Tag: Turismo no Brasil

  • Mais de 8 milhões voaram pelo Brasil em agosto, segundo melhor mês da história

    Mais de 8 milhões voaram pelo Brasil em agosto, segundo melhor mês da história

    Em agosto, mais de 8 milhões de passageiros voaram pelo Brasil. Foi o que apontou o mais recente Relatório de Demanda e Oferta, divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O resultado é o segundo melhor da série histórica para o mês, atrás apenas do mesmo período de 2023, quando 8,2 milhões de viajantes circularam pelos aeroportos brasileiros.

    No acumulado de 2024, o mercado doméstico de aviação ultrapassou a marca de 60,8 milhões de passageiros, uma alta de 0,42% na comparação com oito primeiros meses do ano passado.

    O ministro do Turismo, Celso Sabino ressaltou o trabalho do governo federal para melhoras conectividade aérea no país. “Essa conquista é fruto do sucesso de programas como o Conheça o Brasil: Voando, que está focado em ampliar os voos no Brasil, facilitando o acesso dos brasileiros ao turismo e promovendo o nosso país como destino de excelência. Vamos continuar investindo e criando oportunidades para que cada vez mais pessoas possam viajar e conhecer as belezas brasileiras”, disse.

    O relatório da ANAC também trouxe informações sobre os terminais onde houve maior movimentação. Guarulhos (SP), Congonhas (SP) e o de Brasília (DF) responderam por mais de 34,6% de todo o fluxo verificado no período. Logo após, aparecem os aeroportos de Campinas (SP), Confins, em Minas Gerais; Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), e Recife (PE), que centralizaram 22,5% do montante de passageiros.

    Já entre os voos de maior movimentação, a ponte aérea São Paulo-Rio de Janeiro segue líder em número de pessoas transportadas, seguida das ligações São Paulo-Brasília, São Paulo-Confins e Recife-Guarulhos.

    CONHEÇA O BRASIL – O Ministério do Turismo desenvolve várias ações para estimular o brasileiro a viajar mais pelo país. Uma delas é o “Conheça o Brasil: Voando”, parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos e empresas aéreas que envolve, por exemplo, o aumento da oferta de voos e a opção de “stopover”, já disponível em cidades como São Paulo (SP) e Brasília (DF). Na modalidade, com a mesma passagem, o turista visita um local intermediário antes de seguir ao destino final.

    O “Conheça o Brasil: Realiza”, por sua vez, permite o acesso de correntistas do Banco do Brasil a uma linha de crédito voltada à aquisição de serviços turísticos, a partir de condições diferenciadas.

    O trabalho do MTur também engloba o “Conheça o Brasil: Cívico”, que motiva estudantes, professores e pesquisadores a visitarem destinos conectados à história nacional. O projeto-piloto está sendo desenvolvido em Brasília (DF) e cidades do entorno da capital.

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  • Entenda como turismo no Brasil pode se beneficiar da agenda climática

    Entenda como turismo no Brasil pode se beneficiar da agenda climática

    Diferentes setores do turismo se unem para criar roteiros alinhados à agenda climática, em Belém, no Pará, com a união de experiências de imersão na floresta, gastronomia regional e a valorização de sistemas produtivos sustentáveis. A ideia das iniciativas é de aproveitar as oportunidades trazidas pelo turismo sustentável, como a atração de investimentos e aumento da competitividade, e também de superar os desafios de articulação entre os atores que participam das duas agendas.

    O empreendedor do setor de hospedagem, Parys Fonseca, criou um modelo de negócio que une a experiência de imersão na floresta Amazônica à hospedagem sustentável. A partir de uma consulta ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Pará, ele conheceu uma estrutura modular reciclável, que além de causar menos impacto ambiental por um custo menor, ainda mantém a temperatura do ambiente estável, sem necessidade de refrigeração artificial. “O processo de instalação foi muito rápido, em duas semanas eu já estava alugando para hospedagem. E eu achei ele mais interessante, porque a obra foi mais simples, o módulo se adequa ao ambiente e também é termoacustico”, diz.

    Localizado na Ilha do Murucutu, uma das 42 que integram o território da capital paraense, o empreendimento de Parys consegue oferecer aos visitantes não apenas uma oportunidade de dormir imerso na floresta amazônica, como experiências gastronômicas com produtos regionais e originários de cadeia produtiva sustentável existente na região. “O próximo passo é também criar uma rota para que os turistas conheçam a cadeia produtiva do palmito do açaí, assim como já existe a do cacau na Ilha do Combu. E o Sebrae tá me dando esse apoio de treinamento, gestão e tem sido fundamental para os moradores, os ribeirinhos e os empreendedores da região”, diz.

    De acordo com o diretor- superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, a escolha de Belém como sede para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) em 2025 antecipou o alinhamento das agendas na região. “O evento destacou a importância da Amazônia e incentivou discussões sobre práticas sustentáveis e adaptação às mudanças climáticas. Isso gerou uma maior conscientização entre empresários e gestores públicos sobre a necessidade de integrar a sustentabilidade nas atividades turísticas, promovendo um modelo de turismo mais responsável e alinhado com as metas climáticas globais.”

    A articulação entre esses diferentes atores do turismo e da sustentabilidade e uma agenda climática clara para o setor foram desafios apontados em um diagnóstico elaborado pela Câmara Temática de Sustentabilidade e Ações Climáticas do Conselho Nacional de Turismo (CNT), na construção do Plano de Adaptação Climática para o Turismo. Por outro lado, o turismo sustentável também traz oportunidades apontadas no documento, como oportunidade de parcerias atraídas pela lógica ganha-ganha e a possibilidade de agregar valor aos destinos.

    O diagnóstico foi uma das ferramentas que subsidiou o Plano Nacional de Turismo para o quadriênio 2024-2027, publicado nesta terça-feira (13), no Diário Oficial da União.

    Além de estabelecer as diretrizes para as ações que visam tornar o Brasil, “o país que mais recebe turistas na América do Sul até 2027”, também traz os princípios que orientam suas ações, como cooperação, inserção produtiva das pessoas, regionalização, transformação digital e sustentabilidade.

    De acordo com o Ministério do Turismo, esses princípios estarão presentes em todos os 20 programas previstos no plano e que foram apresentados durante a 8ª edição do Salão do Turismo: Conheça o Brasil, no Rio de Janeiro.

    Metas

    A expectativa é fazer com que a política pública no Brasil possa aumentar de 312 para 400 o número de municípios turísticos no país e também incrementar os postos de trabalho do setor, o número de viagens entre os brasileiros e também o turismo de estrangeiros no país, além de aumentar de US$ 6,6 para US$ 8,1 bilhões, ao ano, a receita gerada pelos visitantes internacionais no Brasil.

    “Todo esse trabalho será fundamental para posicionar o Brasil entre as principais lideranças na promoção de um turismo sustentável, de baixo impacto ambiental e com responsabilidade social”, declarou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Setor de turismo no Brasil cresce 12% em 2021 e fatura R$ 152 bilhões

    Setor de turismo no Brasil cresce 12% em 2021 e fatura R$ 152 bilhões

    Sendo um dos setores mais impactados pela crise sanitária da Covid-19, o turismo no Brasil fechou o ano de 2021 com um faturamento de R$ 152,4 bilhões. Apesar da cifra ainda ser inferior aos números antes da Covid-19, representa um aumento de 12% em relação a 2020. O levantamento é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O setor movimenta uma cadeia produtiva com mais de 50 segmentos, com destaque para o transporte aéreo, que registrou alta de 28% e um faturamento acumulado de R$ 37,7 bilhões. Logo em seguida, entre as atividades que mais contribuíram para este crescimento está a categoria de alojamento e alimentação, com alta de 13,1% e faturamento de R$ 45,2 bilhões.

    Também registraram altas no ano de 2021 os segmentos de transporte aquaviário (8,8%), transporte terrestre (7,2%), locação de veículos, agências e operadoras (2,5%) e atividades culturais, recreativas e esportivas (1,6%).

    TURISMO RESPONSÁVEL

    Desde o início do coronavirus, o Ministério do Turismo, em conjunto com outros órgãos do Governo Federal, atuou para apoiar o setor de turismo e abrir caminho para a retomada das atividades turísticas, com ações baseadas em um tripé: garantia dos salários e jornadas para evitar demissões com a edição da MP 936; a regulamentação das relações de consumo com regras claras quanto ao cancelamento e a remarcação de reserva, por meio da MP 948; e a disponibilização de um crédito histórico de R$ 5 bilhões com foco no capital de giro das micro, pequenas e médias empresas, com condições especiais de pagamento.

    De forma pioneira, o Ministério do Turismo também lançou, em junho de 2020, o Selo Turismo Responsável, conferido a locais que se comprometem a cumprir protocolos para a prevenção da Covid-19. A partir deste incentivo à adoção de boas práticas sanitárias, o Brasil se tornou um dos 10 primeiros países do mundo a aderir a medidas do tipo. Atualmente, mais de 30,8 mil estabelecimentos e guias de turismo já fazem parte da iniciativa. Para saber mais, acesse aqui.

    Com informações do Ministério do Turismo