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  • HU oferece serviços de prevenção à gravidez na adolescência

    HU oferece serviços de prevenção à gravidez na adolescência

    ASemana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência foi instituída pela Lei n.º 13.798/2019 e é realizada anualmente de 1º a 8 de fevereiro. Em 2025, o tema é “Prevenção da gravidez na adolescência, promovendo a saúde e garantindo direitos”. A iniciativa busca conscientizar jovens e suas famílias sobre os impactos da gravidez precoce e promover reflexões sobre escolhas e responsabilidades. Nesse contexto, o Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), oferece, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS),  atendimento especializado para adolescentes, promovendo cuidado integral e ações de educação em saúde.

    A adolescência, fase de transição da infância para a vida adulta, é um período de descobertas e transformações, repleto de emoções, relacionamentos e o despertar da sexualidade, mas também exige atenção. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gravidez na adolescência, especialmente entre meninas de 10 a 15 anos, representa um desafio de saúde pública, com riscos físicos e emocionais.  Dados preliminares do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) indicam que, em 2024, foram registrados 172.857 nascimentos de filhos de meninas entre 8 e 19 anos no Brasil, evidenciando a urgência de ações efetivas para enfrentar essa questão.

    O HUJM-UFMT tem o Ambulatório de Ginecologia Geral, que faz assistência médica ginecológica, consultas, prevenção e tratamento clínico para acolhimento de adolescentes. “Temos também Ambulatório de Anticoncepção, com o objetivo de esclarecer os métodos contraceptivos, prevenção, rotina para iniciar contracepção e informar sobre os dispositivos intrauterinos. Assim, conseguimos fazer a prevenção da gravidez nessa faixa etária”, explica a ginecologista e obstetra do HUJM Giovana Fortunato. Para ser atendida no HUJM, a paciente precisa ir primeiramente até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Posto de Saúde, onde seu cadastro será incluído no sistema de regulação e ela será encaminhado pela Secretaria Municipal de Saúde.

    Além das estatísticas

    A prevenção da gravidez na adolescência é um tema que exige a colaboração de diversos setores da sociedade, incluindo famílias, escolas, profissionais de saúde e o poder público. “A gravidez na adolescência é um grave problema de saúde pública, que traz uma série de impactos físicos, psicológicos e sociais para a vida de meninas e bebês. Para as gestantes, esses impactos vão desde o desenvolvimento de problemas de saúde física e mental até a dificuldade de retomar os estudos e conseguir ingressar no mercado de trabalho. Além disso, a responsabilidade de criar a criança na maioria das vezes fica apenas com a menina e sua família, já que o abandono paterno é frequente nessa situação. É preciso lidar ainda com a questão da autoimagem, porque o corpo muda muito rápido na gestação. Se ela demorou meses ou anos para que o corpo se desenvolvesse, para ter o crescimento das mamas, por exemplo, na gestação essas mudanças acontecem rapidamente. E isso também pode ter um impacto na autoestima, na maneira como a própria menina se enxerga. Trata-se de uma situação que envolve familiares, escola e convívio social”, salienta a especialista.

    Os principais fatores que contribuem para o aumento da gravidez na adolescência estão relacionados a questões sociais e culturais. Muitas vezes, observa-se que mães adolescentes acabam criando futuras mães adolescentes, refletindo a perpetuação de uma cultura e a falta de educação sexual adequada.

    Além disso, complicações de saúde também afetam as adolescentes durante a gestação, como hipertensão arterial crônica, diabetes mellitus gestacional, baixo peso e sífilis. Essas condições podem agravar os desafios enfrentados pelas jovens mães.

    A educação sexual, tanto nas escolas quanto em casa, é uma ferramenta essencial para conscientizar os adolescentes sobre os riscos e responsabilidades relacionados à maternidade precoce. A prevenção deve ser encarada como um esforço coletivo que envolve diálogo aberto, acesso à informação e suporte adequado para jovens e suas famílias.

    Cuidar hoje para transformar o amanhã

    Nesse período, é importante que os adolescentes recebam orientações claras e acolhedoras sobre a importância de prevenir a gravidez precoce, que pode trazer impactos significativos, como interferências nos estudos, dificuldades para alcançar objetivos pessoais e desafios no convívio social. Para isso, o uso de métodos seguros de contracepção é fundamental. “É importante lembrar que a melhor forma de prevenir a gravidez indesejada é a dupla proteção: uso de um método contraceptivo e camisinha. Além disso, o preservativo protege contra infecções sexualmente transmissíveis (IST), que também dispõe da prevenção combinada, um método amplo que inclui abordagens específicas”, afirma a Dra Giovana Fortunato.

    Também é recomendado buscar o acompanhamento de um ginecologista antes de iniciar a vida sexual. Esse profissional pode oferecer orientações personalizadas e tirar todas as dúvidas, ajudando a tomar decisões conscientes e informadas.

    Os adolescentes precisam ter acesso a informações completas e detalhadas sobre os diferentes métodos anticoncepcionais disponíveis. Entre eles, destacam-se as opções reversíveis de longa duração, como o implante subcutâneo de etonogestrel e o DIU hormonal, que são eficazes e discretos. Cabe salientar que estes métodos são eficazes e modernos para o planejamento reprodutivo. O implante libera progesterona por até três anos, sendo seguro e sem riscos de trombose ou ganho de peso, podendo ser utilizado por jovens antes da primeira relação sexual. Já o DIU hormonal, inserido no útero, dura cinco anos, além de prevenir a gravidez, e pode reduzir ou até interromper o fluxo menstrual, mas só pode ser usado por mulheres que já tiveram atividade sexual. Ambos não apresentam risco de trombose.

    “Garantir o acesso à contracepção é vital para a realização dos direitos sexuais e reprodutivos, promovendo a autonomia e a liberdade sem qualquer forma de ameaça ou discriminação. As políticas públicas visam garantir à população a autonomia sobre o exercício da sua sexualidade e de seus processos reprodutivos, decidindo livremente se querem ou não ter filhos, como e quando tê-los. É importante que as equipes de saúde garantam um ambiente de respeito e com informações acessíveis à diversidade de pessoas e grupos sociais”, finaliza a ginecologista e obstetra do HUJM Giovana Fortunato.

    Rede Ebserh

    O HUJM-UFMT faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh) desde novembro de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

  • Miguel Vaz se reúne com ministro da Educação para tratar da implantação da UFMT em Lucas do Rio Verde

    Miguel Vaz se reúne com ministro da Educação para tratar da implantação da UFMT em Lucas do Rio Verde

    O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz e o vice Joci Piccini cumpriram agenda oficial em Brasília nesta segunda-feira (3), onde se reuniram com o ministro da Educação, Camilo Santana, para discutir a criação do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no município. A secretaria do MEC já deu parecer favorável à criação, um avanço que segue agora para a reta final.

    O encontro, que aconteceu no Ministério da Educação (MEC), contou com as presenças do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, dos senador Wellington Fagundes, da reitora da UFMT, Marluce Souza e Silva, da pro-reitora Luciane Gomes, da diretora-executiva administrativa, financeira e de fiscalização da Conab, Rosa Neide e da secretária municipal de Educação, Elaine Lovatel.

    “Muitos trabalhos e discussões ainda, mas estamos muito otimistas com relação ao nosso sonho que é a implantação da UFMT em Lucas. Agradeço ao ministro Fávaro por ter articulado esta reunião e por apoiar a criação da UFMT em Lucas do Rio Verde”, ressaltou o prefeito Miguel Vaz.

    A criação do campus da UFMT em Lucas do Rio Verde é um sonho dos luverdenses. O terreno já foi doado para a construção do campus e o projeto pedagógico-orçamentário necessário para sua implementação já foi apresentado ao MEC.

    “Sem dúvida é uma demanda já antiga e na região já cabe um bom campus da UFMT.  Hoje a cidade de Lucas do Rio Verde é uma cidade que tem crescido muito, o agronegócio, a agroindústria, quem mais têm gerado empregos, segundo dados do CAGED, tem um crescimento econômico muito forte. Portanto, é fundamental essa demanda. Já tem toda uma avaliação técnica da universidade, da secretaria de educação superior favorável a criação da extensão desse campus. A própria bancada de senadores e a bancada federal de Mato Grosso está à disposição para ajudar também na infraestrutura do novo campus, então vamos agora fazer toda uma discussão e conversar com o presidente. Nós vamos trabalhar para realizar essa expectativa grande. O prefeito também se colocou à disposição, já doou o terreno, enfim, vamos trabalhar para dar certo”, enfatizou o ministro Camilo Santana.

    A realização da reunião foi articulada pelo prefeito Miguel Vaz e pelo vice Joci Piccini junto ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçando a importância do projeto para o desenvolvimento educacional e econômico do município. Com o apoio político e institucional, o objetivo é garantir que o MEC avance nos trâmites necessários para a concretização da universidade em Lucas do Rio Verde.

    “Os últimos passos estão sendo tomados e o nosso sonho da UFMT em Lucas está mais próximo do que a gente possa prever. Sempre com muita cautela, e esse presente vai chegar para a nossa comunidade”, disse o ministro Fávaro.

    Durante a reunião no MEC, foram discutidos os próximos passos para concretização do projeto.

    O prefeito Miguel Vaz segue empenhado em garantir que Lucas do Rio Verde seja contemplada com essa importante conquista, que trará impacto direto na qualificação profissional e no crescimento e desenvolvimento socioeconômico do município.

  • Lucas do Rio Verde avança em tratativas para implantação da UFMT no município

    Lucas do Rio Verde avança em tratativas para implantação da UFMT no município

    O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, liderou uma comitiva em Brasília nesta segunda-feira (3) para tratar da implantação de um campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no município. Com o apoio da ex-deputada federal Rosa Neide, a agenda incluiu reuniões com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o ministro da Educação, Camilo Santana. O vice-prefeito Joci Piccini, a secretária municipal de Educação, Elaine Lovatel, e a reitora da UFMT, Marluce Silva, também participaram dos encontros.

    Em vídeo publicado nas redes sociais, Miguel Vaz destacou a importância da pauta. “Estamos aqui no Ministério da Educação para trabalharmos pela implantação do campus da UFMT em Lucas do Rio Verde. Essa é uma demanda essencial para o desenvolvimento do município e de toda a região”, afirmou o prefeito.

    Rosa Neide também se manifestou sobre a reunião, lembrando que o projeto vem sendo discutido há mais de uma década. “Já na época do governo Dilma, Lucas do Rio Verde realizou levantamento socioeconômico, estudo de demanda e a prefeitura definiu um local para a unidade. Esse é um esforço contínuo e os prefeitos que passaram pela gestão municipal sempre buscaram avançar nesse processo”, destacou.

    A comitiva reforçou junto ao Ministério da Educação a importância da universidade para atender estudantes do município e de cidades vizinhas. O prefeito Miguel Vaz tem participado ativamente de reuniões para garantir que o projeto saia do papel. “Já foram mais de 20 reuniões sobre essa pauta. Quando o ministro Camilo Santana esteve em Cuiabá, o prefeito fez questão de entregar pessoalmente o pedido para a instalação da universidade”, acrescentou Rosa Neide.

    A expectativa é que as tratativas avancem e que o projeto de implantação da UFMT em Lucas do Rio Verde se concretize nos próximos anos, ampliando o acesso ao ensino superior e impulsionando o desenvolvimento educacional da região.

  • Famato recebe Moção de Aplausos da Faculdade de Direito da UFMT

    Famato recebe Moção de Aplausos da Faculdade de Direito da UFMT

    A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), o presidente Vilmondes Sebastião Tomain e o gestor jurídico Rodrigo Bressane foram homenageados individualmente com a “Moção de Aplausos” concedida pela Congregação da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A solenidade aconteceu na manhã desta segunda-feira (27/01), no Edifício Famato, em Cuiabá, e reconheceu o comprometimento da entidade e de seus líderes com a promoção de parcerias que fortalecem o conhecimento acadêmico, impulsionam o setor agropecuário e beneficiam a sociedade como um todo.

    “Gostaria de expressar minha gratidão ao presidente Vilmondes Tomain e à Famato pelo acolhimento tão caloroso e pelo respeito demonstrado à Universidade Federal de Mato Grosso. Esta celebração é muito mais do que uma homenagem; ela simboliza uma parceria sólida e comprometida entre duas instituições que compartilham o mesmo propósito: construir um Mato Grosso mais forte, mais integrado e alicerçado no conhecimento. A Famato tem sido uma ponte entre o setor produtivo e a academia, demonstrando que juntos podemos gerar impactos transformadores para nossa sociedade. Obrigado, presidente Vilmondes, por abrir as portas da Famato para o diálogo e para iniciativas que beneficiam não apenas a UFMT, mas todo o estado”, disse o vice-reitor da UFMT, Silvano Galvão.

    O professor e diretor da Faculdade de Direito da UFMT, Carlos Eduardo Silva e Souza, ressaltou a importância da Famato como representante dos produtores rurais de Mato Grosso, reconhecendo o papel essencial do setor agropecuário para a economia do estado. Carlos Eduardo enalteceu a liderança de Vilmondes Tomain, destacando a competência do presidente na condução da instituição e seu esforço em estreitar laços entre a UFMT e a Famato, promovendo iniciativas conjuntas em prol da pesquisa e do conhecimento.

    “Vilmondes tem mostrado um comprometimento exemplar na busca por parcerias que beneficiem não apenas o setor agropecuário, mas também a academia, os estudantes e toda a sociedade. Este reconhecimento é mais do que merecido”, afirmou Carlos Eduardo.

    Sobre o gestor jurídico Rodrigo Bressane, o diretor da Faculdade de Direito destacou a dedicação em mediar diálogos entre a academia, o setor agropecuário e os poderes públicos. “A contribuição de Rodrigo foi essencial para unir esses três pilares e fortalecer o impacto das ações realizadas em benefício de Mato Grosso”, acrescentou.

    A Moção de Aplausos é uma iniciativa da UFMT para homenagear instituições que promovem impactos positivos na sociedade por meio de ações voltadas ao conhecimento e ao desenvolvimento social. A Famato foi a primeira instituição, no ano de 2025, a receber essa honraria, marcando um momento memorável para a universidade e o setor agropecuário do estado.

    Entre os presentes na cerimônia estavam o vice-diretor da Faculdade de Direito da UFMT, Welder Queiroz dos Santos; a servidora Elene Cristina Martins de Almeida; o presidente do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito, Felipe Garcia Pires Vieira; além de Ronaldo Vinha, diretor de Relações Institucionais da Famato.

    Vilmondes Tomain destacou a honra de receber a homenagem e reforçou o compromisso da Famato em contribuir para o desenvolvimento do estado em parceria com a academia. “Estamos comprometidos com a construção de pontes que conectem o setor agropecuário, a universidade e a sociedade, pois acreditamos que o conhecimento é a base para um futuro mais promissor”, disse o presidente.

    Rodrigo Bressane também agradeceu o reconhecimento, destacando que a integração entre o setor produtivo e a academia é um caminho essencial para o progresso de Mato Grosso. “A Famato seguirá empenhada em colaborar com a UFMT e outras instituições em projetos que gerem impacto positivo para todos”, concluiu.

    A homenagem reforça o papel da Famato como uma instituição de referência, não apenas no fortalecimento do setor agropecuário, mas também na promoção de iniciativas que conectam o campo e a cidade, gerando benefícios para toda a sociedade mato-grossense.

  • “UFMT estuda implantação de campus em Lucas do Rio Verde”, destaca reitora

    “UFMT estuda implantação de campus em Lucas do Rio Verde”, destaca reitora

    Em entrevista à imprensa de Cuiabá publicada neste domingo (26), a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marluce Souza Silva destacou que a instituição estuda a criação de um campus em Lucas do Rio Verde. A proposta, que já foi encaminhada ao Ministério da Educação (MEC), conta com o apoio da Prefeitura Municipal, que já doou um terreno e apresentou o projeto pedagógico-orçamentário necessário para viabilizar a implantação.

    “Os projetos são elaborados considerando, por exemplo, o que eu preciso de espaço físico, quantos docentes, quantos técnicos administrativos, quantos laboratórios, o que isso vai demandar de recursos de custeio, de pagamento de pessoal, de investimento, de equipamento, de mobiliário. Então, quando o MEC aprova, o MEC já é conhecedor de todas as demandas apresentadas naquela proposta. Desde que venha com aprovação e com recursos orçamentários, nós estamos dispostos a implementá-los”, disse a reitora.

    Hoje a UFMT possui campus em Cuiabá, Pontal do Araguaia, Barra do Garças e Sinop, além do campus de Várzea Grande, que está em fase de conclusão.

    “Existem demandas apresentadas e estão colocadas na mesa do Ministro da Educação, principalmente. Mas a criação deste curso, muito provavelmente, ainda vai exigir um tempo maior de análise, de avaliação por parte das nossas possibilidades orçamentárias”, afirmou.

    O prefeito Miguel Vaz tem articulado diretamente com o Governo Federal para acelerar o processo. A concretização do campus representará um avanço histórico para o município e para a população, que espera a ampliação do acesso ao ensino superior público e de qualidade.

  • Estudantes produzem campanha sobre descarte correto de lixo

    Estudantes produzem campanha sobre descarte correto de lixo

    Estudantes do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Câmpus de Cuiabá, produziram três peças publicitárias sobre o descarte correto de lixo e a importância de cuidar dos espaços internos da Universidade. O material, que faz parte de uma atividade prática das disciplinas de Redação para Mídias Dinâmicas e Direção de Arte para Mídias Dinâmicas, está disponível no YouTube.

    A campanha, composta por três vídeos de até um minuto, busca conscientizar diferentes públicos que frequentam a UFMT, incluindo estudantes, servidores e visitantes externos. Segundo Guilherme Augusto Minzon Alves, estudante envolvido no projeto, o objetivo é promover a reflexão sobre o descarte adequado de resíduos e incentivar o cuidado com o espaço comum.

    “Apesar de décadas de campanhas e esforços em educação ambiental, o problema do descarte incorreto de lixo persiste em escala global e local. Muitas pessoas ainda desconhecem o impacto desse comportamento e o consideram um detalhe pequeno. Queremos mostrar que cada gesto individual conta e que cuidar do ambiente é uma responsabilidade compartilhada”, destacou o estudante.

    A escolha do tema reflete a necessidade de manter viva a discussão sobre sustentabilidade e responsabilidade ambiental. Segundo Guilherme, a campanha pretende criar uma cultura de respeito ao espaço comum e fomentar práticas sustentáveis que beneficiem as gerações atuais e futuras.

    A produção das propagandas foi realizada em um esforço interdisciplinar, integrando teoria e prática. As disciplinas de Redação para Mídias Dinâmicas e Direção de Arte para Mídias Dinâmicas, ministradas pelos professores Aclyse de Mattos e Javier Eduardo López Diaz, foram essenciais para o planejamento da campanha, a elaboração de roteiros e a execução do projeto. Além disso, a parceria com a “We Agência” e a “Mago Records” permitiu o acesso a equipamentos e suporte técnico para a captação e edição dos vídeos.

    “A atividade prática é fundamental para consolidar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Além disso, a pesquisa sobre o problema nos envolve ainda mais com a causa, que muitas vezes parece distante dentro do ambiente acadêmico. A produção desses materiais também contribui para a formação de um portfólio de qualidade, aumentando nossas chances de inserção no mercado como profissionais qualificados”, afirmou Guilherme.

    Disponível para acesso público, o material reforça o compromisso da UFMT com a formação de profissionais conscientes e com o impacto positivo na sociedade.

    Também participaram da concepção e produção dos materiais as estudantes Alinny Vitória Carvalho Teixeira, Sofia Caires da Cruz, Isabeli Lima do Nascimento, Wanessa Fernanda da Silva Melo e Mariana Gonçalves Ferreira.

  • UFMT discute demandas com novo prefeito de Cuiabá

    UFMT discute demandas com novo prefeito de Cuiabá

    A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professora Marluce Souza e Silva, participou, na tarde desta terça-feira (07), de reunião com o Prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini. O encontro, que contou com a presença de pró-reitores e outros membros da equipe da atual gestão da universidade, teve como principais pautas a discussão de recursos financeiros para a melhoria da infraestrutura dos câmpus da UFMT, com foco em projetos que envolvem emendas parlamentares.

    Marluce Souza e Silva comentou sobre  o programa de gestão, previamente  apresentado e aprovado durante a consulta em 2024, e que de acordo com ela necessita de todas as forças políticas e principalmente da base parlamentar do Estado de Mato Grosso.

    “Então trouxemos ao prefeito nesse momento as nossas demandas, principalmente em relação ao custeio do colégio de aplicação, em relação à construção e o custeio também do Centro de Medicina e Pesquisa de Animais Silvestres (Cempas) que é um centro que vai receber animais feridos e que serão atendidos no hospital veterinário. Visamos também fortalecer as nossas relações de estágio, principalmente para os nossos estudantes da área de saúde”, destacou.

    A reitora acrescentou que no encontro com o novo prefeito de Cuiabá o reitorado teve a oportunidade de explicar como são realizados os serviços dentro da Universidade e dar uma transparência maior na utilização e nos objetos das emendas (1:18) parlamentares que já foram destinadas à Universidade Federal de Mato Grosso.

    “Então eu acredito que em fevereiro nós já tenhamos definido onde nós usaremos esses recursos, recebemos orientações importantes, principalmente sobre recursos que já foram depositados nos cofres municipais e que devem ser transferidos também para a Fundação de Apoio da UFMT, a Uniselva”, disse, destacando ainda que aquilo que foi estabelecido nesse momento é um avanço importante para a gestão da Universidade Federal.

    Cuiabá, UFMT e Comunidade

    Abilio Brunini destacou a necessidade da UFMT para todo o Estado. “Eu sempre quis ser um parceiro da Universidade Federal do Estado de Mato Grosso, e o mais importante de tudo é que Cuiabá, a Prefeitura e a Universidade Federal estão de braços abertos uma para a outra, para que possamos estabelecer bons projetos.

    O prefeito complementou. “Temos os cuidados com o bem-estar animal, via o trabalhado realizado pelo Cempas, temos buscado parcerias para as áreas de lazer e as áreas de esporte dentro da Universidade,  voltado também à causa do autismo, também questões de saúde importantes para o município de Cuiabá”, disse.

    Ainda sobre 2025, a reitora da UFMT comentou,  “Agora, após definirmos os objetos prioritários de realização dentro da Universidade, é contratar empresas de elaboração de projetos para que a gente possa fazer as reformas necessárias e iniciar as obras que precisam ser iniciadas. A nossa prioridade é concluir um espaço de convivência na via central da Universidade, verificar quais emendas e os valores que foram destinados também para o campus de Várzea Grande e encaminhar também uma comissão que vai elaborar a migração, a transição do Hospital Universitário Júlio Muller da localidade atual para as novas localidades”, pontuou.

    Da UFMT também participaram da reunião as pró-reitoras de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), Lisiane Pereira de Jesus, e de Assistência Estudantil, Liliane Capilé. O Secretário de Infraestrutura dos Campi, Paulino Simão de Barros, o Coordenador de Comunicação e Multimeios, Carlos Oliveira, a coordenadora do Cempas, Sandra Helena Ramiro Corrêa, e a vice Adriana Borsa. Docentes vinculados à Faculdade de Medicina Veterinária (Favet), a assessora especial da reitoria, a docente Carla Gabriela Wünsc, e o engenheiro Edmundo Castelo também estiveram presentes. O decano do Conselho Diretor da UFMT, docente Luiz Alberto Esteves Scaloppe, e o novo secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Sustentável, docente da UFMT, José Afonso Botura Portocarrero acompanharam a reunião.

  • Pesquisa diminui tempo de eliminação de poluentes na água

    Pesquisa diminui tempo de eliminação de poluentes na água

    Em 2024 a a Comissão do Plano de Logística Sustentável (PLS) premiou durante o IV Seminário de Sustentabilidade na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Teses e dissertações desenvolvidas na UFMT foram premiadas através do  Competição 3MT® Teses e Dissertações UFMT – Versão Temas ODS 2024 e receberam o reconhecimento dos estudos que estão em desenvolvimento em diferentes áreas. Este ano o evento abordou experiências voltadas para a construção de soluções sustentáveis para as cidades.

    Douglas Lisboa Ramalho, do Programa de Pós-Graduação em Química, com a pesquisa “Avaliação neurotoxicológica do Paraquat e seus produtos de degradação em Drosophila Melanogaster” ficou em terceiro lugar na Competição 3MT® Teses e Dissertações UFMT – Versão Temas ODS 2024. De acordo com o pesquisador, o projeto acionou a técnica da fotocatálise para tratar poluentes. “Então o meu projeto, em certa ação, baseou-se em pegar uma técnica bastante inovadora, promissora no caso, uma técnica que é considerada verde, a técnica de fotocatalização, que vai conseguir eliminar esses resíduos”, conta o pesquisador acrescentando que a técnica consiste em fazer uma espécie de mineração dos produtos poluentes em um processo químico que demora horas.

    A inovação está justamente na ferramenta utilizada para a mineração para a eliminação dos resíduos. “Então, utilizando um modelo animal que é o Drosophus melanogaster, que é um tipo de mosca, conhecido como mosca das frutas, esses animais tem uma, a gente fala, uma ortologia genética, ou seja, uma semelhança genética dos seres humanos. Essa semelhança faz esses animais muito especiais para os nossos tipos de pesquisa, porque a gente procura, primeiramente, olhar o efeito tóxico dos produtos”, pontua Douglas Lisboa Ramalho.

    É a semelhança que faz com que o modelo tenha elevada eficiência. “Essa ortologia genética, principalmente a parte neural dessas moscas, de aproximadamente 80%, faz esse modelo ser bastante eficiente. Então a gente forneceu águas fortificadas com águas químicas, ou seja, contaminantes. Uma água com uma herbicida que já é constatado na literatura, que ele causa Alzheimer, Parkinson e a gente viu qual o momento de tratamento, o mínimo de tratamento, que esse risco não acontece mais. Então a gente constatou que ele, a partir de 30 minutos, não apresentaria mais toxicidade ao animal, isso indicando que esse tratamento, que poderia demorar de 8 horas, pode ser resumido a 30 minutos, e é um tratamento deixando mais verde, tendo uma maior eficiência energética”, ressalta o pesquisador.

    Ele agradeceu pela oportunidade e explicou que o projeto foi baseado em procurar entender como o agronegócio tem impactos sobre a saúde pública. “Então, existe uma linha muito tênue entre esses dois, entre a economia, no caso a parte lucrativa, e a saúde pública. Então, existem vários projetos hoje na literatura que estão descritos que os resíduos gerados pelos agronegócios vêm atrapalhando ou proporcionando doenças crônicas, doenças em seres humanos, devido à contaminação crônica das águas residuais. A problemática do trabalho está em que o tratamento de água potável hoje nos territórios na América não é o suficiente para eliminar esses resíduos”, relata o pesquisador.

  • Prefeitura reforça pedido para implantação da UFMT no município

    Prefeitura reforça pedido para implantação da UFMT no município

    Durante compromissos em Cuiabá na manhã desta sexta-feira (20), a secretária de Educação, Elaine Lovatel, participou de uma reunião para tratar sobre o processo de implantação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Lucas do Rio Verde.

    A criação de um campus da instituição de ensino superior no município é uma demanda antiga da comunidade, que muitas vezes precisa se deslocar para outras cidades e até estados, para buscar uma instituição pública e gratuita de ensino e que seja de qualidade.

    A secretária participou da reunião juntamente com a secretária-executiva do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental – Cidesa, Rosa Maria Frandoloso, onde foram recebidas pela pró-reitora da universidade, Luciane Gomes, para discutirem sobre algumas tratativas.

    “Estivemos em reunião novamente para entregar e também ressaltar a importância dos projetos e da instalação do campus da UFMT em nosso município. Foi uma reunião proveitosa, seguimos agora com os próximos encaminhamentos e acreditando que teremos sim a universidade em nossa cidade”, ressaltou a secretária de Educação, Elaine Lovatel.

    A Gestão Municipal segue acompanhando o processo burocrático para a vinda da universidade na cidade, que já fez a doação do terreno para a implantação do campus, bem como o projeto pedagógico orçamentário para implantação de cinco cursos. A meta é ofertar mais oportunidades de ensino superior público e de qualidade, para que os jovens luverdenses não tenham a necessidade de sair da cidade para estudar.

  • Novo Hospital Júlio Müller em Mato Grosso alcança 77% de execução

    Novo Hospital Júlio Müller em Mato Grosso alcança 77% de execução

    As obras de construção do novo Hospital Universitário Júlio Müller chegam ao final de 2024 com 77% de execução. Com um investimento de R$ 221 milhões, divididos entre o Estado e o Governo Federal, esta será a maior estrutura hospitalar em área construída de Mato Grosso, com 58,3 mil metros quadrados.

    O novo hospital terá uma importância estratégica para o Estado por atuar na formação de novos profissionais de saúde pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e por ser referência em diversas especialidades médicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    A unidade contará com oito blocos, 228 leitos de internação, 63 leitos de UTI, incluindo 18 pediátricos e 25 neonatais, 12 centros cirúrgicos, 85 consultórios e 45 salas de exame.

    No momento, estão em execução serviços de acabamento e instalação de sistemas essenciais como ar condicionado, elevadores e outros equipamentos necessários para o funcionamento do prédio.

    Após a conclusão, o hospital será entregue à UFMT. A operação e administração ficarão sob responsabilidade do Governo Federal, por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

    Localizado às margens da MT-040, rodovia que liga Cuiabá a Santo Antônio do Leverger, o novo prédio substituirá o atual Hospital Júlio Müller, que funciona no bairro Alvorada, em Cuiabá.

    “O atual Hospital Júlio Müller não tem a estrutura adequada para ser um hospital de referência”, afirmou o governador Mauro Mendes. “Esperamos que essa obra possa contribuir para o nosso Sistema de Saúde”, concluiu.

    Investimento em Saúde no Mato Grosso

    O secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, destacou que as obras foram assumidas pela atual gestão com apenas 9% concluídas. “Fizemos um grande trabalho para entender os problemas que impediam o avanço e apresentamos soluções para retomar a construção”, explicou.

    A construção do hospital foi originalmente planejada para a Copa do Mundo de 2014, mas só agora está sendo finalizada.

    Outros Hospitais em Construção no Mato Grosso

    Além do novo Hospital Universitário, o Governo de Mato Grosso está construindo mais cinco hospitais. Destaque para o Hospital Central, que estava abandonado há 34 anos e já está 95% executado. Este hospital terá capacidade para 1.990 internações, 652 cirurgias, 3 mil consultas especializadas e 1,4 mil exames por mês.

    Outros quatro hospitais regionais estão em construção em Alta Floresta, Juína, Confresa e Tangará da Serra, com investimento total de R$ 426,5 milhões.

    Fonte: Sinfra-MT