Tag: vigilância sanitária

  • Porcos soltos causam transtornos em Várzea Grande

    Porcos soltos causam transtornos em Várzea Grande

    Mato Grosso – Moradores de diversos bairros de Várzea Grande, como Planalto Ipiranga, Ipase e Costa Verde, denunciam a presença frequente de porcos soltos nas ruas, o que tem gerado transtornos como lixo espalhado e sujeira acumulada nas vias públicas.

    Os animais circulam livremente pelas ruas, revirando sacos de lixo e espalhando resíduos, o que compromete a limpeza urbana e representa risco à saúde pública. Inicialmente, os moradores pensavam que o problema era causado por cães de rua, mas imagens de câmeras de segurança confirmaram que os responsáveis são os porcos.

    Uma das moradoras, que acompanhou o caso de perto, relatou que monitora a situação por câmeras e se surpreendeu ao ver os animais revirando o lixo. “Todos os dias somos nós que temos que limpar a bagunça deixada pelos porcos”, afirmou.

    Mesmo com denúncias feitas aos órgãos municipais de Várzea Grande, a situação permanece sem solução. Segundo relatos, a equipe de zoonoses do município informou que a responsabilidade seria da Vigilância Sanitária, mas o atendimento do órgão ocorre apenas de forma presencial, o que dificulta o registro de reclamações por parte dos moradores que trabalham durante o horário de expediente.

    Apesar das constantes ocorrências, o dono dos animais ainda não foi identificado e não há registro de penalidades aplicadas. A população cobra ações efetivas por parte do poder público para conter o problema que, segundo eles, já se tornou recorrente.

  • Vigilância Sanitária de Mato Grosso Autoriza Retomada da Comercialização da Água Kanindé

    Vigilância Sanitária de Mato Grosso Autoriza Retomada da Comercialização da Água Kanindé

    A Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso autorizou a retomada da comercialização da água mineral Kanindé após a empresa realizar a correção de todas as irregularidades constatadas anteriormente. Em dezembro do ano passado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) suspendeu a comercialização e o consumo do garrafão de 20 litros da água mineral envasada Kanindé em todo o território de Mato Grosso.

    A medida foi adotada após inspeção sanitária de rotina nas instalações da referida empresa. As análises laboratoriais conduzidas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) demonstraram a presença de coliformes totais nas amostras do lote 42 da água mineral envasada Kanindé.

    Após a realização de novas análises fiscais, a Vigilância Sanitária Estadual verificou, nesta sexta-feira (17.01), que o produto está em conformidade com os padrões sanitários vigentes e não apresenta riscos à saúde dos consumidores.

    “As novas análises mostraram que a empresa corrigiu todas as irregularidades e que o produto já está apto para ser comercializado e consumido normalmente. Isso é fruto do importante trabalho que a Vigilância Sanitária presta para a população mato-grossense, garantindo a proteção da saúde pública para todos”, declarou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes.

    A Nota Técnica foi encaminhada aos 16 Escritórios Regionais de Saúde de Mato Grosso, que têm a responsabilidade de divulgar as informações técnicas às Vigilâncias Sanitárias Municipais das áreas de abrangência, de forma a efetivar a suspensão local do comércio do produto.

    Fonte: SECOM MT

  • Vigilância Sanitária atesta qualidade da Água Kanindé

    Vigilância Sanitária atesta qualidade da Água Kanindé

    A Vigilância Sanitária Estadual realizou uma vistoria técnica e atestou a qualidade da Água Kanindé, autorizando o envase do garrafão de 20 litros. Produzida na Serra das Araras, zona rural de Jangada, a água segue rigorosamente as normas sanitárias e ambientais, com processos e produtos acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

    No dia 8 de janeiro, a equipe técnica da Vigilância coletou amostras do produto e as enviou para análise no Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen). Os resultados obtidos corroboraram as análises previamente realizadas pela empresa em laboratórios credenciados, confirmando a qualidade de todos os lotes examinados.

    A Água Kanindé, que esteve com a distribuição temporariamente suspensa preventivamente em 23 de dezembro, após irregularidades apontadas pelo LACEN em duas amostras analisadas do lote 42, divergindo de outras 10 amostras analisadas por laboratórios acreditados INMETRO do mesmo lote e apresentados à VISA. A empresa solicitou a retomada dos trabalhos e a autorização foi reestabelecida em 20 dias, reafirmando seu compromisso com a qualidade e a segurança de seus consumidores.

    Presente em 50% dos municípios de Mato Grosso, com destaque para a baixada cuiabana, a Água Kanindé é captada em uma área protegida de 2,3 mil hectares na Estação Ecológica da Serra das Araras, que preserva seus mananciais e a biodiversidade local.

  • (ATUALIZADO) Vigilância Sanitária suspende venda de água mineral Kanindé em Mato Grosso por conta de contaminação

    (ATUALIZADO) Vigilância Sanitária suspende venda de água mineral Kanindé em Mato Grosso por conta de contaminação

    A Vigilância Sanitária de Mato Grosso determinou a suspensão imediata da comercialização e do consumo do garrafão de 20 litros da água mineral Kanindé em todo o estado.

    A medida, que entrou em vigor nesta segunda-feira (23), foi tomada após a identificação de coliformes totais nas amostras do lote 42 do produto.

    A presença de coliformes totais na água mineral indica a possibilidade de contaminação por bactérias, o que representa um risco à saúde dos consumidores.

    A decisão de suspender a venda do produto foi tomada após uma inspeção sanitária de rotina nas instalações da empresa e análises laboratoriais realizadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT).

    Medidas de segurança em Mato Grosso

    Para garantir a segurança da população, a Vigilância Sanitária determinou o recall do lote 42 em todos os pontos de venda do estado. A empresa responsável pela produção da água mineral Kanindé deverá tomar as medidas corretivas necessárias para garantir a qualidade do produto e evitar novos casos de contaminação.

    Além disso, a Vigilância Sanitária realizará um monitoramento contínuo da qualidade da água e exigirá o cumprimento rigoroso das normas sanitárias vigentes.

    A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), Alessandra Moraes, alertou a população sobre os riscos da ingestão de água contaminada e reforçou a importância da vigilância sanitária na proteção da saúde pública.

    “A empresa de água mineral Kanindé foi devidamente informada sobre as medidas tomadas e está colaborando com as investigações”, afirmou a gestora.

    Orientações aos consumidores

    A Vigilância Sanitária orienta os consumidores que adquiriram o garrafão de 20 litros da água mineral Kanindé, lote 42, que entrem em contato com o estabelecimento onde realizaram a compra para solicitar a troca do produto ou o reembolso do valor pago.

    Em nota, a empresa reafirmou seu compromisso com as normas sanitárias e que busca sempre a melhoria e aprimoramento da qualidade da água mineral:

    Nota à população:

    Em relação à suspensão da comercialização da água mineral Kanindé, a empresa
    esclarece que:

    1. Segue rigorosamente, há mais de 10 anos no mercado, todas as normas sanitárias
    vigentes e busca incansavelmente a melhoria e o aprimoramento da qualidade da água mineral
    que chega aos nossos clientes;

    2. A Kanindé esclarece ainda que amostras do Lote 42 foram analisadas por laboratórios
    acreditados no INMETRO, não sendo encontradas nenhuma irregularidade, em resultados
    divergentes aos encontrados pelo LACEN;

    3. Esclarece que solicitou ao LACEN coleta de alíquota complementar das mesmas amostras
    analisadas pelo LACEN para que estas fossem analisadas por laboratórios acreditados INMETRO,
    sendo que este pedido foi negado pela repartição;

    3. Que o Lote 42, que originou a suspensão cautelar, não está mais em circulação, em
    cumprimento à determinação da Vigilância Sanitária, não havendo objeção para
    comercialização e consumo dos demais lotes;

    4. A Água Kanindé reforça ainda que a situação que originou à suspensão cautelar é
    isolada, tendo em vista que nosso produto é testado constantemente. Apenas entre os meses
    de agosto e dezembro de 2024 foram realizadas mais de 60 análises de monitoramento da
    qualidade em todos os lotes produzidos no período, estabelecendo uma malha realmente
    representativa de nosso produto.

    Estas análises foram realizadas em laboratórios
    independentes e acreditados no INMETRO. Todas as análises estão disponíveis aos interessados,
    reforçando o nosso compromisso com a transparência, qualidade e segurança alimentar.

    Por fim, ressaltamos que a Água Kanindé já tomou as medidas cabíveis para reversão da
    suspensão da nossa comercialização e acreditamos que essa decisão de caráter preventivo será
    revogada o mais breve possível, restabelecendo à justiça e o abastecimento do produto no
    mercado.

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  • Fábrica clandestina de açaí é fechada em Mato Grosso

    Fábrica clandestina de açaí é fechada em Mato Grosso

    Uma operação conjunta da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e da Vigilância Sanitária de Várzea Grande-Mato Grosso resultou no fechamento de uma fábrica clandestina de açaí na manhã desta quinta-feira (22.08). O estabelecimento, localizado no bairro Marajoara, era responsável por adulterar e falsificar o produto, colocando em risco a saúde dos consumidores.

    As investigações tiveram início após o recebimento de denúncias anônimas que apontavam para a existência de um barracão onde pessoas embalavam açaí de origem desconhecida, utilizando embalagens de marcas renomadas no mercado de Mato Grosso. As condições de higiene do local eram precárias, com a presença de ratos e a utilização de produtos químicos não declarados na embalagem.

    Durante a operação, os policiais encontraram o barracão em pleno funcionamento, com funcionários embalando o açaí adulterado em embalagens. Além da polpa de açaí de origem desconhecida, foram encontrados diversos produtos químicos utilizados na fabricação clandestina, como açúcar cristal, ácido cítrico anidro e emulsificante. As embalagens, por sua vez, informavam apenas a presença de açaí e xarope de guaraná.

    O proprietário do estabelecimento, que não possuía as devidas licenças de funcionamento, foi autuado em flagrante por crime contra a saúde pública de Mato Grosso. Todos os produtos apreendidos foram encaminhados para análise em um laboratório.

    Riscos para a saúde 

    mdr promove conferencia para que produtores da rota do acai compartilhem

    A adulteração de alimentos é um crime grave que pode causar diversos problemas de saúde aos consumidores, como intoxicação alimentar, alergias e doenças crônicas.

    A utilização de produtos químicos não declarados na embalagem pode causar reações adversas em pessoas alérgicas ou com sensibilidade a determinados componentes.

  • Anvisa: 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso

    Anvisa: 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso

    Relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que 28% dos produtos industrializados monitorados por autoridades brasileiras em 2020 e 2021 não atingiram as metas estabelecidas para redução de sódio. De acordo com a Anvisa, as categorias classificadas como críticas são biscoito salgado, bolos prontos sem recheio, hambúrgueres, misturas para bolo aerado, mortadela conservada em refrigeração, pães de forma, queijo muçarela e requeijão.

    O relatório cita, entretanto, “alentador progresso” observado em algumas categorias, como o caso de biscoitos doces tipo maria e maisena, indicando “uma tendência positiva”. “Ao ponderarmos sobre a oscilação nas amostras de batatas fritas e palhas industrializadas e a conformidade consistente dos cereais matinais, torna-se evidente que diferentes categorias demandam abordagens específicas”, pontuou a Anvisa.

    Já a análise das categorias caldos em pó e em cubo, temperos em pasta, temperos para arroz e demais temperos, segundo o relatório, aponta dificuldades e avanços no monitoramento do teor de sódio em alimentos industrializados, com algumas categorias mantendo a conformidade e outras exigindo esforços adicionais.

    “No cenário mais amplo, identificamos tanto progressos quanto desafios persistentes na redução do teor de sódio em alimentos industrializados. A análise abrangente do panorama brasileiro revela que o país enfrenta obstáculos significativos para atingir as metas regionais estabelecidas na diminuição do consumo de sódio, apresentando a menor adesão em comparação com outros países da América Latina e do Caribe.”

    “Isso sublinha a urgência de reavaliar e aprimorar as estratégias atualmente em vigor. A colaboração contínua entre órgãos reguladores, a indústria alimentícia e a sociedade civil permanece fundamental para atingir as metas preestabelecidas e incentivar hábitos alimentares mais saudáveis”, destacou a agência.

    O monitoramento se pautou na determinação do teor de sódio de amostras de produtos industrializados coletados em estabelecimentos comerciais e agrupadas conforme categorias pactuadas em acordos estabelecidos entre o Ministério da Saúde e o setor regulado.

    A coleta e análise das amostras ocorreram de janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Nesse processo, um fiscal da vigilância sanitária estadual foi responsável pela coleta em locais estratégicos, como mercados e estabelecimentos de venda de alimentos industrializados, seguindo um plano amostral nacional.

    As amostras foram enviadas aos laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacen) e ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), onde foram realizadas análises de sódio conforme metodologias oficiais, além da verificação da rotulagem.

    Açúcar

    A Anvisa divulgou ainda uma análise detalhada do monitoramento do teor de açúcares em alimentos industrializados no ano de 2021. Entre as 11 categorias avaliadas, constatou-se que 81,8% exibiram um teor médio de açúcares dentro dos limites definidos. As duas categorias que não atingiram as metas estabelecidas foram biscoitos doces sem recheio e biscoitos tipo wafers.

    De acordo com o relatório, categorias como refrigerantes, néctares e refrescos estão em conformidade com os padrões estabelecidos, sugerindo uma tendência positiva no setor. Além disso, as categorias biscoitos maria e maisena e biscoitos recheados apresentaram 100% de conformidade com os limites estabelecidos para o teor de açúcares, destacando “uma aderência satisfatória por parte dos fabricantes”.

    “No entanto, é crucial destacar que o segmento de biscoitos da indústria alimentícia ainda carece de melhorias significativas, uma vez que biscoitos sem recheio e do tipo wafer excederam os limites estabelecidos para teor de açúcares, indicando um menor nível de adesão às diretrizes regulatórias em comparação com outras categorias analisadas.”

    “É fundamental reforçar a importância de políticas públicas eficazes voltadas para a redução do consumo de açúcares e a promoção de uma alimentação saudável. A implementação de estratégias educativas e de conscientização, aliada à regulamentação e fiscalização, desempenha um papel crucial na proteção da saúde da população e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, concluiu a Anvisa.

    O monitoramento baseou-se na quantificação dos níveis de açúcares presentes em amostras de alimentos coletados em estabelecimentos comerciais e categorizados conforme acordo voluntário estabelecido entre o Ministério da Saúde e o setor regulado. Os resultados das análises foram documentados no Sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais.

    A condução desse processo foi realizada de forma colaborativa pela Anvisa e vigilâncias sanitárias estaduais, municipais e do Distrito Federal. No período compreendido entre janeiro e dezembro de 2021, foram conduzidas atividades de coleta e análise de amostras alimentares em conformidade com um plano amostral nacional preestabelecido. As amostras obtidas foram posteriormente encaminhadas aos laboratórios oficiais de saúde pública.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Anvisa alerta sobre produtos não regularizados para fins cosméticos

    Anvisa alerta sobre produtos não regularizados para fins cosméticos

    Cílios postiços e unhas artificiais marcam presença nos looks da moda, sobretudo, em temporada de pré-carnaval e carnaval. Porém, o uso incorreto de cola para fixar esses itens pode colocar em risco a saúde de olhos e peles dos usuários.

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu alerta de segurança (GGMON 01/2024) destacando perigos relacionados ao uso indevido de colas do tipo instantâneas – não regularizadas – como cosméticos, em procedimentos de beleza e aplicação de cílios postiços.

    O alerta foi motivado por relatos feitos pela Vigilâncias Sanitárias locais à Anvisa sobre reações alérgicas e irritação ocular associadas ao uso indevido de colas instantâneas para fixar cílios e unhas postiças.

    Este é o primeiro alerta deste tipo emitido pelo órgão de regulação. “Atenção! O uso desses produtos pode causar danos graves à saúde, incluindo cegueira, uma vez que não são testados para contato com pele, unhas ou olhos”, informa o texto da Anvisa.

    A orientação da agência serve tanto para consumidores, como para profissionais do segmento de beleza. “É de extrema importância que consumidores de produtos cosméticos e profissionais de salões de beleza e de clínicas de estética não façam uso desse tipo de cola instantânea para fins de embelezamento, visando prevenir riscos graves à saúde, incluindo danos permanentes à visão”, comunica o alerta da Anvisa.

    Segundo a Anvisa, os produtos mais citados nas notificações que, originalmente, são destinados a aplicações não cosméticas, são: Cola Instantânea Super Bonder, Adesivo Instantâneo 793-TekBond e Adesivo Instantâneo em Gel Three Bonde Super Gel.

    A instituição afirma que os produtos mencionados e similares de alta fixação são destinados a aplicações específicas e não devem ser utilizados para fins estéticos ou de embelezamento. “Não arrisque sua saúde usando colas instantâneas não regularizadas como cosméticos”, informa a Anvisa.

    Recomendações

    A agência recomenda a imediata suspensão do uso desses produtos e incentiva que profissionais e consumidores apliquem apenas produtos cosméticos regulamentados pela Anvisa.

    Em caso de complicações indesejadas decorrentes do uso dessas colas instantâneas extra fortes, os consumidores devem procurar assistência de um profissional de saúde.

    Os problemas devem ser comunicados à Vigilância Sanitária local, do município ou do estado, para a devida investigação. A Anvisa também deve ser notificada. “A colaboração ativa de todos é fundamental para diminuir os riscos e garantir a segurança da população”, avalia a agência.

    Notificações

    Qualquer cidadão com Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) pode fazer uma reclamação, seja em seu próprio nome ou em nome de terceiros, à Anvisa. Mas, é preciso ter conta de acesso no portal gov.br do governo federal.

    O cidadão deve registrar a notificação no sistema e-Notivisa e responder o formulário online. O internauta precisa descrever as razões para a reclamação. O sistema encaminhará um e-mail ao fabricante ou distribuidor responsável pela comercialização do produto para que possa analisar o problema.

    A Anvisa esclarece, ainda, que os dados pessoais do reclamante não são compartilhados com empresas. No caso de empresas e profissionais da saúde, a comunicação de agravos é realizada em outro sistema, o Notivisa, após realização de cadastro necessário.

    As informações ajudarão a Anvisa a tomar medidas de proteção à saúde coletiva.

    Regina Casé

    Na nota pública sobre a emissão do alerta, a Anvisa relembrou incidente envolvendo a atriz Regina Casé, que sofreu uma lesão química na córnea, em dezembro de 2023, devido ao uso de uma cola de cílios postiços.

    De acordo com relato da artista na própria rede social, ela disse que um pedaço da cola aplicada ficou presa na córnea e resultou no ressecamento do olho, que parou de lubrificar. O médico que a atendeu classificou o caso como grave. “Tive um troço muito brabo no olho […] Dois dias eu fiquei sem enxergar, tudo embaçado. Lavava o olho, fazia tudo e não enxergava. Fiquei desesperada, foi um pesadelo”, relatou a atriz.

    Brasília (DF) 09/02/2024 - Unhas portiças Foto: Pixabay

    Brasília (DF) 09/02/2024 – Unhas portiças Foto: PixabayProdutos de beleza podem oferecer riscos à saúde da mulher – foto – Pixabay

    Consulta

    Em caso de dúvidas se uma cola pode ou não ser usada, a Anvisa disponibiliza um site para consulta de todos os cosméticos regularizados na agência. Para busca, o interessado deve procurar no rótulo do produto o número do processo Anvisa, que funciona como identidade do produto.

    O número sempre começa com os números 25351 e segue o modelo “25351.XXXXXX/20XX-YY”. Se não encontrar o registro ali, o uso do produto é desaconselhado e deve ser suspenso.

    Para mais esclarecimentos, a Anvisa tem outros canais de atendimento pelo site e pelo telefone 0800 642 9782. A ligação é gratuita para todo o Brasil, disponível das 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Concurso da Anvisa tem 50 vagas com salário de R$ 16,4 mil

    Concurso da Anvisa tem 50 vagas com salário de R$ 16,4 mil

    Estão abertas as inscrições para o concurso público para a seleção de 50 especialistas em regulação e vigilância sanitária para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A remuneração é de R$ 16,4 mil. Todas as etapas serão realizadas em Brasília. O valor da taxa de inscrição é R$ 160, e poderá ser feita até o dia 16 de fevereiro.

    As provas objetivas e discursiva estão previstas para o dia 21 de abril, no turno da tarde. A divulgação do resultado final nas provas objetivas e de resultado provisório na prova discursiva está prevista para o dia 21 de maio. O certame será realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

    O concurso terá duas etapas. A primeira será composta por provas objetivas e prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, e pela avaliação de títulos, de caráter classificatório. A segunda etapa corresponde ao curso de formação, de caráter eliminatório e classificatório.

    As 50 vagas contemplam especialistas em regulação e vigilância sanitária em quatro áreas. Podem se candidatar pessoas formadas em nível superior nos cursos de engenharia química, química, bioquímica, engenharia de materiais, engenharia mecânica, engenharia agronômica, farmácia, biologia, enfermagem, odontologia, biomedicina, fisioterapia, veterinária, análise de sistemas, ciência da computação, processamento de dados, sistemas de informação, informática, engenharia da computação, engenharia de sistemas e engenharia de redes.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Brasil reforça ações de biossegurança para prevenir gripe aviária

    Brasil reforça ações de biossegurança para prevenir gripe aviária

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e avicultores estão reforçando as ações de biossegurança no país diante do aumento dos casos de influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) na América do Sul. O Brasil nunca registrou a ocorrência da doença em seu território.

    A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres. Até o momento, foram notificados focos da doença em países vizinhos como Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Chile. “Em alguns limitando-se a aves silvestres e outros atingindo aves de subsistência ou de produção”, disse o Mapa.

    De acordo com a pasta, essa é a maior epidemia de influenza aviária de alta patogenicidade ocorrida no mundo, e a maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais.

    Em relação às infecções humanas, o Mapa ressalta que podem acontecer por meio do contato com aves infectadas, vivas ou mortas, ou ambientes contaminados com secreções respiratórias, sangue, fezes e outros fluidos liberados no abate das aves. “Já o risco de transmissão às pessoas por meio de alimentos devidamente preparados e bem cozidos é muito baixo”, disse.

    O período de maior migração de aves do Hemisfério Norte para a América do Sul acontece de novembro a abril. “Por isso, neste momento, o trabalho que vem sendo realizado é o aumento das ações de vigilância pelo serviço veterinário oficial e órgãos ambientais e o reforço das medidas de biosseguridade pelos produtores, com o objetivo de mitigar os riscos de ingresso e disseminação da gripe aviária no país”, disse o ministério.

    A intensificação das ações de vigilância inclui, por exemplo, a testagem de amostras coletadas de aves de subsistência criadas em locais próximos a sítios de aves migratórias. O objetivo é monitorar a circulação viral, permitir a demonstração de ausência de infecção e apoiar a certificação do Brasil como país livre da influenza aviária de alta patogenicidade.

    Setor produtivo

    O Mapa explicou ainda que a prevenção da gripe aviária H5N1 é responsabilidade de todos os atores da cadeia de produção, “a fim de salvaguardar a sanidade da criação avícola nacional e mitigar os impactos socioeconômicos de uma eventual ocorrência da doença em aves de produção comercial”.

    Nesse sentido, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) atualizou seu protocolo de biosseguridade com a recomendação de suspensão imediata das visitas a granjas, frigoríficos e demais estabelecimentos da avicultura do país. A decisão é válida tanto para brasileiros quanto para estrangeiros. “Apenas quem trabalha diretamente e exclusivamente na respectiva unidade produtiva deve ter o acesso autorizado”, alertou a entidade.

    A ABPA recomenda, ainda, que necessidades específicas e emergenciais sejam analisadas diante das novas recomendações e “com duplicação de cuidados”. A orientação é reforçar medidas de higienização e desinfecção em granjas e outros locais produtivos, incluindo roupas e sapatos dos profissionais e veículos que acessam as propriedades.

    Em caso de viagem ao exterior, a recomendação é que o profissional cumpra o vazio sanitário no retorno ao trabalho, como já é protocolo. Esse é um período de quarentena para atestar ausência de qualquer contaminação.

    Segundo a entidade, a expectativa é que o status sanitário do Brasil não seja afetado pelas notificações de influenza aviária de alta patogenicidade em aves silvestres, ou outras que não sejam de produção industrial, e de baixa patogenicidade em aves domésticas ou de cativeiro. Dessa forma não deve acontecer o fechamento de mercado, como prevê os regulamentos da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

    Em comunicado, a ABPA lembrou ainda que os casos registrados na América do Sul ocorreram no litoral, em aves aquáticas locais e migratórias e que existem questões geográficas que também protegem o setor de avicultura brasileiro da doença. “Mesmo assim, estamos em alerta total para manter o Brasil em sua posição como maior exportador mundial e segundo maior produtor de carne de frango, além de expressivo produtor de ovos. É uma questão setorial, mas também de interesse da sociedade, já que são duas das proteínas mais consumidas pela população brasileira”, ressaltou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

    De acordo com dados da entidade, as exportações de carne de frango mantiveram alta em novembro, considerando produtos in natura e processados. O total exportado foi de 375,6 mil, aumento de 12,2% em relação a novembro de 2021. No acumulado do ano, as exportações brasileiras alcançaram 4,436 milhões de toneladas, com uma receita para o setor de US$ 8,976 bilhões, 29,3% a mais do que nos primeiros 11 meses de 2021.

    Notificação

    O Ministério da Agricultura alertou ainda que a primeira linha de defesa contra a gripe aviária é a detecção precoce e a notificação de suspeitas da doença. Os casos suspeitos devem ser notificadas imediatamente, presencialmente ou por telefone, aos serviços veterinários estaduais ou nas superintendências federais de agricultura. A notificação também pode ser feita pela internet, na plataforma e-Sisbravet.

    A influenza aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória e diarreia.

    Vigilância

    Em julho de 2022, a pasta publicou o novo plano de vigilância de influenza aviária, contemplando a revisão de diretrizes para o atendimento e identificação de casos suspeitos e para a vigilância permanente da doença, por parte dos serviços veterinários oficiais.

    Neste ano, já foram recebidas 34.205 amostras nos laboratórios federais de Defesa Agropecuária em São Paulo e no Rio Grande do Sul na vigilância ativa e passiva.

    O plano também amplia a vigilância em aves comerciais e de subsistência e inclui a amostragem em aves localizadas em propriedades que estejam próximas a sítios de aves migratórias no país.

    Edição: Fernando Fraga