Tag: UTI

  • Projeto que autoriza repasse de R$ 3,6 milhões para manutenção de UTIs no Hospital São Lucas é aprovado

    Projeto que autoriza repasse de R$ 3,6 milhões para manutenção de UTIs no Hospital São Lucas é aprovado

    Foi aprovado nesta quinta-feira (24), pela Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde, o Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo Municipal a firmar Termo de Fomento com a Fundação Luverdense de Saúde — Hospital São Lucas, no valor de até R$ 3,6 milhões. O recurso será destinado à manutenção dos leitos de UTI convencional adulto e neonatal da unidade hospitalar, garantindo a continuidade do atendimento a pacientes em estado crítico que necessitam de suporte avançado de vida.

    O valor aprovado será repassado em 12 parcelas mensais, sendo 11 delas no valor de até R$ 303.308,09 e uma no valor de até R$ 303.308,05, com início em abril de 2025 e término previsto para março de 2026. Os recursos serão utilizados para custear a atuação dos profissionais médicos, exames laboratoriais e higienização dos enxovais das unidades de terapia intensiva.

    De acordo com a justificativa do projeto, o repasse complementa o custeio das UTIs conforme estabelecido pela Portaria nº 208/2023 da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso. A medida reforça o compromisso do município com o princípio da universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo que toda a população tenha acesso a serviços de saúde de qualidade, sem distinções.

    O presidente da Câmara, vereador Airton Callai, destacou que o repasse é parte de um modelo de compra de serviços, no qual o valor pago varia conforme a ocupação das UTIs. “Se usarmos de 80% a 100%, o repasse é completo; menos que isso, ele vai diminuindo. Depende muito do que acontecer dentro das UTIs e da prestação de serviço do Hospital São Lucas”, explicou. Callai também ressaltou o comprometimento do Legislativo com a saúde pública. “Todas as vezes que chegou projeto de fomento para o Hospital São Lucas, a Câmara prontamente estudou e aprovou. É o compromisso da Câmara Municipal com a saúde e com o hospital”, afirmou.

    A UTI do Hospital São Lucas tem papel essencial no atendimento de pacientes em situação de instabilidade clínica e alta complexidade. O novo aporte financeiro busca garantir que esses serviços sigam sendo prestados com excelência à população luverdense.

  • Número de hospitais públicos com UTIs de excelência cresce 45%

    Número de hospitais públicos com UTIs de excelência cresce 45%

    O número de hospitais públicos brasileiros com unidades de terapia intensiva (UTIs) reconhecidas como de excelência pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) subiu 45% em relação a 2024, chegando a um total de 58. Apesar disso, eles ainda são minoria entre os 304 hospitais certificados, dos quais 246 são da rede privada.

    A Amib divulgou nesta segunda-feira (31) o resultado da certificação em 2025, que considerou o desempenho de 800 hospitais monitorados pelo Projeto UTIs Brasileiras durante o ano de 2024.

    Entre os hospitais analisados pela pesquisa, havia 352 públicos e 448 privados que, juntos, ofertam mais de 20 mil leitos de UTI no Brasil.

    “Embora representem uma proporção menor, os hospitais públicos premiados apresentaram avanços nos últimos anos”, destacou a Amib

    Em relação à edição anterior da premiação, o total de hospitais certificados, segundo a associação, cresceu 25%. Enquanto no setor público, o aumento foi de 45%, entre os hospitais privados, o número de certificações subiu 21%.

    “O crescimento do número de unidades públicas certificadas reflete o esforço de gestores e equipes do SUS [Sistema Único de Saúde] em qualificar a assistência crítica por meio de práticas baseadas em evidências e indicadores, mesmo diante de limitações orçamentárias e estruturais”, destacou a Amib.

    Números

    A avaliação reconhece os hospitais analisados com as certificações Top Performer e Eficiente. Para receber o primeiro selo, a unidade precisa estar entre as 33% melhores UTIs do país. Já o selo de UTI Eficiente é concedido às unidades que estão acima da média, mas não entre as melhores — entre o 33º e o 50º percentil.

    Os dados mostram que, em 2024, 21 hospitais públicos foram certificados como Top Performer, enquanto, em 2025, o número subiu para 25 – um aumento de 19%.

    No caso do selo Eficiente, o aumento foi mais expressivo, passando de 19 para 33 hospitais certificados – um salto de 74%.

    No setor privado, os números passaram de 136 para 164 (Top Performer) e de 68 para 82 (Eficiente).

    Critérios

    Criada em 2016, a certificação visa a reconhecer anualmente a qualidade e a excelência do atendimento prestado por esse tipo de unidade de saúde, refletindo o compromisso com a melhoria contínua e a promoção de um cuidado seguro, sustentável e eficiente para pacientes em estado crítico.

    A premiação leva em conta uma série de indicadores que medem o desempenho real das UTIs, ajustado ao perfil dos pacientes atendidos. São utilizados dois parâmetros principais:

    • Taxa de Mortalidade Padronizada – compara o número de mortes esperadas com o número de mortes reais, levando em conta a gravidade dos pacientes;
    • Taxa de Utilização de Recursos Padronizada – avalia se a UTI faz um uso adequado dos recursos disponíveis.

    Esses dois indicadores, segundo a Amib, são calculados a partir de critérios reconhecidos internacionalmente, que estimam o risco de morte logo na admissão do paciente na UTI.

  • (VÍDEO) Estudante de agronomia, é atropelada por carreta em Confresa

    (VÍDEO) Estudante de agronomia, é atropelada por carreta em Confresa

    A estudante de agronomia Laiane Kelly Leal Ferreira, de 19 anos, foi atropelada por uma carreta na última terça-feira (25), em Confresa, a 1.050 km de Cuiabá. A jovem, que estava de bicicleta, foi atingida pelo veículo de carga enquanto tentava atravessar a Avenida Industrial. Ela está em estado grave no Hospital Municipal e precisa ser transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

    Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento do acidente. O vídeo mostra Laiane pedalando e, ao tentar atravessar a avenida, sendo atingida pela carreta que fazia uma conversão.

    O motorista do veículo afirmou que não viu a ciclista, alegando que ela estava em um ponto cego. Além disso, a Polícia Civil apurou que o condutor não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

    As circunstâncias do acidente estão sendo investigadas pelas autoridades. A família da jovem aguarda a transferência para um hospital com estrutura adequada ao seu estado de saúde.

  • Trabalhador sofre queda de 8 metros em silo e é resgatado de helicóptero em Ipiranga do Norte 

    Trabalhador sofre queda de 8 metros em silo e é resgatado de helicóptero em Ipiranga do Norte 

    Um trabalhador de 38 anos foi resgatado de helicóptero após cair de aproximadamente 8 metros enquanto trabalhava na construção de um silo em uma fazenda de Ipiranga do Norte, a 455 km de Cuiabá, neste sábado (22).

    A vítima sofreu fraturas nos ossos da perna esquerda, além de trauma abdominal e torácico. Após ser estabilizada pelos socorristas no local, foi transportada pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) até Sorriso, onde recebeu atendimento do Corpo de Bombeiros e foi encaminhada ao Hospital Regional.

    Segundo a direção do hospital, o trabalhador sofreu ainda fraturas na pelve e na coluna lombar, sendo encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Apesar da gravidade das lesões, o quadro geral de saúde é considerado estável.

  • Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual

    Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual

    O número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) cresceu 52% no Brasil na última década, passando de 47.846 em 2014 para 73.160 em 2024. A alta mais expressiva se deu em 2021 e 2022, durante a pandemia de covid-19.

    Os dados fazem parte do estudo A Medicina Intensiva no Brasil: perfil dos profissionais e dos serviços de saúde, divulgado nesta terça-feira (19) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

    Em nota, a entidade avalia que, apesar do aumento considerado significativo, a distribuição permanece “gravemente desigual”, tanto pelo aspecto territorial, quanto pelo social.

    “Uma análise crítica sobre as informações do estudo demonstra a necessidade de adoção de políticas públicas que promovam uma distribuição mais justa da infraestrutura hospitalar e de profissionais intensivistas pelo país”.

    De acordo com a Amib, a disparidade começa pela comparação entre a oferta de leitos para a rede pública e para rede privada de saúde. Em 2024, do total de leitos de UTI existentes no Brasil, 51,7% ou 37.820 são operados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais 48,3% ou 35.340 estão no sistema suplementar.

    “Apesar da proximidade dos números de leitos de cuidados intensivos disponíveis entre as redes pública e privada, a diferença entre a população atendida pelos dois universos evidencia o problema”, completou a associação.

    Os números mostram que no SUS, sistema do qual dependem 152 milhões de pessoas, há 24,87 leitos por 100 mil habitantes. Já na rede privada, que tem 51 milhões de beneficiários de planos de saúde, a disponibilidade de leitos de UTI é de 69,28 por 100 mil beneficiários.

    Outra disparidade é verificada entre as regiões brasileiras. Enquanto o Norte apresenta 27,52 leitos de UTI por 100 mil habitantes, o Sudeste registra 42,58 leitos. Em todo o país, a densidade de leitos por 100 mil habitantes é de 36,06. Entretanto, 19 dos 27 estados da federação estão abaixo desse patamar – os extremos vão de 20,95, no Piauí, a 76,68, no Distrito Federal.

    Intensivistas

    O estudo destaca ainda que, enquanto o número total de médicos, com ou sem especialidade, cresceu 51% entre 2011 e 2023 em todo o país, a quantidade de médicos especialistas em medicina intensiva cresceu 228% no mesmo período – foram contabilizados 8.091 intensivistas em 2023, e 2.464 em 2011.

    De acordo com a Amib, a maior parte dos médicos intensivistas em atividade no Brasil se formou há mais de 10 anos, sendo que mais de 75% acumulam entre 10 e 39 anos de prática profissional.

    Dentre os intensivistas, a maioria é do sexo masculino (60%) e a faixa etária predominante fica entre 35 e 64 anos, com uma idade média de 52 anos. As mulheres estão as médicas mais jovens, “sugerindo uma possível tendência de aumento da participação feminina na especialidade ao longo do tempo”.

    Apesar do crescimento geral da especialidade, Norte e Nordeste registram uma média inferior de intensivistas por habitante quando comparadas às demais regiões, acompanhando a tendência apresentada pela presença menor de leitos de UTI. O Sudeste soma 6.239 registros profissionais, enquanto o Centro-Oeste tem 899 registros. Já o Norte conta com 348 registros.

    O Distrito Federal responde pela maior densidade de médicos intensivistas no país, com 14,06 especialistas para cada 100 mil habitantes. O índice representa quase o dobro da densidade do Sudeste (7,35) e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul (4,9), que tem base populacional semelhante.

    No outro extremo, o Amapá conta com cinco intensivistas, “o que gera uma densidade praticamente nula de especialistas para cada 100 mil habitantes”.

    “Nas capitais, a probabilidade de encontrar esse profissional é significativamente maior. A densidade de intensivistas nas 27 capitais brasileiras (14,28) é cinco vezes maior do que a encontrada na soma de todos os outros municípios (2,84)”, concluiu a Amib.

  • UTIs: 84% dos brasileiros internados conseguem alta médica

    UTIs: 84% dos brasileiros internados conseguem alta médica

    Quase nove em cada dez brasileiros que passam por uma unidade de terapia intensiva (UTI) conseguem alta, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

    Os números fazem parte do Projeto UTIs Brasileiras, que monitora mais de 50% das admissões de adultos em UTIs no país, e mostram que a taxa de sobrevivência nesses ambientes chega a 84%.

    “Se, por um lado, a taxa de mortalidade global nas UTIs brasileiras foi registrada em 16%, o levantamento evidencia algumas desigualdades que preocupam os médicos”, destacou a entidade, por meio de nota.

    A Região Nordeste, por exemplo, tem a maior taxa de mortalidade hospitalar (24,5%), seguida pelo Sudeste (23,2%), enquanto o Sul apresenta a menor taxa (14,7%).

    Além disso, hospitais públicos, por exemplo, apresentam taxas de mortalidade mais elevadas (27%) quando comparados a hospitais privados (11%). “Em todos os cenários, é possível observar um aumento significativo em 2020, chegando a aproximadamente 35% devido à pandemia, seguido por uma diminuição nos anos seguintes”, destacou a associação.

    Sepse

    Popularmente conhecida como infecção generalizada, a sepse continua respondendo como principal causa de internação não cirúrgica em UTIs brasileiras. Quase um terço dos pacientes que chegam a essas unidades o fazem devido a complicações infecciosas graves.

    O quadro é uma resposta inflamatória sistêmica a uma infecção que pode levar rapidamente à falência de múltiplos órgãos e à morte quando não tratada prontamente.

    Cirurgias ortopédicas

    Entre as cirurgias eletivas, as cirurgias ortopédicas são a principal causa de internação em UTIs no país, representando 14,7% dos casos, seguidas por procedimentos invasivos cardíacos e endovasculares (10%). Entre as cirurgias de urgência, as cirurgias ortopédicas também lideram, com 15,2% das internações, seguidas por cirurgias abdominais (12,6%).

    Perfil

    Os dados divulgados pela Amib revelam um perfil equilibrado entre pacientes adultos de UTIs, com homens e mulheres representando aproximadamente metade de todas as internações ao longo dos anos. A distribuição etária indica uma concentração significativa de internações entre idosos, sendo que a idade média dos pacientes internados é 63 anos.

    As comorbidades mais frequentes entre pacientes internados em UTIs incluem a hipertensão arterial, presente em 66,6% dos casos, e o diabetes, diagnosticado em 33,9% dos pacientes. Outras comorbidades classificadas como significativas são tumores sólidos, insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca.

    Campanha

    Por meio da campanha Orgulho de Ser Intensivista, a Amib pretende reconhecer e valorizar o papel de médicos intensivistas na recuperação de pacientes críticos, além de sensibilizar a sociedade e os gestores de saúde sobre o trabalho em um dos ambientes mais desafiadores da medicina.

    A entidade considera a presença de intensivistas capacitados fator decisivo para a redução das taxas de mortalidade em UTIs, “o que demonstra a importância de investimentos contínuos na formação e valorização dos especialistas para melhorar ainda mais os resultados nas UTIs em todo o Brasil”.

    Edição: Denise Griesinger

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  • Secretaria de Saúde investiga morte de bebês em UTI de Colíder (MT)

    Secretaria de Saúde investiga morte de bebês em UTI de Colíder (MT)

    A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT) está apurando as motivações que lavaram a morte de três bebês, dentro da Unidade de Terapia Intensava (UTI) Neonatal, no Hospital Regional de Colíder (MT).

    Familiares procuraram a delegacia para registrar o boletim de ocorrência, nesta segunda-feira (15), após a morte dos bebês.

    Uma das bebês nasceu no dia 10 de julho no município de Novo Mundo. Já no dia 13 de, nasceu um bebe em Alta Floresta. No dia 14 nasceu outro menino, que também foi transferido para a UTI em Colíder.

    Já nos leitos de UTI, os bebês morreram com pouco tempo de diferença, o que levantou suspeita dos familiares.

    Em nota à imprensa, a Secretaria de Estado de Saúde, informou que:

    “A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) esclarece que três bebês nasceram em estado grave no Hospital Regional de Alta Floresta e, devido ao quadro apresentado, precisaram ser transferidos para o Hospital Regional de Colíder, que dispõe de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

    A transferência foi efetivada, contudo, infelizmente, os pacientes assistidos não resistiram e faleceram. A SES informa que os bebês foram transferidos em dias diferentes – nas datas de 10, 14 e 15 de julho. Dos três pacientes, dois apresentavam prematuridade extrema e um apresentou asfixia por mecônio durante o trabalho de parto”.

  • Acidente entre três veículos na BR-364 deixa uma ferida e pista parcialmente interditada em Jangada (MT)

    Acidente entre três veículos na BR-364 deixa uma ferida e pista parcialmente interditada em Jangada (MT)

    Um acidente envolvendo três veículos, sendo uma carreta, um caminhão-tanque e uma utilitária, deixou uma pessoa ferida e a pista parcialmente interditada na BR-364, em Jangada (MT), na manhã desta quarta-feira (26). A colisão ocorreu no km 493 da rodovia federal, por volta das 6h.

    De acordo com a Nova Rota do Oeste, concessionária responsável pelo trecho, a ocupante da utilitária precisou ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada para um hospital da região.

    Os motoristas dos três veículos envolvidos no acidente não se feriram e recusaram atendimento médico da concessionária.

    O caminhão-tanque, que transportava óleo diesel, não teve o tanque avariado e não houve derramamento de carga. Já a carreta transportava mármore, e parte da carga ficou espalhada na pista.

    No momento, o trânsito no local está em sistema de pare e siga para os atendimentos e procedimentos de limpeza da pista. A Nova Rota do Oeste informa que equipes estão no local para agilizar a liberação total da pista o mais breve possível.

    Acidente entre três veículos na BR-364 deixa uma ferida e pista parcialmente interditada em Jangada (MT)
    Foto: reprodução

    Recomendações

    Motoristas que trafegam pela BR-364 no trecho entre Jangada e Várzea Grande devem redobrar a atenção e seguir as sinalizações da concessionária.

    A Nova Rota do Oeste pede que os usuários das rodovias federais de Mato Grosso liguem para o número 0800 65 2500 para solicitar auxílio em caso de acidente ou pane.

  • UTIs vão reforçar hospitais de campanha no Rio Grande do Sul

    UTIs vão reforçar hospitais de campanha no Rio Grande do Sul

    Cinco leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) serão destinados, ao longo dos próximos dias, aos hospitais de campanha que realizam o atendimento a vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Compostos por camas hospitalares, ventiladores pulmonares, monitores multiparamétricos, bombas de infusão volumétrica e suportes para bombas, os equipamentos, de acordo com o Ministério da Saúde, já estão em Porto Alegre.

    Os equipamentos devem ser distribuídos aos três hospitais de campanha em funcionamento, localizados nos municípios de Canoas, Porto Alegre e São Leopoldo, e também ao hospital de campanha de Novo Hamburgo, que entra em funcionamento às 19h deste sábado (25).

    Ao todo, seis médicos, três enfermeiros e técnicos de enfermagem vão prestar atendimento 24 horas por dia em Novo Hamburgo. A nova unidade tem capacidade para realizar entre 150 e 200 atendimentos diários.

    “Os novos leitos de UTI serão importantes para garantir a segurança dos profissionais e dos pacientes que necessitam do manejo e de cuidados críticos”, destacou a pasta, ao citar a importância de garantir o cuidado integral e a assistência continuada de forma segura.

    Atendimentos

    Dados do ministério indicam que, desde o dia 5 de maio, profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul realizaram mais de 5,8 mil atendimentos em resposta aos impactos das enchentes na região.

    O hospital de campanha de Canoas registrou 2,8 mil atendimentos, enquanto a unidade de Porto Alegre contabilizou 970 e a de São Leopoldo, 221.

    “Além disso, as equipes móveis também atenderam 1,6 mil pessoas, realizaram 60 remoções aéreas e 192 atendimentos psicossociais”, informou o ministério.

    Novos voluntários

    Também neste sábado, 40 novos voluntários da Força Nacional do SUS chegaram ao Rio Grande do Sul para reforçar os atendimentos e ampliar a assistência em saúde no estado.

    O grupo é composto por emergencistas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e se juntou à equipe, promovendo a troca de profissionais e a inclusão de novas categorias, como técnicos de enfermagem, para diversificar e ampliar a capacidade de atendimento nos hospitais de campanha.

    “A chegada dos novos profissionais tem o objetivo de permitir que equipes volantes, compostas por médicos e enfermeiros, atuem simultaneamente em locais classificados como prioritários no estado”, informou o ministério.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Após ação da Defensoria, adolescente com epilepsia consegue leito de UTI em hospital de MT

    Após ação da Defensoria, adolescente com epilepsia consegue leito de UTI em hospital de MT

    Após atuação da Defensoria Pública, N.M.R, 15 anos, internada em Sapezal (473 km de Cuiabá) com diagnóstico de epilepsia, foi transferida para o Hospital Metropolitano em Várzea Grande na última quarta-feira (10).

    A liminar protocolada pela Defensoria no dia 9, às 20h43, foi deferida pela Justiça algumas horas depois, às 23h10, durante o plantão.

    “Agradeço muito pela agilidade de vocês. Muito obrigada mesmo! Que Deus abençoe todos vocês!”, afirmou a mãe dela, Rozenilda Monteiro dos Santos.

    Segundo a crediarista, de 41 anos, a filha foi muito bem atendida na Defensoria, na emergência e em todos os setores no hospital.

    “Foi essencial a atuação da Defensoria na garantia do direito à saúde da referida adolescente. Destaco a atuação da assessora jurídica Ana Lígia Rodrigues de Miranda, que de forma aguerrida me auxiliou em tudo que foi necessário ao êxito preliminar da ação”, ressaltou a defensora Camila Santos da Silva Maia, que atuou no caso.

    Saiba mais – No dia 9 de janeiro, a mãe da adolescente compareceu à Defensoria por volta das 17h, informando que sua filha estava há seis dias em um leito de estabilização (semi-UTI) no Hospital Santa Marcelina, único de Sapezal, que não possui serviço de UTI com suporte neurológico.

    A paciente deu entrada no hospital no dia 3, com um quadro persistente de crises de espasmos musculares, algumas acompanhadas de perda de consciência, evoluindo com instabilidade hemodinâmica, persistência do quadro convulsivo e durante a internação, começou a apresentar episódio de hiperglicemia, hálito cetônico e desidratação.

    No relatório, a médica responsável descreveu que o município de Sapezal não dispõe da especialidade da qual a paciente necessitava, com urgência, para continuidade do tratamento, como uma Unidade de Terapia Intensiva e especialidade de neurologia.

    Às 20h43 do mesmo dia (9), a defensora Camila, que tomou posse recentemente (em outubro do ano passado), ingressou com uma ação de obrigação de fazer, com pedido de tutela de urgência, em face do Município de Sapezal e do Estado de Mato Grosso, solicitando a transferência imediata dela para um hospital com serviço de UTI com suporte neurológico, para tratamento de epilepsia.

    Durante o plantão, a liminar foi deferida pelo juiz Luiz Guilherme Guimarães, às 23h10, determinando que fosse realizada a transferência da paciente em até 24 horas.

    No dia seguinte (10), às 9h26, a liminar foi efetivamente cumprida e a adolescente foi encaminhada para o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, onde foi internada em uma UTI com suporte neurológico.

    De acordo com a mãe, a adolescente passou pela neurologista e psicóloga, faltando ainda a avaliação da psiquiatra e a previsão é de que receba alta hospitalar em breve.