Tag: vacinação

  • São Paulo vacina crianças de 3 a 4 anos contra a covid-19

    São Paulo vacina crianças de 3 a 4 anos contra a covid-19

    A partir de hoje (27), as crianças de 3 aos 4 anos de idade e que vivem na cidade de São Paulo poderão tomar a dose de reforço contra a covid-19. A vacinação será aplicada nas crianças que já completaram o esquema vacinal básico com duas doses há mais de quatro meses.

    A vacina é a Pfizer Baby, de tampa vinho, mesmo para as crianças que completaram o seu esquema vacinal com a vacina CoronaVac/Butantan/Sinovac.

    Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a Pfizer Baby também poderá ser utilizada como segunda dose para completar o esquema básico vacinal de crianças que tomaram a primeira dose com o imunizante CoronaVac.

    A secretaria informou que, até este momento, a cobertura vacinal de crianças dos 3 aos 4 anos de idade contra a covid na cidade de São Paulo está em 62,2% para a primeira dose e em 32,5% para a segunda dose. Nas crianças de 6 meses a 2 anos, a cobertura vacinal está em 17,4% para a primeira dose e 4,3% para a segunda dose. E entre crianças entre 5 e 11 anos, a cobertura vacinal está em 100% para a primeira dose, 84,4% para a segunda dose e 4,1% para a dose de reforço.

    A vacinação de crianças contra a covid-19 é fundamental para proteger esse público contra as formas graves da doença, além de evitar mortes. Os imunizantes são seguros e já foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    Bivalente

    Também nesta segunda-feira (27), a capital paulista iniciou a aplicação da vacina Pfizer bivalente contra a covid-19 em idosos acima dos 70 anos de idade e pessoas acima de 12 anos com imunossupressão, indígenas, residentes em instituições de longa permanência e funcionários desses equipamentos. Serão vacinadas aquelas pessoas que já completaram o esquema básico de vacinação ou que já receberam uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida.

    A vacina bivalente é aplicada em pessoas com idade acima dos 12 anos e protege contra a cepa original do coronavírus e também contra algumas subvariantes da Ômicron.

    Edição: Fernando Fraga

  • Covid-19: crianças de 5 a 11 anos podem tomar dose de reforço no DF

    Covid-19: crianças de 5 a 11 anos podem tomar dose de reforço no DF

    O governo do Distrito Federal está disponibilizando nas unidades básicas de Saúde vacinação infantil contra a covid-19, inclusive para crianças de 5 a 11 anos e para quem tem de 6 meses a 4 anos e 11 meses. A imunização está disponível tanto para quem vai tomar a primeira dose quanto para as doses de reforço.

    Para as crianças de  6 meses a 4 anos e 11 meses, o único imunizante disponível é a Pfizer Baby. Contra a covid-19, nesta faixa etária, são aplicadas três doses, com intervalo de 4 semanas entre as 2 primeiras e de oito semanas entre a segunda e a terceira.

    As crianças  5 a 11 anos podem receber a Pfizer Pediátrica. Nesse caso o esquema básico é de duas doses, com intervalo de 21 dias. Já o reforço (terceira dose) deve ser aplicado quatro meses após a segunda dose.

    A outra opção de imunizante para esta faixa etária é a Coranavac, que está disponível para segunda dose de crianças que tomaram a primeira dose da Pfizer Pediátrica. Nesse caso, são duas doses, com intervalo de 28 dias.

    Para serem vacinadas as crianças devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis, cartão de vacina e documento de identificação.

    Segundo dados mais recentes do vacinômetro divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, foram distribuídas 261.500 doses da Pfizer Infantil e 22,2 mil doses da Pfizer Baby e a secretaria mantém em estoque 17.400 doses da Pfizer Infantil e 19.450 da Pfizer Baby.

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  • Rio inaugura Super Centro de Vacinação em edifício histórico

    Rio inaugura Super Centro de Vacinação em edifício histórico

    Em cerimônia realizada hoje (28), a prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou o Super Centro Carioca de Vacinação, que possui capacidade para atender até 600 pessoas por dia. No local, serão ofertados todos os dias da semana, das 8h às 22h, todos os imunizantes especiais assegurados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.

    A inauguração da estrutura é uma das últimas ações de Daniel Soranz como secretário municipal de Saúde. Eleito deputado federal, ele tomará posse na próxima semana. Segundo Soranz, a nova unidade amplia acesso à vacinação, beneficiando a população. Ele disse que, além de acompanhar o calendário geral de vacinação, o local estará preparado para atender casos específicos, como pacientes esplenectomizados (que retiraram totalmente ou parcialmente o baço) e pacientes alérgicos a algum componente vacinal.

    Mais duas unidades similares ainda serão estruturadas pelo município. Uma delas ficará dentro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, na zona norte da capital fluminense. A outra, que deve ser inaugurada em janeiro de 2024, funcionará na Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho, em Bangu, na zona oeste.

    O serviço de imunização continuará funcionando nas clínicas da família e nos postos de saúde do município. Nestes locais, os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados até o meio-dia.

    O Super Centro Carioca de Vacinação foi estruturado em um edifício histórico no bairro de Botafogo, inaugurado em 1905. O autor do projeto arquitetônico foi Luiz Moraes Júnior, também responsável pelo Castelo Mourisco da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “A cidade tem um sentimento de afeto por este prédio. E poder resgatar a sua função original é incrível”, disse Soranz.

    Idealizado pelo sanitarista Oswaldo Cruz, o edifício desempenhou um papel importante em campanhas de vacinação contra a varíola e a febre amarela. Também abrigava um desinfectório, voltado para o isolamento de pacientes com peste bubônica e com outras doenças contagiosas, os quais deviam cumprir normas rígidas de higienização pessoal e de objetos pessoais. Os métodos de Oswaldo Cruz, considerados drásticos por outros médicos da época, trouxeram resultados positivos para o combate à peste bubônica, à varíola e à febre amarela na capital fluminense.

    Nos últimos anos, funcionava no edifício um setor administrativo do Hospital Municipal Rocha Maia. Ele foi submetido a uma reforma para abrigar o Super Centro Carioca de Vacinação. A inauguração do espaço contou com a presença do prefeito Eduardo Paes e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, justificou sua ausência em função de compromissos da pasta e enviou uma carta de saudação. Padilha informou que ela viajaria ainda neste sábado para acompanhar a posse do médico brasileiro Jarbas Barbosa como diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A cerimônia ocorrerá na terça-feira (31), na sede da entidade, em Washington, nos Estados Unidos.

    Nísia deverá cumprir agenda no Rio de Janeiro na primeira semana de fevereiro, junto com o presidente Lula. Na capital fluminense, eles vão inaugurar o Programa Nacional de Redução de Filas do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Cobertura vacinal

    Em seu discurso, Padilha criticou a condução do combate à pandemia de covid-19 pelo governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o desestímulo à vacinação fez com que o Brasil deixasse de ser uma referência internacional. “Sempre cumprimos todas as metas vacinais. Nunca imaginei na minha vida que íamos viver o que a gente viveu no meio da pandemia de covid-19. Uma campanha pública e institucional negacionista contra as vacinas”, lamentou.

    O ministro disse que será iniciado a partir de fevereiro não uma campanha, mas um movimento de vacinação. “O Zé Gotinha voltou e o Brasil vai voltar a ser referência”. Segundo Soranz, um dos principais esforços deve ser voltado para o cumprimento do calendário infantil. Ele citou preocupações com a queda na cobertura vacinal de poliomelite .

    “Uma reintrodução pode causar muitos danos. É uma doença que causa sequelas irreversíveis. Então insistimos que os pais vacinem contra a poliomelite. E também contra outras doenças como rubéola e caxumba. São doenças que a gente já não via há muito tempo e voltaram a circular no mundo devidos aos movimentos antivacinas”, disse.

    A vacinação contra a covid-19 para crianças entre 6 meses e 4 anos deve começar em fevereiro, com a chegada de uma nova remessa de imunizantes da Pfizer que será distribuída aos municípios pelo Ministério da Saúde. Até então, nessa faixa etária, foram vacinadas no Rio de Janeiro apenas crianças com comorbidades. “É uma vacina ainda sem atualização, mas muito eficaz para evitar os casos graves e óbitos”, disse Soranz.

    Para os adultos, está prevista para o próximo mês a aplicação de uma dose de reforço com a nova geração de vacinas, que protege contra diferentes variantes do vírus da covid-19. “Hoje temos no Rio de Janeiro apenas 15 pacientes internados. Isso ocorre porque temos uma alta cobertura vacinal: 99% da população receberam pelo menos duas doses. Para manter o panorama epidemiológico favorável, é necessário que todos tomem as doses de reforço”, reiterou Soranz.

    Edição: Fábio Massalli

  • Ministério recebe 7,7 milhões de doses de Pfizer entre hoje e amanhã 

    Ministério recebe 7,7 milhões de doses de Pfizer entre hoje e amanhã 

    O Ministério da Saúde recebe hoje à tarde (20) um lote com 7,2 milhões de doses de vacina pediátrica e baby da Pfizer contra a covid-19. As vacinas, que são o primeiro lote de um total de 7,7 milhões, são parte de um aditivo fechado entre o ministério e o laboratório que prevê a entrega de 50 milhões de doses dessa vacina para ser aplicada em crianças entre 6 meses e 11 anos de idade. Segundo o ministério, amanhã (21), pela madrugada, está prevista a entrega de um novo lote, contendo mais 550 mil doses.

    Os lotes dessa vacina estão sendo entregues no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo.

    Desse total que está sendo entregue entre hoje e amanhã, 4,5 milhões de doses são da vacina chamada Baby e serão destinadas para crianças de seis meses a 4 anos de idade. As demais 3,2 milhões de doses são de vacina pediátrica e serão destinadas ao público entre 5 e 11 anos.

    A Pfizer informou que as 42,3 milhões de doses restantes desse contrato serão entregues ao Brasil até o final do primeiro semestre deste ano, embora haja uma tentativa de que essa entrega seja antecipada. “A Pfizer segue envidando seus melhores esforços para entregar o maior volume de doses possível ainda no primeiro trimestre, de forma a atender a necessidade do país”, disse a empresa.

    Segundo o ministério, as vacinas passarão por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e depois serão distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal.

    A vacinação de crianças contra a covid-19 é fundamental para proteger esse público contra as formas graves da doença, além de evitar mortes. O ministério ressalta que os imunizantes são seguros e já foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    Bivalente

    A Pfizer informou ainda que, além das vacinas pediátricas e Baby, mais 19,4 milhões de vacina bivalente devem ser entregues ainda neste mês de janeiro ao governo brasileiro. Desse total, 9,2 milhões já foram entregues. O restante deve chegar ao Brasil até o dia 30 de janeiro. A vacina bivalente é aplicada em pessoas com idade acima dos 12 anos e protege contra a cepa original do coronavírus e também contra algumas subvariantes da Ômicron.

  • Saúde distribui 740 mil doses da CoronaVac para vacinação de crianças

    Saúde distribui 740 mil doses da CoronaVac para vacinação de crianças

    O Ministério da Saúde começou a distribuir hoje (16) 740 mil doses da vacina CoronaVac aos estados e ao Distrito Federal. As doses do imunizante serão destinadas para a vacinação de crianças de 3 a 11 anos contra a covid-19.

    De acordo com a pasta, a entrega deve ser concluída amanhã (17). Os estados de São Paulo (218,4 mil), Minas Gerais (70,4 mil) e da Bahia (46,8 mil) estão entre as unidades da federação que receberão as maiores quantidades de doses.

    Acre (2,6 mil), Tocantins (2,5 mil) e Roraima (1,3 mil) receberão as menores quantidades.

    A pasta recomenda a vacinação de crianças de 3 a 11 anos para conter o avanço da doença. “O Ministério da Saúde reforça que é fundamental imunizar as crianças para evitar casos graves e mortes por causa da doença nesse público.

    O esquema vacinal recomendado pela pasta inclui ainda a dose de reforço para crianças entre 5 e 11 anos. Neste caso, a orientação é que seja aplicada a vacina da Pfizer, quatro meses depois da segunda dose”, informa o ministério.

    O novo lote de vacinas é oriundo de um contrato aditivo entre o ministério e o Instituto Butantan, responsável pela produção do imunizante. Novo aditivo para compra de 2,6 milhões de doses será assinado em breve.

    Edição: Nádia Franco

  • Secretaria de Saúde inicia hoje (21) aplicação da dose de reforço para pessoas acima de 30 anos

    Secretaria de Saúde inicia hoje (21) aplicação da dose de reforço para pessoas acima de 30 anos

    A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde inicia hoje a vacinação de pessoas acima de 30 anos contra a covid-19. O anúncio foi feito pela secretária de Saúde, médica Fernanda Heldt Ventura. A ideia de antecipar a vacinação das pessoas nesta faixa etária busca evitar a perda de vacina.

    As vacinas são encaminhadas aos municípios em frascos de 6 e 10 doses. Ao abrir um frasco, se não aplicar todas as doses, pode ocorrer perdas. E, como tem tido procura de pessoas na faixa de 30 anos, a secretaria optou por antecipar a vacinação desse público. “Vamos ofertar essa que será a quarta dose, ou a segunda dose de reforço”, explica.

    A secretária orienta que não haver necessidade de agendamento da vacinação, bastando procurar a unidade de saúde do bairro.

    Ao manter o esquema vacinal em dia, a pessoa reduz a probabilidade de desenvolver a covid-19 de forma grave. A secretária observa que o país vem registrando aumento no número de casos e até de internação pela doença. Porém, ressalta que a cada onda, a covid-19 diminui a intensidade. “Isso em parte se deve a vacinação. Então, se nós tivermos vacinado nós vamos encontrar mais uma onda de covid-19, porém com sintomas cada vez mais leves, com menor gravidade, com menos casos de internação, pra que a gente seguir a vida normal”, pontua.

    Atraso

    Levantamento divulgado semana passada mostra que Lucas do Rio Verde tem mais de 49 mil pessoas com doses em atraso. Dos 49.361 luverdenses que encontram neste grupo, 11.793 pessoas ainda não tomaram a 2ª dose. Outros 24.272 acima de 12 anos já estão aptos a tomarem a dose de reforço (3ª dose), ou seja, tomaram a 2ª dose há pelo menos, quatro meses e não voltaram.

    O Vacinômetro, no site da Prefeitura, mostra que o município está próximo de atingir a marca de 150 mil doses aplicadas.

    Nos PSFs continuam sendo disponibilizadas doses de vacinas contra a Covid-19.

    1ª, 2ª e 3ª doses – todos acima de 12 anos

    4ª dose – imunossuprimidos, trabalhadores da saúde e pessoas acima de 40 anos

    5ª dose – imunossuprimidos acima de 18 anos

    Segunda a sexta – 7h às 10h30 e 13h às 16h30

    Locais: *Todos os PSFs

    Coronavac: 1ª dose e 2ª dose – 3 anos acima

    Agendamento nos PSFs VIII Bandeirantes (65) 3548-2386 e no XVII Vida Nova (65) 3549-7171

    Segunda a sexta – 7h às 10h30 e 13h às 16h30

    1ª e 2ª doses – 5 a 11 anos (Pfizer pediátrica)

    Segunda a sexta – 7h às 10h30 e 13h às 16h30

    Locais: *Todos os PSFs

    *Exceto dias em que estiverem fechados para reunião de equipe.

    Orientações

    Pessoas de 18 a 39 anos que fizeram a vacina Janssen como dose única e receberam o reforço com Pfizer, Janssen ou Astrazeneca, devem receber mais uma dose de reforço (2º reforço) após 4 meses do primeiro reforço.

    Pessoas acima de 40 anos que fizeram a vacina Janssen como dose única, devem receber o 3º reforço 4 meses após o 2º reforço a fim de equiparar o quantitativo total de doses dos demais esquemas vacinais.

    Atenção aos prazos:

    1ª DOSE – Acima de 3 anos de idade

    2ª DOSE AstraZeneca, Janssen e Pfizer – Pessoas que tomaram a 1ª dose há, pelo menos, dois meses

    Coronavac – Pessoas que tomaram a 1ª dose há, pelo menos, 28 dias.

    3ª DOSE – Pessoas acima de 12 anos que tomaram a 2ª dose há, pelo menos, quatro meses

    4ª DOSE – Pessoas acima de 40 anos, trabalhadores da saúde e imunossuprimidos acima de 12 anos de idade, que tomaram a 3ª dose há, pelo menos, quatro meses

    5ª DOSE – Imunossuprimidos acima de 18 anos, que tomaram a 4ª dose há, pelo menos, quatro meses

  • Covid-19: infectologistas defendem volta das máscaras e mais vacinação

    Covid-19: infectologistas defendem volta das máscaras e mais vacinação

    A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) defendeu, nesta sexta-feira (11), o incremento da vacinação, a volta do uso de máscaras e outras medidas para evitar que o cenário atual de alta nos casos de covid-19 traga um possível aumento de internações, superlotação nos hospitais e mais mortes no futuro.

    A entidade divulgou nota técnica de alerta, elaborada por seu Comitê Científico de Covid-19 e Infecções Respiratórias e assinada pelo presidente da SBI, Alberto Chebabo.

    “Pelo menos em quatro estados da federação, já se verifica com preocupação uma tendência de curva em aceleração importante de casos novos de infecção pelo SARS-COV-2 quando comparado com o mês anterior”, diz o texto, baseado nos dados divulgados ontem (10) no Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz.

    A SBI alerta que o cenário é decorrente da subvariante Ômicron BQ.1 e outras variantes e pede que o Ministério da Saúde, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenham atenção especial às medidas sugeridas.

    O primeiro ponto levantado pela sociedade científica é que é preciso incrementar as taxas de vacinação contra a covid-19, principalmente nas diferentes doses de reforço. A SBI avalia que as coberturas se encontram, todas, em níveis ainda insatisfatórios nos públicos-alvo.

    Os infectologistas recomendam também garantir a aquisição de doses suficientes de vacina para imunizar todas as crianças de 6 meses a 5 anos de idade, independente da presença de comorbidades. Até o momento, a vacinação da faixa de 6 meses a 3 anos ainda está restrita a crianças com comorbidades, e o Ministério da Saúde iniciou ontem (10) a distribuição de 1 milhão de doses de vacinas destinadas a elas.

    A SBI também pede a rápida aprovação e acesso às vacinas covid-19 bivalentes de segunda geração, atualizadas com as novas variantes, que estão atualmente em análise pela Anvisa. Procurada pela Agência Brasil, a agência respondeu que os processos estão em fase final de análise, e é esperado que a deliberação ocorra em breve, embora não haja uma data fixada para isso.

    “A Agência Nacional de Vigilância Sanitária continua trabalhando na análise dos pedidos de uso emergencial das novas versões de vacina contra a covid-19 do laboratório Pfizer contendo as subvariantes BA.1 e BA.4 /BA.5. Os processos passaram pelas etapas de análise dos dados submetidos à agência, questionamentos da agência e esclarecimentos dos fabricantes, bem como discussão com sociedades médicas brasileiras. A equipe técnica da agência já recebeu os pareceres de especialistas das sociedades médicas sobre ambas as vacinas bivalentes da Pfizer“, detalhou a Anvisa.

    O quarto ponto levantado pelos infectologistas é a necessidade de disponibilizar nas redes pública e privada as medicações já aprovadas pela Anvisa para o tratamento e prevenção da covid-19, como o paxlovid e o molnupiravir, medida que ainda não se concretizou após mais de seis meses da licença para esses fármacos no Brasil, ressalta a SBI. A Agência Brasil perguntou ao Ministério da Saúde se essas medicações já estão disponíveis, mas não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem.

    O quinto ponto diz respeito às medidas de prevenção chamadas não farmacológicas. A SBI defende a volta do uso de máscaras e do distanciamento social para evitar situações de aglomeração, principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos.

    A SBI pede que as medidas sugeridas sejam tomadas com brevidade, para otimizar as tecnologias de prevenção e tratamento já disponíveis e reduzir a chance de um possível impacto futuro de óbitos e superlotação dos serviços de saúde públicos e privados por casos graves de covid-19.

    https://www.cenariomt.com.br/mundo/em-24-horas-pais-registra-18-622-casos-e-49-mortes-por-covid-19/

  • Brasil confirma 39 mortes e 6,9 mil casos de covid-19 em 24 horas

    Brasil confirma 39 mortes e 6,9 mil casos de covid-19 em 24 horas

    O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 34.846.308 casos confirmados de covid-19 e 688.267 mortes pela doença.

    Segundo boletim epidemiológico divulgado hoje (3) pelo Ministério da Saúde, em 24 horas, foram notificados mais 6.971 casos e 39 mortes em consequência da doença. De acordo com o boletim, 34.846.308 pessoas se recuperaram da doença e 91.741 casos estão em acompanhamento.

    Nesta quinta-feira, as secretarias de Saúde de Mato Grosso do Sul e do Tocantins não repassaram dados sobre a covid-19 ao sistema.

    Estados

    São Paulo é o estado com maior número de casos de covid-19, 6,14 milhões, seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,75 milhões). O Acre registra o menor número de casps,149,8 mil, seguido por Roraima (175,5 mil) e Amapá (178,4 mil).

    O estado de São Paulo também registra o maior número de mortes pela doença, 175.602. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro, com 75.872 óbitos, e Minas Gerais, com 63.881. Acre, com 2.029 mortes, Amapá, com 2.164, e Roraima, com 2.175, têm o menor número de mortes.

    Vacinação

    Até o momento, foram aplicadas 486,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 180,3 milhões com a primeira dose e 162,7 milhões com a segunda. A dose única foi aplicada em mais de 5 milhões de pessoas.

    Edição: Nádia Franco

  • Brasil deve vacinar 161 milhões de bovinos e bubalinos contra aftosa

    Brasil deve vacinar 161 milhões de bovinos e bubalinos contra aftosa

    Começa hoje (1º) e vai até o próximo dia 30 a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa 2022. Em dez estados – Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima e Rio Grande do Norte – a imunização de 161 milhões de bovinos e bubalinos ocorrerá em animais de até 24 meses, conforme o calendário nacional de vacinação.

    Cronograma

    Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária ( Mapa), para as 11 unidades da Federação – Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal -, que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), a vacinação em novembro será para bovinos e bubalinos de todas as idades. O bloco totaliza 141 milhões de animais a serem vacinados.

    A inversão das estratégias de vacinação em alguns estados, observou o ministério, foi adotada em abril com objetivo de adequar a demanda de vacinas contra febre aftosa ao cronograma previsto de produção da indústria e, assim, garantir a oferta de vacinas para manter índices satisfatórios e a imunidade do rebanho.

    Os imunizantes devem ser adquiridos nas revendas autorizadas e mantidos entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

    “Além da vacinação, o produtor deve fazer a comprovação no órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados”, orientou o ministério. Ainda segundo a pasta, em caso de dúvidas, a sugestão é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal do estado.

    Retirada da vacinação

    Após a etapa de novembro, sete unidades da Federação do Bloco IV do PE-PNEFA – Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins – vão suspender a vacinação. Ao todo, serão aproximadamente 114 milhões de bovinos e bubalinos que deixarão de ser vacinados, o que corresponde a quase 50% do rebanho total do país. A ação faz parte da evolução do projeto de ampliação de zonas livres de aftosa sem vacinação no país, previstas no programa.

    De acordo com o ministério, nesse momento de evolução sanitária da doença, não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os estados do Bloco IV, que terão a vacinação suspensa a partir de 2022, e os demais estados que ainda praticam a imunização.

    “O Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura aguarda a evolução nos demais estados, a fim de compor o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação na Organização Mundial da Saúde Animal”, afirmou em nota.

    Zona Livre

    Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, de Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

  • Pais de crianças de 3 e 4 anos já podem agendar vacinação contra a covid-19 em Lucas do Rio Verde

    Pais de crianças de 3 e 4 anos já podem agendar vacinação contra a covid-19 em Lucas do Rio Verde

    Lucas do Rio Verde vai aplicar, a partir da próxima segunda-feira (10), vacinas Coronavac em crianças de 3 e 4 anos. A aplicação será feita mediante agendamento que podem ser feitos nos PSFs dos bairros Bandeirantes e Vida Nova, locais onde serão aplicados os imunizantes.

    Além da primeira dose para crianças, o município disponibilizará a segunda dose para pessoas com até 17 anos. O envio de 450 doses aconteceu esta semana após atraso na produção e distribuição de doses da vacina Coronavac no Brasil.

    “Devido a quantidade menor, a principio vamos disponibilizar em duas unidades de saúde sob a forma de agendamento. As famílias podem ligar nessas unidades, agendar o horário e levar no dia a criança para fazer a vacina”, pontuou a coordenadora de Vigilância em Saúde, Claudia Engelmann.

    A imunização deste público foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em julho, mas não havia vacinas disponíveis. Desde a autorização, municípios que tinham a vacina Coronavac em estoque puderam disponibilizar para as crianças pequenas, já que o imunizante é o mesmo usado em adultos.

    Vacinação

    A coordenadora observa que desde janeiro o município iniciou a imunização de crianças maiores de 5 anos. “E tem sido uma vacinação tranquila, sem notificação de evento adverso”, ressalta a coordenadora. “Assim como as outras vacinas, pode ter uma dor no local, uma febre baixa, mais nada que fuja disso”, acrescentou.

    Apesar da a vacinação ser feita em dois PSFs, crianças de todos os bairros devem ser imunizadas. Claudia Engelmann explica que a opção pelas unidades do Bandeirantes e Vida Nova foi para atender moradores de bairros adjacentes e que as equipes conseguem comportar essa demanda.

    “São vários fatores, a fim de que a gente aproveite melhor o frasco. Ele vem com 10 doses. Quando a gente abre esse frasco, o ideal é usar todas as doses de frasco. Por isso, agendando, otimizando, a gente usar para mais pessoas”, explica Claudia, destacando que abriu o frasco no dia, o ideal é usar em até 8 horas, que é período máximo orientado para uso.

    O agendamento é feito apenas por telefone. Os interessados podem ligar para os PSFs XVII Vida Nova (65) 3549-7171 e no VIII Bandeirantes (65) 3548-2386. As duas unidades irão atender em horários habituais das salas de vacinas, das 7h às 10h30 e das 13h às 16h30.