Tag: vacina contra Covid-19

  • UnB e Hospital Universitário de Brasília fazem teste de vacina contra o coronavírus

    UnB e Hospital Universitário de Brasília fazem teste de vacina contra o coronavírus

    A Universidade de Brasília e o Hospital Universitário de Brasília (HUB) estão conduzindo testes para avaliar a eficácia de uma vacina contra o novo coronavírus. Os testes com profissionais de saúde do Distrito Federal tiveram início nesta quarta-feira (6). O Complexo Hospital de Clínicas, em Curitiba (PR), iniciará os testes nesta sexta-feira (7). As unidades fazem parte da Rede Ebserh – vinculada ao Ministério da Educação.

    Vacina do Instituto Butantan contra Covid-19 deve estar disponível em janeiro

    Ao todo, 12 centros no Brasil participam da fase três do ensaio clínico nacional, autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina é da farmacêutica chinesa Sinovac Biotech e a pesquisa no Brasil é coordenada pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

    Segundo a Universidade de Brasília, a fase três significa que a vacina já foi testada quanto à segurança e eficácia em números menores de indivíduos. Agora, o teste será feito em uma grande quantidade de pessoas, sendo que metade dos voluntários receberá a vacina e a outra, um placebo, que é uma substância sem efeito farmacológico.

    Entre a quarta-feira e a quinta-feira (6), os dez primeiros voluntários do Distrito Federal serão vacinados. A vacina, uma que está em fase mais avançada contra à Covid-19, é aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias entre elas. A previsão é que 850 profissionais de saúde participem. Os critérios são não ter sido infectado pela Covid-19 e atuar no atendimento a pacientes com a doença.

    “É mais um centro que começa suas atividades para cadastrar e vacinar aproximadamente 850 participantes. Isso corresponde a 10% do total de 9 mil participantes esperados pela pesquisa no Brasil inteiro”, disse o pesquisador do Núcleo de Medicina Tropical da UnB, Gustavo Romero, que coordena o projeto no Distrito Federal.

    “Estamos pensando em um tempo de quatro a oito semanas para ter os participantes incluídos. Isso é importante porque quanto mais rápido incluir os participantes, mais rapidamente começa o período de acompanhamento para ver os efeitos benéficos que estamos esperando que a vacina tenha”, disse Gustavo Romero.

    Os testes

    O grupo que desenvolverá a pesquisa no HUB conta com uma equipe multiprofissional de 25 pessoas especificamente dedicadas ao projeto. Gustavo Romero explicou que, dos 850 voluntários, metade vai receber a vacina e a outra metade, um placebo, mas que nem os profissionais que conduzem a pesquisa, nem os voluntários, sabem qual dose foi aplicada em cada um dos pacientes. “Isso é muito importante para que se possa demonstrar que a vacina de fato está causando um efeito protetor”, afirmou o coordenador.

    O pesquisador Gustavo Romero destacou a importância estarem sendo desenvolvidos por instituições públicas do país. “O estudo está sendo conduzido por instituições públicas brasileiras, são as universidades com institutos de pesquisa em uma parceria muito grande que permite que a gente execute tarefas rapidamente em relação a soluções para a Covid-19”, disse

    Os voluntários devem ser profissionais de saúde que não sofreram infecção provocada pelo coronavírus e que não participem de outros estudos. Os testes também não podem ser realizados em gestantes ou mulheres que planejarem uma gravidez nos próximos três meses. Outra restrição é que não tenham doenças instáveis ou que precisem de medicações que alterem a resposta imune.

    A vacina

    Em todo o País, nove mil voluntários de cinco estados e do Distrito Federal vão participar dos testes. Em julho, o Instituto Butantan, divulgou que, se o resultado do teste for positivo, vai receber até o fim do ano 60 milhões de doses para distribuição. O Instituto está adaptando uma fábrica para a produção da vacina que poderá começar a funcionar no início do próximo ano. A capacidade de fabricação é de cerca de 100 milhões de doses.

    Saiba quais são as instituições que participam da pesquisa:

    Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
    Instituto de Infectologia Emílio Ribas
    Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto
    Universidade Municipal de São Caetano do Sul
    Universidade Federal de Minas Gerais
    Hospital Israelita Albert Einstein
    Hospital das Clínicas da Unicamp
    Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
    Universidade de Brasília
    Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas de Fiocruz (RJ)
    Hospital São Lucas da PUC do Rio Grande do Sul
    Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná

    Governo abre crédito de R$ 1,9 bilhão para produção e aquisição de vacina contra o coronavírus

    O Governo Federal abriu crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para viabilizar a produção e aquisição de 100 milhões de doses da vacina que está sendo testada pelo laboratório AstraZeneca e Universidade de Oxford contra a Covid-19. A liberação do recurso foi feita por meio de Medida Provisória assinada, nesta quinta-feira (6), pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em cerimônia no Palácio do Planalto. [Veja mais]

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  • Vacina do Instituto Butantan contra Covid-19 deve estar disponível em janeiro

    Vacina do Instituto Butantan contra Covid-19 deve estar disponível em janeiro

     

    A vacina contra a Covid-19 resultante da parceria entre o Instituto Butantan e uma indústria farmacêutica da China poderá ser produzida a partir de outubro, mas o presidente da instituição, Dimas Covas, prevê que só em janeiro de 2021 ela esteja pronta para distribuição. É o mesmo prazo dado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para produzir a vacina da Universidade de Oxford (Inglaterra).

    Os passos da produção da Coronavac, com patente do laboratório chinês Sinovac e que será produzida pelo Butantan, foram detalhados nesta quinta-feira (6), em audiência pública da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que examina as ações de combate ao coronavírus.

    O presidente do Instituto Butantan explicou aos parlamentares que serão dois lotes iniciais de vacinas, com 15 milhões de doses cada um, vindos do parceiro asiático: o primeiro lote em seringas e o segundo em frascos multidoses. Quando a vacina passar a ser totalmente fabricada no País, a tecnologia será a mesma utilizada na vacina que está sendo desenvolvida para a dengue. Para isso, serão necessários investimentos de R$ 120 milhões na adaptação de uma fábrica do Butantan.

    Segundo Dimas Covas, ainda não há previsão do custo final da Coronavac. As fases 1 e 2 da produção são de responsabilidade da China e a fase 3, a de estudos clínicos, está sendo realizada no Brasil, com 9 mil voluntários em 12 centros de pesquisa.

    “Esperamos concluir este estudo clínico até o final de setembro e, portanto, a partir de setembro e outubro nós já estaremos nas fases de análises intermediárias. Podemos ter, já a partir de outubro, a demonstração da eficácia da vacina”, disse Costa.

    Concessão de registro
    O debate na comissão externa da Câmara girou em torno do prazo para a imunização da população brasileira. O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Lima Santos, disse que, diante da pandemia, há uma flexibilização de processos e que o tempo inicial de 60 dias para a concessão do registro da vacina pode ser reduzido.

    “É uma responsabilidade compartilhada entre a agência e as empresas. Se, de repente, todas as evidências ou toda a documentação necessária não estiverem disponíveis no momento do registro, a empresa poderá estabelecer compromissos com a agência para apresentação depois, baseada em um cronograma e em uma análise risco-benefício”, disse o representante da Anvisa. “O que pode ser postergado não pode afetar os aspectos de segurança, qualidade e eficácia da vacina”, ressaltou.

    Durante a audiência pública, o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo de Medeiros, informou que o Ministério da Saúde está acompanhando os estudos sobre as vacinas que estão em estágio mais avançado. Ele garantiu que o governo está disposto a adquirir as primeiras que chegarem ao mercado, desde que tenham eficácia e segurança.

    Visita ao Butantan
    A relatora da comissão externa, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), sugeriu que os parlamentares agendem uma visita ao Instituto Butantan, em São Paulo, para acompanhar a produção, tal como foi feito na Fundação Oswaldo Cruz. “Termos mais do que um tipo de vacina significa que podemos garantir também uma cobertura vacinal maior para a população como um todo”, afirmou.

    Antes da audiência, os parlamentares fizeram o lançamento virtual do livro “Saúde no Brasil: provocações e reflexões”, do médico e ex-deputado federal Dr. Pinotti, falecido em 2009.

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  • Grupo farmacêutico pode ter encontrado a Vacina para a Covid-19

    Grupo farmacêutico pode ter encontrado a Vacina para a Covid-19

    Perfil no Twitter da Embaixada da China no Brasil, compartilhou neste domingo uma notícia publicada na revista IstoÉ Dinheiro, que reproduziu o conteúdo do Estadão onde diz que um grupo farmacêutico chinês China National Biotec Group (CNBG) informou que uma vacina contra o novo coronavírus em desenvolvimento pela empresa se mostrou capaz de imunizar todas as pessoas que receberam as doses.

    Segundo o site Estadão, participaram desta etapa 1.120 indivíduos, sendo que todos produziram anticorpos contra o vírus causador da covid-19.

    O grupo farmacêutico informou em uma nota, ter construído uma fábrica em Pequim com capacidade de produzir até 120 milhões de unidades da vacina a cada ano.