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  • Vacinas: SES de Mato Grosso realiza capacitação sobre doenças respiratórias

    Vacinas: SES de Mato Grosso realiza capacitação sobre doenças respiratórias

    A Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com um hospital universitário vinculado à Universidade Federal de Mato Grosso, realiza nesta segunda-feira (28) um webinar sobre vacinas para doenças respiratórias, às 19h (horário de Mato Grosso). A transmissão acontece ao vivo pelo YouTube.

    A iniciativa, originada em reuniões do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública por Arboviroses e Vírus Respiratórios (COE-ArboVR), tem como objetivo capacitar profissionais de saúde que atuam no atendimento de doenças como dengue, chikungunya e infecções respiratórias.

    O evento é direcionado a trabalhadores da atenção primária, atenção especializada, vigilância em saúde, além de pesquisadores, residentes e estudantes. As palestras abordarão avanços científicos, evidências atuais e desafios na área de vacinação contra doenças respiratórias, com foco no fortalecimento das ações de imunização e monitoramento epidemiológico.

    A abertura será conduzida por uma especialista em Vigilância em Saúde, enquanto as palestras ficarão a cargo de uma infectologista pediátrica e a mediação será feita por uma professora doutora em medicina tropical.

    Instalado em março de 2025, o Centro de Operações de Emergências atua no monitoramento da situação epidemiológica em Mato Grosso, coordenando ações estratégicas para enfrentar arboviroses e vírus respiratórios.

  • Saúde reforça estratégias com laboratórios oficiais para fortalecer produção nacional

    Saúde reforça estratégias com laboratórios oficiais para fortalecer produção nacional

    Para reduzir vulnerabilidades no Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o atendimento à população, o Ministério da Saúde reuniu laboratórios oficiais, ou seja, aqueles órgãos públicos, fundações e empresas que fornecem produtos para a saúde do SUS, para apresentar metas e critérios de governança na produção de medicamentos e dispositivos médicos.

    O encontro foi promovido por meio da 2ª Oficina de Governança com os Laboratórios Oficiais , realizada em Brasília neste mês, e serviu para pactuar processos da nova fase de implementação do Programa de Aprimoramento da Governança, Integridade e Gestão Produtiva dos Laboratórios (ProLab-SUS).

    A organização está alinhada à Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) e reuniu representantes de 23 laboratórios que fazem parte da Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil (Alfob) e autoridades da pasta.

    Governança e fortalecimento da produção nacional

    Leandro Pinheiro Safatle, secretário adjunto da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics) , destacou a importância do segundo encontro, como mais um desdobramento de todo processo de reconstrução institucional e articulação política que deram sustentação às ações de fortalecimento do Ceis. “Essa segunda oficina de governança segue esse caminho de trabalho constante para o aprimoramento da governança, que é algo que a gente pode sempre estar melhorando, sempre avançando porque a gente está num processo de continuidade do caminho que foi reconstruído até aqui”, lembrou.

    O presidente da Alfob, Jorge Mendonça, ressaltou que o fortalecimento da governança é essencial para a política industrial do setor. “Nenhuma política industrial se constrói do dia para a noite. A governança dos laboratórios e a implementação de práticas de integridade são passos fundamentais. Cada laboratório precisa desenvolver suas próprias ações a partir desse diagnóstico, promovendo boas práticas desde a produção até a gestão, incluindo a preocupação ambiental”, disse Mendonça.

    Já o especialista em estratégia e governança, Fábio Lazzarini, responsável por conduzir as discussões da oficina, destacou a importância do encontro para estruturar ações concretas nos laboratórios oficiais. “Discutimos desafios do dia a dia, anseios para o futuro e ações de melhoria. O próximo passo é consolidar essas informações e elaborar um plano de ação para apoiar os laboratórios na governança, tecnologia e gestão de pessoas”, afirmou.

    Investimentos no Complexo Econômico-Industrial da Saúde

    A diretora do Departamento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e de Inovação para o SUS (Deceiis) , Gabriela Maretto, destacou a importância do Programa para Ampliação e Modernização de Infraestrutura do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (PDCEIS) para fortalecer a capacidade produtiva do SUS.

    “O PDCEIS é uma iniciativa para garantir segurança jurídica e fortalecer o setor no médio e longo prazo. Já aprovamos 42 projetos, totalizando R$ 4,2 bilhões, e estamos abrindo uma nova chamada para mais R$ 1,8 bilhão, chegando ao total de R$ 6 bilhões previstos. Além disso, estamos avançando na formalização dos instrumentos necessários para a execução desses projetos”, afirmou Gabriela Maretto.

    Sobre o PDCEIS

    O Ministério da Saúde lançou o PDCEIS para fortalecer a infraestrutura de produção de medicamentos, vacinas e insumos essenciais para o SUS, reduzindo a dependência de importações. O programa faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Ceis, que busca garantir maior autonomia ao Brasil na produção de insumos estratégicos para a saúde.

    O financiamento do PDCEIS vem do ministério, com recursos do PAC e do orçamento da área de Ciência, Tecnologia e Inovação. Além disso, o governo pode firmar parcerias nacionais e internacionais para fortalecer a execução dos projetos.

    Principais ações do programa:

    • Apoio à inovação e tecnologia – investimentos para modernizar a produção de insumos para a saúde;
    • Fortalecimento da indústria nacional – ampliação da capacidade produtiva de instituições públicas e privadas sem fins lucrativos;
    • Parcerias estratégicas – recursos destinados a projetos alinhados às prioridades do SUS;
    • Seleção rigorosa – projetos devem atender às necessidades do SUS, ter impacto comprovado e seguir critérios técnicos;
    • Monitoramento e transparência – instituições parceiras precisarão prestar contas e demonstrar avanços.
  • Hospital Regional de Sorriso inaugura sala de vacina para recém-nascidos

    Hospital Regional de Sorriso inaugura sala de vacina para recém-nascidos

    O Hospital Regional de Sorriso, gerido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), inaugurou uma sala de vacina dedicada à administração das primeiras imunizações aos recém-nascidos na maternidade. Em colaboração com o município e o Escritório Regional de Saúde de Sorriso, o espaço oferece vacinas contra a tuberculose (BCG) e Hepatite B, aplicadas logo após o nascimento. O objetivo é proteger os bebês de doenças infecciosas desde os primeiros dias de vida.

    “Todas as vacinas são importantes, mas as primeiras vacinas na vida de um recém-nascido são essenciais para que ele possa produzir anticorpos que vão protegê-lo contra as doenças imunopreveníveis. A sala de vacina assegura isso e é a demonstração do respeito que o Governo de Mato Grosso tem com a saúde dos mato-grossenses”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

    As vacinas são administradas pela equipe do hospital diariamente no período da manhã, sendo exclusivas para recém-nascidos que nascem na unidade.

    A diretora geral do hospital, Ione Carvalho, ressaltou a praticidade e os benefícios que a sala trouxe para as famílias. “O Hospital Regional de Sorriso vem buscando melhorar cada dia mais a qualidade dos serviços prestados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A implantação de uma sala de vacina facilita para que as famílias não percam essa etapa importante da vida dos pequenos, porque elas já saem do hospital com as primeiras doses aplicadas”, afirmou.

    Fonte: Secretaria de Comunicação de Mato Grosso

  • Secretaria de Saúde de Sorriso inaugura sala de vacinas no HRS

    Secretaria de Saúde de Sorriso inaugura sala de vacinas no HRS

    O Zé Gotinha participou de uma das missões da Patrulha Canina nesta manhã, 16 de dezembro em Sorriso. Junto com a Skye, o Chase e o Rubble, nosso querido  Zé abriu mais uma sala de vacinas no Município. Dessa vez, foi o Hospital Regional de Sorriso que deu as boas-vindas ao novo serviço. Em mais uma parceria, agora o HRS disponibiliza o espaço e profissionais e a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde e Saneamento,  disponiliza as doses de BCG e hepatite B, aplicadas ao nascer.

    Para o gestor da Saúde, Luis Fábio Marchioro, essa é mais uma parceria que visa ampliar a corrente do bem em favor das crianças sorrisense. “Nosso agradecimento à direção e colaboradores do HRS por entender e defender a importância desse serviço”, frisa Luis Fábio.

    “Quem ganha é a população  que agora conta com mais um espaço para a imunização dos pequenos, essas são ações humanizadas já pensandoem facilitar e ofertar saúde aos recém-nascidos”, ressalta a diretora do Escritório Regional de Saúde, Elaine Dente, que veio acompanhar de pertinho o momento.

    Responsável pelo departamento de Vacina do Município, a enfermeira Katia Dal Pra, reforça que o espaço  possibilita que recém-nascidos já saiam do hospital com os primeiros imunizantes já aplicados. “Facilita para as famílias que não precisam levar o recém-nascido para o PSF, assim que dá alta ele já sai com todas as doses, depois disso é sódar continuidade ao cuidado no próprio PSF”, explica.

    Katia lembra que uma sala igualzinha a essa foi oficialmente inaugurada no dia 9 de dezembro no Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima. “No Fátima já estamos trabalhando em parceria desde agosto e esse tem sido um apoio muito positivo no dia a dia das famílias de recém nascidos”, completa.

  • Baixa adesão à vacina contra a dengue preocupa autoridades em Mato Grosso

    Baixa adesão à vacina contra a dengue preocupa autoridades em Mato Grosso

    A baixa adesão à vacina contra a dengue entre adolescentes de 10 a 14 anos em Mato Grosso tem preocupado as autoridades de saúde. Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 8% desse público-alvo completou o esquema vacinal com as duas doses necessárias.

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a falta de imunização coloca em risco a saúde dos adolescentes, que são um dos grupos mais afetados pela dengue. A secretária adjunta de Vigilância e Atenção à Saúde, Alessandra Moraes, aponta que a baixa adesão pode estar relacionada à falta de campanhas de conscientização, dificuldades de acesso aos postos de saúde e até mesmo à desconfiança em relação à vacina.

    A vacina contra a dengue é uma ferramenta importante para prevenir a doença, mas não dispensa outras medidas de prevenção, como o combate ao mosquito Aedes aegypti. A população deve continuar eliminando criadouros do mosquito, utilizando repelentes e vedando recipientes com água.

    O secretário de Estado da Saúde, Juliano Melo, reforça a importância da vacinação e chama a atenção para a necessidade de os pais e responsáveis levarem seus filhos para se imunizar. “A vacina é a nossa maior aliada na luta contra a dengue, mas precisamos da colaboração de todos para alcançarmos a cobertura vacinal desejada”, afirma.

    Desafios da campanha em Mato Grosso

    (Foto: Ascom Prefeitura/Andrew Aragão)

    A campanha de vacinação contra a dengue em Mato Grosso enfrenta diversos desafios. A distribuição das doses está concentrada em apenas três regiões de saúde do estado, devido à quantidade limitada de vacinas enviada pelo Governo Federal.

    Além disso, a necessidade de duas doses, com intervalo de três meses, exige um acompanhamento mais próximo dos adolescentes para garantir a conclusão do esquema vacinal.

    Programa Imuniza Mais MT

    Para incentivar a vacinação, o Governo de Mato Grosso lançou o programa Imuniza Mais MT, que oferece premiações e investimentos em infraestrutura para os municípios que alcançarem as metas de cobertura vacinal.

  • Mato Grosso enfrenta surto de dengue e vacinação infantil patina

    Mato Grosso enfrenta surto de dengue e vacinação infantil patina

    O aumento expressivo de casos de dengue em Mato Grosso tem preocupado as autoridades de saúde. Apesar da disponibilização da vacina contra a doença, a adesão da população, principalmente entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, tem sido baixa.

    De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Estado recebeu 44,7 mil doses da vacina, mas apenas 17,8 mil primeiras doses foram aplicadas. A baixa procura pelo imunizante preocupa ainda mais diante da chegada do período chuvoso, que favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

    A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, explica que a faixa etária de 10 a 14 anos foi escolhida por apresentar o maior número de hospitalizações por dengue, mas a adesão tem sido menor por não ser uma faixa que frequenta rotineiramente os serviços de saúde. “É fundamental que os pais e responsáveis levem seus filhos para se vacinar”, ressalta a secretária.

    A baixa adesão à vacina contra a dengue se deve a diversos fatores, como a falta de informação, a subnotificação de casos e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde em algumas regiões. Além disso, a capacidade de produção da vacina ainda é limitada, o que dificulta a imunização de toda a população.

    Apesar da importância da vacina, as autoridades de saúde reforçam que ela não substitui as medidas de prevenção, como a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. A população deve continuar realizando a limpeza de quintais, varandas e outros locais onde possa haver água parada, além de utilizar repelentes e telas nas janelas.

    Impacto da dengue em Mato Grosso

    Brasil ultrapassa marca de 5 mil mortes por dengue Foto: shammiknr/Pixabay

    Os dados da Secretaria de Estado de Saúde são alarmantes. Em 2024, Mato Grosso já registrou mais de 41 mil casos prováveis de dengue, um aumento significativo em relação ao ano anterior. A doença também causou a morte de 36 pessoas. Além da dengue, os casos de chikungunya também aumentaram significativamente, com mais de 19 mil notificações e 11 óbitos.

  • Vacinas: combate às fake news deve focar em quem tem dúvidas, diz Opas

    Vacinas: combate às fake news deve focar em quem tem dúvidas, diz Opas

    O combate às fake news envolvendo vacinação, sobretudo nas redes sociais, deve ter como foco quem tem dúvidas sobre a eficácia e a segurança das doses e não quem espalha boatos e notícias falsas. É o que defende a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross.

    “Temos que trabalhar muito, e temos que trabalhar juntos, contra essas pessoas [que espalham fake news], sabendo que não vão mudar. Mas há um outro grupo de pessoas. E são pessoas com quem ainda podemos falar porque têm dúvidas”, disse Socorro, ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife.

    “Somos mais os que acreditam que as vacinas dão certo. Alguns dizem que vacinas não são boas. Estes são poucos, mas eles falam muito. E isso chega pelas redes sociais”, destacou Socorro. “Por isso, temos que falar com as pessoas que ainda podemos mudar porque têm dúvidas. Elas precisam de informação que dá certo.”

    Para a representante da Opas no Brasil, o país vive o que chamou de “momento de virada” no que diz respeito à vacinação. “Já se mostrou, ao mundo todo, que é possível, quando se tem decisão política e coordenação. Que dá certo”, disse, ao destacar que o Brasil, recentemente, deixou de integrar a lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas.

    “O Brasil tem elevado suas coberturas vacinais como nenhum outro país tem feito e mostra, novamente, a força proveniente da união, em meio a adversidades, de instituições que se juntam para cuidar de todos”, concluiu, destacando que a Opas segue como parceira do governo e de instituições brasileiras nesse processo.

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  • Falta de vacina de brucelose preocupa produtores em Mato Grosso

    Falta de vacina de brucelose preocupa produtores em Mato Grosso

    A escassez de vacinas contra a brucelose tem causado grande preocupação entre os pecuaristas brasileiros, especialmente no estado de Mato Grosso. O Brasil necessita de alguns milhões de doses da vacina para cobrir toda a demanda nacional. No entanto, o estoque atual com liberação imediata não é suficiente.

    Embora exista uma previsão de liberação de doses nos próximos dias, esse número não seria capaz de imunizar o rebanho de fêmeas de 3 a 8 meses, evidenciando a gravidade do problema enfrentado pelos produtores rurais.

    A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) está acompanhando de perto as reuniões entre o MAPA e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sidan) para encontrar soluções para essa crise. No último dia 23 de maio de 2024, uma reunião foi realizada onde foram discutidas estratégias para enfrentar a escassez de vacinas com o objetivo de definir ações emergenciais.

    Apesar da expectativa de liberação de mais vacinas, a preocupação continua, pois poderá faltar doses para atingir o numero total de bezerras a serem imunizadas. A expectativa é que até o dia 30 de junho, data de encerramento da campanha de vacinação, o Mato Grosso consiga superar esse déficit, e tenha sua demanda atendida.

    A Famato aguarda por uma solução definitiva. A eficiência e rapidez na resposta das autoridades serão cruciais para evitar um agravamento da situação e proteger tanto a saúde animal, saúde pública e a economia do setor.

  • Reforma prevê isenção para vacinas de covid, dengue e febre amarela

    Reforma prevê isenção para vacinas de covid, dengue e febre amarela

    A regulamentação da reforma tributária sobre o consumo prevê isenção de impostos para 383 medicamentos e vacinas, entre as quais os imunizantes contra a covid-19, a dengue e a febre amarela. O texto, enviado ao Congresso Nacional na quarta-feira (26), propõe ainda redução da alíquota em 60% para 850 medicamentos.

    Entre os medicamentos com isenção, estão vacinas contra covid-19, dengue, febre amarela, gripe, cólera, poliomielite e sarampo, além de substâncias como a insulina (usada para diabetes) e o antiviral abacavir (usado contra o HIV). Também não pagará imposto o citrato de sildenafilia (usado para tratar disfunções eréteis).

    Entre os princípios ativos com alíquota reduzida, estão o omeprazol (usado para tratar refluxos e úlceras digestivas), o ansiolítico lorazepam, o medicamento para pressão alta losartana, a metmorfina (usada para diabetes), o anti-inflamatório, antialérgico e o antirreumático prednisona e o medicamento para impotência sexual tadafilia.

    O projeto de lei complementar regulamenta a cobrança do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). Esse tributo é composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), arrecadada pelo governo federal, e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de responsabilidade dos estados e dos municípios. A expectativa do governo é aprovar o texto até o fim de julho na Câmara e até o fim do ano no Senado.

    Cumulatividade

    Em entrevista coletiva para explicar o projeto de lei complementar, o secretário extraordinário de Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que a aprovação da proposta como foi enviada pelo governo permitirá “uma redução relevante de custos” dos medicamentos. Além da redução ou isenção de alíquotas, ele destacou que o fim da cumulatividade (cobrança em cascata) resultará em preços mais baixos.

    “Não só por causa das alíquotas, mas hoje tem a cumulatividade que vai deixar de existir. Quando o medicamento com [cobrança de] ICMS [Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, que vai deixar de existir] vai para alíquota reduzida, há uma redução grande, de 20% para 10% [na carga tributária]. Se [atualmente] já tem alíquota zero, continua isento, mas ganha porque não tem mais cumulatividade”, afirmou Appy.

    Pela proposta do governo, a alíquota média ficará em 26,5%. Caso haja a redução de 60% para a alíquota geral, os medicamentos com o benefício pagarão apenas 10,6% de imposto.

    Confira, abaixo, os remédios isentos de impostos pelo projeto (entre as páginas 280 e 291).

    Confira os remédios que terão redução de 60% (entre as páginas 239 e 264).

    Edição: Nádia Franco

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  • RJ: casos de covid-19 registram queda; atendimento por gripe aumenta

    RJ: casos de covid-19 registram queda; atendimento por gripe aumenta

    O Panorama da Covid-19, divulgado na quarta-feira (3) pela Secretaria de Estado de Saúde, indica que a taxa de positividade dos exames para covid regrediu ao menor patamar em 2024. Os indicadores de testes rápidos (antígeno) e o de RT-PCR estiveram abaixo dos 9%, entre os dias 10 e 23 de março último. A análise feita com base nos resultados do Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), os atendimentos por síndrome gripal nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), tanto de adultos quanto os pediátricos, estão aumentando devido à circulação do vírus da Influenza A (gripe).

    A secretária de estado de Saúde, Claudia Mello, disse que “temos notado uma mudança na circulação viral por três semanas consecutivas. Nosso monitoramento indica que, no momento, a demanda pelo atendimento por síndrome gripal está sendo provocada, principalmente, pela Influenza. Nossa orientação, neste momento, é confiar nas vacinas, que já salvaram muitas vidas, e colocar em dia a vacinação, seja contra a covid, seja contra a gripe”, explicou.

    Aumento da gripe

    A atual edição do boletim, indica tendência de aumento na solicitação de leitos para tratamento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente nas faixas etárias de 0 a 1 ano, de 1 a 4 anos, de 20 a 29 anos e de pessoas acima dos 80 anos.

    A Secretaria de Estado de Saúde reforça a importância da adesão à campanha de vacinação contra a gripe, iniciada em 25 de março. A secretaria recomenda ainda que os grupos mais vulneráveis a infecções respiratórias, como crianças e idosos, também mantenham as doses de reforço contra a covid-19 em dia para evitar casos graves e óbitos. As vacinas contra gripe e covid-19 podem ser aplicadas simultaneamente.

    Edição: Valéria Aguiar

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