistência Social e Habitação de Lucas do Rio Verde reproduziu o Violentômetro, um material gráfico contendo informações para que as pessoas identifiquem os diferentes tipos e graus que a violência pode assumir nas relações de afeto.

    “É uma ferramenta de ajuda para que as vítimas saibam como reconhecer os sinais de violência doméstica que podem estar sofrendo. Em formato de régua, apresentando diferentes graus de violência, para que as vítimas possam se reconhecer e identificar”, explica o coordenador do Creas, Williton Martinelli.

    A secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro, explica que o Violentômetro é um instrumento importante tanto para as vítimas como aos familiares e amigos. “Todos ao redor podem prevenir situações de risco, denunciar agressores e apoiar mulheres, para que saiam de relacionamentos abusivos.”

    Além das ferramentas de prevenção a violência contra a mulher, a Secretaria de Assistência Social e Habitação alerta que, caso alguma pessoa conhecida esteja passando por algum dos níveis enumerados no Violentômetro, é importante conversar, manter-se disponível, não julgar, acolher e, se necessário, denunciar à Polícia Militar pelo número 190, Polícia Civil 197, Guarda Civil Municipal 153 e Central de Atendimento à Mulher 180.

    Minidoors do Violentômetro foram instalados nas entradas dos Cras I e II do município.

  • Cordel embasa sentença que nega aplicação da Maria da Penha para homem

    Cordel embasa sentença que nega aplicação da Maria da Penha para homem

    “E se acaso for o homem que da mulher apanhar, é violência doméstica, você pode me explicar? Tudo pode acontecer no âmbito familiar, mas nesse caso é diferente, a lei é bastante clara por ser uma questão de gênero, somente a mulher ampara. Se a mulher for valente, o homem que livre a cara”. Este é o trecho de A Lei Maria da Penha em Cordel, do artista cearense Tião Simpatia, citado pelo juiz paranaense Marcelo Quintin durante o julgamento de uma ação no qual o marido queria indenização e medida protetiva contra a esposa. Quintin usou o trecho para embasar sua sentença, na qual negou a aplicação da Lei Maria da Penha, em 2019.

    “Apesar de ser uma peça artística e cultural do Brasil, o Cordel trata de forma detalhada e traz informações jurídicas. E aí eu pensei que poderia levar aquela mensagem de forma mais fácil pro jurisdicionado. Eu citei o trecho que trata de o homem não poder ser escorrido pela Lei Maria da Penha e aí a gente explica que há a proteção de determinado segmento da sociedade por ter isonomia, de se agir de forma desigual para trazer a verdadeira equidade”, explicou o juiz.

    Segundo ele, basta trabalhar em uma vara criminal do país para saber que a maioria absoluta dos crimes que ocorrem no Brasil hoje é de violência doméstica. Para o magistrado, muitas vezes a sociedade tenta levar essa questão para o lado biológico ou para um segmento político, mas a realidade brasileira é a de mulheres que sofrem violência todos os dias. “Basta visitar uma vara criminal e saber que isso é verdade. Todas as campanhas que se fizerem a respeito desse assunto são muito bem-vindas e nós estamos justamente no Agosto Lilás, que lembra essa questão. Todas as iniciativas são de extrema importância”, ressaltou.

    Quintin contou que na época em que preferiu a decisão citando cordel, recebeu muitas críticas de homens que o questionavam sobre a não existência de leis que os protejam em situações de violência doméstica. Segundo ele, é necessário lembrar que o homem tem proteção na legislação comum, do Código Penal e de outras leis que já existem. “Mas por conta dessa desigualdade fática que enfrentamos diariamente de mulheres vítimas todos os dias, temos uma lei específica e protetiva desse segmento social.

    O juiz destacou que de 2019 para cá houve melhorias na lei, como a punição para o crime de perseguição, também conhecido como stalker, para a violência psicológica. Também houve melhorias nas campanhas feitas por diversas entidades da sociedade civil. “Mas o que nós precisamos efetivamente é de maior fiscalização e maior atendimento às vítimas de violência doméstica que estão nos rincões do país, naquelas cidades do interior, em cidades onde o acesso às autoridades e aos seus direitos propriamente ditos fica dificultado. Nesses lugares mais distantes é onde vemos ocorrer com mais frequência violência de ares medievais contra mulheres”, afirmou Quintin.

    De acordo com o juiz, apesar de ter penas previstas na lei, a frequência dos feminicídios em casos de violência doméstica é muito maior do que os crimes de homicídio em outros campos. Ele acredita que se não houver uma ação rápida para tentar parar a violência doméstica no seu início, quando ainda está no estágio da ameaça psicológica ou perseguição, o segundo estágio já será de violência física.

    “Se nós não estancarmos essa violência logo no início, ela vai se graduando de forma a chegar a um feminicídio. São várias as ocasiões em que isso acontece na vida real e nos deixa entristecido. Eu tive o caso de um agressor que, no início, ameaçava e fazia crimes mais leves. Acabou que ele tentou matar a companheira, foi a julgamento, recebeu uma pena muito leve, foi solto em duas semanas e consumou o homicídio que havia tentado lá atrás. Isso acontece com frequência gigantesca, infelizmente”.

    Edição: Graça Adjuto

  • Assassinato brutal choca cidade de Sorriso

    Assassinato brutal choca cidade de Sorriso

    Um jovem de 19 anos foi brutalmente assassinado na madrugada de quarta-feira (26) em sua residência, localizada no bairro União, em Sorriso. Um grupo de ao menos cinco homens invadiu a casa, arrancou a vítima de seu quarto, enquanto estava dormindo e o executou com pelo menos dez tiros de uma pistola 9mm no quintal da propriedade. As autoridades estão investigando o caso.

    Conforme relato da Polícia Militar, o atendimento foi solicitado pouco depois da meia-noite. Ao chegar ao local do crime, a vítima foi encontrada desfalecida na porta da casa, com várias perfurações de bala no corpo.

    Perto do corpo, foram encontradas diversas cápsulas de munição de calibre 9mm. O Corpo de Bombeiros foi chamado e confirmou o falecimento da vítima. A cena do crime foi isolada para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec).

    Uma testemunha relatou que estava dormindo com a vítima e o filho, quando ouviu batidas na porta. Os intrusos afirmaram ser da polícia.

    Assim que a porta foi aberta, os suspeitos entraram na casa e foram em direção à vítima. O jovem estava dormindo ao lado do filho pequeno, foi arrastado da cama e levado para fora da casa, onde os disparos foram efetuados.

    Após o homicídio, os suspeitos fugiram sem deixar rastros. O caso está em investigação.

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  • PM resgata vítima de violência doméstica e prende suspeito com arma de fogo

    PM resgata vítima de violência doméstica e prende suspeito com arma de fogo

    Policiais militares do 4º Batalhão resgataram uma mulher vítima de violência doméstica e prenderam um homem, de 50 anos, por lesão corporal, ameaça e porte ilegal de arma, nesta sexta-feira (16.12), em Várzea Grande. Com o suspeito, foi apreendida uma pistola calibre .9mm com 20 munições.

    Conforme o boletim de ocorrência, a equipe do 4º BPM foi acionada durante a madrugada após receber informações de uma mulher que estaria pedindo por socorro, no bairro Jardim Glória. De imediato, os policiais militares iniciaram diligências pela região e se depararam com um pedido de socorro, vindo de uma mulher, que estava dentro de uma caminhonete S10 branca.

    No procedimento de abordagem ao veículo, os militares identificaram que a vítima estava com ferimentos pelo corpo. Ao ser perguntada sobre as agressões, a mulher afirmou que, por motivos de ciúmes, o suspeito teria lhe agredido com coronhadas na cabeça e teria lhe arrastado para o carro fazendo ameaças de morte.

    O suspeito também foi localizado no veículo e negou as agressões. Porém, ao ser questionado se teria algum material ilícito na caminhonete, o homem revelou que estava com uma arma de fogo no porta-luvas do carro.

    Em vistoria veicular, os policiais militares encontraram uma pistola calibre .9mm no local indicado pelo suspeito. Ainda foram localizados, uma maleta contendo carregadores e munições da arma e uma fita adesiva, que teria sido utilizada para amarrar a vítima das agressões.

    Diante dos fatos, o suspeito recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Central de Flagrantes, para registro da ocorrência e demais providências que o caso requer.

     

  • Luta pelo fim da violência doméstica é foco dos 21 Dias de Ativismo em Lucas do Rio Verde

    Luta pelo fim da violência doméstica é foco dos 21 Dias de Ativismo em Lucas do Rio Verde

    Para marcar os 21 Dias de Ativismo, campanha mundial pelo fim da violência contra a mulher, a Secretaria de Assistência Social e Habitação de Lucas do Rio Verde iniciou, nesta semana, uma programação para reforçar o período de conscientização sobre as consequências causadas por agressões físicas, psicológicas, entre outras na sociedade.

    O período é uma mobilização mundial de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres. Inicia com o dia 20 de novembro, quando se celebra o Dia Nacional da Consciência Negra, e se encerra no dia 10 de dezembro, com o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

    “Durante o ano, nós, da Secretaria de Assistência Social e Habitação, realizamos ações para chamar a atenção das pessoas, para conscientizar a nossa sociedade que todos nós temos um papel importante na ajuda para minimizar esse problema que é a violência. Queremos também orientar aos tipos de violência que são cometidos, não sendo apenas física, mas psicológica, por exemplo. O Creas realiza uma ação interessante que orienta homens de diversos setores trabalhistas sobre violência doméstica com o programa ‘Precisamos Falar’. Este e mais trabalhos serão divulgados durante esse período com objetivo de reforçar a nossa luta contra a violência doméstica”, frisou a secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro.

    Na programação dos 21 Dias de Ativismo estão: encontro com vítimas de violência doméstica, panfletagens, Campanha do Laço Branco (envolve e mobiliza homens pelo fim da violência contra a mulher), cursos de maquiagem, corte de cabelo e barba com inclusão de vítimas de violência doméstica, divulgação nos veículos de comunicação, entre outros.

    As ações no município luverdense contam com parceria do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Associação de Mulheres em Busca de Cidadania, Rede de Enfrentamento à Violência Contra Mulher de Lucas do Rio Verde e forças de segurança.

    Origem
    Iniciativa criada em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres, iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como Las Mariposas, assassinadas em 1961 por integrarem a oposição ao regime do ditador Rafael Trujillo, na República Dominicana.