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  • Coqueluche: saiba mais sobre a doença que voltou a preocupar o mundo

    Coqueluche: saiba mais sobre a doença que voltou a preocupar o mundo

    Pelo menos 17 países da União Europeia registram aumento de casos de coqueluche – entre janeiro e dezembro do ano passado, foram notificadas 25.130 ocorrências no continente. Já entre janeiro e março deste ano, 32.037 casos foram registrados na região em diversos grupos etários, com maior incidência entre menores de 1 ano, seguidos pelos grupos de 5 a 9 anos e de 1 a 4 anos.

    O Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China informou que, em 2024, foram notificados no país 32.380 casos e 13 óbitos por coqueluche até fevereiro. A Bolívia também registra surto da doença, com 693 casos confirmados de janeiro a agosto de 2023, sendo 435 (62,8%) em menores de 5 anos, além de oito óbitos.

    No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, quando foram confirmados 8.614 casos. De 2015 a 2019, o número de casos confirmados variou entre 3.110 e 1.562. A partir de 2020, houve uma redução importante de casos da doença, associada à pandemia de covid-19 e ao isolamento social.

    De 2019 a 2023, todas as 27 unidades federativas notificaram casos de coqueluche. Pernambuco confirmou o maior número de casos (776), seguido por São Paulo (300), Minas Gerais (253), Paraná (158), Rio Grande do Sul (148) e Bahia (122). No mesmo período, foram registradas 12 mortes pela doença, sendo 11 em 2019 e uma em 2020.

    Em 2024, os números continuam altos. A Secretaria de Saúde de São Paulo notificou 139 casos de coqueluche de janeiro até o início de junho – um aumento de 768,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 16 registros da doença no estado.

    Esquema vacinal

    O Ministério da Saúde reforça que a principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação de crianças menores de 1 ano, com a aplicação de doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos, além da imunização de gestantes e puérperas e de profissionais da área da saúde.

    O esquema vacinal primário é composto por três doses, aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses, da vacina penta, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b, seguida de doses de reforço com a vacina DTP, contra difteria, tétano e coqueluche, conhecida como tríplice bacteriana.

    Para gestantes, como estratégia de imunização passiva de recém-nascidos, recomenda-se, desde 2014, uma dose da vacina dTpa tipo adulto por gestação, a partir da vigésima semana. Para quem não foi imunizada durante a gravidez, a orientação é administrar uma dose da dTpa no puerpério, o mais precocemente possível e até 45 dias pós-parto.

    Desde 2019, a vacina dTpa passou a ser indicada também a profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde atuantes em unidades de terapia intensiva (UTI) e unidades de cuidados intensivos neonatal convencional (UCI) e berçários, como complemento do esquema vacinal para difteria e tétano ou como reforço para aqueles que apresentam o esquema vacinal completo para difteria e tétano.

    Imunização ampliada

    Em meio a tantos surtos de coqueluche, o ministério publicou neste mês nota técnica em que recomenda ampliar, em caráter excepcional, e intensificar a vacinação contra a doença no Brasil. A pasta pede ainda que estados e municípios fortaleçam ações de vigilância epidemiológica para casos de coqueluche.

    O documento amplia a indicação de uso da vacina dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto), que combate difteria, tétano e coqueluche, para trabalhadores da saúde que atuam em serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com atendimento em ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto imediato, incluindo casas de parto; UTIs e UCIs, berçários (baixo, médio e alto risco) e pediatria.

    Ainda de acordo com a nota técnica, profissionais que atuam como doulas, acompanhando gestantes durante os períodos de gravidez, parto e pós-parto; além de trabalhadores que atuam em berçários e creches onde há atendimento de crianças com até 4 anos, também devem ser imunizados contra a coqueluche.

    A administração da dose nesse público deve considerar o histórico vacinal contra difteria e tétano (dT). Pessoas com o esquema vacinal completo devem receber uma dose da dTpa, mesmo que a última imunização tenha ocorrido há menos de dez anos. Já os que têm menos de três doses administradas devem receber uma dose de dTpa e completar o esquema com uma ou duas doses de dT.

    A doença

    Causada pela bactéria Bordetella Pertussis, a coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória presente em todo o mundo. A principal característica são crises de tosse seca, mas a doença pode atingir também traqueia e brônquios. Os casos tendem a se alastrar mais em épocas de clima ameno ou frio, como primavera e inverno.

    Nas crianças, a imunidade à doença é adquirida apenas quando administradas as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Bebês menores de 6 meses podem apresentar complicações pela coqueluche e o quadro pode levar à morte.

    O ministério alerta que um adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, pode se tornar suscetível novamente à coqueluche, já que a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo. Por conta do risco de exposição, a imunização de crianças já nos primeiros meses de vida é tão importante.

    A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.

    Os sintomas podem se manifestar em três níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com os de um resfriado e incluem mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Esses sintomas iniciais podem durar semanas, período em que a pessoa também está mais suscetível a transmitir a doença.

    No estágio intermediário da coqueluche, a tosse seca piora e outros sinais aparecem e a tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. As crises de tosse podem provocar ainda vômito ou cansaço extremo. Geralmente, os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis e dez semanas.

    Edição: Nádia Franco

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  • Não é só gotinha: entenda como funciona a vacinação contra a pólio

    Não é só gotinha: entenda como funciona a vacinação contra a pólio

    Símbolo da vacinação no Brasil, o personagem Zé Gotinha surgiu pela primeira vez no fim da década de 80, encabeçando a luta pela erradicação da poliomielite nas Américas. Na época, a doença, provocada pelo poliovírus selvagem, só podia ser prevenida por meio de duas gotinhas aplicadas na boca das crianças. O esquema de vacinação atual, entretanto, vai além da vacina oral e utiliza ainda doses injetáveis para combater a chamada paralisia infantil.

    De acordo com esquema divulgado pelo Ministério da Saúde, as três primeiras doses contra a pólio são injetáveis e devem ser aplicadas aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses de vida, conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação. Em seguida, devem ser administradas mais duas doses, conhecidas como doses de reforço, essas sim, orais: uma aos 15 meses de vida e a última, aos 4 anos.

    Por esse motivo, a orientação da pasta é que, anualmente, todas as crianças menores de 5 anos sejam levadas aos postos de saúde durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite para checagem da caderneta e atualização das doses, caso haja necessidade. Mesmo as crianças que estão com o esquema vacinal em dia, mas na faixa etária definida pela pasta, devem receber as gotinhas ou doses de reforço.

    Campanha

    Este ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite começou no último dia 27 e termina nesta sexta-feira (14). estados e municípios, entretanto, podem prorrogar a campanha em casos de baixa adesão. A meta do Ministério da Saúde, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é imunizar pelo menos 95% do público-alvo – cerca de 13 milhões de crianças menores de 5 anos.

    Gotinha com dias contados

    A partir de 2024, o Brasil passa a substituir gradativamente a vacina oral contra a pólio pela dose injetável, versão inativada do imunizante. Com a mudança, a vacina injetável, já utilizada nas três primeiras doses do esquema vacinal contra a pólio, será disponibilizada também como dose de reforço aos 15 meses. Já a segunda dose de reforço, até então administrada aos 4 anos, deixará de existir.

    A substituição foi debatida e aprovada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), que considerou novas evidências científicas para proteção contra a doença. Em nota, o ministério reforçou que a atualização não representa o fim imediato das gotinhas, mas um avanço tecnológico para maior eficácia do esquema vacinal. A dose oral deve ser extinta após período de transição.

    “O Zé Gotinha, símbolo histórico da importância da vacinação no Brasil, também vai continuar na missão de sensibilizar as crianças, os pais e responsáveis em todo Brasil, participando das ações de imunização e campanhas do governo federal”, destacou a pasta.

    Casos

    Dados do ministério indicam que, desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil. As coberturas vacinais contra a doença, entretanto, sofreram quedas sucessivas ao longo dos últimos anos. Em 2022, por exemplo, a cobertura ficou em 77,19%, longe da meta de 95%.

    Edição: Maria Claudia

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  • Médicos alertam gestantes sobre importância da vacinação no pré-natal

    Médicos alertam gestantes sobre importância da vacinação no pré-natal

    A cobertura da dTpa, ou tríplice bacteriana acelular, foi de apenas 75% em 2023. Essa é uma vacina aplicada quase exclusivamente em grávidas e deve ser tomada em todas as gestações, justamente para proteger os recém-nascidos da coqueluche. Mas ela também protege a gestante e o bebê contra o tétano e a difteria. Muitas mulheres em fase de gestação, no entanto, não estão se vacinando.

    A jornalista e atriz Natália Gadioli, está grávida pela segunda vez e vai tomar a dTpa assim que atingir o tempo recomendado, de 20 semanas de gestação. Ela alerta, no entanto, sobre o que pode estar afastando as gestantes das salas de vacina. “Infelizmente, a gente vê muita fake news, muita desinformação, que tenta assustar as pessoas. E isso acaba prejudicando individualmente e coletivamente. É uma pena, sempre que posso tento combater de alguma forma e defender a vacina para todos. Especialmente nessa fase de gestação, quando é muito importante a gente se cuidar e proteger o bebê”.

    O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, explica que a chamada hesitação vacinal é causada por muitos fatores. O maior deles é a falta de percepção de risco. No auge da pandemia, com 4 mil mortes por dia, todo mundo queria se vacinar contra a covid-19, por exemplo. Hoje, que o número de vítimas é menor, mas ainda soma centenas por semana, é difícil atingir a cobertura das doses de reforço. Cunha chama a atenção para o desafio da comunicação em tempos de infodemia – a pandemia de desinformação. Especialmente porque até profissionais da saúde têm disseminado discurso contra as vacinas, o que tem atingido em cheio as grávidas e os responsáveis por crianças.

    “Se eu chego a ter 70%, 75% [de cobertura], significa que tenho ali uns 20% hesitantes. E é com esses hesitantes que a gente tem que falar. Por isso, é preciso preparar muito bem os profissionais da rede, que têm que saber responder, têm que estar bem informados. Se um médico te diz que não deve fazer de jeito nenhum e você chega a uma unidade de saúde e repassa essa informação, como é que o profissional vai questionar isso? Ele tem que estar muito bem informado”, afirma Cunha.

    A última vez que o Brasil teve um surto de coqueluche foi em 2014, mas o Ministério da Saúde alertou, na semana passada, que vários países têm registrado aumento de casos e essa onda pode chegar por aqui. Até o começo de abril, foram 31 infecções comprovadas, e mais de 80% delas em bebês de até seis meses. O Sistema Único de Saúde (SUS) também vacina os bebês contra a coqueluche, mas apenas a partir dos dois meses de idade, completando o esquema aos seis meses. Ou seja, as maiores vítimas da coqueluche dependem totalmente da vacinação na gravidez para não adoecer.

    Para a ginecologista Nilma Neves, os profissionais que acompanham o pré-natal devem não somente prescrever as vacinas, mas também conferir se elas foram tomadas e questionar as grávidas sobre suas dúvidas e receios. Até porque muitas têm medo de tomar qualquer substância ou remédio e acabar afetando o bebê. Nilma é vice-presidente da Comissão de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e chama a atenção para outro grande problema que tem afetado as coberturas vacinais

    “As salas de vacinas dos postos de saúde não abrem aos sábados e muitas gestantes trabalham. Ela não consegue ir durante a semana. E até mesmo quando vão fazer o pré-natal, acontece de alguns postos só terem a técnica de enfermagem especializada em vacinas, de manhã ou só à tarde. Então, isso dificulta o acesso da gestante para tomar as vacinas”.

    No caso da vacina contra a gripe, nem o chamado Dia D, com aplicação aos sábados, consegue fazer com que a meta de cobertura seja alcançada. Atualmente, as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste estão em campanha. Mais de 1,7 milhão de grávidas fazem parte do público alvo e nem um quarto delas se vacinou. O imunizante protege contra três cepas do vírus Influenza. Ao contrário do que muitos pensam, não é só um resfriadinho. A influenza é um dos principais causadores da Síndrome Respiratória Aguda Grave, que pode levar à morte, especialmente de pessoas vulneráveis, como bebês e grávidas.

    Outro grande causador da síndrome é a covid-19, que também pode provocar inflamação em diversas partes do corpo. Há evidências de relação entre a covid e efeitos como aborto espontâneo, restrição de crescimento no útero e parto prematuro. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já identificou que o número de mortes entre grávidas ou pessoas que acabaram de dar à luz nos dois primeiros anos da pandemia foi quase 70% a mais do que o habitual. Ainda assim, a vacina contra a covid-19 encontra grande resistência. Gestantes e puérperas devem tomar a nova vacina monovalente xbb da Moderna, que está sendo aplicada pelo SUS.

    A diretora médica de vacinas da América Latina da Adium, farmacêutica que distribui o imunizante no Brasil, Glaucia Vespa, explica por que elas não devem ter medo. “Quando a gente desenvolve uma vacina, temos etapas. A primeira é o que chamamos de pré-clínica, que é quando fazemos as pesquisas no laboratório, aí começamos com a fase clínica que é onde a vacina é estudada em seres humanos. Concluído o desenvolvimento clínico, é feito um dossiê submetido às agências regulatórias. Quando o produto chega [à população], continuamos acompanhando. Por isso, as vacinas não mentem: sua eficácia e segurança são comprovadas em estudos”.

    De acordo com o Ministério da Saúde, desde o início da vacinação contra a doença em 2021, quase 2,3 milhões de mulheres se vacinaram. Mas esse número é inferior à previsão de gestantes e puérperas que devem se vacinar somente este ano, cerca de 2,24 milhões. O gerente médico de vacinas da Farmacêutica GSK, Marcelo Freitas, destaca a importância do envolvimento familiar para que a estratégia vacinal das gestantes avance. Quando a família toda se vacina, é mais difícil que um indivíduo fique para trás, além de formar um círculo de proteção para o bebê. No caso da coqueluche, é inclusive recomendada a estratégia Coccoon, ou casulo.

    “A coqueluche é uma infecção altamente contagiosa, e sabemos que as pessoas em volta da criança, que convivem mais com ela, têm papel fundamental na transmissão. Coccoon é justamente você cercar a criança de pessoas vacinadas, bloquear a transmissão. É preciso lembrar que as vacinas têm efeito muito importante individualmente – reduzem infecção, impedem a progressão para quadros graves, a hospitalizações e óbitos, mas também têm papel fundamental coletivamente, o de redução de transmissão de doenças em surtos e epidemias”.

    O calendário básico de vacinação do SUS também recomenda que as gestantes recebam a vacina contra a hepatite B, caso não tenham sido imunizadas anteriormente, ou completem o esquema de três doses se ele estiver incompleto. Também é preciso iniciar ou completar a imunização com a DT, que protege contra tétano e difteria em três doses, com reforço a cada dez anos.

    Nilma Neves reforça que o ideal é que antes mesmo de engravidar, as famílias confiram o cartão de vacinas da gestante. “É muito importante que ela receba a tríplice viral, por exemplo, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, e não pode ser tomada na gestação”.

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  • Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde realiza ações de vacinação contra poliomielite e gripe

    Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde realiza ações de vacinação contra poliomielite e gripe

    A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde anuncia uma série de ações de vacinação que ocorrerão nos próximos dias. A campanha é parte de um esforço contínuo para garantir a proteção da população contra a poliomielite e a gripe, doenças que podem ter sérias consequências para a saúde pública.

    Uma das ações de vacinação acontece hoje e amanhã no estacionamento do Atacadão, bairro Parque das Emas. O local é grande concentração de pessoas. No local, entre 17h30 e 20h30, serão aplicadas vacinas contra a poliomielite para crianças de 1 a 4 anos e contra a gripe para todas as pessoas acima de 6 meses de idade.

    Nessas datas, uma equipe de saúde estará presente no local, facilitando o acesso à vacinação para os moradores. A vacina contra a poliomielite, que é administrada em forma de gotas orais, é essencial para proteger crianças pequenas contra essa doença que pode causar paralisia permanente. Já a vacina contra a gripe é recomendada para todos, especialmente para aqueles que ainda não receberam a dose deste ano.

    Dia D

    Outra ação ocorrerá no sábado, 8 , no horário entre 7h30 e 16h30, sem pausa para almoço, em todas as unidades de saúde da área urbana e a Unidade Básica de Saúde (UBS) de Itambiquara. Será realizado o Dia D da vacinação contra a poliomielite, com o objetivo de vacinar todas as crianças com idade até 4 anos, 11 meses e 29 dias.

    Todas as unidades básicas de saúde (UBSs) estarão abertas durante todo o dia para facilitar o acesso das famílias. Este é um momento crucial para garantir que nenhuma criança fique sem a proteção contra a poliomielite, uma doença que, apesar de erradicada no Brasil, ainda representa um risco de reintrodução.

    Importância

    A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença grave que pode causar sequelas permanentes e até levar à morte. A vacinação é a principal medida de prevenção e, com ela, é possível manter o Brasil livre dessa doença. A vacina contra a gripe, por sua vez, ajuda a prevenir complicações graves decorrentes da infecção pelo vírus influenza, especialmente em populações mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

    Convocação aos Pais e Responsáveis

    Claudia Engelmann, coordenadora da Atenção Básica de Lucas do Rio Verde, faz um apelo para que todos os pais e responsáveis levem suas crianças para vacinar. “É fundamental que os pais estejam cientes da importância dessas vacinas e aproveitem essa oportunidade para proteger seus filhos. A poliomielite é uma doença que já foi erradicada no Brasil, mas que pode voltar a circular se não mantivermos a cobertura vacinal adequada. E a vacina contra a gripe é essencial para prevenir complicações graves e internações. Contamos com a participação de todos para garantir a saúde de nossas crianças e de nossa comunidade.”

    A Secretaria de Saúde lembra que a vacinação é gratuita e estará disponível em locais estratégicos para facilitar o acesso da população. Levar as crianças e se vacinar contra a gripe é um ato de responsabilidade e cuidado com a saúde coletiva.

    Para mais informações, a população pode entrar em contato com as unidades de saúde locais ou diretamente com a Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde.

  • Saúde alerta para aumento de casos de coqueluche no país

    Saúde alerta para aumento de casos de coqueluche no país

    Em meio a surtos de coqueluche em países da Ásia e da Europa, o Ministério da Saúde publicou nota técnica em que recomenda ampliar, em caráter excepcional, e intensificar a vacinação contra a doença no Brasil. A pasta pede ainda que estados e municípios fortaleçam ações de vigilância epidemiológica para casos de coqueluche.

    O documento amplia a indicação de uso da vacina dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto), que combate difteria, tétano e coqueluche, para trabalhadores da saúde que atuam em serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com atendimento em ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto imediato, incluindo casas de parto; unidade de terapia intensiva (UTI) e unidade de cuidados intensivos (UCI) neonatal convencional; berçários (baixo, médio e alto risco); e pediatria.

    Ainda de acordo com a nota, profissionais que atuam como doula, acompanhando gestantes durante os períodos de gravidez, parto e pós-parto; além de trabalhadores que atuam em berçários e creches onde há atendimento de crianças com até 4 anos, também devem ser imunizados.

    A administração da dose no público deve considerar o histórico vacinal contra difteria e tétano (dT). Pessoas com o esquema vacinal completo devem receber uma dose da dTpa, mesmo que a última imunização tenha ocorrido há menos de dez anos. Já os que têm menos de três doses administradas devem receber uma dose de dTpa e completar o esquema com uma ou duas doses de dT.

    Cenário global

    A nota técnica cita um aumento de casos de coqueluche em pelo menos 17 países da União Europeia, com registro de 25.130 casos de janeiro a dezembro de 2023. Já entre janeiro e março de 2024, 32.037 casos foram notificados na região em diversos grupos etários, com maior incidência entre menores de 1 ano, seguidos pelos grupos de 5 a 9 anos e de 1 a 4 anos.

    Ainda de acordo com o documento, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China informou que, em 2024, foram notificados no país 32.380 casos e 13 óbitos por coqueluche até fevereiro. A nota também cita um surto da doença na Bolívia, com 693 casos confirmados de janeiro a agosto de 2023, sendo 435 (62,8%) em menores de 5 anos, além de oito óbitos.

    Brasil

    No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, quando foram confirmados 8.614 casos. De 2015 a 2019, o número de casos confirmados variou entre 3.110 e 1.562. A partir de 2020, houve uma redução importante no número de casos confirmados, associada à pandemia de covid-19 e ao isolamento social. Já nas primeiras 14 semanas de 2024, foram confirmados 31 casos da doença.

    “O aumento de casos registrado em outros países, a partir de 2023, sinaliza que situação semelhante poderá ocorrer no Brasil dentro de pouco tempo, uma vez que, desde 2016, o país vem acumulando suscetíveis, em razão de quedas nas coberturas vacinais em menores de 1 ano de vida e lacunas na vigilância e diagnóstico clínico da doença”, alertou o ministério.

    Entre 2019 e 2023, todas as 27 unidades federativas notificaram casos de coqueluche. Pernambuco confirmou o maior número de casos (776), seguido por Minas Gerais (253), São Paulo (300), Paraná (158), Rio Grande do Sul (148) e Bahia (122). No Mesmo período, foram registradas 12 mortes pela doença, sendo 11 em 2019 e uma em 2020.

    Cobertura

    Dados do ministério mostram que, entre 2016 e 2023, as coberturas vacinais contra a coqueluche se mantiveram abaixo dos 95% preconizados pela OMS, “favorecendo o acúmulo de susceptíveis ao longo dos últimos sete anos”.

    Entre os casos confirmados de coqueluche de 2019 a 2023, 31,9% estavam com situação vacinal ignorada ou “em branco”; 1,6% tinham dados classificados como não válidos em relação ao número de doses informadas para a faixa etária; e 11,2% eram menores de 2 meses de vida, ou seja, se encontravam abaixo da idade para receber a primeira dose da vacina.

    Além desses, 20,9% não eram vacinados; 23,3% haviam recebido uma dose; 11,8% haviam recebido duas doses; e 18,1% haviam recebido três doses, mas não haviam recebido o reforço.

    Esquema vacinal

    O ministério destaca que a principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação de crianças menores de 1 ano, com a aplicação de reforços aos 15 meses e aos 4 anos, além da vacinação de gestantes e puérperas e de profissionais da área da saúde

    O esquema vacinal primário é composto por três doses, aos 2 meses, 4 meses e 6 meses, da vacina penta, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b, seguida de reforços com a vacina DTP, contra difteria, tétano e coqueluche, conhecida como tríplice bacteriana.

    Para gestantes, como alternativa de imunização passiva de recém-nascidos, recomenda-se, desde 2014, uma dose da vacina dTpa tipo adulto a cada gestação, a partir da 20ª semana. Para aquelas que perderem a oportunidade de serem vacinadas durante a gravidez, a orientação é administrar uma dose da dTpa no puerpério, o mais precocemente possível e até 45 dias pós-parto.

    Desde 2019, a vacina dTpa passou a ser indicada também a profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde atuantes em UTI ou UCI neonatal convencional e berçários, como complemento do esquema vacinal para difteria e tétano ou como reforço para aqueles que apresentam o esquema vacinal completo para difteria e tétano.

    Causada pela bactéria Borderella, a coqueluche, pertussis ou tosse comprida, como é popularmente conhecida, é uma infecção respiratória. A doença tende a se alastrar mais em tempos de clima ameno ou frio, como na primavera e no inverno.

    Edição: Maria Claudia

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  • Saúde reforça importância da vacinação infantil contra a covid-19

    Saúde reforça importância da vacinação infantil contra a covid-19

    Diante do avanço, na Câmara dos Deputados, de projeto de decreto legislativo que quer excluir a vacina contra a covid-19 do calendário infantil, o Ministério da Saúde reforçou, nesta terça-feira (4), a importância da dose para esse público. O texto, de autoria da deputada Julia Zanatta (PL-SC), tenta suspender nota técnica que incorporou o imunizante ao Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a 5 anos.

    O Ministério da Saúde destacou que a inclusão da vacina contra a covid-19 no calendário infantil foi feita com base em evidências científicas internacionais, além de dados epidemiológicos relacionados a casos e óbitos provocados pela doença no Brasil ao longo dos últimos anos. “As vacinas contra a doença estão entre os produtos farmacológicos mais estudados na história”, ressaltou o ministério.

    “O Programa Nacional de Imunizações (PNI), reconhecido internacionalmente por seus 51 anos de sucesso na vacinação, oferece vacinas seguras que possuem autorização de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passam por um rígido processo de avaliação de qualidade antes de serem distribuídas, realizado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).”

    A nota lembra que a incorporação da dose teve o apoio da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI), composta por entidades como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

    “A imunização de crianças nessa faixa etária conta com aprovações regulatórias internacionais de instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças (ECDC), a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).”

    O ministério ressaltou ainda que a Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (ICMRA), que congrega 38 agências reguladoras de medicamentos, incluindo a Anvisa, reiterou a segurança das vacinação contra a covid-19 em crianças, “com base em dados de milhões de doses e ensaios clínicos pediátricos”.

    “O Ministério da Saúde realiza o monitoramento da segurança da vacinação, com dados que indicam que as vacinas utilizadas no Brasil reduziram as taxas de internações e óbitos decorrentes de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por covid-19”, destacou a pasta. “A imunização também atua diretamente na prevenção de complicações e condições pós-covid e, de forma indireta, na proteção coletiva de indivíduos vulneráveis, como idosos e imunocomprometidos.”

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Brucelose: INDEA alerta sobre prazos para vacinação de rebanho

    Brucelose: INDEA alerta sobre prazos para vacinação de rebanho

    A vacinação contra a brucelose é uma medida essencial para garantir a saúde do rebanho bovino e a produtividade na agricultura. O médico veterinário do INDEA em Lucas do Rio Verde, Wilson da Silva Filho, destacou em entrevista ao CenárioMT a importância da vacinação dentro dos prazos estipulados para prevenir a disseminação da doença. Ele ressalta que a campanha de vacinação contra brucelose ocorre ao longo do ano, com duas etapas: de janeiro a junho e de julho a dezembro.

    Durante a primeira etapa, que vai de janeiro a junho, os animais com idades entre três e oito meses devem ser vacinados. É fundamental que os produtores rurais estejam cientes dessas datas e tomem as medidas necessárias para garantir a imunização de seus animais.

    Wilson Filho enfatiza que os produtores têm a opção de vacinar os animais por meio de um vacinador cadastrado ou através de um veterinário cadastrado no INDEA. Caso encontrem dificuldades, devem procurar a unidade do INDEA para receber orientações e assistência na vacinação.

    Após a vacinação, é necessário que seja feita a constatação da vacinação, colocando o número quatro na faixa esquerda do rebanho. Isso é essencial para a fiscalização e para evitar bloqueios na movimentação dos animais. A declaração da vacinação é feita por meio de atestado, que o produtor deve apresentar ao INDEA.

    Atestado de vacinação

    Recentemente, o INDEA/MT implementou uma importante mudança para facilitar o processo de emissão de atestados de vacinação contra brucelose. Agora, os atestados são emitidos de forma automática no momento em que o médico-veterinário registra a vacinação no sistema informatizado. Essa medida visa beneficiar mais de mil profissionais e 80 mil produtores rurais, dispensando a necessidade de impressão do documento.

    Com essa nova metodologia, o produtor não precisa mais comparecer pessoalmente ao órgão de defesa para apresentar o atestado. Após o envio pelo médico-veterinário, o Indea realiza a análise das informações e, se estiverem corretas, o atestado é aceito. Caso haja alguma inconsistência, uma comunicação devolutiva é gerada para ser entregue ao produtor.

    Essa mudança faz parte do processo do INDEA de modernizar e aprimorar os serviços oferecidos ao setor agropecuário de Mato Grosso. A versão impressa do atestado será exigida apenas quando determinada pela legislação ou mediante solicitação do produtor. É importante que os dados do produtor e do médico-veterinário estejam sempre atualizados para garantir uma comunicação eficaz entre as partes.

    Com a vacinação obrigatória contra brucelose simplificada pelo órgão em Mato Grosso, os produtores rurais podem cumprir suas obrigações de forma mais ágil e eficiente, contribuindo para a saúde e segurança do rebanho bovino mato-grossense.

    Raiva animal

    Além da brucelose, Wilson Filho também destaca a importância da vacinação contra a raiva, uma doença que pode afetar tanto os animais quanto os seres humanos. Embora a vacinação contra a raiva não seja obrigatória em todas as regiões, é uma medida preventiva fundamental para evitar a disseminação da doença.

    Em casos específicos de ocorrência de raiva em determinada região, o INDEA mobiliza uma campanha de vacinação obrigatória, controlando assim a disseminação da doença. O produtor deve declarar a vacinação contra a raiva, assim como faz com a vacinação contra a brucelose, apresentando os documentos necessários ao órgão de defesa agropecuária.

    Em suma, a vacinação contra a brucelose e a raiva é essencial para manter o rebanho saudável e garantir a segurança na produção agrícola. Os produtores devem estar cientes dos prazos e das obrigações legais relacionadas à vacinação, buscando sempre orientação junto ao INDEA quando necessário.

  • Começa hoje (27) campanha de vacinação contra a Poliomielite

    Começa hoje (27) campanha de vacinação contra a Poliomielite

    Começa nesta segunda-feira (27) em Lucas do Rio Verde a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. O objetivo é imunizar crianças menores de cinco anos contra essa doença que pode causar paralisia infantil. A campanha, promovida pelo Ministério da Saúde, visa atualizar a situação vacinal das crianças e garantir que todas estejam protegidas contra a poliomielite, que ainda representa um risco de reintrodução no Brasil.

    A campanha será realizada nas unidades básicas de saúde do município. A vacinação está dividida por faixas etárias, de 0 a 11 meses e de 1 ano a 4 anos. Nas crianças de até 11 meses, as equipes de saúde irão revisar e atualizar a situação vacinal, assegurando que todas as doses de rotina da vacina contra a poliomielite estejam em dia. Todas as crianças de crianças de 1 a 4 anos receberão duas gotinhas da vacina oral contra a poliomielite, independentemente de seu histórico vacinal anterior.

    A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, foi erradicada no Brasil, mas o risco de reintrodução do vírus existe, especialmente devido à circulação em outras partes do mundo. A doença pode causar paralisia permanente e até ser fatal, tornando a vacinação crucial para a proteção da saúde pública.

    Os pais e responsáveis devem levar suas crianças aos postos de saúde com a carteira de vacinação e um documento de identificação. A adesão à campanha é fundamental para manter o controle da poliomielite no país e proteger as futuras gerações contra essa doença grave.

    Segundo a coordenadora da Atenção Básica, da Secretaria Municipal de Saúde, Claudia Engelmann, a adesão à campanha é vital para evitar surtos de poliomielite. “Pedimos aos pais e responsáveis que não deixem de vacinar suas crianças. A vacina é segura, eficaz e a principal forma de prevenção contra a poliomielite”, afirmou.

    A campanha continuará ao longo das próximas semanas, com diversas ações de conscientização e mobilização comunitária para garantir que todas as crianças sejam imunizadas.

  • Saúde lança nova campanha de vacinação contra covid-19

    Saúde lança nova campanha de vacinação contra covid-19

    Após receber a primeira remessa de doses atualizadas contra a covid-19, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a doença. A proposta é imunizar pelo menos 70 milhões de pessoas.

    Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses atualizadas com a variante XBB.1.5. Em nota, o ministério informou que as vacinas estão em processo de distribuição aos estados, de acordo com o agendamento junto à operadora logística.

    “Muitos estados já começaram a aplicar as vacinas monovalentes XBB. O primeiro lote começou a ser entregue no dia 9 de maio aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.”

    O quantitativo de doses, segundo a pasta, configura uma espécie de aquisição emergencial, suficiente para abastecer estados e municípios até que as próximas aquisições sejam concluídas.

    “As primeiras doses possuem data de validade para os meses de junho e julho de 2024, inscrita nos frascos, mas estendida pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para setembro e outubro de 2024, conforme recomendado por órgãos de avalição internacional.”

    Nova vacina

    De acordo com a pasta, o perfil de segurança da vacina covid-19 monovalente XBB é conhecido em razão do amplo uso em outros países e semelhante ao das versões bivalentes, “com a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5”.

    “As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população.”

    Esquema vacinal:

    Confira o esquema vacinal recomendado pelo Ministério a partir de 1º de janeiro de 2024:

    – para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, a vacina foi incluída no calendário de vacinação;
    – uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com 5 anos de idade ou mais, independentemente do número de doses prévias recebidas;
    – pessoas com mais de 5 anos que não pertencem aos grupos prioritários poderão receber uma dose.

    “O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes em circulação no país. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença”, destaca a pasta.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Ministério da Saúde amplia vacinação contra gripe para todos os públicos

    Ministério da Saúde amplia vacinação contra gripe para todos os públicos

    O Ministério da Saúde expandiu a campanha de vacinação contra a gripe para abranger um público mais amplo. Agora, todas as pessoas a partir dos seis meses de idade podem receber a vacina da gripe referente ao ano de 2024. Isso significa que aqueles que ainda não foram vacinados, incluindo os grupos prioritários, podem procurar as unidades de saúde para se imunizarem.

    A vacina é contraindicada apenas para bebês menores de seis meses e para pessoas com alergia ao ovo, à proteína do ovo, da galinha ou a algum componente da vacina. Para os demais, ela é segura e oferece proteção contra os três tipos de vírus da influenza que mais causam complicações à saúde.

    Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde, Cláudia Engelmann, todas as unidades de saúde estão abertas em horários específicos, e uma unidade específica está funcionando até as 21 horas. A UBS Rio Verde está atendendo em horário estendido até as 21 horas durante esta semana, e no final de semana, sábado e domingo, das 8h às 18h, com a sala de vacinação aberta.

    Quanto ao vírus da gripe que está circulando e suas consequências, Cláudia informou que foi observado um aumento na procura pelos serviços de saúde nas últimas semanas, incluindo atendimentos de urgência e internações, devido à circulação do subtipo H1N1 da influenza. Esse vírus causa febre alta e pode levar a complicações como pneumonia e sinusite, sendo necessário internamento em alguns casos.

    Conforme a coordenadora, a vacina começa a fazer efeito aproximadamente quinze dias após a aplicação, por isso é importante que a população não deixe de se vacinar. Até o momento, apenas 25% do público-alvo inicial, que incluía crianças, gestantes e idosos, recebeu a dose de 2024. Essas pessoas, que estão mais suscetíveis a complicações, devem se vacinar o quanto antes.