Tag: vendas no varejo

  • Vendas no varejo crescem 5,2% no primeiro semestre deste ano

    Vendas no varejo crescem 5,2% no primeiro semestre deste ano

    No primeiro semestre de 2024, o comércio varejista acumula alta de 5,2% em relação ao mesmo período de 2023. A média móvel trimestral variou 0,2% no trimestre encerrado em junho, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,6%, 21º mês seguido que esse indicador é positivo. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (14) pelo IBGE.

    Na comparação com o mês de junho de 2023, a pesquisa do IBGE também aponta crescimento: as vendas no varejo avançaram 4,0%. Em junho de 2024, na comparação com igual mês do ano anterior, seis das oito atividades pesquisadas apresentaram resultados positivos: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (15,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,6%), Móveis e eletrodomésticos (6,7%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,7%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,1%). No sentido oposto, ficaram Combustíveis e lubrificantes (-4,1%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-8,1%).

    No comércio ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,4% na passagem de maio deste ano para junho. A média móvel trimestral, depois de registrar 0,1% de variação em maio, mostrou estabilidade (0,0%).

    Na comparação do varejo, excluídas as atividades do comércio atacadista e setores como material de construção e veículos, o desempenho do setor em junho deste ano ficou 1% abaixo do mês anterior, maio, quando havia crescido 0,9% .

    O acumulado até o mês de maio, 5,5%, havia sido bastante forte, e a diminuição do ritmo em junho configura “uma retração natural”, segundo explica o IBGE: “A queda de 1,0% no comércio varejista em junho acontece após cinco meses seguidos em alta, período que culminou com o recorde da série histórica em maio. O efeito rebote, ou seja, uma retração natural do volume de vendas depois de forte crescimento, além de reduções expressivas verificadas nas atividades de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, e de outros artigos de uso pessoal e doméstico, são os dois principais fatores que explicam o recuo das vendas no varejo em junho”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

    Quanto às atividades, houve equilíbrio entre resultados negativos e positivos no mês de junho, analisado isoladamente. Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,9%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%) tiveram desempenho negativo. Por outro lado, Combustíveis e lubrificantes (0,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,2%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,8%) e Móveis e eletrodomésticos (2,6%) cresceram de maio para junho.

    Crescimento contínuo em saúde e beleza

    O grupo de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registrou o 16º mês consecutivo de crescimento. O setor exerceu também a segunda maior contribuição no campo positivo para o varejo em junho, somando 1,5 p.p. ao total de 4,0%.

    A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, por sua vez, avançou pela quinta vez consecutiva. O último mês no qual registrou queda foi janeiro de 2024 frente a janeiro de 2023 (-2,1%). O grupamento exerceu a terceira maior influência na soma das contribuições do varejo em junho, contribuindo com 0,6 p.p no total de 4,0% do indicador interanual.

    No que se refere ao comércio varejista ampliado, observou-se expansão de 2,0% nas vendas frente a junho de 2023, com altas em duas das três atividades complementares: Veículos e motos, partes e peças (7,0%) e Material de construção (3,9%). O único setor a apresentar queda nas vendas foi o de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-11,5%).

    Desempenho dos segmentos no primeiro semestre

    Comparado ao primeiro semestre de 2023, nos primeiros seis meses de 2024 as vendas no varejo subiram 5,2%. Trata-se da quinta taxa positiva em sequência, após o resultado de -3,0% no segundo semestre de 2021. Cinco atividades tiveram alta nas vendas: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (14,0%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,7%); Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,0%); Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (3,0%); e Móveis e eletrodomésticos (2,5%).

    No lado das quedas, ficaram Tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), Combustíveis e lubrificantes (-1,9%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%).

    Cristiano Santos lembra que “a queda das vendas no varejo em junho não foi suficiente para causar grandes perdas, pois ocorre depois da forte expansão do comércio varejista nos cinco primeiros meses deste ano. O resultado do primeiro semestre de 2024 é muito superior ao fechamento de 2023, sendo apoiado por duas atividades comerciais muito sólidas, com crescimento quase contínuo: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria”.

    Já o varejo ampliado apresentou crescimento pelo terceiro período consecutivo: -1,4% no 2º semestre de 2022; 2,2% no 1º semestre de 2023; 2,6% no 2º semestre de 2023; e 4,3% no 1º semestre de 2024. Dentre os grupos, Veículos e motos, partes e peças (12,2%) e Material de construção (2,0%) fecharam o primeiro semestre de 2024 em alta, enquanto Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo teve queda (-6,5%).

    Em 20 unidades da federação, junho desacelera

    Quando se compara os resultados de junho e maio de 2024, nota-se que 20 unidades da federação obtiveram desempenho negativo, com destaque para Amapá (-8,7%), Bahia (-2,8%) e Tocantins (-2,7%). Dentre as sete UFs com taxas positivas, Paraíba (2,4%), Rio Grande do Sul (1,8%) e Rondônia (1,0%) se destacaram.

    No comércio varejista ampliado, houve resultados positivos em 15 das 27 unidades da federação, valendo mencionar Rio Grande do Sul (13,8%), Mato Grosso do Sul (4,8%) e Paraíba (4,5%). Amapá (-9,4%), Tocantins (-4,1%) e Acre (-2,7%), porém, chamaram atenção pelo lado negativo. Já Sergipe (0,0%) apresentou estabilidade.

    Mais sobre a pesquisa

    A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e unidades da federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra. A próxima divulgação da PMC, com os resultados para julho de 2024, será em 12 de setembro.

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  • Vendas no varejo crescem 0,9% em abril

    Vendas no varejo crescem 0,9% em abril

    Em abril de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,9%, na comparação com março, na série com ajuste sazonal. Esse foi o quarto resultado positivo seguido do setor, que acumula alta de 4,9% no ano e de 2,7% nos últimos 12 meses.

    Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Das oito atividades pesquisadas, cinco avançaram em abril, com destaque para hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,2%), que exerceram as principais influências sobre o resultado geral.

    “No caso de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, essa variação com grande amplitude significa certo rebatimento do mês anterior, quando houve queda de 10,1%, por conta do crescimento forte do dólar. Em abril, algumas grandes marcas deram descontos nos produtos e, apesar da estabilidade do dólar, o setor conseguiu se recuperar”, disse Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

    O avanço nas vendas do setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%), que responde por 55,2% do índice geral, veio após duas variações negativas seguidas (-0,2% em março e -0,1% em fevereiro). “Essa atividade não cresceu nos dois meses anteriores, com resultados próximos de zero, e essa estabilidade, com base um pouco mais baixa, explica o crescimento em abril”, afirma o gerente.

    O setor de móveis e eletrodomésticos (2,4%) voltou ao campo positivo após a queda de 1,9% em março. “Em abril, a trajetória foi distinta para as duas subatividades: enquanto a de eletrodomésticos ficou estável, pendendo para baixo, a de móveis cresceu, o que trouxe o setor para o lado positivo”, analisa Cristiano.

    Segundo ele, o resultado desse segmento é relacionado a um período desfavorável para as vendas no ano passado. “Em 2023, especialmente no segundo semestre, alguns setores tiveram resultados muito ruins para grandes cadeias, com posterior fechamento de lojas. No início deste ano, estamos observando uma recuperação dessas atividades, inclusive com abertura de novas unidades locais”, destaca.

    No caso do segmento de combustíveis e lubrificantes (2,2%), o resultado de abril é a primeira alta do ano. “Nessa atividade, houve comportamento parecido com o de hiper e supermercados. Em janeiro, observamos um resultado próximo de zero, seguido de duas quedas. Essa base de comparação baixa deu oportunidade de crescimento nessa passagem de março para abril”, avalia o pesquisador.

    Outra atividade cujas vendas aumentaram em abril foi a de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,6%). O resultado marca a terceira alta seguida do segmento, que acumula ganho de 13,8% no ano.

    Por outro lado, as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,7%) ficaram no campo negativo no mês. Para o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,0%), o cenário foi de estabilidade. Nesse segmento estão, por exemplo, as lojas de departamento, óticas e joalherias.

    No comércio varejista ampliado, que inclui, além das atividades do varejo, as de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve queda de 1%.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Vendas no varejo fecham o ano com crescimento 1,7%

    Vendas no varejo fecham o ano com crescimento 1,7%

    As vendas do comércio varejista no país recuaram 1,3% na passagem de novembro para dezembro. É o segundo resultado efetivamente negativo para 2023, fora da faixa de variação entre -0,1% e -0,5%, e o de maior amplitude. Apesar disso, o varejo encerrou o ano no campo positivo, acumulando 1,7%, resultado superior a 2022 (1,0%). Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (7) pelo Instuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    “No ano anterior, o resultado havia sido de 1,0% de crescimento, portanto, em 2023, observamos um resultado maior que em 2022, mantendo a tendência de 6 anos consecutivos de crescimento. Também setorialmente, falando em varejo ampliado, observamos uma disseminação de resultados positivos, com apenas 4 das 11 categorias no campo negativo”, avalia o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

    Sete das onze atividades pesquisadas no âmbito do varejo ampliado fecharam o ano no campo positivo. Foram elas: Veículos e motos, partes e peças (8,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,7%), Combustíveis e lubrificantes (3,9%), e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,7%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%), Móveis e eletrodomésticos (1,0%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%).

    “O crescimento em Veículos e motos, partes e peças representa uma retomada do setor, que passou um tempo com poucas receitas, principalmente depois da pandemia. O setor observou uma queda muito grande e uma recuperação muito lenta após vários fechamentos nos anos anteriores. O resultado de 2023 representa uma retomada a uma certa normalidade”, destacou o gerente.

    Pelo lado negativo, as quatro atividades que sofreram queda em 2023 foram Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,9%), Tecidos, vestuário e calçados (-4,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,5%) e Material de construção (-1,9%).

    “Analisando as categorias que caíram mais, elas apresentam justificativas bem específicas. A queda de 10,9% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico é muito ligada à questão da crise contábil de grandes marcas do setor de lojas de departamento. Já em tecidos, vestuário e calçados, é uma tendência que se inicia depois da pandemia, já é o segundo ano seguido de quedas, o que também tem a ver com a mudança de comportamento de consumo”, pontua Santos.

    O gerente da pesquisa completa ainda que na categoria Livros, jornais e papelaria já é observada uma tendência histórica de migração dos produtos físicos para os meios digitais, que também seguiu no ano de 2023.

    Seis setores ficam no campo negativo frente a novembro

    A queda de 1,3% na passagem de novembro para dezembro representa o segundo resultado efetivamente negativo, ou seja, fora da faixa de variação entre -0,1% e -0,5%, e de maior amplitude no ano, após a queda de 0,8% em maio. Houve resultados negativos em seis dos oito setores pesquisados no varejo: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-13,1%), Móveis e eletrodomésticos (-7,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%), Tecidos, vestuário e calçados (-3,5%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,3%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,5%).

    “Pensando um pouco na lógica do comércio, novembro tem passado por concentrar ao longo do tempo a receita de outubro e dezembro, por causa da black friday. As pessoas atrasam as compras de outubro e adiantam as de dezembro por causa desse período. Ainda em comparação com os últimos quatro anos, dezembro de 2023 registrou o menor resultado negativo, com queda de 1,3%”, esclarece Santos.

    Apenas dois dos oito grupamentos pesquisados não registraram taxa negativa: Combustíveis e lubrificantes (1,5%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). No varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças caiu 4,5% e Material de construção variou 0,4%.

    Vendas crescem 1,3% na comparação com dezembro de 2022

    Frente a dezembro de 2022, o volume de vendas do varejo variou 1,3%, sétimo mês consecutivo de resultados positivo nesse indicador, com quatro atividades no campo positivo: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,8%), Tecidos, vestuário e calçados (0,4%) e Combustíveis e lubrificantes (0,2%).

    Os quatro setores restantes obtiveram resultados negativos: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,9%), Móveis e eletrodomésticos (-3,3%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,4%).

    No varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças teve alta de 7,0%, Material de construção caiu 2,8% e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceu 2,7%.

    Vendas caem em 13 unidades da federação na comparação com novembro

    Na passagem de novembro para dezembro, as vendas do comércio varejista mostraram recuo em 13 das 27 unidades da federação, com destaque para: Espírito Santo (-14,3%), Rio Grande do Sul (-2,9%) e Paraná (-1,8%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 14 estados, com destaque para Alagoas (3,5%), Amapá (3,1%) e Goiás (3,0%).

    Já no varejo ampliado, a variação nesse indicador teve resultados negativos em 20 das 27 unidades da federação, com destaque para: Espírito Santos (-6,9%), Paraná (-5,0%) e Tocantins (-4,7%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 7 estados, com destaque para Alagoas (2,3%), Amapá (1,8%) e Distrito Federal (1,6%).

    Mais sobre a pesquisa

    A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

    Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra. A próxima divulgação da PMC, com os resultados para janeiro de 2024, será em 14 de março.

    Por: Instuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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