Tag: Unidade Básica de Saúde

  • Sala Lilás do Hospital Regional de Sinop acolheu 38 mulheres vítimas de violência

    Sala Lilás do Hospital Regional de Sinop acolheu 38 mulheres vítimas de violência

    O Hospital Regional de Sinop, administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), realizou, de agosto de 2023 a novembro de 2024, cerca de 38 atendimentos às mulheres vítimas de violência. Os atendimentos ocorreram por meio da Sala Lilás, um espaço com profissionais capacitados para realizar o acolhimento das vítimas.

    A Sala Lilás da unidade foi inaugurada em agosto de 2023 e conta com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos, que realizam o atendimento multiprofissional e simultâneo à paciente. Desta forma, ela não precisa reviver o caso de violência ao passar por cada profissional.

    O espaço é apoiado pela Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher de Sinop. O objetivo é que o espaço seja um ambiente tranquilo, para que a paciente se sinta confortável ao relatar a violência, tendo a sua identidade preservada.

    Sala Lilás Hospital Regional de Sinop

    O diretor do Hospital Regional de Sinop, Jean Alencar, comenta sobre os atendimentos prestados na Sala Lilás.

    “A Sala Lilás é um ambiente seguro para todas as mulheres vítimas de violência sexual, onde elas podem receber atendimento reservado, tendo a sua identidade protegida. Todos os profissionais da sala estão capacitados para prestar os atendimentos necessários. Elas também podem ser encaminhadas ao hospital pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Civil ou Militar”, ressaltou Jean.

    Ainda de acordo com Jean, as mulheres são encaminhadas direto para a sala, sem necessidade de citar o acontecido. Em casos mais graves, o hospital também está capacitado para prestar todos os demais atendimentos necessários.

    O Hospital Regional de Sinop é referência no atendimento de mulheres vítimas de violência, mas o acolhimento de mulheres vítimas de violência sexual pode ser feito em qualquer Unidade Básica de Saúde, sem agendamento prévio.

  • Como encontrar o posto de saúde mais próximo de você? Saiba exatamente o que fazer

    Como encontrar o posto de saúde mais próximo de você? Saiba exatamente o que fazer

    Nós nunca sabemos quando irá acontecer uma emergência, nem sempre estamos preparados. Mas você sabia que, dependendo de onde você mora, pode ter um posto de saúde próximo? Com isso, você nem precisa ir ao hospital às vezes.

    Pois bem! Hoje, reunimos aqui, todas as informações necessárias que você precisa saber para poder se localizar, e saber onde encontrar esses postos de saúde. Afinal, no dia 17 de agosto, iremos te deixar ainda mais informado para que, se caso for necessário, você você saiba encontrar uma UBS mais próxima.

    Como encontrar o posto de saúde mais próximo de você? Saiba exatamente o que fazer
    Como encontrar o posto de saúde mais próximo de você? Saiba exatamente o que fazer – freepik

    Qual a função do posto de saúde?

    As unidades básicas de saúde (UBS) ou, como muitos a chamam também: “posto de saúde“, tem como principal objetivo funcionar como um filtro e como uma porta de entrada para o sistema único de saúde (SUS).

    Já pensou se todo mundo que cortasse o dedo com faca, ou até mesmo estivesse sentindo um torcicolo ou acontecesse algo que fosse “fácil” de resolver. Se, em todos esses casos que são simples, fossem tratados diretos no hospital, os hospitais estariam ainda mais cheios.

    Desse modo, se hoje, nós temos um sistema de saúde que, embora ainda tenha muito a melhorar, consegue atender a maior parte da população os postos de saúde são fundamentais. Isso porque, resolvem diversos problemas no dia a dia da população, pois, de todos os casos ou problemas de saúde que acontecem no brasil, 80% já são resolvidos nos próprios postos de saúde.

    Onde encontrar uma UBS?

    Desse modo, hoje, graças à tecnologia, é fácil o acesso às unidades básicas de saúde com o crescente aumento de aplicativos por navegação. Portanto, caso você precise de um atendimento rápido, é só procurar e você irá encontrar um posto de saúde próximo a você.

    Mas fique esperto, há postos que funcionam 24 horas, já há outros que não. Por fim, caso você queira agendar visitas com um agente de saúde a sua casa, basta ir no posto. Lá, você irá cadastrar o endereço de sua família e, dependendo da disponibilidade do local, as visitas a sua casa poderão ocorrer uma vez ao mês.

    E então? Você gostou do conteúdo? Esperamos que tenha sido útil e, caso queira saber mais fatos interessantes da sua saúde, acesse o nosso blog sobre saúde!

  • Ministério da Saúde quer salas de amamentação em UBSs de todo o país

    Ministério da Saúde quer salas de amamentação em UBSs de todo o país

    O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (31), que pretende instalar salas de amamentação em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. Segundo a pasta, a iniciativa visa apoiar mães que trabalham fora de casa, principalmente as que não têm vínculo empregatício formal e, portanto, não contam com amparo legal.

    A proposta ministerial é que os projetos arquitetônicos para a construção de novas unidades com mais de quatro equipes de saúde prevejam um espaço apropriado para que mulheres possam amamentar seus filhos ou coletar leite para doar à Rede de Bancos de Leite.

    Além disso, um projeto experimental está sendo implementado em cinco unidades da federação (Distrito Federal; Pará; Paraíba; Paraná e São Paulo) para testar a viabilidade de instalar as salas também em unidades básicas já em funcionamento.

    “Essa é uma grande inovação que vai favorecer a amamentação, especialmente se pensarmos nas trabalhadoras informais”, comentou a coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente do ministério, Sônia Venâncio, ao anunciar a medida, durante evento de lançamento da campanha nacional de incentivo à amamentação.

    Segundo o ministério, com as salas de amamentação, as mulheres contarão com um local apropriado, perto de seus locais de residência e trabalho, para retirar e armazenar o leite. A iniciativa será implementada em conjunto com os governos estaduais e municipais.

    Apoio

    Com o tema “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham”, a campanha nacional deste ano busca destacar o peso que as atividades laborais e as normas trabalhistas exercem sobre os cuidados parentais destinados aos recém-nascidos.

    Embora os benefícios da amamentação para a saúde do bebê e da mãe sejam conhecidos, e que os indicadores brasileiros venham melhorando ao longo das últimas décadas, as taxas de amamentação ainda seguem abaixo das recomendadas por organizações internacionais especialistas no tema.

    Segundo o mais recente Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), em 2019, apenas 45,8% das crianças menores de seis meses de todo o país eram alimentadas exclusivamente com leite materno. A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até 2025, ao menos 50% das crianças de até seis meses de vida sejam amamentadas exclusivamente. E que, até 2030, esse índice chegue a 70%.

    Além disso, de acordo com Sônia Venâncio, o mesmo estudo apontou que o percentual de aleitamento exclusivo cai para apenas 23% quando analisadas apenas as crianças entre quatro e seis meses de vida.

    “Este é um período que tem forte influência da volta [da mãe] ao trabalho”, explicou a coordenadora, reforçando que a amamentação é, isoladamente, a forma de proteção mais econômica e eficaz para a redução da mortalidade infantil, protegendo as crianças contra infecções respiratórias, diarreias e alergias, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento infantil saudável, reduzindo as chances de obesidade e diabetes.

    “Isso nos coloca dois grandes desafios: além do aleitamento materno exclusivo, também o da continuidade da amamentação”, acrescentou Sônia, destacando a importância de leis que assegurem o direito das crianças à amamentação, como, por exemplo, a ampliação das licenças maternidade e paternidade.

    “Temos que pensar ações específicas para as mulheres, mas também para os homens, para que vivam a experiência dos primeiros cuidados da amamentação de seus filhos”, acrescentou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendendo as ações pensadas a partir de um recorte de gênero, raça e geográfico.

    Paternidade

    A possibilidade de ampliação também foi mencionada pelo coordenador de Atenção à Saúde do Homem, Celmário Brandão. Para ele, a medida beneficiaria toda a família, permitindo aos trabalhadores passar mais tempo com seus filhos, participando mais ativamente dos primeiros cuidados dedicados aos recém-nascidos e apoiando as mães.

    “É importante colocarmos esse debate para a sociedade, para o governo e para o empresariado, para que possamos reformular, aperfeiçoar as normas que fortaleçam esse direito”, comentou Brandão ao se referir aos atuais cinco dias de licença paternidade que a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) assegura aos trabalhadores com carteira assinada.

    “Precisamos fazer um movimento para estimular os homens a aderirem à licença paternidade porque, por incrível que pareça, uma parcela deles ainda não sabe que tem esse direito. E pouquíssimas empresas aderiram ao programa Empresa Cidadã, ampliando a licença paternidade para 20 dias. Na nossa avaliação, porque as empresas também tem pouco conhecimento sobre o programa.”

    Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, estimular a vinculação paterna aos cuidados familiares é um “desafio” para a sociedade brasileira e passa pela questão da paternidade responsável e da distribuição igualitária das tarefas executadas por homens e mulheres. “É importante os homens saberem que a paternidade responsável é fundamental para as crianças e para eles mesmos.”

    Edição: Denise Griesinger