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  • Vigilância em Saúde orienta representantes de farmácias sobre licenciamento sanitário

    Vigilância em Saúde orienta representantes de farmácias sobre licenciamento sanitário

    A Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde reuniu na tarde desta quarta-feira (07), os representantes das farmácias sem manipulação de fórmulas. O objetivo do encontro foi orientar os comerciantes e profissionais sobre os processos para obter o licenciamento sanitário e outros serviços.

    Desde a Portaria n.º 0191/2025/GBSES, publicada no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, em 25 de março de 2025, o serviço que antes era de responsabilidade do Estado, passou a ser ofertado pelo município.

    A supervisora da Vigilância em Saúde Cláudia Engelmann explicou que o objetivo da descentralização é agilizar os processos para a obtenção de licenciamentos, garantindo a qualidade dos serviços que são de interesse sanitário, para que não haja risco a saúde da população.

    “O Estado é longe, os comerciantes têm que protocolar os documentos em Sinop, existe uma morosidade um pouco maior, até porque o Estado é responsável por atender todos os 142 municípios”.

    Além do licenciamento, outros serviços burocráticos, como a ampliação das atividades, renovação do alvará, mudança de endereço, a documentação do responsável técnico serão realizados pelo município, por meio do site da Prefeitura de Lucas do Rio Verde.

    Segundo a supervisora, representantes de 26 estabelecimentos participaram da reunião e tiveram a oportunidade de esclarecer todas as dúvidas sobre os serviços sanitários, que agora são de responsabilidade do município.

    “Explicamos como fazer os protocolos, apresentamos a equipe de servidores, para que eles conheçam e saibam dos objetivos da Vigilância Sanitária. Foi um momento de tirar dúvidas, de aproximação entre a Vigilância e a comunidade”.

    O segmento das farmácias é o primeiro dentro do processo de descentralização dos serviços sanitários realizados pelo Estado. Em breve, serão assumidos outros setores de alto risco, como assistência médica, clínicas estéticas e odontologia.

    “O município está crescendo e a equipe da Vigilância em Saúde está cada vez mais capacitada para assumir os licenciamentos e ofertar um trabalho de inspeção e orientação mais próximo e com a qualidade necessária pra garantir a saúde da população”, finalizou a supervisora.

  • Pacientes com dengue apresentaram sinais de alarme, diz coordenadora da Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde

    Pacientes com dengue apresentaram sinais de alarme, diz coordenadora da Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde

    Dez dos 107 pacientes que testaram positivo para a dengue em Lucas do Rio Verde este ano apresentaram sinais de alarme. A informação é da Coordenadora de Vigilância em Saude, Claudia Engelmann.

    No ano passado, Lucas do Rio Verde notificou 334 casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya. Este ano, em apenas um mês e 23 dias, foram notificados 199 casos suspeitos. Destes 107 foram confirmados e há ainda 40 sob investigação.

    A coordenadora observou que esses números deixam a Vigilância em Saúde em alerta. Principalmente o fato de dez pacientes apresentarem sinais de alarme, cujos casos podem ser agravados.

    “Alguns sinais de alarme são a pressão baixar, ter aquela tontura ao levantar ou ao deitar, um sangramento gengival, sangramentos de pele ou de gengiva, de mucosas. Até mesmo na mulher, uma menstruação fora do habitual. Nas crianças a gente precisa ter muita atenção porque a criança às vezes não sabe falar onde dói então precisa estar atento a esses sinais”, orienta Claudia.

    Alguns pacientes com sinais de alarme podem precisar de hospitalização.

    Ações conjuntas

    Claudia Engelmann alerta que vários bairros do município têm infestação do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Ela sinaliza que o apoio da comunidade é fundamental para o enfrentamento da doença.

    A coordenadora orienta que as pessoas que apresentarem sintomas devem procurar uma unidade de saúde. Se confirmado, os pacientes devem seguir a orientação médica e cuidar para que os sinais de alerta não deixem os casos graves.

    “Muitas vezes a gente já está com a dengue e acaba banalizando. Mas a dengue pode matar, a gente precisa cuidar”, adverte.

    Engelmann explica que as equipes de saúde fazem o bloqueio químico na região onde foram notificados casos suspeitos. Porém, o envolvimento da comunidade é essencial para eliminar locais onde os vetores se proliferam. “No trabalho de rotina dos agentes de endemias, estão sendo encontrados focos em depósitos que são removíveis facilmente, vasos de planta, lona duma pós-construção que fica jogada, lata de tinta, são objetos que a população consegue remover”, observa.

    Limpeza urbana

    Nos próximos dias, a Prefeitura de Lucas do Rio Verde iniciará um cronograma de limpeza da área urbana. Esse mutirão de limpeza busca eliminar eventuais materiais que podem se tornar focos de infestação larval do aedes.

    Bairros com maior incidência

    Os bairros luverdenses com maior infestação do aedes são o Parque das Emas e Bandeirantes. Alvorada e Pioneiro também apresentam grande número de casos notificados.

    “O Pioneiro também é um bairro que tem bastante notificações e a gente fez um trabalho intensivo no final do ano e surtiu efeito. Nós estamos reforçando a equipe de agentes porque a cidade está crescendo, a gente precisa dos agentes em cada bairro”, assinalou.

    A coordenadora explicou que até pouco tempo, devido a incidência maior de casos de covid, havia resistência por parte de moradores para a vistoria de quintais. Essa situação modificou ao longo dos meses.

    Outra situação que prejudica a ação dos agentes de endemias é o número de imóveis fechados durante o dia. São casos onde os moradores têm uma rotina de trabalho que os leva a ficar de casa ao longo do dia. “A gente tem essa dificuldade. Por isso que a gente precisa da parceria da população. Se eu não fico em casa, o agente não consegue entrar, eu preciso vistoriar meu terreno ver se não tem nenhum foco”, exemplificou.

    Caso o morador descubra foco em seu imóvel, a orientação é que ele acione a Vigilância Ambiental  pelo telefone 3548-2508. “Podemos tirar dúvidas da população, estamos disponíveis pra ouvi-los”, finalizou.