Tag: Victor Godoy

  • Jogos Escolares Brasileiros são abertos com mais de 5 mil atletas

    Jogos Escolares Brasileiros são abertos com mais de 5 mil atletas

    Os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2022 foram abertos no Rio de Janeiro na noite desta quinta-feira (3). A cerimônia foi realizada na Arena da Juventude, no Complexo Esportivo de Deodoro, com as presenças dos ministros da Cidadania, Ronaldo Bento, e da Educação, Victor Godoy, além de ex-atletas olímpicos brasileiros.

    O evento é voltado para atletas de 12 a 14 anos e segue até o dia 14 de novembro, realizado pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) em parceria com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

    Nesta primeira semana, os estudantes-atletas de ginástica artística, judô, caratê, taekwondo, xadrez, basquete, futsal e vôlei de praia começam a disputa pelas medalhas. Esta edição do JEBs reúne 5.646 atletas das 27 unidades da federação. A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania estabeleceu um termo de fomento com a CBDE no valor de R$ 15,9 milhões para garantir as passagens aéreas necessárias.

    Os JEB’s reúnem competições de 17 modalidades: badminton, ginástica artística, ginástica rítmica, xadrez, tênis de mesa, vôlei, basquete, futsal, handebol, judô, taekwondo, caratê, wrestling, vôlei de praia, atletismo, ciclismo e natação. Também serão realizadas provas de atletismo paralímpico e demonstradas disputas de surfe, skate e break dance.

    De 1976 a 2004, foram realizadas 18 edições dos JEB’s e, depois de 17 anos, o evento voltou a ocorrer em 2021 com a participação de 5.114 estudantes-atletas, sendo 2.563 meninas e 2.551 meninos de 12 a 14 anos.

    O ministro da Cidadania destacou o a importância dos JEBs para a formação esportiva brasileira, principalmente para os jovens estudantes, que têm a oportunidade de desenvolver um contato mais próximo com o esporte.

    “É fundamental o esporte como ferramenta de inclusão social, que traz transformação na vida de crianças e adolescentes. Vai contribuir na formação de cidadãos brasileiros. É este o nosso propósito. Para além das medalhas que serão conquistadas aqui, é o que o esporte ensina. Vai deixar de legado nesses meninos e meninas aqui presentes, deixando o espírito de disciplina, espírito de equipe e superação”, disse Bento.

     

    O ministro da Educação ressaltou que ensino e esporte andam juntos na formação de estudantes, de maneira complementar, atuando para despertar valores que se somam na vida de cada um.

    “O esporte faz parte da formação do cidadão e nós precisamos fortalecer o ensino e a prática do ensino do esporte na escola. Precisamos revisar o nosso currículo, colocar isso com mais força. A realização dos JEBs resgata essa integração da escola com o esporte e traz valores como liderança, trabalho em equipe, perseverança e superação. Quando aliados à educação, formam um cidadão mais completo”, disse Victor Godoy.

    O canal da CBDE no Youtube  vai transmitir os eventos ao vivo e o acesso do público aos locais de disputa é gratuito. São três sedes. No Parque Olímpico da Barra, serão usadas as estruturas das Arenas Cariocas 2 e 3, do Velódromo, do Centro Olímpico de Tênis e da Via Olímpica. As outras sedes são a Universidade da Força Aérea (Unifa) e a Arena da Juventude, no Completo Esportivo de Deodoro.

    Edição: Fábio Massalli

  • Limite de recursos para universidades é temporário, diz ministro

    Limite de recursos para universidades é temporário, diz ministro

    O ministro da Educação, Victor Godoy, disse hoje (6) que não procede a informação de que universidades e instituições de ensino federais teriam corte ou redução em seus orçamentos, conforme denunciado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Segundo o ministro, o que foi estabelecido pelo MEC foi apenas um “limite temporário para movimento e empenho” de recursos. Medida que, segundo o ministro, só valerá até novembro.

    “O que aconteceu foi uma limitação da movimentação financeira. A gente distribuiu isso ao longo de outubro, novembro e dezembro. A gente chama isso de limitação de movimentação. Portanto não é corte nem redução do orçamento das universidades [e institutos] federais”, disse o ministro à TV Brasil.

    A declaração foi em resposta à denúncia do conselho pleno da Andifes, de que “o novo corte de gastos na área de educação inviabilizaria o funcionamento das universidades”. A entidade, que representa os reitores das universidades federais, afirmou que o governo federal teria bloqueado R$ 763 milhões de recursos destinados às entidades.

    “No âmbito do Ministério da Educação, o contingenciamento chega a R$ 2,399 bilhões (R$ 1,340 bilhão anunciado entre julho e agosto e R$ 1,059 bilhão agora, dia 30 de setembro)”, informou a Andifes.

    Já o ministro disse que os recursos destinados às universidades tiveram aumento de 10%; e dos institutos, 20%. “São R$ 930 milhões a mais para garantir todas as atividades de universidades e institutos”, garantiu Godoy.

    Ele explicou que, até a semana passada, havia um bloqueio de R$ 2 bilhões no orçamento do ministério. Esse bloqueio, então, foi reduzido para R$ 1,3 bilhão, o que, segundo o ministro, possibilitou a liberação de R$ 700 milhões.

  • MEC fecha acordo com Google para oferta de ferramentas educacionais

    MEC fecha acordo com Google para oferta de ferramentas educacionais

    O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta segunda-feira (20) um acordo de cooperação com a gigante norte-americana Google para o acesso a ferramentas de apoio acadêmico para professores e estudantes. A parceria foi fechada durante cerimônia, no Palácio do Planalto, que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e de ministros. A iniciativa faz parte da Política Nacional de Recuperação da Aprendizagem, lançada por meio de decreto no mês passado, e que pretende reduzir a evasão escolar e melhorar o desempenho dos alunos, duas das principais consequências da pandemia de covid-19, que manteve as escolas da rede pública fechadas entre março de 2020 e agosto de 2021.

    Segundo o MEC, serão quatro serviços disponibilizados a partir do acordo.

    – Google Workspace for Education Fundamentals: pacote gratuito de ferramentas que oferece uma base flexível e segura para aprendizagem, colaboração e comunicação. A adesão pelas redes educacionais se dará mediante assinatura de termo de adesão simplificado, de forma voluntária e não onerosa para a rede, seja municipal, estadual ou federal;
    – Seja Incrível na Internet: programa de cidadania digital com trilhas de capacitação para educadores, planos de aulas e atividades;
    – Grasshopper: aplicativo de programação para iniciantes, com ensino de pensamento computacional;
    – Google Cloud Capacita+: programa com treinamentos gratuitos, online, para formação de profissionais em tecnologias de nuvem

    Desempenho

    Segundo o ministro da Educação, Victor Godoy, uma avaliação feita pelo MEC nos últimos meses está traçando um diagnóstico da situação da educação básica no país. Entre os dados apresentados, o levantamento feito por meio de uma plataforma criada pela pasta mostra que 30% dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental estão no estágio de desenvolvimento esperado.

    “Quando a gente olha para matemática, 98% dos estudantes do 6º ano não estão com nível adequado, só 2% deles estão. Cerca de 45% dos 98% não dominam as quatro operações básicas da matemática, ou seja, estão no primeiro marco de desenvolvimento esperado”, disse. A evasão escolar também mais que dobrou no ensino médio, passando de 2,3% para 5%, disse Godoy.

    Esses resultados foram mapeados por uma plataforma de avaliação e desempenho disponível não só para a rede pública, mas também para a rede privada, de forma gratuita. De acordo com o ministro, ela permite a realização de mais de 600 testes avaliativos em matemática, ciências e proficiência em línguas. A partir disso, faz um reagrupamento de estudantes de acordo com o nível em cada uma dessas disciplinas. Até agora, cerca de 5 milhões de alunos em mais de 2 mil municípios foram cadastrados no sistema de avaliação.

    Outra ferramenta que está sendo apresentada pela pasta é a MECPlace, uma plataforma integrada em ambiente aberto e colaborativo que oferece soluções em tecnologia da informação para apoio às redes educacionais. O sistema foi desenvolvido por meio de parcerias com as universidades federais do Ceará (UFC), de Juiz de Fora (UFJF) e de Alagoas (UFAL).

    Questionado sobre a dificuldade de acesso à tecnologia e dispositivos digitais, por parte dos estudantes da rede pública, especialmente os mais vulneráveis, o ministro informou que é preciso enfrentar o problema em parceria com os estados e municípios. “Qualquer desafio de infraestrutura, de conectividade, passa, necessariamente, por uma articulação União, estados e municípios. O que estamos fazendo nessa perspectiva é fortalecer a colaboração, levando aos entes processos estruturados de implantação de tecnologia”, disse Godoy.

    O presidente Jair Bolsonaro reclamou do tempo em que as escolas permaneceram fechadas e elogiou a iniciativa do MEC. “Passamos dois anos de pandemia, onde praticamente tudo fechou, 99% das escolas fechadas. No que dependesse de mim, teríamos aula. E nós, agora, estamos na recuperação e na busca do tempo perdido. Esse método, essa disciplina adotada pelo MEC, é reconhecida já por outros países”, afirmou.

    Parcerias

    Além da Google, o MEC fechou, em abril, uma parceria de recuperação das aprendizagens com a Microsoft. A parceria permite a disponibilização gratuita do Office 365 Educacional A1 (versão nuvem), concedendo acesso a aplicativos da marca, como Excel, Word, Power Point e outras ferramentas.

    Edição: Fábio Massalli

    https://www.cenariomt.com.br/vagas-de-emprego/google-anuncia-500-mil-bolsas-de-estudo-para-jovens/

  • Victor Godoy é o novo ministro da Educação

    Victor Godoy é o novo ministro da Educação

    O Ministério da Educação tem, a partir de hoje (30), um novo ministro. Quem assume a pasta é o engenheiro de redes de comunicação formado pela Universidade de Brasília (UnB) Victor Godoy que, durante a gestão de Milton Ribeiro, ocupava o cargo de secretário-executivo da pasta.

    A mudança ocorre após a abertura de uma investigação contra Ribeiro, suspeito de favorecer a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), tendo dois pastores como intermediários. O caso levou Ribeiro a pedir exoneração do cargo, no último dia 28.

    A nomeação do novo ministro foi publicada no Diário Oficial da União de hoje.

    Currículo

    O currículo de Victor Godoy publicado no site do MEC informa que ele é servidor público da carreira de Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou desde 2004 até ser convidado ao cargo de secretário-executivo do MEC, em julho de 2020.

    Na CGU, Godoy atuou como auditor federal de Finanças e Controle, coordenador-geral; e diretor de Auditoria da Área Social e de Acordos de Leniência.

    Inquéritos contra ex-ministro

    Na semana passada, a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar o ex-ministro Milton Ribeiro. A medida foi autorizada pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, após a divulgação de um áudio, pelo jornal Folha de S.Paulo, no qual Ribeiro diz favorecer, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, prefeituras de municípios ligados aos dois pastores.

    O ex-ministro já era alvo de um outro inquérito da PF, que tem por base suspeitas levantadas pela CGU relativas à irregularidades que estariam ocorrendo em eventos realizados pelo MEC e, também, sobre o oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para a liberação de verbas do mesmo fundo.

    A apuração ocorreu entre setembro de 2021 e março de 2022. O órgão, então, concluiu que agentes públicos não estavam envolvidos nas supostas irregularidades e enviou o caso para a PF, que abriu um inquérito criminal.

    O caso está também na esfera cível, pela Procuradoria da República no Distrito Federal. É também alvo de uma fiscalização extraordinária que está a cargo do Tribunal de Contas de União (TCU).

    Após a divulgação do caso, o então ministro Milton Ribeiro divulgou uma nota à imprensa, na qual disse não haver nenhum tipo de favorecimento na distribuição de verbas da pasta. Segundo ele, a alocação de recursos federais segue a legislação orçamentária.

    Edição: Denise Griesinger