Tag: vacinação

  • Mães vacinadas contra covid protegem bebês com aleitamento exclusivo

    Mães vacinadas contra covid protegem bebês com aleitamento exclusivo

    Um novo estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) analisou os benefícios da amamentação exclusiva no fortalecimento da imunidade dos bebês contra a Covid-19. A pesquisa, que envolveu mulheres vacinadas contra o vírus SARS-CoV-2, comprovou que o leite humano contém níveis significativos de anticorpos neutralizantes.

    Mães vacinadas contra a Covid-19 que amamentam exclusivamente seus bebês transferem níveis mais elevados de anticorpos neutralizantes para o leite humano, ajudando a proteger seus filhos contra infecções pelo Sars-CoV-2.

    O aleitamento materno exclusivo se dá quando os bebês são alimentados apenas com o leite materno, sem a necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos líquidos ou sólidos.

    “Os resultados representam um importante avanço no entendimento da imunidade passiva transferida por meio da amamentação e reforçam a recomendação dessa prática de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida”, afirma a pediatra e líder da pesquisa, Maria Elisabeth Moreira.

    Resultados

    O estudo analisou a amostra de mulheres vacinadas com duas ou mais doses de diferentes tecnologias de vacinas contra a Covid-19. O trabalho revelou que mães que amamentam exclusivamente apresentaram 22,6% de anticorpos neutralizantes no leite, contra 16,1% das que não amamentam exclusivamente. A descoberta é significativa, pois, no Brasil, a vacinação de bebês menores de seis meses ainda não está disponível, o que torna a amamentação uma ferramenta essencial para a proteção das crianças.

    “Os anticorpos neutralizantes presentes no leite humano são uma defesa natural e eficaz contra o vírus, e a amamentação exclusiva potencializa essa proteção. Com a contínua evolução da pandemia, é essencial que as mães sigam as orientações de amamentação para garantir a segurança dos bebês”, avalia Elisabeth Moreira.

    Os pesquisadores destacam que a tecnologia das vacinas (mRNA, Vírus Inativado ou Vetor Viral Não Replicante) não influenciou na quantidade de anticorpos neutralizantes presentes no leite humano, indicando que, independentemente do tipo de vacina recebida, a amamentação ainda é uma prática essencial para proteger os bebês contra a Covid-19.

    Participaram também do estudo, os pesquisadores do IFF/Fiocruz, Yasmin Amaral, Antonio Egídio Nardi, Daniele Marano e Ana Carolina da Costa.

    A expansão do aleitamento materno exclusivo é um objetivo importante para a saúde pública. A meta do Ministério da Saúde é de que, até 2030, 70% dos bebês de até 6 meses de idade recebam esse tipo de nutrição.

  • Vacinação em horário estendido reforça proteção contra covid e dengue em Lucas do Rio Verde

    Vacinação em horário estendido reforça proteção contra covid e dengue em Lucas do Rio Verde

    Os moradores de Lucas do Rio Verde terão uma oportunidade especial para atualizar a caderneta de vacinação nesta quarta-feira (26). As Unidades Básicas de Saúde (UBS) Cerrado e Jardim Amazônia funcionarão em horário estendido, das 17h às 20h30, para atender crianças, adolescentes e grupos prioritários com imunização contra covid-19.

    A coordenadora de Vigilância em Saúde, Claudia Engelmann, destacou a importância da vacinação, especialmente diante do aumento de casos de dengue e da retomada da circulação da covid-19 no município. “Teremos todas as vacinas de rotina disponíveis e, além disso, a imunização contra dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Também estamos aplicando a vacina contra a covid para pessoas acima de 12 anos pertencentes a grupos prioritários, conforme a recomendação atual do Ministério da Saúde”, explicou.

    A vacina contra a dengue, embora aprovada para a faixa etária de 4 a 59 anos, está sendo aplicada apenas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos devido à disponibilidade limitada de doses no país. “A adesão tem sido positiva, com mais de 1.900 doses já aplicadas. A vacinação é essencial, pois a dengue pode evoluir rapidamente para quadros graves, e essa faixa etária foi uma das mais afetadas nos últimos anos”, afirmou Engelmann.

    Casos de dengue e chikungunya preocupam

    O aumento no número de notificações de dengue e chikungunya em 2025 acendeu o alerta das autoridades de saúde. Segundo a coordenadora, já são 170 casos prováveis de dengue e 40 de chikungunya no município. “Isso mostra que o vírus está circulando e a população está suscetível. Como não temos vacina para todos, a prevenção contra o mosquito Aedes aegypti segue sendo fundamental”, enfatizou.

    Covid-19 volta a circular na cidade

    Engelmann também destacou que os casos de covid-19 voltaram a crescer em Lucas do Rio Verde, acompanhando a tendência observada em nível nacional. “Desde o início do ano, percebemos um aumento na circulação do vírus. Embora os sintomas estejam mais leves devido à imunização e às variantes atuais, ainda há grupos de risco que podem desenvolver complicações”, alertou.

    A vacinação contra a covid está disponível para pessoas acima de 12 anos pertencentes aos grupos prioritários, como idosos, gestantes, imunossuprimidos e portadores de doenças crônicas. A coordenadora reforçou que o município aguarda reposição de estoques para vacinar crianças menores de 12 anos assim que as doses estiverem disponíveis.

    Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde orienta a população a manter a vacinação em dia e reforçar medidas preventivas, como o uso de máscaras em casos sintomáticos, higienização das mãos e cuidados com a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

  • Brasil e Bolívia avançam em processo de reconhecimento internacional como zonas livres de febre aftosa sem vacinação

    Brasil e Bolívia avançam em processo de reconhecimento internacional como zonas livres de febre aftosa sem vacinação

    A Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) aprovou, nesta segunda-feira (24), o pedido do Brasil e da Bolívia para o reconhecimento internacional como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. A medida representa um avanço significativo dentro do processo de certificação, mas ainda depende da aprovação final dos países-membros da OMSA, em Assembleia Geral, prevista para maio deste ano.

    A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), que acompanha de perto o andamento desse pleito, destaca que a certificação trará impactos positivos para a pecuária do estado e do país, ampliando o acesso a mercados internacionais mais exigentes e fortalecendo a competitividade dos produtores.

    O pedido faz parte de um trabalho conjunto da equipe gestora estadual do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), coordenado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), com apoio da Famato e demais entidades do setor produtivo.

    O presidente da Famato, Vilmondes Tomain, reforça que o resultado da Comissão Científica representa uma etapa fundamental dentro do processo, mas ainda há passos importantes a serem dados.

    “Recebemos com atenção e responsabilidade essa aprovação dentro da Comissão Científica da OMSA. Esse é um avanço importante para o setor produtivo, mas seguimos acompanhando de perto todo o processo até a votação final em maio. O reconhecimento internacional da nossa condição sanitária abre novas oportunidades para os pecuaristas e para o agronegócio brasileiro. Estamos atentos aos próximos desdobramentos e continuaremos trabalhando para garantir essa certificação.”

    A decisão final sobre o status sanitário do Brasil e da Bolívia será tomada na Assembleia da OMSA, quando os países-membros votarão a concessão oficial do reconhecimento. Até lá, a Famato segue monitorando os trâmites e mantendo o setor produtivo informado sobre cada etapa desse processo.

  • Quarta-feira (26) tem campanha de vacinação em horário especial

    Quarta-feira (26) tem campanha de vacinação em horário especial

    Os pais ou responsáveis que, por algum motivo não estão conseguindo manter a carteira de vacinação dos filhos em dia, nesta quarta-feira (26), não tem desculpa.

    Tem campanha de vacinação, promovida pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde, em horário especial. Será das 17h às 20h30, nas unidades básicas de saúde, UBS Cerrado e Jardim Amazônia.

    Segundo a supervisora da Vigilância em Saúde Cláudia Engelmann, o foco é a imunização contra a dengue e Covid 19, mas todos podem comparecer e atualizar a carteira de vacinação.

    No caso da dengue, as doses estão disponíveis apenas para crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 14 anos, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.

    Em relação a Covid, neste momento, as doses são destinadas apenas as pessoas com idades acima de 12 anos, dos grupos prioritários, (gestantes, pessoas com deficiência permanente, comorbidades e imunocomprometidos), além de idosos e trabalhadores da saúde.

    “É a oportunidade, principalmente, para os trabalhadores colocarem a saúde em dia. As vacinas protegem contra dezenas de doenças e a prevenção está disponível, gratuitamente, nas unidades de saúde”, ressalta a supervisora.

    É importante lembrar que, independente da campanha, a vacina é ofertada diariamente em todas as UBS, de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h30 e das 13h às 16h30.

    Outra opção, é a UBS Tessele Junior, que funciona durante a semana até às 19h e nos finais de semana e feriados, das 13h às 18h.

    Importante!

    Não esqueça de trazer um documento com foto e a carteira de vacinação!

    Endereço

    UBS Cerrado – Rua Mangabeira, n. 1.070 S, Bairro Cerrado

    UBS Jardim Amazônia – Rua Papanduva, esquina com Cruz Alta, Jardim Amazônia

  • Dengue: Anvisa pede esclarecimentos para aprovar vacina do Butantan

    Dengue: Anvisa pede esclarecimentos para aprovar vacina do Butantan

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou mais informações e dados complementares sobre a vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan. Em nota, ela informou que concluiu, de forma antecipada, a análise de dados de qualidade, segurança e eficácia apresentados.

    “A equipe técnica da agência solicitou informações e dados complementares necessários para o seguimento da análise. Os questionamentos enviados contemplam dúvidas relacionadas aos três pacotes de dados apresentados pelo Instituto Butantan”, destacou a Anvisa.

    Ainda de acordo com o comunicado, por se tratar de um processo de submissão contínua, não há prazo definido para que o Butantan apresente as respostas solicitadas à agência reguladora. “Neste momento, a Anvisa aguarda o protocolo do pedido de registro da vacina”.

    Entenda

    A Anvisa recebeu, até o momento, três pacotes de dados referentes à vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, distribuídos da seguinte forma:

    – do primeiro pacote, constam documentos administrativos e informações gerais sobre os estudos não clínicos e clínicos;

    – no segundo pacote, foram apresentadas informações sobre bula e rotulagem, visão geral clínica, relatório da análise de benefício-risco e relatórios de estudos clínicos controlados;

    – o terceiro pacote contempla a atualização de documentos entregues nos pacotes anteriores, além de resumos de qualidade e de dados não clínicos e clínicos em formato adequado.

    O procedimento de submissão contínua – criado pela agência em meio à pandemia de covid-19 – permite que o Instituto Butantan apresente dados e documentos em etapas, à medida que o trabalho de pesquisa e desenvolvimento for realizado.

    Vacinação em massa

    Em janeiro, o centro bioindustrial do Instituto Butantan anunciou o início da produção da vacina contra a dengue.

    Apesar da iniciativa, a população brasileira não será vacinada em massa contra a doença este ano. A dificuldade é fazer com que a fabricação ganhe escala de produção para chegar a uma centena de milhões de doses.

    “O Butantan está produzindo, mas não há previsão de uma vacinação em massa neste ano de 2025, isso é muito importante colocar, independente da Anvisa, porque é preciso ter escala nessa produção”, afirmou, à época, a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

    A previsão do Butantan é fornecer um milhão de doses este ano e totalizar 100 milhões em 2027. A entrega, entretanto, só poderá ocorrer após a liberação da Anvisa.

    Posteriormente, a vacina deverá ser submetida à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) para incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS).

  • São Paulo faz busca ativa para segunda dose da vacina contra a dengue

    São Paulo faz busca ativa para segunda dose da vacina contra a dengue

    Com a alta do número de casos de dengue, entre as estratégias de combate à doença a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo irá priorizar os esforços de busca ativa para a segunda dose da vacina.

    A imunização tem como público alvo as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos e as unidades básicas de saúde fazem o acompanhamento em suas regiões, cabendo a elas a iniciativa do contato com os responsáveis, feito inicialmente por telefone. Em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família (ESF), o contato também pode ser feito pessoalmente nas casas, pelos agentes comunitários de saúde. Serão contatadas famílias em que os jovens não tenham comparecido após o prazo de retorno, que é de três meses após a primeira dose.

    O público na faixa etária dos 10 aos 14 anos é estimado em 600 mil pessoas na capital, sendo que até o momento, 259 mil primeiras doses (38%) e 134 mil segundas doses (20%) foram aplicadas. A cidade de São Paulo não está entre as regiões com maior incidência de casos e óbitos, mas a densidade habitacional da região a coloca como área potencial para surtos ainda mais intensos, inclusive pela presença, na região, de casos dos sorotipos 1, 2 e 3.

    Mortes

    De acordo com as estatísticas da secretaria estadual de saúde, os óbitos por dengue em todo o estado chegaram a 56 em 2025, com destaque para as cidades de Jaboticabal e São José do Rio Preto, com 6 mortes em cada. São Paulo registrou 79 mil casos confirmados e tem outros 150 mil prováveis. O Instituto Adolfo Lutz investiga se outros 204 óbitos em condições similares às da doença ocorreram devido ao vírus.

    As informações do Ministério da Saúde são de 257 mil casos prováveis no país e 72 óbitos registrados, além de 290 óbitos em investigação, para o país todo.

  • Lucas do Rio Verde realiza campanha de vacinação contra a dengue e atualização do cartão vacinal

    Lucas do Rio Verde realiza campanha de vacinação contra a dengue e atualização do cartão vacinal

    A Secretaria Municipal de Saúde de Lucas do Rio Verde promove neste sábado (08) uma campanha de vacinação contra a dengue e atualização do cartão vacinal. A ação ocorrerá nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros Jardim Primaveras, Jardim Amazônia e Cerrado.

    A vacina contra a dengue está disponível exclusivamente para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, conforme diretriz estabelecida pelo Ministério da Saúde. De acordo com a supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Engelmann, o imunizante apresenta mais de 80% de eficácia contra os quatro sorotipos do vírus e previne as formas graves da doença.

    “A vacinação começou em 2023 nas clínicas privadas e, em 2024, passou a ser ofertada na rede pública. Somente em nosso município, mais de 1.900 doses já foram aplicadas, sem registros de eventos adversos. Por isso, chamamos a atenção dos pais para que aproveitem essa oportunidade. Ainda temos doses disponíveis, o que não ocorre em todos os locais”, destacou.

    Segundo o último Boletim de Arboviroses da Prefeitura de Lucas do Rio Verde, entre 1º e 30 de janeiro de 2025, foram confirmados 10 casos de dengue e seis casos de chikungunya no município.

    Além da vacina contra a dengue, a campanha também oferecerá a atualização da carteira vacinal, com a aplicação de todas as doses disponíveis, exceto os imunizantes contra a Covid-19 e varicela.

    A secretária municipal de Saúde, Keli Paludo Fernandes, reforçou a importância da imunização para a prevenção de doenças.

    “O que esperamos é que os pais aproveitem o sábado para levar seus filhos para vacinar. Também há vacinas destinadas aos adultos. Vamos nos proteger e cuidar de quem amamos”, ressaltou.

    Serviço

    Campanha de vacinação contra a dengue e atualização do cartão vacinalData: Sábado, 08 de fevereiroLocais: UBS Jardim Primaveras, UBS Jardim Amazônia e UBS CerradoHorário: 7h às 10h30 e 13h às 16h30Documentos necessários: RG ou CPF e carteira de vacinação

  • Ministério alerta para alta de casos de febre amarela em 4 estados

    Ministério alerta para alta de casos de febre amarela em 4 estados

    O Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre o aumento da transmissão da febre amarela nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. A nota técnica – encaminhada às secretarias de saúde – destaca que o período sazonal da doença vai de dezembro a maio e recomenda a intensificação das ações de vigilância e de imunização nas áreas consideradas de risco.

    O estado de São Paulo, de acordo com o ministério, concentra a maior parte dos casos de febre amarela registrados ao longo das primeiras semanas de 2025. “Por isso, o Ministério da Saúde decidiu ampliar o envio de doses do imunizante para o governo estadual. O estado receberá dois milhões de doses até o início de fevereiro, sendo 800 mil doses extras. Destas, um milhão foi entregue em janeiro”.

    O montante foi definido em reunião do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue) na última quarta-feira (29), com a participação da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. “O envio das novas doses assegura o abastecimento da vacina contra a febre amarela no estado”, reforçou a pasta.

    O ministério informou que tem auxiliado a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo na investigação de casos suspeitos e confirmados de febre amarela, sobretudo no município de Ribeirão Preto. A previsão é que, nesta semana, técnicos da pasta participem de uma reunião, em Campinas, com profissionais de saúde do município e de cidades próximas.

    “O estoque de vacinas contra a febre amarela no Brasil está regular, com envios sendo realizados conforme as solicitações dos gestores estaduais, responsáveis pela distribuição aos municípios”, informou o ministério. Em 2024, a pasta distribuiu 20.882.790 doses do imunizante contra a febre amarela. Em 2025, foram enviadas 3.201.800 doses.

    Orientações para viajantes

    Pessoas que planejam viajar para áreas onde há transmissão da febre amarela ou para regiões rurais e de mata devem verificar sua carteira de vacinação. “Quem ainda não tomou a vacina ou recebeu a dose fracionada em 2018 deve procurar uma unidade de saúde pelo menos 10 dias antes da viagem para se imunizar e evitar a exposição ao vírus sem proteção”.

    As mesmas recomendações, de acordo com o governo, se aplicam para os seguintes grupos:

    – populações residentes em localidades com evidência de circulação viral ou em zona rural;

    – populações ribeirinhas e no entorno de parques e unidades de conservação;

    – trabalhadores rurais, agropecuários, extrativistas e do meio ambiente, entre outros;

    – indivíduos com exposição esporádica em áreas de risco (rurais, silvestres).

    Vacinação

    A vacina contra a febre amarela figura como a principal ferramenta de prevenção contra a doença. O imunizante faz parte do calendário básico de vacinação para crianças de nove meses a menores de cinco anos, com uma dose de reforço aos quatro anos de idade. Também está prevista uma dose única para pessoas de cinco a 59 anos que ainda não foram imunizadas.

    Orientações básicas

    Confira, a seguir, as principais orientações sobre a vacinação contra a febre amarela:

    – dose de reforço para viajantes: indivíduos que receberam a dose fracionada da vacina contra a febre amarela em 2018 e que vão viajar para áreas com circulação comprovada do vírus devem receber uma dose adicional na apresentação padrão;

    – dose zero: aplicada entre seis e oito meses de vida, a dose deve ser administrada apenas em crianças que residem ou viajarão para áreas com circulação confirmada do vírus;

    – vacinação de idosos: pessoas com 60 anos ou mais devem passar por uma avaliação médica individualizada antes da vacinação, considerando o risco de exposição ao vírus e suas condições de saúde.

    Cuidados

    Além da imunização, o Ministério da Saúde considera fundamental que a população adote medidas de proteção individual para se proteger da febre amarela, incluindo o uso de calças e camisas de manga longa, o uso de sapatos fechados e a aplicação de repelentes em áreas expostas do corpo.

    Acrescenta que “como os vetores do vírus da febre amarela têm hábito diurno, essas precauções devem ser mantidas ao longo de todo o dia”.

    Em caso de sintomas como febre, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas ou vômitos, a orientação é que o paciente busque atendimento médico e informe ao profissional de saúde sobre uma possível exposição a áreas de risco para febre amarela.

  • Saúde orienta as gestantes sobre a importância da vacinação

    Saúde orienta as gestantes sobre a importância da vacinação

    A espera por um filho é um momento muito especial na vida de qualquer mulher, mas para que nada diminua a alegria desse momento, é preciso alguns cuidados.

    Além do acompanhamento médico, o pré-natal, as gestantes devem tomar algumas vacinas, com períodos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

    A supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Engelmann, explicou que o objetivo é fortalecer o sistema imunológico da mãe e proteger a criança.

    Uma das mais importantes é a dTpa, que protege contra a difteria, tétano e coqueluche. A vacina deve ser aplicada a partir da vigésima semana de gestação, em todas as gestações ou nos primeiros 45 dias após o nascimento da criança (puerpério).

    Recentemente, o município de Lucas do Rio Verde registrou dois casos de coqueluche em bebês menores de um ano, o que acende o alerta para a proteção contra as doenças imunopreveníveis.

    Segundo o Painel Epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2023 foram registrados 214 casos. Em 2024, 6.504, o número é 30 vezes maior do que o registrado no ano anterior, com 29 óbitos.

    A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Os bebês menores de um ano, principalmente, aqueles com até seis meses, são mais propensos as formas graves da doença, que pode levar a óbito.

    Segundo a supervisora, a dTpa também está disponível para todos os profissionais da saúde, assim como, trabalhadores da educação que atuam com crianças até quatro anos.

    “Infelizmente, estamos vivendo um momento de descrença da população em relação as vacinas, com a queda de índices e o retorno de doenças que podem ser prevenidas pela vacina”, ressaltou a supervisora.

    Além da dTpa, as gestantes devem tomar a vacina dupla adulto (dT), que protege contra o tétano e difteria, a vacina contra a hepatite B, contra a influenza e contra a Covid-19.

    Todas as vacinas estão disponíveis gratuitamente nas unidades básicas de saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h30 e das 13h às 16h30.

    Outra opção, é a unidade de saúde do Tessele Junior, que funciona durante a semana até às 19h e nos finais de semana e feriados, das 13h às 18h.

  • SP já tem mais mortes por febre amarela neste ano do que em todo 2024

    SP já tem mais mortes por febre amarela neste ano do que em todo 2024

    No mês de janeiro, três pessoas morreram por febre amarela no estado de São Paulo. O dado foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde e computa casos registrados até a última sexta-feira (24). Esse número já supera o registrado em todo o ano passado, quando foram confirmados dois casos, com um óbito.

    Este já é o maior número de casos desde 2019, quando foram registrados 64 casos autóctones (contraído na própria região onde a pessoa vive) e 12 óbitos em todo o estado paulista.

    Ao todo, sete casos de febre amarela em humanos foram confirmados neste ano de 2025, todos no interior paulista. Quatro desses casos foram registrados em Socorro, um em Tuiuti e um em Joanópolis, locais onde está ocorrendo reforço na vacinação e nas ações de saúde. Um outro caso ainda está sob investigação.

    Também houve reforço de ações na região de Ribeirão Preto, onde foi detectada morte de macacos em decorrência da infecção. Embora macacos doentes não transmitam a doença, são um indicativo de circulação do vírus.

    Doença

    A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que é causada por um vírus. Esse vírus é transmitido pela picada de um mosquito silvestre, que vive em zona de mata, e não há transmissão direta de pessoa para pessoa.

    Um indicador da presença desses mosquitos transmissores se dá com a morte de macacos, que também sofrem com altos índices de mortalidade quando contaminados. Por isso, o avistamento de macacos mortos deve ser informado às equipes de saúde do município.

    Os sintomas iniciais da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

    A doença pode ser prevenida por meio de vacina, que está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é a melhor forma de prevenção da doença e está disponível em todos os postos de saúde do estado.