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  • Com 21 medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Brasil tem seu melhor resultado

    Com 21 medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Brasil tem seu melhor resultado

    Vinte e uma medalhas, o maior número já obtido pelo Brasil em Jogos Olímpicos. Foi esse o saldo dos jogos de Tóquio que encerraram nesse domingo (8). E outra marca histórica foi alcançada, a conquista de três medalhas de ouro em um único dia. O feito ocorreu no sábado (7), com as vitórias no boxe, canoagem e futebol masculino.

    Das 21 medalhas desta edição dos Jogos Olímpicos, sete foram de ouro, seis de prata e oito de bronze, o que garantiu ao Brasil a 12ª colocação no ranking de países. Elas foram alcançadas em 13 modalidades. Nos jogos anteriores, no Rio 2016, o Brasil somou 19 medalhas e ficou na 13ª colocação.

    O Bolsa Atleta, programa de patrocínio direto do Governo Federal, está conectado a 90,4% dos pódios do Brasil. Isso porque, das 21 medalhas conquistadas no Japão, 19 têm participação de atletas com apoio do programa que é considerado um dos maiores do mundo de patrocínio individual. Foram seis ouros, cinco pratas e oito bronzes com a presença de atletas contemplados pelo programa.

    Um dos que recebem o incentivo do Governo é o medalhista de ouro na canoagem de velocidade C1 1000m, Isaquias Queiroz, que recebe o Bolsa Pódio. Ele resumiu o sentimento de muitos atletas que subiram ao pódio nos Jogos de Tóquio. “Pra mim, tudo que fiz na minha vida hoje valeu a pena”, disse.

    Isaquias Queiroz falou sobre o início da carreira e do apoio que teve do Bolsa Atleta. “Foi a primeira entidade a me ajudar financeiramente. Isso foi o ponto chave para eu não abandonar a canoagem. Quando comecei a ganhar o Bolsa Atleta eu tinha 15 anos, estava morando no Rio de Janeiro sem nenhum centavo no bolso e isso me deu tempo para eu continuar. Pude estabilizar um pouco mais a minha parte financeira e dar tranquilidade para o treinamento”, relatou.

    Bolsa Atleta nas Olimpíadas

    Do grupo dos 302 atletas convocados para os Jogos Olímpicos, 242, o que corresponde a 80%, fazem parte do programa. Nos Jogos de Tóquio, o programa só não esteve presente em dois pódios brasileiros, um deles foi o ouro do bicampeonato olímpico do futebol, porque o masculino não integra o Bolsa Atleta. E a prata do skate street de Rayssa Leal já que a jovem tem 13 anos e a idade mínima para fazer parte do programa é 14 anos.

    Um levantamento do Ministério da Cidadania aponta que, no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, o grupo de medalhistas das modalidades individuais e em dupla, responsável por 19 das 21 medalhas, recebeu R$ 8,3 milhões de forma direta, via Bolsa Atleta. Quando se leva em conta a relação histórica dos esportistas com o programa, desde 2005, o montante investido sobe para R$ 12,7 milhões.

    Medalhas do boxe

    O boxe teve a melhor campanha de sua história em Tóquio, com um ouro, uma prata e um bronze. Herbert Conceição, pugilista da categoria até 75 quilos, foi um dos atletas que obteve o ouro no sábado. Ele venceu a luta por nocaute no terceiro assalto e conta que, no momento da conquista, a sensação foi de que valeu a pena todo o esforço.

    O boxeador citou o apoio do Bolsa Atleta na sua formação. Ele tem o Bolsa Atleta Internacional e integra o Programa de Alto Rendimento da Marinha do Brasil.

    “Com 15 anos comecei a receber o Bolsa Atleta e era a minha única e principal fonte de renda. Era quando eu conseguia somente focar nos treinamentos. Eu não precisava trabalhar com outras coisas simultaneamente aos meus treinos. Senão, o meu rendimento não seria o mesmo. Então, eu sou muito grato ao programa Bolsa Atleta. O Bolsa Atleta apoia, mata a fome e alimenta o sonho de muitos jovens brasileiros e isso é muito importante”, disse.

    Esportes estreantes

    O surfe e o skate tiveram uma estreia de peso nas Olimpíadas garantindo quatro medalhas para o Brasil. Do surfe veio o ouro com Ítalo Ferreira que recebe o Bolsa Pódio. E o skate somou três pratas. Duas delas de esportistas do Bolsa Pódio, Pedro Barros na categoria skate park e Kelvin Hoefler, no skate street. A outra medalhista é Rayssa Leal.

    Fazendo história

    A passagem do Brasil pelos Jogos de Tóquio teve feitos inéditos. A ginasta Rebeca Andrade, que tem o Bolsa Pódio, conquistou as duas primeiras medalhas da história na ginástica artística feminina na competição. Um ouro e uma prata.

    Um pódio sem precedentes foi o da dupla do tênis feminino Laura Pigossi e Luisa Stefani que obtiveram medalha de bronze. Luisa Stefani recebe Bolsa Atleta Internacional do Governo Federal.

    Ainda teve a prova de 400 metros com barreiras do atletismo em que Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze em uma prova disputadíssima que foi a mais rápida da história da categoria. Ele recebe o Bolsa Pódio e faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.

    Cerimônia de encerramento

    Na cerimônia de encerramento, no domingo (8), a porta-bandeira do Brasil, foi a ginasta Rebeca Andrade, que conquistou o ouro no salto e a prata no individual geral. Rebeca é a primeira atleta mulher brasileira a garantir duas medalhas em uma mesma edição de jogos. Ela tem o apoio do Bolsa Pódio.

    No encerramento, houve a passagem do bastão para a próxima sede que será Paris, em 2024. Em Paris, atletas celebraram ao lado da Torre Eiffel.

    No dia 24 de agosto ocorrerá a abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio que vão até o dia 5 de setembro.

    Investimento no esporte

    O Ministério da Cidadania assegurou para o Bolsa Atleta, no ano de 2021, um orçamento de R$ 145,2 milhões, o maior desde 2014. O valor é superior, inclusive, ao de 2016, ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, que foi de R$ 143 milhões.

    O Governo Federal é o maior patrocinador do esporte olímpico e paralímpico no país, com um investimento anual superior a R$ 750 milhões. Nesse valor estão abrigados o tripé que hoje representa a maior fonte de investimento do esporte brasileiro, formado pela Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte

    Programa de Atletas de Alto Rendimento

    Os atletas militares representam 30% da delegação brasileira em Tóquio, com mais de 90 esportistas. Segundo o Ministério da Defesa, o programa é integrado por 551 militares atletas em 30 modalidades.

    Ao fazer parte do programa, os atletas militares têm os benefícios da carreira que são salário, férias, assistência médica e odontológica, nutricionista e fisioterapeuta. Eles ainda têm à disposição instalações esportivas em organizações militares das Forças Armadas para treinar.

    Medalhistas

    O Brasil recebeu 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. Confira os vencedores.

    Medalha de Ouro

    • Ana Marcela Cunha – maratona aquática. Recebe o Bolsa Pódio e é integrante do programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, pela Marinha.
    • Isaquias Queiroz – canoagem de velocidade C1 1000m. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Ítalo Ferreira – surfe. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Herbert Conceição – boxe na categoria peso médio. Recebe o Bolsa Atleta Internacional. É atleta do Programa de Alto Rendimento da Marinha do Brasil.
    • Martine Grael e Kahena Kunze – vela. Recebem o Bolsa Pódio do Governo Federal. Kahena Kunze faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.
    • Rebeca Andrade – medalha no salto da ginástica artística. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Time de Futebol Masculino

    Medalha de Prata

    • Kelvin Hoefler – skate street. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Pedro Barros – skate park. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Rayssa Leal – skate street. Com 13 anos, não integra o programa. A idade mínima para fazer parte do Bolsa Atleta é 14 anos.
    • Rebeca Andrade – medalha na ginástica artística feminina individual. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Beatriz Ferreira – boxe categoria peso leve. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Também integra o quadro de atletas do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.
    • Time de Vôlei Feminino

    Medalha de Bronze

    • Abner Teixeira – boxe, peso pesado. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional e participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.
    • Alison dos Santos – atletismo: 400 metros com barreiras. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.
    • Bruno Fratus – natação, nos 50 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Daniel Cargnin – judô, na categoria peso meio-leve, até 66 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.
    • Fernando Scheffer – natação, nos 200 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.
    • Luisa Stefani e Laura Pigossi – dupla de tênis. Luisa Stefani recebe Bolsa Atleta Internacional do Governo Federal.
    • Mayra Aguiar – judô, na categoria meio-pesado, de até 78 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Thiago Braz – salto com vara. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Pódio.

    com 21 medalhas nos jogos olimpicos de toquio brasil tem seu melhor resultado

  • Brasil garante nesta edição o maior número de medalhas em Jogos Olímpicos

    Brasil garante nesta edição o maior número de medalhas em Jogos Olímpicos

    Os Jogos Olímpicos de Tóquio encerram neste domingo (8) com a marca de ter garantido ao Brasil o melhor desempenho em Olimpíadas. O número de medalhas já superou a dos últimos jogos do Rio, em 2016, quando foram 19. O Brasil tem 16 medalhas conquistadas, mas já conta com outras quatro garantidas, faltando apenas definir a cor.

    Das 16 medalhas conquistadas no Japão até o momento, 15 têm participação de atletas que tem o apoio do Bolsa Atleta, programa do Governo Federal que é considerado um dos maiores do mundo de patrocínio individual. Do grupo de convocados para os Jogos Olímpicos, 242 (80%) fazem parte do programa.

    Nesta sexta-feira (6), a seleção feminina de vôlei venceu o jogo da semifinal contra a Coreia do Sul e avançou para a final onde podem ganhar o ouro ou a prata. Assim, garantiram a 20ª medalha para o Brasil.

    Após o jogo da semifinal, a jogadora de vôlei Rosamaria Montibeller, que recebe o Bolsa Atleta na categoria Nacional, falou sobre a expectativa de trazer mais uma medalha de ouro para o Brasil. “Espero que consigamos também fazer um bom jogo na final. Nosso time vem se preparando para todo mundo entrar e fazer um bom trabalho, então acho que tem funcionado”, disse. E completou: “É um sonho sendo realizado, mas o sonho mesmo é a medalha dourada”.

    As outras medalhas já garantidas são no boxe feminino com Beatriz Ferreira, no boxe masculino com Hebert Conceição, e no futebol masculino. Tanto no boxe como no futebol, a disputa também é pelo ouro ou prata.

    E ainda há chance de pódio com a seleção masculina de vôlei que vai disputar a medalha de bronze no sábado (7). Também com Isaquias Queiroz, da canoagem de velocidade C1 1000m, que é um dos favoritos ao pódio nesta sexta-feira (6).

    Importância do incentivo

    Medalha de bronze do atletismo no salto com vara, Thiago Braz, que é apoiado pelo Bolsa Pódio, principal categoria do Bolsa Atleta, destacou a importância do apoio.

    “É importante para nós atletas para permanecer no esporte, trilhar nossa carreira, dar nosso melhor. Hoje poder trazer essa medalha é mais que um orgulho para verem que não é à toa”, disse Thiago Braz. “Eles fazem investimento pensando no atleta, pensando em crescer o esporte, crescer as pessoas, crescer o nosso país e desenvolver”, observou.

    O boxeador Abner Teixeira, medalha de bronze na categoria peso pesado, recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional e participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro. Ele também destacou o peso do apoio do Bolsa Atleta ao esporte.

    “Posso falar, meu primeiro patrocínio foi o Bolsa Atleta. Quando eu não tinha apoio, não tinha nada, fui campeão brasileiro e aí ganhei o dinheiro do Bolsa Atleta. Me permitiu não ficar louco procurando emprego e me dedicar somente ao esporte. Com a ajuda do Bolsa Atleta fui melhorando, caminhando, até entrar para o Exército. Eles que me ajudaram nessa escada até chegar ao alto rendimento e até chegar aos Jogos Olímpicos”, afirmou.

    Esportes estreantes são destaque

    O surfe o skate, dois esportes estreantes nas Olimpíadas de Tóquio, reforçaram o quadro de medalhas do Brasil. Do surfe veio uma medalha de ouro com Ítalo Ferreira que recebe o Bolsa Pódio.

    Já o skate estreou com três pratas. Duas delas de esportistas do Bolsa Pódio, Pedro Barros na categoria skate park e Kelvin Hoefler, no skate street. A outra medalhista, Rayssa Leal, com 13 anos, não integra o programa. A idade mínima para fazer parte do Bolsa Atleta é 14 anos.

    Pedro Barros afirmou que as medalhas trouxeram visibilidade para o skate e a expectativa é que o esporte receba mais incentivos. “Queremos mais pistas de skate, queremos mais crianças em cima do skate, essa mudança de vida que o skate foi para mim e para outras pessoas também. A gente batalha para que consiga esse espaço. Uma pista de skate só vai fazer o bem para nossa sociedade, para qualquer comunidade, para qualquer criança, mãe e pai porque muda a vida de um todo”, disse.

    Cinco modalidades esportivas foram incluídas nesta edição das Olimpíadas, o surfe, o skate, o beisebol/softbol, o karatê e a escalada.

    Cerimônia de encerramento

    A porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no domingo (8), já foi escolhida. Será a ginasta Rebeca Andrade, primeira atleta mulher brasileira a ganhar duas medalhas numa mesma edição de jogos. Ela subiu ao pódio dos Jogos de Tóquio com o ouro no salto e a prata no individual geral.

    Apoio do Governo Federal

    Para o Bolsa Atleta, o Ministério da Cidadania assegurou para 2021 um orçamento de R$ 145,2 milhões. Somente pelo edital lançado em janeiro deste ano, o ministério apoia 7.197 atletas olímpicos e paralímpicos pelas categorias Atleta de Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica. É a maior quantidade de atletas atendidos da história do programa.

    O Governo Federal é o maior patrocinador do esporte olímpico e paralímpico no país, com um investimento anual superior a R$ 750 milhões. Nesse valor estão abrigados o tripé que hoje representa a maior fonte de investimento do esporte brasileiro, formado pela Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte.

    Medalhistas

    O Brasil já recebeu 16 medalhas, sendo quatro de ouro, quatro de prata e oito de bronze.

    Confira os vencedores.

    Medalha de Ouro

    – Ana Marcela Cunha – maratona aquática. Recebe o Bolsa Pódio e é integrante do programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, pela Marinha.

    – Ítalo Ferreira – surfe. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Rebeca Andrade – medalha no salto da ginástica artística. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Martine Grael e Kahena Kunze – vela. Recebem o Bolsa Pódio do Governo Federal. Kahena Kunze faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.

    Medalha de Prata

    – Pedro Barros – skate park. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Kelvin Hoefler – skate street. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Rayssa Leal – skate street. Com 13 anos, não integra o programa. A idade mínima para fazer parte do Bolsa Atleta é 14 anos.

    – Rebeca Andrade – medalha na ginástica feminina individual geral. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    Medalha de Bronze

    – Abner Teixeira – boxe, peso pesado. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional e participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.

    – Alison dos Santos – atletismo: 400 metros com barreiras. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.

    – Bruno Fratus – natação, nos 50 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Daniel Cargnin – judô, na categoria peso meio-leve, até 66 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Marinha do Brasil.

    – Fernando Scheffer – natação, nos 200 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.

    – Luisa Stefani e Laura Pigossi – dupla de tênis. Luisa Stefani recebe Bolsa Atleta Internacional do Governo Federal.

    – Mayra Aguiar – judô, na categoria meio-pesado, de até 78 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Thiago Braz – salto com vara. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Pódio.

  • Daniel Cargnin conquista a medalha de bronze no judô

    Daniel Cargnin conquista a medalha de bronze no judô

    O gaúcho Daniel Cargnin, de 23 anos, determinou em Tóquio a manutenção de uma tradição de nove ciclos olímpicos. O judô brasileiro sobe ao pódio de forma ininterrupta em todas as edições desde 1984, em Los Angeles. Cargnin gravou seu nome nessa galeria ao conquistar o terceiro lugar na categoria meio-leve, até 66kg.

    “Estou muito feliz. Eu me preparei muito. Só eu, meus amigos e minha família sabemos o quanto sofri quando os Jogos foram adiados. Sempre tive um sonho de medalhar aqui em Tóquio. Estou feliz demais com isso, com o processo que eu tive. Sem meus amigos, sem o apoio, teria sido muito difícil”, afirmou o atleta.

    O caminho para o bronze

    O estreante Daniel Cargnin venceu Mohamed Abdelmawgoud, do Egito, e Denis Vieru, da Moldávia, além do italiano e número 1 do mundo, Manuel Lombardo, para chegar à semifinal. Nessa etapa, contudo, foi superado pelo japonês Hifume Abe que acabou a noite com o título de campeão olímpico.

    A disputa do bronze foi com o israelense Baruch Shmailov, número oito do mundo. Com um waza-ari conquistado com 1min30s de luta, o brasileiro soube administrar a vantagem e conquistar o pódio.

    PAAR

    Daniel Cargnin é 3º Sargento da Marinha do Brasil e integra o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa. Atualmente, o PAAR é integrado por 551 militares atletas em 30 modalidades. Desse total, 92 embarcaram para Tóquio.

  • Em Tóquio, Brasil também tem representantes no time de controle de dopagem

    Em Tóquio, Brasil também tem representantes no time de controle de dopagem

    Promover o esporte de forma justa, limpa, em condição de igualdade entre os competidores. Essas são algumas das missões dos oficiais de controle de dopagem que atuarão nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Foram selecionados oito brasileiros para integrar esse time multicultural, composto por 250 pessoas do mundo todo. E, assim como os atletas, eles atravessaram uma série de barreiras para garantir a participação nos Jogos.

    Profissional de Educação Física, doutora em Neurociência do Exercício e ex-ginasta da seleção brasileira, a oficial Thais Cevada é uma das integrantes do time. Oficial de controle de dopagem com experiência em grandes eventos, como os Jogos Rio 2016, ela viu no ofício a oportunidade de continuar próxima do esporte de alto rendimento e também de compreender melhor outras modalidades.

    Entusiasta do esporte de alto rendimento, formado em educação física, nutricionista e doutor em Fisiologia Jocelito Martins é oficial de controle de dopagem desde 2002 e já atuou em diversas funções relacionadas à antidopagem. Tóquio será sua terceira Olimpíada, e ele também coleciona passagens por edições da Copa do Mundo, Campeonatos Mundiais e Pan-americanos. “Mas será uma experiência completamente nova viver uma Olimpíada em meio a um cenário pandêmico”, revelou.

    A jornada até garantir o carimbo no passaporte foi longa: depois de serem indicados pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Thais, Jocelito e seus colegas passaram por uma seleção rigorosa, que envolveu diversas etapas, como análise de currículo, provas escrita e oral de conhecimentos técnicos, éticos, de gerenciamento de situações inesperadas e de proficiência em inglês.

    Jogos e Covid-19

    Os candidatos selecionados passaram por um treinamento diferente dos anteriores: em decorrência da Covid-19, tiveram que participar de diversos cursos online para padronizar a atuação conforme as exigências da Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês), e também para atualizar os conhecimentos. O Código Mundial Antidopagem, por exemplo, mudou este ano, e será seguido à risca em Tóquio.

    Segundo Thais, o trabalho, que consiste em notificar o atleta, fazer provisões e coleta das amostras e garantir que o material chegue intacto ao laboratório, está mais relacionado à educação do que à punição. “O intuito é promover a igualdade, a segurança e a tranquilidade. Não queremos ser vistos como fiscais, mas sim como equipe que atua para proteger quem está se esforçando, treinando e ganhando de forma justa”, salientou. “Sabemos o quanto de sacrifício existe na vida do atleta”, completou Jocelito.

    O domínio de ferramentas digitais foi outra exigência que demandou um treinamento especial. “Pela primeira vez, não usaremos formulários físicos, que foram substituídos pelo tablet. Para não restarem dúvidas, fizemos muitas simulações tecnológicas”, explicou Thais. Além do dispositivo, os oficiais receberam chips de celular e rádios de comunicação.

    Reconhecimento internacional

    Coordenador do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), o professor Henrique Pereira foi um dos cinco brasileiros convidados a atuar como especialistas internacionais nas atividades do laboratório anfitrião. Estima-se que cerca de seis mil amostras sejam analisadas durante as Olimpíadas e liberadas em menos de 24 horas.
    As razões para comemorar não são poucas. Segundo o cientista, o convite é um reconhecimento ao sucesso do trabalho desenvolvido no Brasil. Por ter sido anfitrião dos últimos Jogos, o laboratório brasileiro recebeu investimentos e tornou-se referência internacional. “O Dream Team do controle de dopagem estará lá, o que é importante para a inserção internacional do trabalho do laboratório”, explicou.

    A secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luísa Parente, explicou que o treinamento da entidade segue o padrão internacional, mas adicionou um tempero brasileiro ao resultado, porque reproduz cenários cotidianos do esporte nacional.

    Ela acredita que as diversas medidas que entraram no protocolo, como o uso constante de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e o distanciamento social, vieram para ficar e não representarão dificuldades aos oficiais brasileiros. “Torço para que sejam os melhores, que atuem dentro da conformidade e que o Time Brasil seja meta zero de dopagem”, acrescentou.

     

  • Jogos de Tóquio contam com mais de 30% de atletas militares

    Jogos de Tóquio contam com mais de 30% de atletas militares

    A pira olímpica foi acesa e os Jogos Olímpicos Tóquio 2021 abertos nesta sexta-feira (23). A equipe brasileira que vai disputar medalhas tem mais de 30% de atletas militares. Das 35 modalidades que serão disputadas pelos brasileiros, sete são 100% compostas por militares atletas. Eles integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa.

    Os atletas militares somam 92 do total de 302 classificados para Tóquio. São 44 da Marinha, 26 do Exército e 22 da Aeronáutica.

    As sete modalidades que têm a totalidade dos atletas militares são o boxe, canoagem slalom, hipismo adestramento, maratonas aquáticas, pentatlo moderno, remo e triatlo. Nos saltos ornamentais e vôlei de praia, são 75% de cada uma das duas equipes; no taekwondo, representam 66,6%; na ginástica artística, 57,1%; e no atletismo, 55,7%.

    A terceiro-sargento da Marinha, Beatriz Ferreira, é boxeadora, integra o Programa Atletas de Alto Rendimento e vai competir na categoria até 60 quilos. Ela conta que está concentrada e confiante para as disputas. “A importância da Marinha nesse programa é essencial, é excelente para um atleta de alto rendimento ter esse suporte e poder ter essa ajuda para realizar e ter bons resultados com seu esporte. Espero que só tenha a crescer”, disse Beatriz.

    Programa de Alto Rendimento

    O PAAR do Ministério da Defesa foi criado em 2008 com o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Atualmente, é integrado por 551 militares atletas em 30 modalidades. Desse total, 92 embarcaram para Tóquio. O programa surgiu em parceria com o então Ministério do Esporte, hoje, Ministério da Cidadania.

    Para participar, é necessário alistamento por meio de edital público. O processo seletivo tem etapas com avaliação curricular, entrevista, inspeção de saúde e exame físico. São levados em conta os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais. Os aprovados ingressam em uma das Forças Armadas.

    Os atletas militares contam com os benefícios da carreira militar como soldo, assistência médica, acompanhamento nutricional e de fisioterapeuta. Além de estruturas esportivas adequadas para treinamento em organizações militares. Os atletas do PAAR são elegíveis ao Bolsa Atleta.

    A atleta da Marinha, terceiro-sargento Laís Nunes, está no Japão em busca de uma medalha na modalidade wrestling, luta em que o adversário tem o objetivo de controlar os movimentos do rival, forçando-o a encostar suas costas no chão. Em sua segunda olimpíada, a atleta militar diz que foram cinco anos de trabalho árduo para chegar a esses Jogos Olímpicos. “Minha expectativa é entrar lá e fazer o meu melhor e sei que o meu melhor é um bom resultado”, disse.

    Tóquio 2021

    O Brasil tem o 12ª maior time entre os 206 países participantes dos jogos Olímpicos. São 162 homens e 140 mulheres que competirão em 35 das 50 modalidades olímpicas.

    Os atletas brasileiros contam com nove bases exclusivas equipadas com materiais esportivos, de proteção individual e aparelhos de força. Foram mais de 2000 itens enviados ao Japão, que, somados, ultrapassam 20 mil toneladas.

    Essa edição dos jogos olímpicos tem cinco novas modalidades: beisebol-softbol, karatê, escalada, surfe e skate.