Tag: vendas

  • Petrobras cresce 5% e atinge 2,77 milhões de barris em 2025

    Petrobras cresce 5% e atinge 2,77 milhões de barris em 2025

    A produção de petróleo e gás da Petrobras no 1º trimestre de 2025 alcançou um aumento de 5,4% da produção média de óleo, líquidos de gás natural (LGN) e gás natural, que alcançou 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed).

    De acordo com a companhia, o aumento foi possível em função, principalmente, do menor volume de perdas por paradas para manutenções; da melhor eficiência operacional na Bacia de Santos; da entrada em produção do navio flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) Almirante Tamandaré, no campo de Búzios; e do FPSO Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero, fatores parcialmente compensados pelo declínio natural de produção.

    Segundo a diretora de Engenharia, Tecnologia e Produção da Petrobras, Renata Baruzzi, “a entrada em operação do FPSO Almirante Tamandaré é estratégica para a Petrobras e representa ampliação de produção no campo de Búzios de forma sustentável e inovadora. Além de ser uma plataforma de alta capacidade, com potencial para produzir até 225 mil barris de óleo e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia, possui tecnologias modernas de descarbonização, possibilitando aumento da eficiência e redução das emissões”, avaliou.

    Vendas

    As vendas de derivados de petróleo no 1º trimestre de 2025 foram inferiores às do 4º trimestre de 2024, devido, principalmente, à sazonalidade típica da demanda por derivados no período inicial do ano. O volume das vendas de diesel no 1º trimestre deste ano apresentou um patamar semelhante ao do 4º trimestre do ano passado. O diesel S-10 representou 66% das vendas totais de diesel. As vendas de gasolina caíram 7,9% no 1º trimestre do ano em comparação ao último trimestre de 2024, impactadas pela sazonalidade da demanda, que se caracteriza por um maior consumo do derivado no último trimestre devido à maior movimentação de veículos por conta das festas de fim de ano e da injeção do décimo terceiro salário na economia.

    A redução de 1,7% nos volumes de vendas de Querosene de Aviação (QAV) neste trimestre deve-se à base de comparação mais elevada do trimestre anterior, impulsionada pelo crescimento do segmento internacional e pela realização do G-20 no Rio de Janeiro.

    De acordo com a estatal, a queda de 3,3% nas vendas do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) neste trimestre em relação ao último trimestre de 2024 foi influenciada por fatores sazonais. “No 1º trimestre, as temperaturas médias são mais altas, reduzindo o consumo de energia. Além disso, as férias no início do ano diminuem o uso residencial de GLP”.

    As vendas de nafta também caíram 17,3% em relação ao último trimestre de 2024. A redução se deve principalmente à menor disponibilidade de nafta pela parada da Refinaria Abreu e Lima (RNEST).

    As vendas de óleo combustível recuaram 12,5% no comparativo com o último trimestre de 2024. De acordo com a companhia, “o principal fator foi a redução nas vendas para o segmento industrial, que aumentou o uso de outros combustíveis, como o gás natural”.

    A Petrobras também apresentou queda nas vendas para o segmento de geração de energia elétrica, mas houve aumento nas vendas para o segmento marítimo, com pico sazonal de consumo por navios de cruzeiro.

  • Cultura divulga relação de aprovados para a comercialização na praça de alimentação da 4ª Festa do Milho

    Cultura divulga relação de aprovados para a comercialização na praça de alimentação da 4ª Festa do Milho

    A Secretaria de Cultura e Turismo de Lucas do Rio Verde divulgou, nesta terça-feira (15), o resultado final das inscrições do Edital de Seleção nº 001/2025, voltado à comercialização de alimentos e bebidas na Praça de Alimentação da 4ª Edição da Festa do Milho.

    Ao todo, 29 empresas se inscreveram para participar do processo seletivo, das quais 18 foram aprovadas. A lista completa com os nomes dos estabelecimentos selecionados está disponível no site oficial da Prefeitura.

    Os selecionados deverão comparecer ao sorteio que será na quarta-feira (23), às 15h, na sede da Secretaria de Cultura e Turismo, localizada na Avenida São Paulo, nº 363 E, bairro Cidade Nova. O sorteio definirá a disposição dos pontos de venda dentro da praça de alimentação do evento.

    Dúvidas e informações adicionais podem ser obtidas pelo telefone (65) 3548-2549.

  • Comércio cresce 0,5% em fevereiro e atinge maior patamar da história

    Comércio cresce 0,5% em fevereiro e atinge maior patamar da história

    As vendas no comércio cresceram 0,5% na passagem de janeiro para fevereiro, atingindo o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000. O recorde anterior foi em outubro de 2024. A constatação está na Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O dado tem ajuste sazonal, o que tira efeitos de calendário e permite comparação mais ajustada.

    Já na série sem ajuste sazonal, o desempenho das vendas em fevereiro representa evolução de 1,5% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses, o setor apresenta expansão de 3,6%.

    A média móvel trimestral, indicador que mostra a tendência de comportamento das vendas, teve crescimento de 0,2%, com ajuste sazonal. Com os números conhecidos nesta quarta-feira, o comércio se coloca 9,1% acima do patamar pré-pandemia da covid-19, observado em fevereiro de 2020.

    Na comparação entre meses imediatos, a alta de 0,5% é considerada a primeira fora do intervalo de estabilidade, ou seja, quando os números eram muito próximos de zero:

    • Outubro 2024: 0,4%
    • Novembro 2024: -0,2%
    • Dezembro 2024: -0,2%
    • Janeiro 2025: 0,2%

    Grupos de atividades

    Das oito atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro apresentaram expansão:

    • Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 1,1%
    • Móveis e eletrodomésticos: 0,9%
    • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,3%
    • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,1%

    De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, em fevereiro, foi observada a volta do protagonismo para o setor de hiper e supermercados, após um período de 6 meses com variações próximas de zero.

    O analista aponta que a desaceleração da inflação da alimentação em domicílio, que passou de 1,06% em janeiro para 0,76% em fevereiro, ajuda a explicar esse protagonismo das vendas nos supermercados.

    As quatro atividades que apresentaram recuo nas vendas foram:

    • Livros, jornais, revistas e papelaria: -7,8%
    • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -3,2%
    • Tecidos, vestuário e calçados: -0,1%
    • Combustíveis e lubrificantes: -0,1%

    De acordo com o gerente da pesquisa, o destaque negativo do segmento de livros, jornais, revistas e papelarias é explicado por uma “evasão dos produtos físicos dessa atividade, que estão indo para o consumo para serviços como plataformas digitais”.

    Ele acrescenta que o fechamento de mais lojas físicas, sobretudo livrarias, foi outro fator que explica o resultado.

    Esse setor se encontra 80,2% abaixo do ponto mais alto atingido pela atividade, em janeiro de 2013.

    No varejo ampliado, que inclui dados de vendas de veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas do comércio recuou 0,4% de janeiro para fevereiro na série com ajuste sazonal. Em 12 meses, há expansão acumulada de 2,9%, sem ajuste sazonal.

    Revisão de 2024

    O IBGE informou que uma grande empresa do setor de artigos farmacêuticos corrigiu dados relativos a 2024. Dessa forma, a expansão da atividade, anteriormente apurada em 14,2%, passou para 7,4%.

    Essa mudança fez com que o comércio como um todo tivesse crescimento de 4,1% em 2024, abaixo dos 4,7% originalmente divulgados. Mesmo com a regressão de 0,6 ponto percentual, a alta de 2024 é a maior desde 2013, quando tinha crescido 4,3%.

     

     

  • Mercado do milho segue com negociações pontuais e preços pressionados em algumas regiões

    Mercado do milho segue com negociações pontuais e preços pressionados em algumas regiões

    O mercado do milho tem apresentado um ritmo de negociações pontuais e regionalizadas, conforme apontam os mais recentes levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse comportamento reflete um cenário no qual produtores se mantêm focados nas atividades de campo, enquanto a demanda mostra sinais de acomodação, resultando em impactos nas cotações em algumas regiões do país.

    No lado da oferta, a colheita da safra de verão avança de maneira satisfatória na maioria das praças produtoras, o que tem garantido fluxo de produto ao mercado. Paralelamente, a semeadura da segunda safra, que representa a maior parte da produção anual de milho no Brasil, caminha para sua fase final, dentro do cronograma esperado. O bom andamento das atividades agrícolas contribui para um ambiente de oferta relativamente estável no curto prazo, embora fatores climáticos ainda sejam um ponto de atenção para o desenvolvimento da safrinha.

    Por outro lado, do lado da demanda, muitos consumidores finais e indústrias já se encontram abastecidos, o que reduz a necessidade de compras imediatas no mercado spot. Diante disso, as aquisições têm ocorrido de forma mais espaçada e estratégica, com compradores buscando apenas lotes pontuais, à medida que suas necessidades logísticas e produtivas exigem reposições. Esse comportamento de cautela reflete, em parte, as incertezas em relação ao consumo interno e às exportações nos próximos meses.

    Essa conjuntura tem exercido pressão sobre os preços do milho em algumas regiões do Brasil, como Campinas (SP), onde os valores registraram quedas pontuais conforme dados do Cepea. Ainda assim, em termos nominais, as cotações seguem superiores às observadas no mesmo período do ano passado, sustentadas pelos custos de produção elevados e pela influência do mercado externo.

    No cenário internacional, a demanda por milho brasileiro continua sendo um fator relevante para a formação de preços. A procura por exportações pode ganhar força nos próximos meses, especialmente diante de possíveis ajustes na oferta global e das decisões comerciais de grandes importadores, como China e países da União Europeia. Dessa forma, o mercado segue atento às oscilações cambiais, políticas comerciais e ao comportamento das safras concorrentes, como a dos Estados Unidos e Argentina.

    Diante desse panorama, produtores e agentes do setor devem continuar monitorando atentamente os movimentos do mercado, avaliando estratégias de comercialização e oportunidades de negócios que possam garantir melhores margens de rentabilidade. O avanço da colheita da segunda safra nos próximos meses será um fator determinante para os preços internos, assim como a evolução da demanda e o comportamento das exportações.

  • Vendas da indústria de transformação de SP crescem 18,4% em janeiro

    Vendas da indústria de transformação de SP crescem 18,4% em janeiro

    As vendas da indústria de transformação do estado de São Paulo cresceram 18,4% em janeiro, em comparação com o primeiro mês de 2024. Em relação a dezembro do ano passado, a alta foi de 15,7%. Os dados são da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp).

    De acordo com a entidade, o crescimento, atípico para o primeiro mês do ano, foi influenciado principalmente pelo crescimento nas vendas de setores como o de veículos, o de produtos de metal e de metalurgia.

    As horas trabalhadas na produção também tiveram alta em janeiro. Subiram 0,7% em relação a dezembro e 3,6% em relação a janeiro de 2024. Já em relação aos salários, não houve variação em janeiro comparado a dezembro, mas houve alta de 0,7% em comparação a janeiro de 2024.

    O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria paulista ficou em 74,2% em janeiro, 2,8 pontos percentuais abaixo da média para os meses de janeiro, de 77%, calculada desde 2007.

  • Mercado suinícola tem vendas abaixo do esperado, mas exportações batem recorde para janeiro

    Mercado suinícola tem vendas abaixo do esperado, mas exportações batem recorde para janeiro

    As vendas de carne suína no mercado nacional seguiram abaixo das expectativas ao longo de dezembro e janeiro, refletindo o impacto das despesas extras da população no início do ano e das férias escolares, que reduzem o poder de compra do consumidor. Apesar desse cenário, que já era previsto pelo setor, os embarques ao mercado externo trouxeram um dado positivo para o segmento.

    De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou 104,6 mil toneladas de carne suína em janeiro. Embora esse volume tenha sido 3% inferior ao registrado em dezembro de 2024, representa um crescimento de 6,3% na comparação com janeiro do ano passado. Além disso, trata-se do maior volume exportado pelo Brasil em um mês de janeiro, considerando a série histórica iniciada em 1997.

    No mercado interno, os preços do suíno vivo tiveram uma queda expressiva em janeiro, resultando em uma redução no poder de compra dos produtores em relação a insumos como milho e farelo de soja. Esse foi o segundo mês consecutivo de retração, o que reforça o desafio enfrentado pelos suinocultores diante da baixa liquidez e da pressão sobre as margens de lucro.

    Já no atacado da Grande São Paulo, os preços da carne suína também caíram ao longo do mês. No entanto, no mercado de proteínas concorrentes, a carcaça casada bovina registrou leve baixa, enquanto a carne de frango teve alta nos preços. Esse cenário elevou a competitividade da carne suína, tornando-a uma opção mais acessível para o consumidor e podendo favorecer a recuperação da demanda nos próximos meses.

  • Vendas no comércio fecham 2024 com alta de 4,7%, a maior desde 2012

    Vendas no comércio fecham 2024 com alta de 4,7%, a maior desde 2012

    As vendas no comércio cresceram 4,7% em 2024 na comparação com o ano anterior. Além de ser o oitavo ano seguido de expansão, é também a maior alta desde 2012, quando aumentou 8,4%.

    Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    “É um número bastante expressivo”, apontou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

    A alta anual se consolidou mesmo com o resultado de dezembro, que ficou 0,1% abaixo de novembro, movimento considerado pelo IBGE como estabilidade, ou seja, não é um recuo expressivo. Em comparação com dezembro de 2023, houve expansão de 2%.

    Comércio
    Comércio – Imagem: CenárioMT

    A média móvel trimestral, isto é, o comportamento dos três últimos meses do ano, foi também de estabilidade (0%). O IBGE destacou que o resultado de dezembro coloca o comércio brasileiro 0,3% abaixo do ponto mais alto registrado em outubro de 2024.

    “É uma estabilidade na alta”, avalia Santos sobre o comportamento do comércio no fim do ano.

    O analista do IBGE explica que entre os fatores que impulsionaram o comércio em 2024 estão a expansão da massa de rendimento dos trabalhadores, o número de pessoas ocupadas e o crédito estável.

    A taxa de desemprego de 2024, de 6,6%, foi a menor da série histórica do IBGE.

    Santos aponta que fatores que impediram um aumento maior das vendas são a inflação e a alta do dólar, que encarecem os produtos, notadamente os de informática e comunicação.

    Em 2024, o país fechou com inflação de 4,83%, acima da meta do governo, de 4,5%. Já o dólar subiu 27% no ano passado.

    Balanço 2024

    Ao longo de 2024, oito das 11 atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram expansão, com destaque para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, grupo que subiu 14,2%. É a única que, assim como o conjunto do setor de comércio, acumula 8 anos seguidos de alta. Os subsetores de produtos farmacêuticos em si e o de perfumaria e cosméticos também cresceram.

    Cristiano Santos destaca ainda que, desde 2004, quando começou a série histórica do setor farmacêutico, só houve queda nas vendas em 2016, ano em que todo comércio brasileiro fechou com taxa negativa.

    As demais atividades com alta em 2024 foram veículos e motos, partes e peças (11,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,1%), material de construção (4,7%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,6%), móveis e eletrodomésticos (4,2%), tecidos, vestuário e calçados (2,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,7%).

    As três atividades que tiveram diminuição nas vendas foram combustíveis e lubrificantes (1,5%), atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%) e livros, jornais, revistas e papelaria (7,7%).

    O segmento de livros, jornais, revistas e papelaria já vem acumulando quedas há alguns anos, com uma única alta, em 2022, nos últimos 11 anos. “Isso está relacionado ao crescente processo de digitalização de parte de seus produtos. O que vem sustentando essa atividade é o livro didático”, explica o analista do IBGE.

    A pesquisa do IBGE buscou dados de 6.770 empresas formais do setor de comércio, com ao menos 20 pessoas ocupadas, de todos os estados e do Distrito Federal.

  • Mercado de etanol encerra janeiro com alta nos preços e recorde de vendas em São Paulo

    Mercado de etanol encerra janeiro com alta nos preços e recorde de vendas em São Paulo

    O mercado de etanol fechou janeiro em alta, com preços firmes e volume expressivo de vendas no estado de São Paulo, conforme apontam levantamentos do Cepea. A demanda aquecida e o maior interesse de compradores impulsionaram os valores do biocombustível, refletindo um cenário positivo para as usinas.

    Nas semanas cheias do mês, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado registrou média de R$ 2,7672 por litro, representando um avanço de 5,1% em relação a dezembro de 2024. Já o etanol anidro, comercializado no mercado spot, teve valorização de 5,53%, com o Indicador atingindo R$ 3,1397 por litro.

    Além da elevação dos preços, o volume de vendas também foi destaque. O levantamento do Cepea aponta que as usinas paulistas comercializaram mais de 427 milhões de litros de etanol hidratado no mercado spot em janeiro, o maior montante registrado desde novembro de 2020.

    O desempenho positivo do setor reflete fatores como a necessidade de reposição de estoques por parte das distribuidoras e a competitividade do etanol frente à gasolina. O mercado segue atento à demanda nos próximos meses, especialmente diante das oscilações nos preços dos combustíveis fósseis e do início da safra 2025/26.

  • Vendas líquidas do Tesouro Direto têm segundo maior valor da história

    Vendas líquidas do Tesouro Direto têm segundo maior valor da história

    As vendas de títulos do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 2,462 bilhões em novembro deste ano. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Tesouro Nacional, é o segundo maior valor da série histórica, atrás do recorde do mês de outubro último, quando as emissões líquidas de títulos atingiram R$ 2,528 bilhões.

    No mês passado, as vendas de títulos atingiram R$ 5,764 bilhões. Já os resgates totalizaram R$ 3,302 bilhões, sendo R$ 3.109 bilhões relativos às recompras e R$ 192,5 milhões aos vencimentos, quando o prazo do título acaba, e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.

    Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), que corresponderam a 43,4% do total. Já os papéis corrigidos pela Selic – a taxa básica de juros – tiveram participação de 40,4% nas vendas, enquanto os prefixados – com juros definidos no momento da emissão – representaram 16,2%.

    Os títulos vinculados à inflação têm atraído os investidores por causa da expectativa de alta da inflação oficial nos próximos meses. O interesse por papéis vinculados aos juros básicos também é justificado pelo alto nível da Selic. A taxa, utilizada para conter a inflação, está em 12,25% ao ano e pode ser elevada a 14,25% ao ano até março de 2025, consolidando um ciclo de contração na política monetária. Com a expectativa de novas altas, esses papéis continuam atrativos.

    O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 150,8 bilhões no fim de novembro, com aumento de 2,5%, na comparação com o mês anterior (R$ 147 bilhões), e de 19,5% em relação a novembro do ano passado (R$ 126,2 bilhões).

    Investidores

    Quanto ao número de investidores, 317.934 novos participantes cadastraram-se no programa no mês passado. O número de investidores atingiu 30.553.287, alta de 14,8% nos últimos 12 meses. O total de investidores ativos – com operações em aberto – chegou a 2.776.336, aumento de 13,6% em 12 meses. No mês, o acréscimo foi de 77.910 investidores ativos.

    A procura do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que corresponderam a 81,5% do total de 840.211 operações ocorridas em novembro. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 58,4%. O valor médio por operação foi de R$ 6.859,84.

    Os investidores têm preferido papéis de curto prazo. As vendas de títulos com prazo de até cinco anos representaram 73,3%. Já aquelas com prazo de cinco a dez anos são 4,8% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo chegaram a 21,8% das vendas.

    O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Nacional na internet.

    Fonte de recursos

    O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas adquirissem títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, a bolsa de valores brasileira, que tem a custódia dos títulos.

    Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

    A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, os índices de inflação, o câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.

  • Dicas para vender muito no Natal e Ano Novo em Mato Grosso

    Dicas para vender muito no Natal e Ano Novo em Mato Grosso

    A Black Friday de 2024 bateu recorde de faturamento em Mato Grosso e restante do Brasil e atingiu o melhor resultado dos últimos quatros anos. É o que aponta o levantamento da empresa de serviços e dados Neotrust Confi. Entre os dias 28 e 1º, o faturamento no comércio eletrônico foi de cerca de R$ 8 bilhões. É um avanço de 11% em comparação ao ano anterior.

    No total, foram mais de 14,4 milhões de pedidos e um gasto médio de R$ 555. Já a empresa de maquininhas de cartão Cielo verificou um crescimento de 16,1% nas vendas da Black Friday em 2024 – o destaque foi para o comércio físico, com alta de 17,1% nas vendas, enquanto o e-commerce subiu 8,9%.

    O Natal e o Ano Novo são outras datas que movimentam os comércios físicos e digitais e enchem de expectativa os empreendedores de todo o país. Somente no e-commerce, em 2023, foi registrado um crescimento de 18% nas vendas durante o período natalino. Algumas dicas são fundamentais para o dono do pequeno negócio conquistar o sucesso nessas datas comemorativas: antecipar o planejamento e as ações para conquistar clientes; tematizar ambientes de acordo com as datas; criar campanhas criativas, promover ações diferenciadas e oferecer benefícios.

    Outro destaque são os tipos de presentes para cada momento: a comemoração em 25 de dezembro é marcada pela busca de presentes especiais, como livros, brinquedos, além de alimentos e bebidas, como um bom vinho. Já o Réveillon é uma oportunidade para as empresas que promovem eventos, além do setor de vestuário, pelo estímulo à busca por novos looks para comemorações diversas.

    Como faturar mais em Mato Grosso

    Como faturar mais em Mato Grosso
    Como faturar mais em Mato Grosso

    Para aproveitar o período que se aproxima, é necessário se preparar para as datas e conhecer as melhores estratégias para maximizar as vendas e garantir o sucesso do negócio. Por isso, o Sebrae preparou oito dicas de como ter sucesso nas festas de fim de ano.

    • Planeje o estoque
      Defina os produtos e/ou serviços que serão seus carros-chefes nas festividades e antecipe os pedidos aos fornecedores.
    • Treine a equipe e promova um atendimento de qualidade
      Invista na experiência, promova o encantamento e conquiste clientes para além das datas festivas.
    • Planeje-se para atuar em horários diferenciados
      Neste período, pode ser que seja necessário estender um pouco mais o horário de fechamento das lojas.
    • Tenha atrações na loja física e estratégias gamificadas na loja on-line
      Pense na decoração da loja (física e virtual). Isso poderá atrair mais clientes.
    • Ofereça descontos progressivos e kits com itens que se complementam
      É possível promover combos de produtos internos (da própria loja) e com comércios parceiros (externos). Incentive compras maiores e atraia clientes pela percepção de economia.
    • Divulgue nas redes sociais e em newsletters para antecipar o interesse do cliente
      Invista em ações de marketing e promova campanhas pelas redes sociais. Lembre-se que os dois ambientes precisam de uma atenção redobrada neste momento.
    • Personalize os produtos e a venda
      Os itens e pacotes podem ser temáticos para diferentes perfis e finalidades. Embalagens especiais também são bem-vindas.
    • Fidelize o cliente
      Envie mensagens de agradecimento e e-mails pós-compra, apresentando vantagens para o futuro.