Tag: Vaticano

  • Habemus Papam: Cardeal norte-americano Robert Francis Prevost é o novo Papa, Leão XIV

    Habemus Papam: Cardeal norte-americano Robert Francis Prevost é o novo Papa, Leão XIV

    O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de 67 anos, foi eleito o 267º pontífice, assumindo o nome de Leão XIV. Este momento histórico marca a primeira vez que um cidadão dos Estados Unidos é escolhido para liderar a Igreja Católica. Prevost era conhecido por sua proximidade com o Papa Francisco.

    A apresentação solene do novo Sumo Pontífice ao mundo ocorreu por volta das 14h10 (horário local), diretamente da sacada da Sala da Bênção da Basílica de São Pedro, no Vaticano. O anúncio foi feito pelo primeiro dos cardeais diáconos, o cardeal Dominique Mamberti, cerca de uma hora após a fumaça branca, sinal da eleição, ser expelida pela chaminé. A tradicional frase ‘Habemus Papam’ ecoou pela Praça de São Pedro, anunciando a novidade.

    A multidão de fiéis presentes no local aguardava ansiosamente o anúncio, muitos deles agitando bandeiras de diversos países, incluindo Brasil, Espanha, Argentina e México, e entoando cânticos de alegria. A confirmação da eleição de Leão XIV gerou grande entusiasmo, com a praça vibrando em aplausos e aclamações.

    Em seu primeiro discurso à multidão, o Papa Leão XIV demonstrou grande emoção e fez questão de exaltar o legado de seu antecessor, Francisco. Ele também enfatizou a importância do diálogo dentro da Igreja.

    “A paz esteja com todos vocês. Irmãos e irmãs, caríssimos, essa é a primeira saudação do cristo ressuscitado bom-pastor que deu a vida pelo rebanho de Deus. Eu também gostaria que essa saudação de paz entrasse no coração de vocês, alcançasse a família de vocês e todas as pessoas onde quer que elas estejam, todos os povos, toda a terra, que a paz esteja com vocês”, declarou o novo pontífice.

    Perfil do Novo Papa

    Nascido em Chicago, o Papa Leão XIV construiu uma relação próxima com Francisco, que o elevou ao cardinalato. Considerado um líder de perfil moderado, sua eleição sugere que os cardeais buscaram dar continuidade à linha de atuação de seu antecessor, uma tendência que já havia sido apontada por analistas antes do início do Conclave.

  • Papamóvel será transformado em unidade de saúde para crianças em Gaza

    Papamóvel será transformado em unidade de saúde para crianças em Gaza

    O veículo utilizado pelo papa Francisco, popularmente conhecido como papamóvel, será transformado de forma que possa servir como uma unidade de saúde móvel para atender crianças na Faixa de Gaza. De acordo com o Vaticano, a adaptação foi um pedido feito pelo próprio pontífice.

    Em nota, a Santa Sé destacou que o legado de paz deixado por Francisco “continua a brilhar” em um mundo assolado por conflitos. “A proximidade que ele demonstrou aos mais vulneráveis ​​durante sua missão terrena continua irradiando mesmo após sua morte”, completou. O 266º papa, e o primeiro das Américas, morreu no último dia 21 de abril.

    “Foi seu último desejo para um povo a quem demonstrou tanta solidariedade ao longo do seu pontificado, sobretudo ao longo dos últimos anos”, destacou o Vaticano. De acordo com o comunicado, o pedido foi feito já em meio aos últimos meses de vida de Francisco, que confiou a iniciativa à organização humanitária Caritas Jerusalém.

    “Em meio à guerra terrível, à infraestrutura em colapso, a um sistema de saúde mutilado e à falta de educação, as crianças são as primeiras a pagar o preço, com a fome, as infecções e outras doenças evitáveis ​​colocando suas vidas em risco”, ressaltou a Santa Sé.

    “Papa Francisco costumava dizer: ‘Crianças não são números. São rostos. Nomes. Histórias. E cada uma delas é sagrada’ e, com este último presente, suas palavras se tornaram ações.”

    Ainda segundo o Vaticano, o papamóvel está sendo adaptado com equipamentos para diagnóstico, exame e tratamento – incluindo testes rápidos para infecções, instrumentos de diagnóstico, vacinas, kits de sutura e outros suprimentos considerados vitais para manter a saúde de crianças em zonas de conflito.

    A equipe que utilizará o veículo em Gaza será composta por médicos e paramédicos, “que alcançarão crianças aos cantos mais isolados de Gaza assim que o acesso humanitário à faixa for restabelecido”, concluiu o comunicado.

  • Votação papal: Vaticano define data do conclave para 7 de maio

    Votação papal: Vaticano define data do conclave para 7 de maio

    O Vaticano definiu, em reunião de cardeais, que o conclave para eleger o sucessor do papa Francisco terá início em 7 de maio, após o período oficial de luto de nove dias. Entenda os próximos passos e o que esperar do processo.

    Data confirmada na quinta Congregação Geral

    A quinta Congregação Geral de cardeais, realizada nesta segunda-feira (28), definiu que o conclave começará em 7 de maio na Capela Sistina. Cerca de 180 cardeais participaram da reunião, dos quais aproximadamente 100 têm direito ao voto no processo secreto.

    Novendiales: período de luto antes da votação

    Conforme o direito canônico, a votação só poderá ser iniciada após o término do Novendiales, um período de luto de nove dias instituído em respeito à memória do papa Francisco, que foi sepultado no último sábado. Este intervalo visa dar tempo para ritos fúnebres e orações em honra ao pontífice falecido.

    Preparativos na Capela Sistina e logística

    Com o fechamento temporário da Capela Sistina ao público, começam os preparativos para garantir o sigilo e a segurança do conclave. Serão instalados detectores para evitar comunicações não autorizadas e criar um ambiente de isolamento total para os cardeais eleitores.

    Duração e regras do conclave

    Historicamente, os conclaves anteriores de 2005 e 2013 duraram apenas dois dias, mas as normas papais permitem um período máximo de até 20 dias após a morte do pontífice. Caso nenhuma decisão seja alcançada em até 13 escrutínios, há uma pausa de reflexão antes da retomada das votações. São necessários dois terços dos votos dos cardeais votantes para eleger o novo papa.

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  • Túmulo do papa foi feito com pedra da região de seus avós, na Itália

    Túmulo do papa foi feito com pedra da região de seus avós, na Itália

    O túmulo do papa será, por escolha dele, simples. Sem adornos ou as extravagâncias imagináveis para um chefe de Estado ou um grande líder religioso. Apenas a inscrição “Franciscus” e a reprodução de uma cruz ao centro. Mas um detalhe dá o caráter pessoal e especial ao local do repouso final do corpo do carismático chefe da igreja católica: o túmulo foi construído com uma pedra extraída da região da Ligúria, na Itália. Foi lá que nasceu seu bisavô.

    Antes de se tornar o primeiro papa a adotar o nome Francisco, ele era Jorge Mario Bergoglio, nascido em Buenos Aires, Argentina. Mas suas origens remetem à pequena Cogorno, uma comuna na região metropolitana de Gênova, localizada na região da Ligúria, no noroeste da Itália. Vincenzo Girolamo Sivori nasceu em Cogorno, em 1850, casou-se com Caterina Sturla, também italiana, mas foi construir família em Buenos Aires. Um de seus filhos, Francisco Sivori Sturla, seria o avô do primeiro papa sul-americano.

    Francisco teve seu primeiro contato com os parentes distantes em 2017. Foi em Gênova que encontrou sua prima, Angela Sivori. Aos 87 anos, ela pode conhecer pessoalmente seu primo vindo da Argentina e já consagrado como líder dos católicos de todo o mundo. “Finalmente conheço os Sivori!”, exclamou o papa Francisco na ocasião, apertando as mãos dos parentes. “Fizemos fila, sete de nós. E ele nos recebeu como um primo vindo do ‘fim do mundo’”, lembrou Cristina Cogorno, filha de Angela.

    Funeral

    Teve início neste sábado (26) a Missa de Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali – nove dias de luto e orações em honra ao pontífice. A celebração eucarística acontece no átrio da Basílica de São Pedro. Ao final, ocorrem os ritos da Última Commendatio e da Valedictio, despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias.

    Os nove dias de celebrações eucarísticas em sufrágio do pontífice morto serão marcados por missas no período que se inicia este sábado e segue até 4 de maio, sempre às 17h (horário local), na Basílica de São Pedro, com exceção da Missa da Divina Misericórdia, que será neste domingo (27), às 10h30 (horário local), na Praça de São Pedro.

    O corpo do papa ficou exposto na Basílica de São Pedro por 3 dias, para que milhares de pessoas pudessem dar seu adeus a Francisco. Na noite de sexta-feira (25), o caixão de madeira e zinco foi selado e colocado no átrio da Basílica, em frente ao altar.

    * com informações do Vatican News

  • Lula e comitiva desembarcam em Roma para funeral do papa Francisco

    Lula e comitiva desembarcam em Roma para funeral do papa Francisco

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma comitiva brasileira desembarcaram, nesta sexta-feira (25), em Roma, para participar do funeral do Papa Francisco, marcado para este sábado (26).

    Além da primeira-dama, Janja Lula da Silva, um grupo de 18 autoridades, entre eles, quatro ministros e 12 parlamentares, acompanha o presidente.

    Hoje é o último dia de velório aberto na Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde está o corpo de Francisco. Mais de 128 mil pessoas prestaram homenagens ao pontífice nos três dias de velório.

    O presidente Lula também deve ir ao local, hoje. Às 20h (horário local; 15h em Brasília), terá início o rito de fechamento do caixão do papa, com a presença de cardeais e oficiais da Santa Sé.

    O funeral e a missa de corpo presente de Francisco serão realizados a partir das 10h (horário local; 5h em Brasília) deste sábado. Os ritos marcam o início do Novemdiales, antiga tradição de nove dias de luto e orações em sufrágio pela alma do pontífice.

    Na sequência, o caixão será levado para a Basílica de Santa Maria Maior, que fica fora do Vaticano, onde o corpo será sepultado, conforme pedido do pontífice.

    O argentino Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu na última segunda-feira (21), aos 88 anos, de um acidente vascular cerebral (AVC), seguido por coma e colapso cardiovascular irreversível.

    Ele apresentava histórico clínico de insuficiência respiratória aguda, pneumonia multimicrobiana bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo 2.

    Na ocasião, o presidente Lula decretou luto oficial de sete dias e, em mensagem, destacou o papel do pontífice na luta pela paz mundial, na propagação do amor, no combate à intolerância e às desigualdades.

    Após os nove dias de luto, o Vaticano começa o conclave, para escolha do novo líder da Igreja Católica.

  • Fumaça no Céu, Divisão na Terra: O Conclave de 2025 e o futuro da Igreja Católica

    Fumaça no Céu, Divisão na Terra: O Conclave de 2025 e o futuro da Igreja Católica

    O Adeus a Francisco

    A Praça de São Pedro silenciou. Era manhã de segunda-feira, 21 de abril de 2025, quando o sino da Basílica ecoou com uma lentidão solene que prenunciava o fim de uma era. Papa Francisco, aos 88 anos, deixava o mundo terreno após 12 anos de um papado marcante, transformador e, por vezes, controverso. O Vaticano, agora mergulhado em luto e expectativa, se prepara para um dos rituais mais enigmáticos e decisivos da cristandade: o Conclave.

    O Ritual que Paira sobre Séculos

    Conclave. A palavra soa como um sussurro de séculos, um eco que atravessa as catedrais do tempo. Quando um Papa morre — ou renuncia —, é esse o momento em que a Igreja se recolhe dentro da Capela Sistina para escolher seu novo líder. E não, não é apenas uma votação… é um drama silencioso, envolto por fumaça, orações e simbolismos.

    Os 135 cardeais eleitores, todos com menos de 80 anos, foram trancados — sim, literalmente — longe do mundo, sem celulares, e-mails ou qualquer tipo de comunicação com o exterior. Eles só sairão dali quando a fumaça branca subir, anunciando que o Espírito Santo soprou sua decisão. É assim desde 1274. A tradição, ali, não é um detalhe — é a regra.

    Herdeiros de Francisco: Quem São os Favoritos?

    VATICANO - IMAGEM CANVAS
    VATICANO – IMAGEM CANVAS

    Com o tabuleiro disposto, surgem os chamados papabili — os “papáveis”. Uma lista que não é oficial, mas é debatida com fervor nos bastidores do Vaticano, nas redações jornalísticas e até nos cafés de Roma. E esse ano, meu amigo, o jogo está aberto como nunca.

    Pietro Parolin – O Diplomata Silencioso

    Secretário de Estado do Vaticano, Parolin é o nome mais citado entre os que sonham com continuidade. Discreto, fluente em seis idiomas, é uma espécie de maestro nos bastidores. Quem o vê sorridente nas cerimônias pode não imaginar o poder que já exerce nos corredores do Vaticano.

    Matteo Zuppi – O Cardeal das Ruas

    Arcebispo de Bolonha, Zuppi é um nome que pulsa nas periferias. Conhecido por dialogar com os marginalizados e mediar conflitos armados, tem o apoio dos que querem uma Igreja mais próxima do povo e menos presa ao ouro e mármore do passado.

    Luis Antonio Tagle – O Coração Asiático da Fé

    Filipinas. Juventude. Carisma. Tagle é uma estrela entre os católicos da Ásia. Sempre com um sorriso acolhedor, defende as reformas pastorais de Francisco e tem forte apoio entre os cardeais mais jovens.

    Fridolin Ambongo – A Voz Africana Conservadora

    Do coração do Congo para o centro do mundo. Ambongo é a esperança dos tradicionalistas. Rígido em temas morais, tem base sólida entre os cardeais africanos e latinos.

    Jean-Claude Hollerich – O Progressista Calculado

    Luxemburguês e jesuíta, Hollerich é moderno, mas contido. Já defendeu discussões sobre o diaconato feminino e o papel dos leigos na Igreja. Pode ser a ponte entre passado e futuro.

    Divisões que ecoam no altar

    A Igreja está rachada. Não às vistas de todos, mas quem observa de perto sabe: há uma disputa intensa entre duas visões de mundo. De um lado, os reformistas — que veem em Francisco um símbolo da inclusão, da luta contra abusos e da necessidade urgente de modernização. Do outro, os conservadores — que denunciam “excessos”, clamam por doutrina rígida e veem as mudanças como ameaças.

    O novo Papa não será apenas um líder espiritual. Será um árbitro. Um pacificador. Um símbolo. E talvez, até mesmo, um sacrifício político.

    O impacto global de um nome

    A decisão tomada dentro dos muros do Vaticano ecoará nos quatro cantos do planeta. Em uma época de guerras, migrações, mudanças climáticas e colapso de valores, o próximo Papa terá que ser mais do que um pregador. Terá que ser estadista, mediador, comunicador — e acima de tudo, humano.

    O papel da Igreja Católica no cenário internacional continua imenso. Com mais de 1,3 bilhão de fiéis, o novo pontífice terá que lidar com realidades tão diversas quanto os bairros carentes de Bogotá, os subúrbios de Paris, as aldeias na África Central e as megalópoles asiáticas.

    Capela Sistina: Onde a fé fumaça

    A Capela Sistina está em silêncio. No alto, o Juízo Final de Michelangelo observa os cardeais, como se cada pincelada fosse uma advertência celestial. A fumaça subirá. Primeiro preta. Depois branca. E então, o mundo segurará a respiração.

    Habemus Papam! — dirá o cardeal protodiácono, abrindo a janela da Basílica para o mundo. Um nome será revelado. Uma nova era terá início.

    Considerações finais: O pêndulo da história

    O Conclave de 2025 é mais do que uma escolha entre nomes. É um espelho do nosso tempo. É sobre identidade, tradição, inovação e, sobretudo, fé. Seja quem for o eleito, ele carregará nos ombros mais do que uma batina branca — carregará as esperanças, as dúvidas e os dilemas de milhões de almas.

    E enquanto os sinos soarem novamente, nos resta observar, torcer e refletir. Porque o mundo está em transformação. E a Igreja… também.

    VATICANO - IMAGEM CANVAS
    VATICANO – IMAGEM CANVAS

    Papa, Pontífice e Conclave: Descubra as Histórias Por Trás de Palavras Sagradas

    Em meio aos rituais solenes e tradições milenares da Igreja Católica, algumas palavras se destacam por sua importância e simbolismo. Termos como “papa“, “pontífice” e “conclave” são frequentemente ouvidos, especialmente em momentos decisivos como a eleição de um novo líder espiritual. Mas você já se perguntou de onde vêm essas palavras e o que elas realmente significam? Vamos explorar as origens etimológicas desses termos e entender como eles refletem a história e os rituais da Igreja.

    1. Papa: o “pai” espiritual

    A palavra “papa” tem raízes no grego antigo, derivada de “πάππας” (páppas), uma forma carinhosa de se referir a “pai”. Nos primeiros séculos do cristianismo, esse termo era usado para se referir a bispos e líderes espirituais, simbolizando a figura paterna que guia e protege seus fiéis. Com o tempo, especialmente a partir do século IX, o título passou a ser exclusivo do Bispo de Roma, o líder supremo da Igreja Católica. :contentReference[oaicite:1]{index=1}

    2. Pontífice: o construtor de pontes

    “Pontífice” vem do latim “pontifex”, que combina “pons” (ponte) e “facere” (fazer), significando literalmente “construtor de pontes”. Na Roma antiga, os pontífices eram membros de um colégio sacerdotal responsável por supervisionar os rituais religiosos e manter a paz entre os deuses e os homens. O título de “Pontifex Maximus” era o mais alto cargo religioso, posteriormente adotado pelos imperadores romanos e, mais tarde, pela Igreja Católica para se referir ao papa como o principal mediador entre Deus e a humanidade. :contentReference[oaicite:2]{index=2}

    3. Conclave: a reunião secreta

    A palavra “conclave” tem origem no latim “cum clavis”, que significa “com chave”. Historicamente, após a morte de um papa, os cardeais se reuniam em um local trancado a chave para eleger o novo líder da Igreja, garantindo assim a confidencialidade e evitando influências externas. Esse processo foi formalizado no século XIII pelo Papa Gregório X, após um longo período de sede vacante, estabelecendo regras rigorosas para a eleição papal que perduram até hoje. :contentReference[oaicite:3]{index=3}

    Conclusão

    As palavras “papa”, “pontífice” e “conclave” carregam consigo séculos de história, tradição e significado. Elas não apenas denominam cargos e eventos importantes dentro da Igreja Católica, mas também refletem a evolução da linguagem e da própria instituição ao longo do tempo. Compreender suas origens nos ajuda a apreciar ainda mais a riqueza cultural e espiritual que permeia esses termos.

     
  • Lula celebra Francisco como o papa da esperança, da alegria e da paz

    Lula celebra Francisco como o papa da esperança, da alegria e da paz

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou na noite desta segunda-feira (21) vídeo em que presta homenagens ao papa Francisco. “Embora o dia de hoje seja de muita tristeza, vamos nos lembrar para sempre da alegria do Papa Francisco. Do sorriso que iluminava a tudo e a todos”, relembrou Lula, que esteve com o papa em três ocasiões.

    “Francisco foi o Papa da esperança. Em sua despedida renovou a crença nos seres humanos, e previu um futuro melhor para a humanidade.”

    O Palácio do Planalto confirmou que Lula e a primeira-dama Janja irão ao funeral do papa em Roma. A comitiva completa deve ser anunciada nesta terça-feira. A viagem ainda não tem data confirmada e depende do protocolo do Vaticano.

    Mais cedo, em nota, o presidente Lula decretou luto oficial de sete dias em homenagem ao papa Francisco. Por meio de nota, destacou o legado do pontífice argentino Jorge Mario Bergoglio e lamentou profundamente a perda de uma “voz de respeito e acolhimento ao próximo”.

    Ao finalizar a nota, o presidente desejou consolo a todos que sofrem com a perda do líder religioso. “O Santo Padre se vai, mas suas mensagens seguirão gravadas em nossos corações”, concluiu.

  • Essa foi a causa da morte do Papa Francisco

    Essa foi a causa da morte do Papa Francisco

    O Vaticano divulgou nesta segunda-feira (21) que o Papa Francisco faleceu devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC) seguido de insuficiência cardíaca irreversível. A certidão de óbito médica detalha que o pontífice sofreu um AVC cerebral, entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível às 7h35, horário de Roma (2h35 em Brasília).

    O boletim médico também aponta que o quadro de saúde do Papa Francisco foi agravado por pneumonia bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabetes tipo 2.

    A morte foi confirmada por um eletrocardiograma. O atestado foi assinado por Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene da Cidade do Vaticano.

    O Papa Francisco havia sido hospitalizado por mais de um mês, entre fevereiro e março, para tratar uma pneumonia bilateral. Apesar da alta hospitalar, ele continuou sob cuidados médicos em sua residência, devido ao seu estado de saúde delicado.

  • Morre Papa Francisco, o pontífice que aproximou a Igreja dos mais humilde

    Morre Papa Francisco, o pontífice que aproximou a Igreja dos mais humilde

    O mundo amanheceu em luto nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, com a notícia do falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos. O pontífice morreu às 7h35 no horário local (2h35 em Brasília), na Casa Santa Marta, no Vaticano, conforme comunicado oficial do cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Sé.

    Jorge Mario Bergoglio, nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, Argentina, foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica. Eleito em 13 de março de 2013, seu papado de quase 12 anos foi marcado por uma abordagem pastoral centrada na misericórdia, na inclusão e na justiça social.

    Francisco enfrentava problemas de saúde nos últimos meses, incluindo uma pneumonia bilateral que o levou a uma internação prolongada no Hospital Gemelli, em Roma. Apesar de sinais de recuperação, seu estado de saúde se agravou, culminando em seu falecimento nesta manhã.

    Durante seu pontificado, Francisco buscou aproximar a Igreja dos mais necessitados, promovendo reformas significativas na Cúria Romana e abordando temas contemporâneos como a crise climática, os direitos dos refugiados e a inclusão de mulheres em cargos de liderança dentro da Igreja. Ele também foi conhecido por sua postura crítica em relação a conflitos armados e por sua defesa dos pobres e marginalizados.

    No Brasil, especialmente em regiões como Mato Grosso, onde a presença da Igreja Católica é significativa, a notícia de sua morte gerou comoção entre fiéis e líderes religiosos. Comunidades locais lembram com carinho das mensagens de esperança e solidariedade que Francisco transmitia, mesmo a distância.

    O Vaticano informou que os detalhes sobre o funeral e o processo de sucessão serão divulgados nas próximas horas. Tradicionalmente, o corpo do papa é velado na Basílica de São Pedro, seguido por uma missa de corpo presente na Praça de São Pedro, antes do sepultamento.

    A morte de Francisco representa o fim de uma era para a Igreja Católica, marcada por esforços de renovação e uma ênfase na compaixão e na justiça social. Seu legado continuará a influenciar a Igreja e seus fiéis por muitos anos.

  • Vaticano atualiza estado de saúde do papa: “Melhoras graduais”

    Vaticano atualiza estado de saúde do papa: “Melhoras graduais”

    O Vaticano divulgou neste domingo (9/3) uma nova atualização sobre a saúde do papa Francisco. Segundo o comunicado oficial, o pontífice continua estável e apresenta uma recuperação lenta, porém constante. No entanto, o quadro ainda é considerado delicado.

    “A dieta prescrita pelos médicos segue normalmente, incluindo alimentos sólidos. No entanto, a situação continua complexa, o que exige um prognóstico reservado por precaução”, informou a Santa Sé.

    O que significa prognóstico reservado?

    De acordo com o Ministério da Saúde, o prognóstico é a estimativa da evolução de uma doença após o diagnóstico. Quando classificado como reservado, significa que o estado de saúde do paciente é grave e requer cuidados intensivos, sem previsões exatas sobre a recuperação.

    Mais cedo, o Vaticano havia informado que o papa teve uma “noite tranquila” e estava em repouso. O boletim médico anterior, divulgado no sábado (8/3), já indicava uma melhora progressiva, ainda que discreta.

    Evolução da saúde do papa Francisco

    Desde o dia 14 de fevereiro, o papa Francisco está internado no Hospital Agostino Gemelli, em Roma, devido a um quadro de bronquite, posteriormente diagnosticado como uma infecção respiratória mais complexa.

    No dia seguinte à internação, exames identificaram que se tratava de uma infecção respiratória polimicrobiana. Em 18 de fevereiro, foi confirmado que o pontífice havia desenvolvido pneumonia bilateral, comprometendo ambos os pulmões. O problema foi agravado por bronquiectasia e bronquite asmática.

    No dia 22 de fevereiro, Francisco enfrentou uma crise respiratória asmática prolongada, necessitando de oxigênio de alto fluxo e transfusões de sangue devido à anemia. No dia seguinte, novos exames indicaram sinais de insuficiência renal leve. No entanto, em 25 de fevereiro, o Vaticano relatou melhora no quadro inflamatório dos pulmões, além de estabilidade nos exames laboratoriais.

    A equipe médica segue monitorando a saúde do pontífice, enquanto ele continua seu processo de recuperação.