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  • Tudo sobre Codiguins no Free Fire: Como garantir itens exclusivos e benefícios grátis

    Tudo sobre Codiguins no Free Fire: Como garantir itens exclusivos e benefícios grátis

    O Free Fire, um dos jogos mais populares de batalha real para dispositivos móveis, sempre se destaca pela sua jogabilidade dinâmica e pelo conteúdo diversificado. Uma das maneiras de obter itens exclusivos no jogo é através dos “codiguins” — códigos especiais que, quando inseridos corretamente, oferecem benefícios como skins, diamantes e outros itens raros.

    Neste artigo, vamos te explicar o que são os codiguins no Free Fire, como utilizá-los da forma certa e tudo o que você precisa saber sobre esse recurso que deixa os jogadores ainda mais engajados.

    O que são os ‘Codiguins’ no Free Fire?

    Codiguins no Free Fire
    Entenda o que é codiguin do Free Fire

    O termo “Codiguin” é uma gíria usada pelos jogadores do Free Fire para se referir aos códigos promocionais disponibilizados pelo próprio jogo ou pela Garena (empresa desenvolvedora do jogo). Esses códigos oferecem benefícios gratuitos e exclusivos para quem consegue resgatá-los. Pode ser uma skin de personagem, um emote, um pacote de itens ou até diamantes — que são a moeda premium do jogo.

    Em sua maioria, os codiguins são distribuídos em eventos especiais, transmissões ao vivo de influenciadores, campanhas promocionais ou até mesmo por meio de sorteios feitos pela própria Garena. Eles são uma maneira de a desenvolvedora oferecer algo extra para a comunidade de jogadores e, ao mesmo tempo, gerar mais engajamento.

    Codiguin são formado por combinações alfanuméricas (letras maiúsculas e números) de 12 a 16 caracteres que podem ser trocados por recompensas.

    Como Usar os Codiguins no Free Fire?

    O processo para resgatar os codiguins no Free Fire é bastante simples e pode ser feito diretamente dentro do próprio jogo. Veja o passo a passo:

    Como Usar os Codiguins no Free Fire?
    Como Usar os Codiguins no Free Fire?
    1. Abra o Free Fire e entre na sua conta.
    2. No menu principal, clique no ícone de “Configurações” (geralmente, ele está localizado no canto superior direito da tela).
    3. Dentro das configurações, busque a opção “Resgatar Código”.
    4. Uma nova tela vai aparecer onde você deverá digitar o código que você obteve.
    5. Após inserir o código corretamente, clique em “Resgatar”. Se o código for válido, você verá uma mensagem confirmando o resgate e os itens serão adicionados ao seu inventário.

    Onde Encontrar Codiguins para Free Fire?

    A melhor maneira de encontrar codiguins para Free Fire é ficar atento aos canais oficiais do jogo, como redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter) e a plataforma de streaming YouTube. Além disso, muitos influenciadores de Free Fire também costumam realizar transmissões ao vivo nas quais distribuem códigos como uma forma de interação com seus seguidores.

    Outra dica é acompanhar eventos sazonais, como datas comemorativas, que costumam gerar campanhas promocionais com códigos exclusivos. A Garena também realiza ações dentro do jogo, oferecendo códigos para aqueles que completam certos desafios ou participam de determinadas atividades dentro do Free Fire.

    Cuidados ao Utilizar Codiguins no Free Fire

    Embora os codiguins ofereçam vantagens, é importante ter cuidado para não cair em golpes. Algumas pessoas tentam enganar os jogadores, oferecendo códigos falsos em sites ou redes sociais, pedindo informações pessoais em troca de supostos benefícios. Para evitar isso, sempre utilize canais oficiais e evite clicar em links suspeitos.

    Além disso, cada código tem um prazo de validade. Portanto, ao obter um codiguin, faça o resgate o quanto antes, para não perder a chance de garantir o seu prêmio.

    Benefícios de Usar Codiguins

    Codiguins no Free Fire
    Saiba tudo sobre ‘Codiguin’ no Free Fire e como resgatar para obter recompensas
    • Itens Exclusivos: Muitos codiguins oferecem skins, pacotes de personagens e emotes que não estão disponíveis de outra forma no jogo.
    • Diamantes Grátis: Alguns códigos podem conceder diamantes, a moeda premium do jogo, permitindo que você compre outros itens dentro da loja.
    • Eventos e Promoções: Participar de campanhas que distribuem codiguins é uma ótima maneira de ficar por dentro das novidades e ganhar prêmios sem precisar gastar dinheiro.

    Os codiguins no Free Fire são uma ótima oportunidade para jogadores obterem itens raros e melhorar a experiência de jogo sem precisar gastar dinheiro. Fique atento aos canais oficiais, participe de eventos e utilize sempre os códigos de maneira segura para aproveitar ao máximo os benefícios que o jogo oferece.

    Agora que você já sabe o que são os codiguins, como usá-los e onde encontrá-los, é só ficar ligado nas novidades e garantir aqueles itens exclusivos que podem deixar sua jogabilidade ainda mais divertida e personalizada!

  • Bluesky+? Rede social aposta em assinatura premium e anuncia novas funcionalidades

    Bluesky+? Rede social aposta em assinatura premium e anuncia novas funcionalidades

    A rede social Bluesky, frequentemente vista como uma alternativa ao X, está explorando novas formas de gerar receita. A empresa, que já havia mencionado a possibilidade de um modelo de assinatura em outubro durante sua rodada de financiamento Série A de US$ 15 milhões, agora divulgou detalhes sobre um potencial plano “Bluesky+” através de um mockup de interface de usuário em seu repositório GitHub.

    Os benefícios de um plano premium na Bluesky

    Bluesky premium em um molde de celular
    Arte por CenarioMT

    Embora a rede social enfatize que o mockup é apenas para demonstração e que os recursos podem mudar, ele oferece uma visão sobre os planos da empresa. Em outubro, a empresa mencionou opções premium como “uploads de vídeos de maior qualidade ou personalizações de perfil, como cores e molduras de avatar”. Ambos os recursos aparecem no mockup do Bluesky+.

    Além disso, o mockup sugere recursos pagos adicionais, como ícones de aplicativos personalizados, badges de perfil, traduções de postagens, análises de postagens e pastas de favoritos – recursos comparáveis às ofertas premium do X. Curiosamente, o mockup sugere que a verificação (representada por badges de perfil) pode fazer parte da assinatura. No entanto, a empresa discutiu anteriormente como seu sistema de verificação poderia diferir da abordagem paga do X devido à natureza aberta de sua rede.

    O preço e a descoberta

    O mockup também apresenta um possível preço – 8 dólares por mês ou US$ 72 por ano – mas reitera que isso não é definitivo.

    O mockup foi descoberto por um usuário da rede social, gerando discussões entre a base de usuários da plataforma, que já conta com 24,7 milhões de pessoas. Enquanto alguns expressaram preocupações com os recursos pagos, outros sugeriram adições que gostariam de ver.

    Assinaturas não são a única forma de gerar receita que a Bluesky está considerando. O CEO Jay Graber mencionou a venda de nomes de domínio, um mercado de algoritmos e até mesmo publicidade como opções potenciais.

    A Bluesky ainda não respondeu a pedidos de comentários.

  • O que é VPN e sua suspensão: entenda o impacto

    O que é VPN e sua suspensão: entenda o impacto

    VPN é uma sigla para Rede Virtual Privada (em inglês, Virtual Private Network) recurso que permite que um ou mais dispositivos se comuniquem de maneira privada e criptografada dentro de uma infraestrutura pública de comunicação, como a internet. Ou seja, a tecnologia permite acessar conteúdos online de forma mais privativa, dificultando interceptações.

    A sigla vem sendo citado nas manchetes jornalísticas desde a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu o acesso à rede social X no território brasileiro depois que o dono da plataforma, que mora nos Estados Unidos, se recusou a cumprir ordens da justiça brasileira.

    Além de suspender a rede social, o ministro determinou a aplicação de multa diária de R$ 50 mil para pessoas físicas e jurídicas que utilizarem uma VPN para burlar a suspensão e acessar a plataforma. Em um primeiro momento, Moraes chegou a bloquear também os aplicativos de VPN, mas voltou atrás e decidiu manter apenas a multa aos usuários que recorrerem ao recurso para driblar a suspensão do X.

    “Em face, porém, do caráter cautelar da decisão e da possibilidade da própria empresa X Brasil Internet LTDA ou de Elon Musk, ao serem intimados, efetivarem o integral cumprimento das decisões judiciais, suspendo a execução até que haja manifestação das partes nos autos, evitando eventuais transtornos desnecessários e reversíveis a terceiras empresas”, afirmou o ministro.

    A utilização da rede virtual privada não é ilegal no Brasil, mas não isenta o usuário de responsabilidade em caso de prática de atos ilícitos no ambiente online.

    A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para rever a aplicação de multas aos usuários. Em nota, a OAB detalhou que vai apresentar uma petição ao STF solicitando a revisão ou o esclarecimento do trecho da decisão de Moraes que determina a aplicação de multa no valor de R$ 50 mil a todos os cidadãos que utilizarem VPN ou outros mecanismos para acessar a plataforma X.

    “A aplicação de multa ou de qualquer sanção só pode ocorrer após assegurados o contraditório e a ampla defesa – jamais de forma prévia e sumária”, destacou a entidade.

    Usado por empresas

    Um caso comum de uso de VPN se dá, por exemplo, no teletrabalho ou homeoffice, quando pode ser necessário que o funcionário acesse arquivos confidenciais da empresa a partir de sua residência. Nesse caso, a equipe de informática pode configurar a VPN no computador do trabalhador e somente o tráfego direcionado aos servidores da empresa passa pela rede privada, criando um caminho seguro até os arquivos armazenados.

    Outro uso recorrente se dá pelo fato que nem sempre conteúdos da internet são acessíveis a partir de qualquer lugar e há serviços e sites que só podem ser acessados em determinados países. Então, quando o acesso a determinados sites ou serviços é bloqueado em um país, uma VPN também permite contornar essas restrições.

    A “Guerra” de Elon Musk com o Brasil: X sob ameaça de suspensão

    Há diversos provedores que fornecem o serviço a usuários online, pagos ou gratuitos. Ao usar essa conexão, os dados são enviados para um servidor da VPN antes de chegarem ao seu destino final. Nesse servidor, os dados são criptografados (com código secretos) e o endereço IP (a identidade do computador) é substituído pelo IP do servidor da VPN. Em seguida, os dados criptografados são enviados para o seu destino e, ao retornarem, passam novamente pelo servidor da VPN para serem descriptografados.

    Esse processo dificulta que alguém rastreie as atividades online daquele dispositivo e protege o usuário contra ataques ou roubo de informações. Imagine a internet como uma grande rodovia, por onde todos os carros (que são os dados dos usuários) trafegam. Uma VPN seria como um túnel secreto nessa rodovia, onde os dados dos usuários são colocados, criptografados e protegidos.

    — news —

  • X (antigo Twitter) sai do ar no Brasil após decisão do STF

    X (antigo Twitter) sai do ar no Brasil após decisão do STF

    A rede social X, antiga Twitter, começou a apresentar instabilidades e saiu do ar para diversos usuários brasileiros na madrugada deste sábado (31). A interrupção do serviço ocorre após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão da plataforma no país.

    A “Guerra” de Elon Musk com o Brasil: X sob ameaça de suspensão

    A decisão judicial impõe uma série de exigências à empresa, como o pagamento de multas e a nomeação de um representante oficial no Brasil. As operadoras de telefonia e internet brasileiras começaram a cumprir a determinação, bloqueando o acesso à rede social.

    Usuários relataram dificuldades em acessar a plataforma tanto em dispositivos móveis quanto em computadores, com interrupções no serviço a partir da meia- noite. Sites especializados em monitoramento de serviços online, como o DownDetector, registraram um aumento significativo nas notificações de problemas.

    A suspensão do X no Brasil gera debates sobre liberdade de expressão, poder moderador das plataformas digitais e a relação entre as empresas de tecnologia e os governos.

    É importante acompanhar as atualizações sobre o caso, pois a situação pode mudar nas próximas horas.

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    Foto: Divulgação

    X Bloqueado no Brasil após Descumprimento de Ordem Judicial

    A medida, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), foi tomada em resposta ao descumprimento de uma ordem judicial anterior, que exigia a indicação de um representante legal da empresa no país.

    Entenda o caso:

    • Descumprimento da ordem: Elon Musk, dono do X, não cumpriu o prazo de 24 horas para nomear um representante legal no Brasil, como determinado pelo STF.
    • Bloqueio imediato: A Anatel foi notificada a ordenar às empresas de telecomunicações que bloqueassem o acesso ao X em todo o território nacional.
    • Remoção das lojas de aplicativos: A Apple e o Google foram intimados a remover o aplicativo X de suas lojas virtuais (App Store e Google Play Store, respectivamente).
    • Bloqueio de VPNs: Aplicativos de VPN (redes privadas virtuais), que poderiam ser utilizados para burlar o bloqueio, também devem ser removidos.

    Consequências:

    • Limitação da liberdade de expressão: A suspensão do X levanta debates sobre a liberdade de expressão e o papel das plataformas digitais na sociedade.
    • Impactos para usuários: Milhões de brasileiros que utilizavam o X para se comunicar, obter informações e interagir com outras pessoas terão suas atividades na rede social interrompidas.
    • Pressões sobre outras plataformas: A decisão do STF pode servir como precedente para futuras ações contra outras plataformas digitais que não cumpram as determinações da justiça brasileira.

    O que esperar:

    • Recursos: É esperado que a empresa X e seus representantes legais recorram da decisão do STF.
    • Negociações: As partes envolvidas podem buscar uma negociação para encontrar uma solução que atenda aos requisitos da justiça brasileira e permita a retomada do serviço.
    • Impactos na política e na sociedade: A suspensão do X pode ter um impacto significativo na forma como as pessoas se comunicam e se informam no Brasil, especialmente em um período de eleições.

    É importante acompanhar o desenvolvimento deste caso, pois as decisões judiciais e as ações das empresas envolvidas podem gerar novas informações e mudar o cenário.

  • A “Guerra” de Elon Musk com o Brasil: X sob ameaça de suspensão

    A “Guerra” de Elon Musk com o Brasil: X sob ameaça de suspensão

    A “guerra” entre Elon Musk e o Brasil em relação ao X, antigo Twitter, envolve tensões legais e políticas.

    Desde que Musk adquiriu a plataforma, houve um aumento na aplicação de políticas controversas, algumas das quais conflitavam com as leis brasileiras, especialmente em relação à desinformação e liberdade de expressão.

    As autoridades brasileiras intensificaram a fiscalização, levando a debates sobre a regulamentação de redes sociais. A situação gerou incertezas sobre a continuidade do X no país, especialmente com rumores sobre uma possível retirada ou restrição de serviços.

    O ministro Alexandre de Moraes notificou Elon Musk, proprietário do X, exigindo que o bilionário nomeie um novo representante para a rede social no Brasil dentro de 24 horas.

    Caso contrário, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá suspender as operações do X no país. Com essa incerteza, usuários temem perder seu histórico no antigo Twitter, incluindo tuítes, fotos e memórias. Para ajudar, há ferramentas como a “busca avançada”, que facilita encontrar e salvar postagens, e a opção de solicitar uma cópia completa de sua atividade na plataforma.

    Twitter

    twitter
    twitter

    O X, antigo Twitter, é uma plataforma de mídia social que enfrentou várias mudanças e desafios no Brasil. Originalmente, era uma das principais redes de microblogging, conhecida por sua capacidade de compartilhar mensagens curtas, imagens e vídeos rapidamente. Com a aquisição por Elon Musk em 2022, a plataforma passou por uma reestruturação significativa, incluindo alterações no nome e nas políticas de uso.

    Recentemente, a continuidade do X no Brasil tem sido incerta devido a questões legais, regulamentares e operacionais, o que tem gerado preocupação entre os usuários sobre a preservação de seus dados e a viabilidade futura da rede no país.

    Salvando Fotos Publicadas no X

    Para quem tem anos de vida documentados no X, salvar manualmente as fotos publicadas na plataforma é uma medida simples e eficaz, especialmente diante do risco de a rede social deixar de funcionar no Brasil. Ao fazer isso, você garante que suas memórias favoritas estarão seguras e acessíveis, independentemente do que acontecer com a antiga rede social do passarinho azul. Dessa forma, você não corre o risco de perder momentos importantes registrados ao longo dos anos.

    Elon Musk postou em sua rede social


    Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil – simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos. Dentre esses opositores estão um Senador devidamente eleito e uma jovem de 16 anos, entre outros. Quando tentamos nos defender no tribunal, o Ministro ameaçou prender nossa representante legal no Brasil. Mesmo após sua renúncia, ele congelou todas as suas contas bancárias. Nossas contestações contra suas ações manifestamente ilegais foram rejeitadas ou ignoradas. Os colegas do Ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo. Não estamos absolutamente insistindo que outros países tenham as mesmas leis de liberdade de expressão dos Estados Unidos. A questão fundamental em jogo aqui é que o Ministro Alexandre de Moraes exige que violemos as próprias leis do Brasil. Simplesmente não faremos isso. Nos próximos dias, publicaremos todas as exigências ilegais do Ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência. Ao contrário de outras plataformas de mídia social e tecnologia, não cumpriremos ordens ilegais em segredo. Aos nossos usuários no Brasil e ao redor do mundo, o X continua comprometido em proteger sua liberdade de expressão.

  • Musk sofre nova derrota: ex-executivo ganha R$ 3 milhões por demissão após recusar ultimato por e-mail

    Musk sofre nova derrota: ex-executivo ganha R$ 3 milhões por demissão após recusar ultimato por e-mail

    O polêmico empresário Elon Musk acaba de sofrer um novo revés jurídico. Um ex-executivo da Twitter, agora X, conseguiu uma indenização de €550 mil (cerca de R$ 3 milhões) após ser demitido por não aceitar um “ultimato” enviado por e-mail.

    A decisão foi tomada pela Comissão de Relações no Trabalho da Irlanda, que considerou a demissão de Gary Rooney, ex-executivo sênior da plataforma, como injusta. Rooney trabalhou na empresa por nove anos e se recusou a concordar com as novas condições impostas por Musk em novembro de 2022, logo após a aquisição do Twitter.

    Na ocasião, Musk enviou um e-mail a todos os funcionários intitulado “Um Bifurcação no Caminho”. A mensagem impunha jornadas de trabalho “extremamente intensas” e “longas horas de alta pressão”. Para permanecer na empresa, os funcionários deveriam clicar em um link no e-mail confirmando seu compromisso. Aqueles que não o fizessem em 24 horas seriam demitidos com uma indenização de três meses de salário.

    A comissão irlandesa considerou o prazo de 24 horas irrisório para uma decisão tão importante e que a exigência de um “clique” para confirmar a permanência na empresa era abusiva. Além disso, Rooney não tinha conhecimento prévio das condições de rescisão ao se recusar a clicar no link.

    Este é apenas o mais recente caso de disputa legal envolvendo Musk e seus ex-funcionários. Recentemente, uma ex-funcionária da SpaceX entrou com uma ação acusando a empresa de discriminação de gênero e falhas em segurança básica.

  • X encerra operações no Brasil após ameaça de prisão

    X encerra operações no Brasil após ameaça de prisão

    A plataforma X anunciou neste sábado o encerramento imediato de suas operações no Brasil. A decisão, segundo a empresa, foi tomada após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ter emitido uma “ordem secreta” ameaçando prender seu representante legal caso a plataforma não cumprisse “ordens de censura”.

    Isso não significa que a plataforma foi “bloqueada”, mas sim que nenhum processo será efetuado diretamente do Brasil.

    A decisão de fechar as operações no país ocorre após uma série de embates entre a plataforma e o magistrado. Em abril, Moraes havia aberto uma investigação contra o X devido à reativação de contas que haviam sido previamente bloqueadas por ordem judicial.

    A empresa afirma que, apesar de diversos recursos apresentados ao Supremo Tribunal Federal, a população brasileira não foi informada sobre as ordens judiciais e que sua equipe no Brasil não tinha responsabilidade ou controle sobre o bloqueio de conteúdo.

    “Apesar de fecharmos nossas operações no país, o serviço do X continuará disponível para os brasileiros. Lamentamos profundamente ter sido forçados a tomar essa decisão”, disse a plataforma em comunicado.

    A empresa divulgou uma cópia da suposta “ordem secreta” emitida por Moraes, na qual o ministro teria ameaçado o representante legal da plataforma com prisão caso não fossem cumpridas as determinações judiciais.

    O caso promete gerar ainda mais tensão entre o governo brasileiro e as grandes plataformas digitais, já que coloca em questão a liberdade de expressão e o papel do Judiciário na moderação de conteúdo online.

  • X na mira da União Européia por uso indevido de dados em IA

    X na mira da União Européia por uso indevido de dados em IA

    A plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, está sob fogo na Europa após ser acusada de usar ilegalmente dados pessoais de mais de 60 milhões de usuários para treinar seu modelo de linguagem artificial, o Grok. A denúncia foi feita pela organização de defesa da privacidade NOYB (None of Your Business, não, o nome não é irônico).

    De acordo com a NOYB, a empresa não informou os usuários sobre o uso de seus dados para treinamento de IA e tampouco solicitou consentimento para tal prática. A organização alega que a X violou diversos artigos do GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados) ao coletar e processar dados sem base legal adequada.

    A controvérsia veio à tona após um usuário descobrir uma configuração padrão na plataforma que permitia o uso de dados para treinamento do Grok. Embora a X afirme que os dados são utilizados para “refinar” o modelo e possam ser compartilhados com sua empresa de serviços, a xAI, a prática ocorreu entre maio e agosto deste ano sem qualquer aviso prévio.

    A autoridade de proteção de dados da Irlanda chegou a um acordo com a X para suspender o processamento de dados pessoais até setembro, mas a NOYB considera a medida insuficiente. A organização argumenta que a investigação deve focar na legalidade da prática e não apenas em medidas corretivas.

    Com uma série de queixas formais, a NOYB busca esclarecer pontos como o motivo pelo qual a X não informou os usuários sobre o treinamento do Grok por dois meses, o destino dos dados europeus já utilizados e como será feita a separação entre dados europeus e não europeus. Além disso, a organização questiona por que a plataforma ainda não solicita consentimento explícito dos usuários europeus para o uso de seus dados, como determina o GDPR.

    O caso levanta importantes questionamentos sobre a transparência e ética no desenvolvimento de inteligência artificial, especialmente no que diz respeito ao uso de dados pessoais.

  • X (Twitter) vai deixar de mostrar quem curtiu publicações

    X (Twitter) vai deixar de mostrar quem curtiu publicações

    A plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, está prestes a implementar uma mudança significativa: ocultar as curtidas de todos os posts por padrão. A novidade, que já era uma opção para assinantes do X Premium, visa proteger a imagem pública dos usuários e incentivar o engajamento com conteúdo diverso.

    Segundo a empresa, a decisão foi tomada em resposta a preocupações de que as curtidas públicas podem dissuadir as pessoas de interagir com conteúdo “ousado” por medo de críticas ou julgamentos. Ao ocultar as curtidas, o X espera criar um ambiente mais livre e autêntico para seus usuários.

    “É importante permitir que as pessoas curtam posts sem serem atacadas por isso!”, disse Elon Musk, dono da X, em um tweet recente. “Muitas pessoas se sentem desincentivadas a curtir conteúdo picante por medo de represálias, e isso precisa mudar.”

    A mudança também faz parte de um esforço mais amplo do X para reduzir o foco nas métricas de engajamento, como contagens de curtidas e retweets. O objetivo de Musk é direcionar a atenção para o número de visualizações de posts, que ele acredita ser um indicador mais preciso do alcance e do impacto do conteúdo.

    Embora a decisão tenha sido elogiada por alguns usuários que defendem a liberdade de expressão, outros temem que ela possa dificultar a avaliação da popularidade dos posts e prejudicar o senso de comunidade na plataforma.

    O que muda no X com a ocultação das curtidas:

    • Curtidas privadas: Você ainda poderá ver quem curtiu seus posts, mas não verá quem curtiu os posts de outras pessoas.
    • Contagem de curtidas: A contagem total de curtidas para cada post ainda será visível.
    • Fim da aba Curtidas: A aba Curtidas nos perfis dos usuários será removida.

    Prós

    • Maior liberdade de expressão: Ao remover a pressão de se preocupar com a quantidade de curtidas, os usuários podem se sentir mais à vontade para expressar suas opiniões e interagir com conteúdo diverso, sem medo de represálias ou críticas. Isso pode levar a um discurso mais aberto e autêntico na plataforma.
    • Redução da ansiedade e da comparação social: A obsessão por curtidas pode ser prejudicial à saúde mental, gerando ansiedade, insegurança e comparação social. Ao ocultar as curtidas, o X pode ajudar a reduzir esses efeitos negativos e promover um ambiente online mais positivo.
    • Foco no conteúdo e não na popularidade: Com as curtidas escondidas, o foco muda da popularidade do post para o seu conteúdo em si. Isso pode incentivar os usuários a se engajarem com posts de forma mais significativa, baseada em seus próprios interesses e valores, em vez de simplesmente seguir a opinião da maioria.
    • Proteção contra assédio e bullying: A visibilidade das curtidas pode ser usada como ferramenta de assédio e bullying online. Ao ocultá-las, o X pode tornar a plataforma mais segura para usuários vulneráveis.

    Contras

    • Perda de informações valiosas: As curtidas podem ser um indicador útil do interesse e da relevância de um post. Escondê-las pode dificultar a avaliação da qualidade do conteúdo e a descoberta de informações relevantes para os usuários.
    • Dificuldade em medir o engajamento: As curtidas são uma métrica importante para criadores de conteúdo, empresas e influenciadores para avaliar o alcance e o impacto de seu trabalho. Sem elas, pode ser mais difícil para esses usuários entender o que o público realmente pensa e se engaja com seu conteúdo.
    • Possível aumento da polarização: A falta de visibilidade das curtidas pode dificultar o diálogo e a compreensão entre pessoas com diferentes pontos de vista. Isso pode levar a uma maior polarização das opiniões na plataforma.
    • Dano ao senso de comunidade: As curtidas podem servir como um mecanismo para conectar pessoas com interesses semelhantes e criar um senso de comunidade online. Escondê-las pode enfraquecer esses laços e tornar a plataforma mais isolada.

    A ocultação das curtidas é apenas uma das várias mudanças que o X está implementando sob a nova liderança de Elon Musk. Resta saber como essa mudança, em conjunto com outras iniciativas, afetará a plataforma a longo prazo.

    Tempo dirá se a estratégia do X será bem-sucedida em seus objetivos de proteger a privacidade dos usuários, promover a liberdade de expressão e mudar a cultura da plataforma.

  • Senado ouve jornalistas citados por Musk para atacar Moraes e o STF

    Senado ouve jornalistas citados por Musk para atacar Moraes e o STF

    A Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado ouviu, nesta quinta-feira (11), dois dos jornalistas responsáveis pela reportagem Twitter Files Brazil (Arquivos do Twitter do Brasil, em tradução livre). O texto foi usado pelo empresário Elon Musk, dono da plataforma X, antigo Twitter, para acusar o Judiciário brasileiro de censura na rede social que ele controla.

    Foram ouvidos os jornalistas David Ágape, que é brasileiro, e o estadunidense Michael Shellenberg. A reportagem é baseada em e-mails da equipe jurídica do antigo Twitter, nos quais advogados da empresa reclamam de uma suposta interferência do Judiciário, em especial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nos conteúdos da rede social.

    Shellenberg disse que é um ativista pela liberdade de expressão e que luta contra a desinformação. “Para mim, é um prazer combater a desinformação”, afirmou o jornalista, que ficou conhecido também por escrever um livro que nega as mudanças climáticas.

    A reportagem, apelidada de Twitter Files, associa as supostas interferências do TSE à ação do ministro Alexandre de Moraes. Porém, os e-mails divulgados são de 2020 a março de 2022, e Moraes assumiu a presidência do TSE apenas em 16 de agosto de 2022.

    O jornalista publicou, no dia 9 de abril, que Moraes e “outros funcionários do governo” ameaçaram processar um funcionário do Twitter caso ele não entregasse informações privadas e pessoais. Porém, nesta quinta-feira (11), Shellenberg corrigiu a informação e pediu desculpas. “Não tenho provas de que Moraes tenha ameaçado processar criminalmente o advogado brasileiro do Twitter”, afirmou.

    A reportagem publicada no perfil de Shellenberg foi compartilhada por Musk e teve ampla repercussão na plataforma X, chegando a 29 milhões de usuários na rede. Oposicionistas compartilharam as informações, que estão dominando o ambiente digital, sobretudo entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-presidente é investigado em diversos inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

    Shellenberg negou que a reportagem tenha sido feita em coordenação com Musk. “Nem minha esposa, nem o Elon Musk sabiam que íamos publicar o Twitter Files”, afirmou. O jornalista publicou a história no dia 3 de abril, três dias antes dos ataques de Musk a Moraes e ao STF.

    Na comissão, o jornalista David Ágape ressaltou que as denúncias de Musk sobre pressões extrajudiciais para liberar dados da plataforma ainda precisam ser confirmadas. “Muito do que o Musk tem falado agora ainda precisa ser investigado”, disse ele. “Por enquanto, isso é apenas uma denúncia do Elon Musk.”

    O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), informou que tem colhido assinaturas de senadores para encaminhar as acusações à Procuradoria-Geral da República, para que a entidade investigue o caso. “Como as denúncias são graves e, sem prejulgar, até porque precisamos saber se realmente essas provas existem e se vão ser apresentadas. Se forem apresentadas, é muito grave”, comentou Marinho.

    Nenhum parlamentar governista ou crítico à posição do bilionário Elon Musk se manifestou na reunião de hoje da comissão.

    Twitter Files

    A advogada Estela Aranha, especialista em direito digital e consultora das Nações Unidas (ONU) para Inteligência Artificial, analisou a reportagem Twitter Files e apontou falhas na tese apresentada pelos jornalistas. Estela demonstrou que os e-mails citados apontam casos diversos, mas fazem parecer que todos se referem a decisões do ministro Alexandre de Moraes.

    “Ele [jornalista] mistura um monte de coisas. Na verdade, ele não tem cuidado. Ele mistura as pessoas fazendo críticas às decisões judiciais e tenta dizer que são todas em relação à liberdade de expressão envolvendo o ministro Alexandre. E não é nada disso”, afirmou.

    Segundo Estela, não há documentos judiciais, apenas comunicações internas da plataforma. “Não tem documentos, tem trechos de e-mails tratando da opinião de funcionários do Twitter sobre processos judiciais. E esses processos judiciais não são todos do Alexandre.”

    Sobre a afirmação do jornalista Shellenberg, posteriormente desfeita, de que Moraes teria ameaçado um funcionário da companhia, a especialista comentou que esta é uma estratégia comum de desinformação das redes. “Existe um famoso método usado na propaganda política, de causar um enorme buzz, disseminando acusações sem base fática, e, portanto, sem provas, para depois se desculpar pelo equívoco”, disse a advogada. O buzz é uma estratégia de marketing focada em gerar comentários e engajamento nas redes sobre algum fato, opinião ou marca.

    O professor de Comunicação da Universidade de Brasília Paulino de Oliveira comentou o caso com a Agência Brasil, dizendo que é preciso entender qual o interesse da fonte da informação que passou os supostos e-mails dos advogados do Twitter para os jornalistas ouvidos no Senado.

    “Existem situações nas quais a própria empresa, ou seu proprietário, tem interesse em ceder dados para atender os seus interesses. Nessas situações, o jornalista deve ficar atento para não servir apenas como um instrumento de poder político ou econômico de quem aparenta inicialmente ser uma fonte desinteressada de conteúdos”, destacou o professor.

    Para Paulino, nesses casos, o jornalista pode acabar contribuindo “com a propagação de desinformação ou de conteúdos estratégicos para organizações poderosas que tentam colocar em xeque a democracia”.

    Entenda

    No último sábado (6), o empresário Elon Musk afirmou que não respeitaria mais as decisões da justiça brasileira referentes à suspensão de contas investigadas no chamado Inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4.874). Tais perfis são acusados de incentivar, nas redes, a ruptura violenta do Estado Democrático de Direito, crime previsto na Lei 14.197 de 2021. Em resposta, Moraes incluiu Musk nas investigações.

    Juristas ouvidas pela Agência Brasil consideraram que a decisão de Moraes tem fundamento, uma vez que as investigações conduzidas no STF apuram a ação de grupos organizado para promover uma suposta tentativa de golpe de Estado, o que teria culminado no quebra-quebra do dia 8 de janeiro de 2023.

    Edição: Nádia Franco

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