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  • Vazio sanitário do algodão começa neste sábado na região de Lucas do Rio Verde

    Vazio sanitário do algodão começa neste sábado na região de Lucas do Rio Verde

    Começa neste sábado (15), na região de Lucas do Rio Verde, o vazio sanitário do algodão. O prazo vai até 14 de dezembro. O município faz parte da região 2, que compõe municípios das regiões norte e oeste. Já na região 1, que abriga municípios da região sul e Vale do Araguaia, o vazio sanitário iniciou no dia 1º de outubro e segue até 30 de novembro.

    Durante 60 dias, conforme instrução normativa do Indea e da Sedec, fica proibida a existência de plantas vivas de algodão com risco fitossanitário no Estado. O objetivo da medida é prevenir a proliferação de pragas, em especial o bicudo-do-algodoeiro, principal inseto que afeta a cultura.

    Durante o período de vazio sanitário a previsão é fiscalizar, pelo menos duas vezes, todas as propriedades produtoras de algodão do Estado. O descumprimento da medida fitossanitária pode acarretar aplicação de multa ao produtor rural, além do comprometimento da produção das propriedades na próxima safra.

    algodão
    Abrapa

    O engenheiro agrônomo do Indea, Leandro Oltramari, observa que os produtores estão conscientes sobre a necessidade de evitar a presença de pragas nas lavouras. “A parceria do produtor no sentido de destruir as plantas de algodão que possam oferecer riscos fitossanitários é importante, pois é para o bem do próprio produtor”, assinala. “O Indea trabalha no sentido de conscientizar sobre a importância do vazio sanitário do algodão”.

    A multa prevista para propriedades onde forem encontradas plantas de algodão em meio a outras culturas é de 30 UPFs mais 2 UPFs por hectare de irregularidade. A Unidade Padrão Fiscal para o mês de outubro foi estabelecida em R$ 220,23.

    Transporte

    Outro item que é alvo de fiscalização é o transporte do algodão. Existem regras para que o produto seja transportado. Uma delas é a utilização de redes para evitar que chumaços de algodão caiam a margem das estradas e rodovias, podendo semear plantas nestes locais.

    “Essa fiscalização é realizada nas chamadas barreiras volantes e também de forma aleatória se o fiscal interceptar o caminhão que estiver transportando de forma irregular. A multa, se constatada irregularidades, são 50 UPFs, que hoje dá em torno de R$ 11 mil”, acentua.

    Algodoeiras

    As indústrias que armazenam fardos de algodão também são fiscalizadas pelo Indea. Em Lucas do Rio Verde existem atualmente mais de 10 indústrias do gênero.

    A orientação do Indea é que os responsáveis mantenham os pátios limpos, sem o risco de surgimento de plantas de algodão que possam oferecer risco fitossanitário. “Também são passiveis de multas”, observa Leandro, informando que houve uma visita onde os responsáveis foram notificados sobre o vazio sanitário.

  • Fundação Rio Verde orienta produtores rurais sobre Vazio Sanitário da Soja

    Fundação Rio Verde orienta produtores rurais sobre Vazio Sanitário da Soja

    A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde (Fundação Rio Verde) orienta protutores rurais sobre manejo no campo durante o período do Vazio Sanitário, que começa nesta quarta-feira (15.06) e segue até 15 de setembro, em Mato Grosso. Durante os 90 dias, estabelecidos pela Normativa Conjunta SEDEC/INDEA-MT nº 001/2021, não poderá haver plantas vivas de soja, cultivadas ou de germinação voluntária, também chamadas de tigueras.

    O Vazio Sanitário da Soja é uma medida fitossanitária estabelecida desde 2006, em Mato Grosso, com o objetivo de reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi).

    Diretor de pesquisas da Fundação Rio Verde, Fabio Pittelkow lembra que é fundamental que o produtor esteja atento aos cuidados que precisam ser estabelecidos durante este período proibitivo. “É importantíssimo fazer o monitoramento dos campos de produção para evitar as plantas hospedeiras e seguir toda a regulamentação que obriga a manter as áreas cultiváveis sem a presença da planta de soja verde”, lembrou.

    O pesquisador explica ainda que o Vazio Sanitário é essencial para produção de grãos no país e qualifica o período como uma “ferramenta estratégica” para o manejo de ferrugem, que ao longo dos anos mostrou-se muito eficiente

    “Este período serve principalmente para eliminar a ponte verde da planta de soja que é a hospedeira. Os 90 dias regulamentados no país todo, sem a cultura no campo, serve como impedimento para proliferação desse patógeno nas lavouras e nos últimos anos tem se mostrado uma ferramenta extremamente eficiente para combater a Ferrugem Asiática, que é a principal doença da cultura”, pontuou Pittelkow.

    A ferrugem asiática pode gerar prejuízos de até 20% por safra. Provoca ainda a desfolha precoce da planta e má formação dos grãos, que resulta em perdas na produtividade.