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  • Fiocruz Pernambuco identifica nova variante da Covid-19

    Fiocruz Pernambuco identifica nova variante da Covid-19

    A Frente de Vigilância Genômica de SARS-CoV-2 do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuci) identificou uma nova linhagem de Covid-19, em circulação no estado, a JN.1, conhecida como Pirola. A identificação aconteceu por meio do sequenciamento genômico, com amostras de pacientes enviadas pelo Laboratório Central de Pernambuco (Lacen/PE) provenientes das cidades Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Ouricuri, Paulista, Recife e Salgueiro.

    Segundo o pesquisador Marcelo Paiva, a presença da variante é mais um indício da tendência da elevação do número de casos que está sendo observado no estado. “Recebemos um conjunto de amostras do Lacen/PE e ao processá-lo, foi identificado a circulação de uma nova linhagem, uma sub variante da Ômicron conhecida como Pirola, que está em circulação aqui no estado. Essa variante está associada ao aumento do número de casos que está sendo observado não só aqui, mas em outros estados”, disse.

    Ao todo 46 amostras foram processadas para o sequenciamento, dos quais foi possível obter 30 genomas com qualidade acima de 90% de cobertura. Desses 30 genomas, todos foram identificados como da linhagem e sublinhagens da Ômicron (B.1.1.529- like e BA-like). Entre estas, foi detectado 1 genoma pertencente à linhagem JN.1 também conhecida como Pirola, que vem causando um aumento expressivo de casos no estado do Ceará, esta é a primeira detecção desta linhagem no estado de Pernambuco.

    Os dados em questão são computados semanalmente na plataforma da Rede Genômica Fiocruz para compor o panorama de circulação das linhagens em todo o País.

  • Veículo Variant leiloado em evento beneficente é doado para o Hospital São Lucas

    Veículo Variant leiloado em evento beneficente é doado para o Hospital São Lucas

    O veículo Variant adquirido no evento solidário em prol ao Hospital do Amor, em Lucas do Rio Verde, decidiram doar o bem. O evento, que contou com show de Renato Teixeira e Sérgio Reis, foi realizado pelo Rotary Club do município. Ana Kothrade e Roni Luiz da Silva repassaram a Variant para o Hospital São Lucas. A cerimônia marcou a iniciativa aconteceu no final da manhã desta terça-feira (14).

    “Nós dois decidimos doar, fazer uma ação de caridade para o nosso hospital, pela cidade também. A gente ficou muito feliz porque esse é o nosso hospital, precisa de muita ajuda. A gente sabe que a cidade está crescendo e precisa sempre passar por reforma, melhoria”, observou Ana Kotrhade.

    “Da minha parte eu queria doar para o hospital de Lucas, porque a gente sabendo foi bem atendido e sempre fez ações, tanto como pessoa física ou como empresa, e sabe a necessidade que o hospital tem”, assinalou Roni.

    A Variant, ano 75, foi adquirida no leilão por R$ 79,6 mil, valor destinado para o Hospital do Câncer. O veículo havia sido doado pelo empresário Jorge Piccini.

    “A corrente do bem não para. A gente fica muito feliz, enquanto Rotary Club, fazer parte desse processo também”, ressaltou o presidente do clube de serviços, Marcio Albieri.

    Rifa

    Após receber o veículo em doação, Marino Franz, presidente do Conselho Curador da Fundação Luverdense de Saúde, mantenedora do Hospital São Lucas, revelou que a Variant fará parte de uma rifa. A iniciativa vinha sendo trabalhada pela entidade há alguns meses.

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    Conforme Franz, um prêmio já definido era uma camioneta Dodge Ram. Agora, a Variant reforça a lista de prêmios. A rifa será lançada no final do mês. A fundação está regulamentando para que a rifa siga a legislação vigente.

    “A rifa é para o aniversário do hospital, que é 4 de abril. Ela correrá com o resultado da Loteria Federal”, informou o presidente, citando que o objetivo é arrecadar recursos para atender o São Lucas.

    “É uma alegria receber o veículo em doação. O hospital é uma entidade que está fazendo um ótimo serviço pra comunidade, precisa de muitos recursos, muitas doações, para que possamos continuar prestando um ótimo serviço, bem como os investimentos que estão sendo feitos”, disse Franz.

    Banco de leite

    Marino anunciou que o hospital deve entregar até o final do ano o Banco de Leite Humano, projeto liderado inicialmente pelo Rotary Club do município. “É uma unidade moderna, que tem uma estrutura muito boa, e a antiga ala 100, que vai se chamar ‘ala da cooperação’. Nesse dia nós vamos lançar a rifa e entregar essas obras pra população de Lucas do Rio Verde”, concluiu.

  • Vacinação contra a covid-19 precisa ser mantida em dia e ampliada

    Vacinação contra a covid-19 precisa ser mantida em dia e ampliada

    A vacinação teve papel determinante para que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretasse o fim da emergência de saúde pública de importância internacional da covid-19, afirmam especialistas.

    Para eles, com o encerramento do período mais crítico provocado pela doença, a imunização precisa ser mantida e ampliada, chegando a grupos ainda pouco protegidos pelos imunizantes, como as crianças.

    Integrante do comitê estratégico de especialistas em vacinação da OMS, a professora da Universidade Federal de Goiás Cristiana Toscano acompanhou de perto o desenvolvimento e a utilização das vacinas contra a covid-19. Com o fim da emergência sanitária, a infectologista considera que, além de lembrar que a doença não vai desaparecer, é preciso reforçar que a vacinação continua tendo importância.

    “Estamos em uma situação que está mudando para o que chamamos de rotina, mas a gente vai continuar vendo a circulação e a ocorrência da doença. A gente vai continuar precisando manter a vacinação em dia, principalmente nos grupos de maior risco”, afirma ela.

    A infectologista, que também é membro da Sociedade Brasileira de Imunizações, destaca que, por conta das vacinas, não se espera mais tantas mudanças do cenário de transmissão do vírus e da doença, o que possibilitou o fim da emergência sanitária, na sexta-feira (5). Mesmo assim, a circulação da variante Ômicron e suas subvariantes torna as doses de reforço indispensáveis.

    “Com a variante Ômicron e suas subvariantes derivadas, a gente precisa de três doses, pelo menos, para ter a proteção contra a doença grave e morte. E, nos grupos de maior risco, a gente precisa de reforços periódicos, conforme as orientações específicas para cada grupo”, afirma ela.

    “Sim, é uma boa notícia. Sim, é importante a gente aprender o que a gente tem aprendido com essa experiência, e muito importante que a gente avance em relação ao aumento das coberturas vacinais, não só de covid, mas de outras doenças preveníveis por vacinas, e nos preparemos para outras emergências sanitárias de saúde pública no mundo todo”.

    Desde o início da vacinação contra a covid-19, 13,3 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas em todo o mundo, segundo a OMS. No Brasil, mais de 514 milhões de doses foram aplicadas, segundo o Ministério da Saúde, e mais de 166 milhões de pessoas tomaram ao menos duas doses.

    Crianças desprotegidas

    A coordenadora do Observatório de Saúde da Infância, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), Patrícia Boccolini, lembra que, apesar de as vacinas terem possibilitado o fim da emergência sanitária, muitas pessoas foram privadas do acesso a elas em todo o mundo. Entre essa população, estão as crianças que não foram levadas por seus responsáveis para serem vacinadas.

    “Dados do próprio Observa Infância que a gente levantou mostram que a cobertura vacinal para crianças de 3 e 4 anos não chegou a 20%. A gente tem uma cobertura muito baixa para esse público. E, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2022, a gente teve 550 mortes de crianças por covid”.

    Patrícia Boccolini destaca que é preciso continuar e intensificar o esforço para que as vacinas cheguem a todos os países e a toda parcela da população dentro de cada país, corrigindo as discrepâncias que existem atualmente.

    “A gente tem que ter em mente que a mensagem do comitê é que os países continuem vacinando e continuem combatendo desinformação e fake news sobre vacinas, principalmente focados na covid-19. A gente vai conviver muito com o vírus. Não podemos deixar que as coberturas vacinais caiam e precisamos ampliar as coberturas vacinais das crianças menores de 5 anos”.

    Vírus em evolução

    Virologista responsável pelo sequenciamento da variante Gamma antes do momento mais crítico da pandemia no país, o pesquisador da Fiocruz Amazônia Felipe Naveca comemora o fim da emergência sanitária, que causou mais de 700 mil mortes no Brasil. Apesar de a notícia ser “um alento”, ele defende que o trabalho de vigilância genômica deve continuar.

    “A gente precisa continuar monitorando pelo menos um percentual desses casos ao longo do tempo para que a gente veja se o vírus vai, em algum momento, evoluir de maneira que se torne uma ameaça. Mas, nesse momento, essa é uma informação muito boa, uma notícia muito boa”, afirma ele.

    “A gente continua vendo o vírus evoluir, com diversas linhagens surgindo, às vezes, até com aumento do número de casos. Mas não estamos vendo um avanço significativo no aumento de casos graves”.

    Edição: Denise Griesinger

  • Covid-19: SP confirma dois casos da variante BQ.1 da Ômicron

    Covid-19: SP confirma dois casos da variante BQ.1 da Ômicron

    A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo confirmou hoje (8) a existência de dois casos de covid-19 provocados pela nova variante Ômicron (BQ.1.1), no município de São Paulo.

    A nova cepa foi identificada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a secretaria, os casos estão sob investigação epidemiológica das vigilâncias municipal e estadual.

    “A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético e, até o momento, há dois casos da nova variante Ômicron (BQ.1.1) no município de São Paulo”, diz o texto de nota da secretaria.

    Segundo a pasta, a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel, e a vacinação contra a covid-19 continuam sendo cruciais para evitar o contágio da doença.

    Edição: Denise Griesinger

  • UFRN detecta duas novas variantes Ômicron da covid-19

    UFRN detecta duas novas variantes Ômicron da covid-19

    O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou dois novos tipos de variantes Ômicron da covid-19 coletadas, em maio, de pessoas em Natal. A pesquisa foi feita com participação do Laboratório Getúlio Sales Diagnóstico e o Instituto Butantan.

    O estudo sequenciou e analisou amostras coletadas pelas unidades de saúde da prefeitura de Natal e pelo IMT, detectando a circulação das variantes Ômicron (BA.5-like) e Ômicron (BA.4-like).

    De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, as novas variantes indicam ser mais transmissíveis, em razão do aumento no número de pessoas infectadas com covid-19 nas últimas semanas.

    A diretora ressaltou a importância da vacina contra a covid-19, para evitar a forma grave da doença, bem como orientou sobre o uso de máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.

  • OMS monitora nova variante que combina Ômicron e Delta

    OMS monitora nova variante que combina Ômicron e Delta

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira (9) que está monitorando o surgimento de uma nova variante do coronavírus que combina características genéticas duas outras versões do vírus: a Ômicron e a Delta. A mistura das duas variantes tem sido chamada informalmente de Deltacron.

    A primeira evidência mais sólida de um vírus recombinante Delta e Ômicron foi compartilhada pelo Instituto Pasteur, da França. Eles fizeram o sequenciamento genético completo do vírus para o GISAID, um banco de dados internacional que centraliza as sequências genéticas de todas as variantes do coronavírus.

    A diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse que a entidade está ciente dessa nova variante, já identificada em três países europeus.

    “Estamos cientes disso, é uma combinação das variantes Delta e Ômicron. Foi detectada na França, na Holanda e na Dinamarca. Isso era algo esperado dado que há uma intensa circulação dessas variantes”, disse durante coletiva de imprensa da OMS.

    Segundo ela, em países da Europa a variante Delta continuava circulando de forma expressiva quando surgiu a variante Ômicron, o que pode explicar essa recombinação.

    A epidemiologista ponderou que, até o momento, não foi identificada nenhuma severidade maior da infecção pela nova variante, mas que pesquisas e estudos ainda estão em andamento.

    Pandemia

    Sobre a persistência da pandemia, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, voltou a dizer que ela está longe do fim. “A pandemia está longe de acabar. E ela não vai acabar em nenhum lugar até que ela acabe em todos os lugares”, alertou.

    Em janeiro deste ano, após o aumento exponencial de contaminações impulsionado pela variante Ômicron, o dirigente da OMS já havia dito a mesma coisa. Ele também lembrou que, na próxima sexta-feira (11) completará exatamente dois anos em que a epidemia de covid-19 foi descrita como uma pandemia global.

  • Covid-19: Anvisa suspende autorização para uso emergencial de remédio

    Covid-19: Anvisa suspende autorização para uso emergencial de remédio

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou a autorização para uso emergencial de um coquetel de tratamento da covid-19 com os anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, da empresa Eli Lilly.

    A medida foi tomada depois que a Agência pediu estudos e informações sobre como o coquetel responderia a novas variantes, em especial a Ômicron. A própria empresa pediu a revogação e não enviou os estudos e dados requeridos.

    Os estoques restantes já distribuídos da pesquisa e importados antes da decisão da Anvisa poderão ser utilizados, mas somente para variantes que são afetadas pelo conjunto de medicamentos.

    Os anticorpos tinham como objetivo neutralizar o vírus antes que este entre na célula. Segundo análises da Anvisa, quando usados juntos, os dois medicamentos poderiam reduzir em até 70% a incidência da covid-19. Tal eficácia se daria em pacientes que ainda não tenham evoluído para quadro grave e tenham alto risco de progressão.

    Contudo, com as novas variantes,, sobretudo a Ômicron, e a incerteza sobre a eficácia para o tratamento desta, a Agência, a diretoria da Anvisa terminou por revogar a permissão emergencial.

  • Levantamento aponta existência de casos de infecção pela variante ômicron em Sinop

    Levantamento aponta existência de casos de infecção pela variante ômicron em Sinop

    Sinop é uma das três cidades de Mato Grosso com o registro de casos de infecção da ômicron, variante da Covid-19. O registro é fruto de levantamento feito pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS). Outras duas cidades mato-grossense (Cuiabá e Várzea Grande) também registraram casos de infecção pela variante.

    Conforme o levantamento são seis casos confirmados de testes positivos para a variante ômicron no Estado. Segundo a instituição, foram três casos em Cuiabá, dois em Sinop e um em Várzea Grande.

    A análise foi feita em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular. Foram verificados testes RT-PCR coletados entre os dias 1 e 25 de dezembro, em 16 estados. Foram feitos 826 testes RT-PCR e 28 foram confirmados para a Covid-19, sendo seis com indicação da ômicron.

    A pesquisa foi realizada de forma independente e não há registros de notificação destes resultados ao estado.

    Sem registros

    Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que, até o momento, não foi oficialmente notificada de casos confirmados ou suspeitos da variante ômicron em Mato Grosso.

    Presente em 8 Estados

    Foram analisados 30.483 testes. Desses, 640 foram positivos, sendo 203 casos prováveis da nova cepa. A ômicron estava presente em testes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Tocantins.

    Para detectar a nova variante, os laboratórios utilizaram o teste RT-PCR e não fizeram o sequenciamento genético.

    A incidência da variante ômicron em oito estados brasileiros é de 31,7%.