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  • Café/Cepea: Poder de compra frente à ureia é o maior da série Cepea

    Café/Cepea: Poder de compra frente à ureia é o maior da série Cepea

    O poder de compra de cafeicultores brasileiros frente aos insumos agrícolas, sobretudo fertilizantes, vem crescendo neste ano, de acordo com levantamentos do Cepea.

    Em relação à ureia, por exemplo, o produtor do Sul de Minas Gerais precisa de aproximadamente 1,59 saca de café arábica do tipo 6 para adquirir uma tonelada do insumo, na parcial de dezembro (até o dia 6).

    Trata-se do momento mais favorável ao cafeicultor, considerando-se a série histórica do Cepea para a ureia, iniciada em janeiro de 2008.

    Segundo o Centro de Pesquisas, essa melhora se deve à expressiva alta de preços do café ao longo de 2024, refletindo os cenários produtivos no Brasil e no Vietnã.

    A oferta pressionada tem levado os estoques mundiais do café a volumes baixos. Do lado da demanda, a procura global segue firme, mesmo com os valores elevados ao consumidor.

  • Levantamento do IMEA mostra redução na relação de troca entre milho e ureia e alerta para custos na produção agrícola

    Levantamento do IMEA mostra redução na relação de troca entre milho e ureia e alerta para custos na produção agrícola

    Uma análise recente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) aponta uma redução na relação de troca (RT) entre milho e uréia no último mês, que se distribuiu em 67,47 sacas por tonelada. Esse índice representa uma queda de 1,51 saca por tonelada em comparação com agosto de 2024, em um cenário que traz implicações importantes para os custos e a rentabilidade dos produtores.

    O principal fator que influenciou essa queda na RT foi a elevação no preço do milho comercializado em setembro, que subiu 2,03% em relação ao mês anterior. Com isso, a quantidade de milho necessária para adquirir uma tonelada de uréia, principal fonte de nitrogênio para as culturas agrícolas, foi menor. Para os agricultores, essa diferença é crucial, pois a uréia é essencial para a produtividade das atividades, principalmente em um país de grande produção agrícola como o Brasil.

    A relação de troca entre milho e uréia é uma métrica significativa para o planejamento financeiro dos produtores, especialmente aqueles que dependem de insumos químicos para manter os níveis de produtividade em suas plantações. Como o milho é uma cultura importante em Mato Grosso, a alteração de preços impacta diretamente o custo de produção agrícola. Quando o preço do milho aumenta, a quantidade de produto necessária para adquirir a uréia é menor, o que pode parecer vantajoso, mas esse cenário revela uma preocupação com a alta dos insumos e a possibilidade de variação na relação nos próximos meses.

    Desafios com o custo da ureia e preços futuros

    Apesar dessa redução pontual na relação de troca, o IMEA alerta os produtores sobre uma tendência de elevação nos preços da uréia, o que pode aumentar as despesas de produção e pressionar a margem de lucro dos agricultores. Em períodos de alta nos preços de insumos como a uréia, a produção se torna mais custosa, exigindo um planejamento financeiro ainda mais detalhado e rigoroso para garantir a sustentabilidade das atividades.

    As variações nos preços futuros do milho e da uréia também são fatores de incerteza que requerem atenção. No contexto do agronegócio, essas oscilações de mercado podem impactar diretamente as decisões de investimento e os custos operacionais. Como o preço da uréia depende de fatores globais, incluindo a cotação do petróleo e o cenário geopolítico, o IMEA recomenda monitoramento constante dos custos para evitar imprevistos.

    Estratégias e planejamento

    Diante desses desafios, o produtor que utiliza a uréia como insumo essencial precisa adotar estratégias de proteção financeira, como a negociação antecipada de insumos e o estudo das tendências de preços. Outra possibilidade é que o produtor possa avaliar é a diversificação de fornecedores, buscando melhores condições de compra, principalmente em épocas de demanda elevada.

    A relação de troca entre milho e uréia traz reflexões importantes para o setor agrícola, especialmente para Mato Grosso, um dos maiores produtores de milho e que dependem diretamente desses insumos para manter a competitividade. Ao acompanhar os dados do IMEA e se preparar para as variações de preços, os agricultores podem mitigar os impactos financeiros e planejar o próximo ciclo produtivo de maneira mais eficaz.