Tag: varíola dos macacos

  • Secretaria de Saúde alerta sobre prevenção da Mpox em Mato Grosso e confirma novos casos da doença

    Secretaria de Saúde alerta sobre prevenção da Mpox em Mato Grosso e confirma novos casos da doença

    A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES) está orientando a população a intensificar os cuidados para prevenir a Mpox, conhecida como “varíola dos macacos”. A doença é causada pelo vírus Monkeypox, que provoca lesões na pele, inicialmente no rosto, com possibilidade de se espalharem para o restante do corpo, incluindo áreas genitais. O alerta se intensifica após a confirmação de dois novos casos em Cuiabá, registrados em outubro.

    Para evitar a transmissão da Mpox, a SES recomenda evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que apresentem lesões de pele, além de manter a higiene das mãos com água, sabão e álcool 70%. Também é importante evitar compartilhar objetos pessoais, como roupas de cama, toalhas e utensílios.

    Outro cuidado recomendado é o uso de máscara para prevenir a transmissão por gotículas de saliva, especialmente entre casos confirmados e pessoas que tenham tido contato com infectados.

    A Mpox é transmitida principalmente por contato direto com lesões cutâneas ou secreções respiratórias de pessoas infectadas e pelo compartilhamento de objetos contaminados. Além das lesões na pele, outros sintomas comuns são inchaço nos gânglios (linfadenopatia), febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço e dores musculares.

    Caso alguém apresente esses sintomas, a orientação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou um Pronto Atendimento para avaliação.

    Casos registrados de Mpox em Mato Grosso

    É importante evitar compartilhar objetos pessoais, como roupas de cama, toalhas e utensílios.
    É importante evitar compartilhar objetos pessoais, como roupas de cama, toalhas e utensílios.

    Desde o início do monitoramento em 2022, Mato Grosso registrou 132 casos de Mpox, com um óbito. Este ano, já foram confirmados seis casos, sendo dois deles em Cuiabá no mês de outubro. Os pacientes, ambos homens, apresentaram sintomas como febre, dor de cabeça e erupções cutâneas, mas não precisaram de hospitalização. As amostras foram coletadas no dia 11 de outubro e confirmadas no dia 13 pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

    Os dados são do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Mato Grosso (Cievs-MT) e foram atualizados em 31 de outubro.

    A SES reforça a importância das medidas de prevenção para conter a disseminação da Mpox no estado, visando à proteção da saúde pública e à contenção de novos casos.

  • OMS declara fim da emergência em saúde por mpox

    OMS declara fim da emergência em saúde por mpox

    Quase uma semana após alterar o status da covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a mpox (ou varíola dos macacos) não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. Em julho de 2022, a entidade decretou o status de emergência em razão do surto da doença em diversos países. Mais de 87 mil casos e 140 mortes foram reportadas em 111 países.

    “Observamos agora um progresso constante no controle do surto com base em lições aprendidas com o HIV [vírus da Aids] e trabalhando conjuntamente com as comunidades mais afetadas”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao destacar uma queda de quase 90% nos casos ao longo dos últimos três meses quando comparados ao trimestre anterior.

    Segundo Tedros, o trabalho de organizações comunitárias, juntamente com autoridades de saúde pública, tem sido fundamental para informar as pessoas sobre os riscos da mpox, encorajar e apoiar uma mudança de comportamento e defender o acesso a testes, vacinas e tratamentos para que sejam acessíveis aos mais necessitados.

    “Entretanto, assim como com a covid-19, o fim da emergência não significa que o trabalho acabou. A mpox continua a apresentar desafios de saúde pública significantes que precisam de uma resposta robusta, proativa e sustentável”, explicou o diretor-geral da OMS, ao destacar que o vírus segue afetando comunidades globalmente, inclusive na África.

    “Casos relacionados a viagens registrados em todas as regiões demonstram a ameaça contínua. Existe risco, em particular, para pessoas que vivem com infecção por HIV não tratada. Continua sendo importante que os países mantenham suas capacidades de teste e seus esforços, avaliem os riscos, quantifiquem suas necessidades de resposta e ajam prontamente quando necessário”, finalizou Tedros.

    A doença

    A mpox (ou varíola dos macacos) é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

    De acordo com o Ministério da Saúde, o intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas (período de incubação) varia de três a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Depois que as crostas na pele desaparecem, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas podem aparecer antes.

    As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Pesquisa indica risco de monkeypox agravar infeccão por HIV

    Pesquisa indica risco de monkeypox agravar infeccão por HIV

    Uma pesquisa internacional, com a participação do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indicou a necessidade de se avaliar a inclusão das formas graves de monkeypox como uma nova condição definidora de Aids nas classificações das doenças do HIV no Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos e na Organização Mundial de Saúde (OMS).

    O trabalho foi feito por pesquisadores de 19 países, entre os quais Estados Unidos, Espanha, México, Reino Unido e Brasil. Eles reuniram dados de casos confirmados de monkeypox (Mpox, também chamada de varíola dos macacos) entre 11 de maio de 2022 e 18 de janeiro de 2023, para estudo que avaliou casos em pessoas com infecção avançada por HIV . O INI/Fiocruz, que é a referência para o atendimento de casos de Mpox no Rio de Janeiro, desenvolve pesquisas que contribuem para o enfrentamento dessa doença.

    O estudo destacou também a evolução fatal de pacientes com suspeita de deterioração clínica em decorrência da síndrome de reconstituição imune (Iris), uma condição inflamatória que pode ocorrer após o início da terapia antirretroviral. Do total de 85 pacientes que iniciaram ou reiniciaram o uso de antirretrovirais, 25% tiveram suspeita de que a deterioração clínica pode ter ocorrido em decorrência da Iris, sendo que 57% desses vieram a óbito, o que trouxe grande preocupação para os pesquisadores.

    Em termos de prevenção, a pesquisa indicou que as pessoas com HIV e alto risco de infecção por monkeypox devem ser priorizadas para uma vacina preventiva. O trabalho ressaltou que dois terços das mortes registradas ocorreram na América Latina.

    Segundo os pesquisadores, os achados são particularmente pertinentes para países com baixos níveis de diagnóstico de HIV ou sem acesso gratuito universal a uma terapia antirretroviral ou a unidades de terapia intensiva, onde a interação da infecção descontrolada por HIV e monkeypox é mais prevalente. Ressaltaram também que, nesses países, deve ser efetuado um esforço conjunto para fornecer acesso urgente a antivirais e vacinas contra monkeypox.

    Publicação

    O trabalho internacional foi apresentado na 30ª Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections (Croi 2023 – Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, em tradução livre), que ocorreu em fevereiro em Seattle, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica The Lancet. O estudo Mpox in people with advanced HIV infection: a global case series (Mpox em pessoas com infecção avançada por HIV: uma série de casos globais, em tradução livre) analisou 382 casos, sendo 349, o equivalente a 91%, em indivíduos que viviam com HIV. A pesquisa constatou que 107 pacientes (28%) foram hospitalizados e 27 morreram (25%). Os óbitos ocorreram em pessoas que apresentavam imunodepressão avançada pelo HIV.

    O trabalho destacou a descrição de uma forma grave de monkeypox, caracterizada por lesões cutâneas e mucosas necrotizantes, com alta prevalência de manifestações dermatológicas e sistêmicas fulminantes e morte, em pacientes com doença avançada pelo HIV, caracterizada por contagens de linfócitos TCD4+ abaixo de 200 células/mm3. O estudo contou com a colaboração da infectologista do Laboratório de Pesquisa Clínica em IST e Aids do INI/Fiocruz Mayara Secco Torres Silva.

    Prevenção

    Além da assistência a pacientes com monkeypox, o INI/Fiocruz realiza pesquisas de combate à doença. Entre elas, destacam-se dois estudos multicêntricos sob a coordenação do Instituto, que deverão ser iniciados no próximo mês de março. O primeiro deles avalia a vacina MVA-BN Jynneos, produzida pela empresa Bavarian Nordic, como profilaxia pós-exposição. A vacina é dada após a pessoa ter tido contato com alto grau de exposição potencial ao vírus, através de contato íntimo com uma pessoa que seja caso confirmado de monkeypox ou que tenha se acidentado ao manipular material contaminado pelo vírus, tanto na coleta de material clínico como no processamento de material em laboratório.

    A coordenadora do estudo e diretora do INI/Fiocruz, Valdiléa Veloso, disse à Agência Fiocruz de Notícias que essas pessoas deverão comparecer aos centros de pesquisa, onde receberão duas doses da vacina, com intervalo de 28 dias entre as doses, se a exposição tiver ocorrido no intervalo de até 14 dias. As pessoas cuja exposição tiver ocorrido após 14 dias poderão participar do estudo e serão acompanhadas, mas não serão vacinadas. O estudo prevê a participação de, pelo menos, 746 pessoas. A expectativa, segundo a diretora, é que esse imunizante, aplicado dentro do intervalo de tempo previsto, possa bloquear o processo de infecção pelo vírus ou atenuar o desenvolvimento da doença.

    O segundo estudo é denominado Unity. Trata-se de um ensaio clínico internacional que vai avaliar a segurança e a eficácia do antiviral Tecovirimat no tratamento de pacientes com monkeypox. O estudo é coordenado pela pesquisadora Beatriz Grinsztejn, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em IST e Aids do INI/Fiocruz, em parceria com Alexandra Calmy, do Hospital da Universidade de Genebra-Suíça e com a Agência Francesa de Pesquisa em Aids, Hepatites Virais e Doenças Emergentes (ANRS).

    O Tecovirimat foi desenvolvido para o tratamento da varíola e foi licenciado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para a monkeypox no ano passado, a partir de dados de estudos limitados em animais e em humanos. Até o momento, entretanto, não houve ensaios clínicos para confirmar se o medicamento pode ajudar os pacientes com monkeypox a se recuperarem da doença. Os pesquisadores do INI/Fiocruz consideram que os resultados do ensaio clínico Unity serão de vital importância para esclarecimentos nesse sentido.

  • Retrospectiva 2022: confira as principais notícias de agosto

    Retrospectiva 2022: confira as principais notícias de agosto

    Agosto foi o mês do adeus, com figuras muito conhecidas do público que faleceram neste período. Logo no início, no dia 5, os brasileiros foram surpreendidos pela notícia da morte do comediante, apresentador e ator Jô Soares. Aos 84 anos, ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês. A informação foi divulgada pela ex-mulher do artista, Flávia Pedras Soares, em sua conta no Instagram.

    Três dias depois, faleceu a atriz norte-americana Olivia Newton-John, aos 73 anos. Ela foi a estrela do filme Grease, de 1978, que se tornaria um dos musicais mais populares da história de Hollywood. Outros famosos que morreram neste mês foram o cantor e compositor Lamont Dozier e o ex-líder da União Soviética Mikhail Gorbachev.

    A atriz Claudia Jimenez morreu na manhã do dia 20, aos 63 anos de idade, no Hospital Samaritano, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da unidade de saúde, que não informou, no entanto, a causa da morte.

    A atriz ficou famosa por seus papéis cômicos na TV Globo, onde começou a trabalhar em 1979. Sua estreia na emissora ocorreu na série Malu Mulher. Uma de suas personagens mais famosas foi Dona Cacilda, uma das alunas do humorístico Escolinha do Professor Raimundo, de Chico Anysio, com seu bordão “Beijinho, beijinho, pau, pau”.

    Eleições

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a receber no dia 1ª os registros de candidatura à Presidência da República para as eleições deste ano. O calendário eleitoral de 2022 define o dia 15 de agosto como a data-limite para que partidos políticos, federações e coligações solicitem o registro de candidatas e candidatos aos cargos de presidente da República, governador e senador, bem como às vagas de deputados federais, estaduais e distritais.

    A partir do dia 16, os candidatos, partidos e federações estavam liberados para fazer propaganda eleitoral na internet e nas ruas. Os candidatos tiveram 46 dias para pedir o voto do eleitor. Até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno, estava liberada a realização de caminhadas, carreatas com carro de som, distribuição de material de campanha, comícios e compra de publicidade paga nos meios de comunicação.

    Até o dia 15, o TSE tinha recebido 12 pedidos de registro de candidatura para a disputa da Presidência da República nas eleições de outubro. No total, a justiça eleitoral tinha recebido 28 mil registros de candidaturas às eleições de outubro.

    Mpox

    Enquanto a curva de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) seguia em queda, cresceu a preocupação em torno da varíola dos macacos, considerada uma emergência de saúde pública internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

    No dia 11, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) pediu o registro de dois kits de diagnóstico molecular do vírus Monkeypox junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No dia 22, o Ministério da Saúde deu início a uma campanha de prevenção à doença.

    Censo 2022

    Com dois anos de atraso por causa da pandemia de covid-19 (em 2020) e falta de recursos (em 2021), teve início no dia 1º de agosto a coleta de informações para a 13ª edição do Censo Demográfico. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a previsão inicial era realizar entrevistas em 89 milhões de endereços, nos 5.568 municípios brasileiros, além do Distrito Federal e do Distrito Estadual de Fernando de Noronha.

    Crimes

    Na noite do dia 6, o cônsul alemão no Rio de Janeiro, Uwe Herbert Hahn, foi preso suspeito de ter assassinado o marido, o belga Walter Henri Maximillen Biot, de 52 anos.

    No dia seguinte, Uwe foi submetido à audiência de custódia. No dia 9, a Polícia Civil do Rio de Janeiro enviou para análise o sangue da vítima para verificar se ela foi dopada antes de morrer.

    Também no Rio, a Polícia Civil desarticulou uma quadrilha acusada de roubar mais de R$ 720 milhões de uma idosa de 82 anos, entre obras de arte de artistas renomados, joias e transferências bancárias.

    Cassação

    O vereador Gabriel Monteiro (PL) teve o seu mandato cassado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A sessão foi realizada no dia 8. O placar final foi de 48 votos favoráveis à cassação e 2 votos contrários. Era necessário um mínimo de 34 votos, do total de 50 parlamentares presentes.

    Monteiro foi julgado por quebra do decoro parlamentar, por três motivos: encenação com uma menor de idade em um shopping, agressão contra um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa e relação sexual gravada em vídeo com uma menor de idade, que posteriormente teve as imagens vazadas na internet.

    Boite Kiss

    O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) anulou no dia 3 as condenações de quatro acusados pelo incêndio na boate Kiss, ocorrido em 2013, em Santa Maria (RS). Com a decisão, os condenados deverão ser soltos imediatamente.

    As condenações envolvem Elissandro Callegaro Spohr, ex-sócio da boate; Mauro Londero Hoffmann, também ex-sócio; Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda Gurizada Fandangueira, e Luciano Bonilha Leão, produtor musical.

    O incêndio ocorreu no dia 27 de janeiro de 2013, quando um dos integrantes da banda disparou um artefato pirotécnico, atingindo a cobertura interna da boate e deflagrando o incêndio. A maioria das vítimas era jovem e morreu após inalar fumaça tóxica, sem conseguir deixar a boate, já que a única porta de emergência estava fechada.

  • Retrospectiva 2022: confira as principais notícias de maio

    Retrospectiva 2022: confira as principais notícias de maio

    O início do mês (2) foi marcado pelos casos de dengue que aumentaram em mais de 100% nos quatro primeiros meses de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado.

    A hepatite misteriosa aguda grave que surgiu na Europa também preocupou as autoridades brasileiras. No dia 6, o Ministério da Saúde informava que monitorava sete casos suspeitos da doença.

    Outra doença que acendeu o alerta das autoridades foi a varíola dos macacos. No dia 24, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário da doença no Brasil.

    No entanto, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou a necessidade de uma vacinação em massa.

    Gabriel Monteiro

    O vereador carioca Gabriel Monteiro se tornou réu na Justiça do Rio de Janeiro, acusado de filmar relação sexual com uma adolescente de 15 anos. A denúncia foi aceita no dia 2 de maio e o mandado de citação e intimação foi expedido no dia 17. No dia 25 a Câmara do Rio ouviu testemunhas sobre o caso. Uma delas, inclusive, relatou os casos de assédio.

    Caso Genivaldo

    No dia 26, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou que investigaria a morte de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrida durante uma abordagem feita no dia anterior (25) por policiais rodoviários federais na BR-101, em Sergipe.

    No mesmo dia, a PRF declarou o afastamento dos envolvidos. No dia 30, o  presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre o assunto, dizendo que a justiça seria feita.

    Eleições 2022

    Com a proximidade do pleito eleitoral, os preparativos foram intensificados. No dia 1º, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou um plano de ação para ampliar a transparência do processo eleitoral. Foram definidas dez medidas que serão aplicadas nas eleições de outubro.

    Foram aprovados mecanismos como a ampliação do acesso ao código-fonte dos programas usados nas urnas eletrônicas, aumento do número de entidades fiscalizadoras que participam da cerimônia de preparação das urnas para votação, aperfeiçoamento e ampliação dos testes de auditoria dos equipamentos, além do incentivo à conferência adicional do boletim de urna, modalidade que permite imprimir o somatório de votos da urna eletrônica em cada seção eleitoral.

    Os partidos políticos e as federações partidárias tiveram até o dia 5 para realizar convenções e escolher os candidatos e candidatas que iriam disputar um cargo eletivo.

    No dia 13, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou a segunda fase do teste público de segurança (TPS) do sistema eletrônico das eleições.

    Ataque no Texas

    No dia 24, um homem armado assassinou crianças e professores no tiroteio mais letal nos Estados Unidos em quase uma década. O caso aconteceu na Robb Elementary School em Uvalde, no Texas. Salvador Ramos matou pelo menos 21 pessoas antes de ser morto, baleado pela polícia.

    Obituário

    O ator norte-americano Ray Liotta, de 67 anos, que estrelou o sucesso de 1990 Os Bons Companheiros, morreu durante o sono nesta quinta-feira (26) na República Dominicana, confirmou à Reuters a Diretoria-Geral de Cinema da República Dominicana.

  • Mato Grosso tem 190 casos confirmados de varíola dos macacos

    Mato Grosso tem 190 casos confirmados de varíola dos macacos

    A Secretaria de Estado da Saúde atualizou, ontem, sexta-feita (30), a situação epidemiológica da varíola dos macacos (monkeypox) em Mato Grosso.

    Em 24 horas, Cuiabá subiu de 43 para 47 o total de casos confirmados do vírus.

    Na quinta-feira (29), houve o refisgro de mais quatro casos positivos de monkeypox, o que elevou de 39 para 43 casos confirmados da doença, na capital do Estado.

    Os dados apontam que, até o momento, o Estado já notificou 190 casos da doença.

    A maioria das notificações foi feita em Cuiabá (60 casos), seguida de Várzea Grande (32), Campo Novo do Parecis (17) e Sinop (11).

    Já são 79 os casos confirmados da varíola dos macacos no Estado, em 30 municipios.

    Segundo a situação epidemiológica, Várzea Grande, na área metropolitana, vem a seguir, com 32 notificações e 13 casos confirmados da doença.

    No Estado, dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que o perfil dos pacientes que tiveram o diagnóstico confirmado de monkeypox consiste, em sua maioria, de homens.

    Dos casos positivos, 91,11% são pessoas do sexo masculino e 8,89%, do gênero feminino.

    A média de idade é de 28,63 anos.

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    A situação epidemiológica é atualiza de segunda a sexta-feira e divulgada no site da Secretaria de Estado Saúde.

    SINTOMAS – A Vigilância Sanitária observa que é importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso.

    Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

    Na fase final, na lesão há uma crosta.

    Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato.

    TRANSMISSÃO – A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única.

    Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.

    A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

    Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

    Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.

  • Varíola dos macacos: Em Mato Grosso, 91% dos casos confirmados são homens

    Varíola dos macacos: Em Mato Grosso, 91% dos casos confirmados são homens

    Em Mato Grosso, dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que o perfil dos pacientes que tiveram o diagnóstico confirmado de monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos, consiste em sua maioria de homens.

    Dos casos positivos, 91,11% são pessoas do sexo masculino e 8,89% do gênero feminino. A média de idade é de 28,69 anos.

    Até quinta-feira (15) pela manhã, o Estado contabilizava 133 notificações da doença, o que representa uma taxa de incidência de 1,32 casos por 100 mil habitantes.

    Já são 46 casos confirmados e 36 em investigação.

    Com isso, a perspectiva é de que o número de casos positivos continue a crescer, nos próximos dias, à medida que os resultados dos exames laboratoriais sejam concluídos e enviados ao órgão estadual.

    A maioria dos casos apresenta sintomas leves.

    As erupções cutâneas estão em 95,65% das manifestações relatadas pelos pacientes com resultado positivo para a doença, além de febre de início súbito (76,09%), cefaleia (50%), dor muscular (39,13%), suor e calafrios (32,61%), entre outros.

    Os pacientes positivos relatam ainda que as lesões atingem diferentes partes do corpo, como os membros superiores (50%) e inferiores (42,86%), tronco (45,24%), região genital (50%), anal (23,81%), entre outros, como face e planta dos pés.

    O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é tipicamente de três a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.

    Já 58,70% se autodeclaram como pardos, 32,61% como brancos, 6,52% pretos e os demais não informaram.

    Quanto a escolaridade, 24,06% têm curso superior completo, 17,29% o ensino médio completo e demais entre não informado e os ensinos médios e fundamental.

    No Estado, o primeiro caso de varíola dos macacos foi confirmado em 5 de agosto passado.

    Dentre os municípios, a maioria dos infectados reside em Cuiabá (29) e os demais em Várzea Grande (5), Campo Novo do Parecis (3), Tangará da Serra (3), Barra do Garças (2), Nova Xavantina (1), Araputanga (1), Rondonópolis (1) e Sorriso (1). No país, são mais de 6,4 mil casos positivos.

    No início deste mês, o Ministério da Saúde incluiu a doença na lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil.

    Com isso, todos os resultados de testes diagnósticos para detecção da varíola dos macacos feitos por laboratórios das redes pública, privada, universitários e quaisquer outros em todo o país, precisam ser informados ao órgão federal de forma imediata, em até 24 horas.

    As autoridades públicas da área da saúde alertam ainda que é importante ficar atento aos principais sintomas da varíola dos macacos. Ao sentir algum deles, procure a unidade de saúde mais próxima para diagnóstico e orientações.

  • 46 casos de varíola dos macacos são confirmados em Mato Grosso

    46 casos de varíola dos macacos são confirmados em Mato Grosso

    46 casos de varíola dos macacos foram confirmados em Mato Grosso, segundo informações do painel informativo da Secretaria Estadual de Saúde (SES) publicados ontem, quarta-feira (14), a maioria dos casos confirmados são em pessoas do sexo masculino. Outros 133 casos suspeitos estão sendo investigados.

    Destes 46 casos, 28 são em pessoas acima de 18 anos. Outros seis são adolescentes ou crianças abaixo de 18 anos. Em MT 10 pessoas de 40 anos também tiveram casos confirmados. Dos casos positivos, 91,11% são homens e 8,89% são mulheres e a média de idade dos pacientes é de 28,69.

    Conforme a SES, foram confirmados casos em 9 municípios. Cuiabá é o que apresenta o maior número de confirmações, com 27 pacientes com a doença. Confira as cidades que possuem casos:

    Casos positivos de varíola dos macacos em MT

    Município Confirmações
    Cuiabá 29
    Várzea Grande 5
    Campo Novo do Parecis 3
    Tangará da Serra 3
    Barra do Garças 2
    Nova Xavantina 1
    Araputanga 1
    Rondonópolis 1
    Sorriso 1

    Quais os principais sintomas da Varíola do Macaco

    Os sintomas iniciais são semelhantes aos de qualquer outra doença infecciosa e podem se manifestar durante os primeiros seis dias dos 21 dias de isolamento que a pessoa infectada deve cumprir.

    O Ministério da Saúde elaborou protocolos para tornar os diagnósticos e definição de casos mais precisos. Abaixo listamos alguns sintomas de possível contágio com varíola dos macacos e que podem durar entre duas a quatro semanas são:

    • Erupção cutânea ou lesões de pele;
    • Adenomegalia/Linfonodos inchados (ínguas);
    • Febre;
    • Dores no corpo;
    • Dor de cabeça;
    • Calafrio;
    • Fraqueza.

    Erupção cutânea que começa como lesões lisas e avermelhadas que posteriormente se transformam em lesões semelhantes a bolhas , espinhas, pápulas ou vesículas, particularmente nas palmas das mãos e pés, áreas genitais e perianais.

    Tem vacina para varíola do macaco?

    Até o momento, a única vacina atualmente autorizada para a varíola dos macacos é fabricada pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, a partir da cepa viral MVA-BN (vírus vaccinia Ankara modificado).

    A vacina JYNNEOS é aprovada para a prevenção da varíola e da varíola símica ou do macaco. É a vacina primária que está sendo usada durante este surto nos EUA.

    A vacina ACAM2000 é uma alternativa ao JYNNEOS. Também é aprovado para proteger contra a varíola e a varíola símica ou do macaco.

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que há a perspectiva de produzir a vacina no Brasil.

    O que a varíola dos macacos causa?

    O vírus que causa a infecção é seu homônimo: chama-se monkeypox. Ele pertence ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae, os mesmos do vírus da varíola comum. Geneticamente, ambos possuem uma semelhança de quase 90%.

    As erupções na pele, que passam por diferentes fases. Elas começam vermelhas e sem volume, depois ganham volume e bolhas, antes de formar as cascas. Essas feridas são diferentes das vistas na catapora, sarna, sífilis, herpes e outras doenças.

  • Casos de varíola dos macacos permanecem estáveis no Brasil, diz ministro

    Casos de varíola dos macacos permanecem estáveis no Brasil, diz ministro

    O número de casos de varíola dos macacos encontra-se em estabilização e com tendência de queda. A afirmação é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista ao programa A Voz do Brasil ontem, terça-feira (13). Segundo ele, as cerca de 50 mil vacinas adquiridas pelo ministério para combater a doença devem chegar ao Brasil na última quinzena deste mês. Ela será utilizada em pessoas que lidam com materiais contaminados e grupos de risco específicos.

    “A vacina pode ser fracionada, ou seja, podemos expandir o número de pessoas beneficiadas”, disse o ministro. Segundo Queiroga, é possível que no segundo semestre de 2023 tenhamos uma vacina nacional para combater a doença. No entanto, o ministro ressalta que o surto na Europa já vem diminuindo.

    Ainda falando de vacinação, o ministro da Saúde lembrou que a campanha de imunização contra a poliomielite foi prorrogada até o dia 30. A meta do ministério é vacinar 95% do público-alvo, que é 15 milhões de crianças abaixo dos cinco anos. “O último caso de pólio no Brasil foi em 1989, na Paraíba. Nós não queremos mais pólio nem na Paraíba e em nenhum estado do Brasil. Então vamos levar as crianças para receber a vacina”, incentivou o ministro.

    Legado da pandemia de covid-19

    O ministro também falou sobre a pandemia de covid-19, que, conforme explicou, está numa situação epidemiológica controlada, com menos de 100 mortes diárias. “Vamos trabalhar para reduzir ainda mais essa situação”. Queiroga lembrou que o país chegou a ter uma média de 3 mil mortes por dia.

    De acordo com o ministro, o principal legado deixado pela pandemia foi o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Os Centros de Inteligência Estratégicos de Vigilância em Saúde (Cievs) passaram de 55 para 164 e foram ampliados sobretudo nas áreas de fronteiras. Já os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em determinado momento do surto, passaram de 23 mil para 46 mil. “Os casos caíram mas deixamos 6.800 leitos a mais”, disse. “Fortalecer o sistema de saúde, deixar o SUS mais forte e resiliente é o grande legado dessa emergência de saúde pública de importância nacional”, concluiu.

    Na entrevista o ministro também falou sobre a rede de atenção primária, cujo orçamento passou de cerca de R$ 18 bilhões em 2018 para R$ 25 bilhões neste ano e sobre os resultados do programa Médicos pelo Brasil.

    Assista na íntegra:

  • Variola do macaco: o que é e como se prevenir?

    Variola do macaco: o que é e como se prevenir?

    Ao contrário do COVID-19, a varíola dos macacos não se espalha pelo ar, mas quando uma pessoa entra em contato físico com alguém doente ou com um animal.

    Em julho, a OMS declarou uma emergência global para a varíola, o nível de alerta mais alto que foi usado no passado em surtos semelhantes de Zika na América Latina em 2016.

    Devo me preocupar com a varíola dos macacos?

    Em geral, esta é uma doença leve. Um estudo publicado nesta terça-feira no The Lancet mostrou que quatro em cada 10 pacientes requerem tratamento médico, especialmente para lidar com as dores. Na grande maioria dos casos, pode ser complicado em pessoas que sofrem de comorbidades, em crianças (especialmente em áreas com poucos recursos de saúde) ou em quem tem o sistema imunológico enfraquecido.

    O que a varíola dos macacos causa?

    A varíola dos macacos é uma doença causada pelo vírus conhecido pela comunidade científica como varíola dos macacos, MPXV (na sigla em inglês), que foi transmitida de animais para humanos e cujo primeiro caso detectado em uma pessoa foi em 1970.

    Quando uma doença é transmitida de animais para humanos, ela é definida como zoonótica por especialistas em saúde, e isso indica que é uma doença que não se desenvolveu originalmente no corpo humano.

    Como a varíola é transmitida?

    A Organização Mundial de Saúde detalha que a varíola do macaco é contagiada quando as pessoas entram em contato físico com um animal que já carrega a varíola do macaco.

    Ao contrário dos surtos anteriores de varíola do macaco, onde se presumia uma transmissão por gotículas de saliva, agora a via de contágio majoritária é o contato direto da pele, como o estudo publicado no The Lancet confirmou.  A Varíola dos Macacos tem várias formas de transmissão e todas estão associadas ao contato direto e próximo com animais selvagens ou com pessoas infectadas.

    Especialista indicam que uma pessoa saudável pode contrair a varíola por contato direto e prolongado com secreções corporais, saliva, contato pele a pele ou com lesões (urticária e/ou bolhas) da pessoa infectada com a doença. vírus.  Também usando ou tocando objetos que tiveram contato com as secreções da pessoa infectada.

    Por esta razão, considera-se que existe um risco aumentado de contrair varíola ao beijar, abraçar ou fazer sexo com uma pessoa infectada, devido ao contato direto pele a pele e secreções corporais. Não é uma doença sexualmente transmissível, apenas que essa prática promove o contato próximo.

    Quais os principais sintomas da Varíola do Macaco

    Os sintomas iniciais são semelhantes aos de qualquer outra doença infecciosa e podem se manifestar durante os primeiros seis dias dos 21 dias de isolamento que a pessoa infectada deve cumprir.

    O Ministério da Saúde elaborou protocolos para tornar os diagnósticos e definição de casos mais precisos. Abaixo listamos alguns sintomas de possível contágio com varíola dos macacos e que podem durar entre duas a quatro semanas são:

    • Erupção cutânea ou lesões de pele;
    • Adenomegalia/Linfonodos inchados (ínguas);
    • Febre;
    • Dores no corpo;
    • Dor de cabeça;
    • Calafrio;
    • Fraqueza.

    Erupção cutânea que começa como lesões lisas e avermelhadas que posteriormente se transformam em lesões semelhantes a bolhas , espinhas, pápulas ou vesículas, particularmente nas palmas das mãos e pés, áreas genitais e perianais.

    Tem vacina para varíola do macaco?

    Até o momento, a única vacina atualmente autorizada para a varíola dos macacos é fabricada pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, a partir da cepa viral MVA-BN (vírus vaccinia Ankara modificado).

    A vacina JYNNEOS é aprovada para a prevenção da varíola e da varíola símica ou do macaco. É a vacina primária que está sendo usada durante este surto nos EUA.

    A vacina ACAM2000 é uma alternativa ao JYNNEOS. Também é aprovado para proteger contra a varíola e a varíola símica ou do macaco.

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que há a perspectiva de produzir a vacina no Brasil.

    O que a varíola dos macacos causa?

    O vírus que causa a infecção é seu homônimo: chama-se monkeypox. Ele pertence ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae, os mesmos do vírus da varíola comum. Geneticamente, ambos possuem uma semelhança de quase 90%.

    As erupções na pele, que passam por diferentes fases. Elas começam vermelhas e sem volume, depois ganham volume e bolhas, antes de formar as cascas. Essas feridas são diferentes das vistas na catapora, sarna, sífilis, herpes e outras doenças.

    Onde surgiu varíola dos macacos?

    A varíola dos macacos foi descoberta pela primeira vez em 1958, quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colônias de macacos mantidos para pesquisa. O primeiro caso humano de varíola dos macacos foi registrado em 1970 na República Democrática do Congo, durante um período de esforços intensificados para eliminar a varíola. Desde então, a varíola dos macacos foi relatada em humanos em outros países da África Central e Ocidental.

    Neste possível surto de 2022, o primeiro caso foi identificado na Inglaterra em um homem que desenvolveu lesões na pele em 5/5, foi internado em um hospital de Londres, depois transferido para um centro especializado em doenças infecciosas até a varíola dos macacos ser confirmada em 12/5. Outro caso havia desenvolvido as mesmas lesões na pele em 30/4, e a doença foi confirmada em 13/5.

    No dia 15/5, outros quatro casos foram confirmados pelo governo britânico, os quais apresentaram as lesões na pele. No dia 18/5, a agência do Reino Unido informou mais dois casos. Porém, nenhum deles havia viajado ou tido contado com pessoas que o fizeram, indicando uma possível transmissão comunitária da doença.

    Como se proteger da variola do macaco?

    A transmissão se dá a partir do contato próximo com fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, portanto, você deve:

    • Lave as mãos com água e sabão regularmente;
    • Higienize bancadas e equipamentos de uso comum;
    • Pratique sexo seguro, use proteção;
    • Evite contato com animais doentes, mortos, ou que possam estar infectados;
    • não se aproxime de nenhum animal que pareça doente;
    • Caso necessite lidar com animais, utilize EPI, e higienize suas mãos e os equipamentos.
    • não compartilhar roupas de cama ou toalhas com pessoas doentes e que possam ter varíola dos macacos;
    • não ter contato próximo com pessoas que estão doentes e podem ter varíola dos macacos.

    Que animal transmite a varíola?

    A doença é causada por um ortopoxvirus, que é coloquialmente chamado de “do macaco” porque em 1958 foi detectada nestes animais; no entanto, também pode ser encontrada em outros.

    Segundo a OMS, o contato com animais vivos e mortos através da caça e do consumo de carne de caça são fatores de risco conhecidos.

    Quanto tempo dura varíola do macaco?

    A doença geralmente se resolve sozinha (é autolimitada) e os sintomas costumam durar de 2 a 4 semanas. Não há tratamentos específicos para infecções por vírus da varíola dos macacos, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

    Conclusão

    Monkeypox é uma doença transmissível emergente causada por um vírus que é transmitido aos seres humanos a partir de animais infectados, geralmente roedores. Pode se espalhar para outras pessoas, mas a transmissão de pessoa para pessoa sozinha não é capaz de sustentar um surto. A apresentação clínica é semelhante à observada no passado com a varíola, mas menos grave. A varíola foi erradicada do mundo em 1980; no entanto, a varíola dos macacos continua a ocorrer esporadicamente em partes da África Central e Ocidental, perto das florestas tropicais. Normalmente, a letalidade nos surtos de varíola dos macacos foi de 1 a 10%, mas com os devidos cuidados, a maioria dos pacientes se recupera.