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    Município monitora possível primeiro caso da variante indiana da Covid-19 em Mato Grosso

    A Prefeitura Municipal de Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá) confirmou que monitora um caso suspeito de uma pessoa que teria sido infectada pela cepa da Covid-19 surgida na Índia (B.1.617), considerada de maior potencial transmissor que as outras. Atualmente, o paciente está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da cidade.

    O paciente infectado é um caminhoneiro, que veio do Pará para Mato Grosso. Aqui, ele se sentiu mal, procurou atendimento médico e foi internado. Posteriormente, seguiu para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional da cidade, onde luta pela vida.

    Segundo o secretário de Saúde, Vinicius Amoroso, cuidados redobrados estão sendo dispensados no tratamento com o homem.

    Vale lembrar que Mato Grosso é um da maioria dos Estados que não faz o sequenciamento do vírus. Sendo assim, a amostra foi enviada para um grande centro, com objetivo de confirmar se trata-se da variante indiana.
    A variante indiana B.1.617 possui três sub-linhagens, com pequenas diferenças (B.1.617.1, B.1.617.2 e B.1.617.3), que foram descobertas entre outubro e dezembro de 2020.

    As três apresentam mutações importantes nos genes que codificam a espícula, a proteína que fica na superfície do vírus e é responsável por conectar-se aos receptores das células humanas e dar início à infecção.

    Entre as alterações, a E484Q tem similaridades com a E484K, alteração encontrada nas variantes sul-africana e brasileira.

    Até o momento, cientistas ainda não conseguiram estabelecer sobre a variante indiana:

    • A sua real velocidade de transmissão e o quanto ela é mais transmissível;
    • Se a variante está relacionada a quadros de Covid-19 mais graves, que exigem internação e intubação
    • Se ela aumenta o risco de reinfecção (a OMS já aponta uma “possível modesta redução na atividade de neutralização”)