Tag: transporte coletivo

  • Sete estados terão 281 novos ônibus menos poluentes

    Sete estados terão 281 novos ônibus menos poluentes

    O Ministério das Cidades anunciou a aquisição de 281 novos ônibus para cidades de sete estados ao redor do país: Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A informação foi publicada na edição desta segunda-feira (17) do Diário Oficial da União.

    Os veículos fazem parte do eixo de Renovação de Frota do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o setor privado. O investimento é de mais de R$ 197 milhões, financiados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

    Na região Nordeste, a capital João Pessoa e os municípios de Conde, Cabedelo e Campina Grande, na Paraíba, receberão, somados, 90 novos ônibus. Já as cidades de Itabuna, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco, serão contempladas com 40 veículos cada uma.

    No Sudeste, Rio de Janeiro e Nova Iguaçu (RJ) somam 32 novos ônibus, enquanto Osasco, Itapevi, Santana de Parnaíba, Jandira, Pirapora, Barueri, Carapicuíba e Cotia, em São Paulo, totalizam 50 veículos. Nova Lima, em Minas Gerais, também receberá novos veículos, serão 21.

    A capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, representa o Sul do país na lista de cidades beneficiadas. A população gaúcha terá ao seu dispor oito novos veículos.

    Todos os ônibus são de motor Euro 6, ou seja, ainda movidos a diesel, mas 85% menos poluentes do que os da antiga geração. A tecnologia Euro 6 converte os poluentes em compostos menos nocivos, ou os captura antes mesmo de eles serem liberados para a atmosfera.

    O Ministério das Cidades tem conduzido o processo de descarbonização das frotas de ônibus por meio de investimentos do Novo PAC, tanto pelo setor privado quanto pelo setor público. Ao todo, na nova seleção do programa, são R$ 8,4 bilhões destinados à renovação da frota do transporte público e à melhoria da mobilidade urbana em grandes e médias cidades.

     

  • Tarifa zero aumenta número de passageiros, mostra estudo

    Tarifa zero aumenta número de passageiros, mostra estudo

    Estudo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostra um aumento significativo no número de passageiros nas localidades onde foi implementada a tarifa zero no transporte coletivo público. No total, segundo a pesquisa, há 106 municípios no país que reúnem mais de 5 milhões de habitantes em que não há nenhuma cobrança no transporte urbano de ônibus, a tarifa zero universal.

    O levantamento comparou a quantidade de passageiros antes e depois da adoção do passe livre em 12 cidades. Em todos os municípios pesquisados houve elevação significativa na demanda por viagens de ônibus, que variou de 33% a 371%.

    Entre as cidades pesquisadas estão Caucaia (CE), que adotou a tarifa zero em 2021, e 2 anos depois viu o número de passageiros subir 371%, de 510 mil mensais para 2,4 milhões mensais. Luziânia (GO) teve elevação de 202% no número de passageiros em um período de 2 meses, de 4,3 mil por dia, em outubro de 2023, quando adotou o passe livre, para 13 mil por dia, em dezembro de 2023.

    Maricá (RJ) teve aumento de 144% após três anos da adoção da tarifa zero; Ibirité (MG), de 106%, após três meses; São Caetano do Sul (SP), de 218%, após quatro meses; Paranaguá (PR), de 146%, após um ano; Balneário Camboriú (SC), de 43%, após seis meses; Itapeva (SP), de 267%, após um ano e meio; Cianorte (PR), de 99%, após um ano; Lins (SP), de 150%, após um mês; Mariana (MG), de 145%, após dois anos; e Santa Isabel (SP), de 33%, após um ano e meio.

    “O aumento da demanda indica o potencial de uso do transporte público pela população. A tarifa zero promove uma maior mobilidade e acessibilidade, facilitando deslocamentos para as atividades essenciais no ambiente urbano, em diferentes horários do dia, não só em horário de pico”, avalia o diretor executivo da NTU, Francisco Christovam.

    “Esse aumento da demanda precisa ser considerado pela prefeitura que planeja adotar a tarifa zero. Não basta ter recursos para cobrir o custo atual, é preciso avaliar a necessidade de aumento da frota e definir fontes permanentes de recursos, para que a tarifa zero tenha sustentação”, acrescentou Christovam.

    Edição: Fernando Fraga

    — news —

  • Governo e BNDES assinam acordo para financiar projetos de transporte

    Governo e BNDES assinam acordo para financiar projetos de transporte

    O Ministério do Desenvolvimento Regional e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram hoje (19) um protocolo de intenções que pretende coletar informações visando à implantação de “projetos de transporte público coletivo de média e grande capacidade nas regiões metropolitanas brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes”.

    A parceria – que integra uma série de ações previstas na Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana – durará 12 meses, contados a partir da publicação do protocolo de intenções na página oficial do ministério, mas poderá ser renovada mediante a assinatura celebração de aditivo.

    “Na primeira fase da parceria entre MDR e BNDES, poderão ser elaborados estudos em 21 regiões metropolitanas do país que contam com mais de 1 milhão de moradores. Serão articuladas reuniões entre representantes das duas instituições e a implementação de ações de prospecção de informações junto aos entes subnacionais para averiguar a demanda dessas localidades por sistemas de metrô, trem urbano, veículo leve sobre trilhos (VLT) e Bus Rapid Transit (BRT)”, informou o ministério.

    Carteira de projetos

    Tendo em mãos esses levantamentos conjuntos, será organizada uma “carteira de projetos” que apontará “as necessidades de investimentos para a implementação das ações, nos diferentes níveis de governo e, também, de origens privada e internacional”.

    Durante a cerimônia de assinatura do protocolo, o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, disse que “o BNDES é o maior estruturador de programas do mundo”, e que “graças a ele conseguimos tirar muita coisa do papel”.

    Segundo a secretária Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbana, Sandra Holanda, “somente somando energia com o setor privado e instituições de alta potência como o BNDES conseguiremos entregar serviços de qualidade e potencializar nossos resultados na área de mobilidade urbana”.

    De acordo com o MDR, as regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes apresentam maior demanda de passageiros e grandes desafios quanto à governança e ao planejamento de grandes projetos de caráter metropolitano.

    Articulação

    A expectativa é de que, com a parceria entre ministério e banco, seja possível “prospectar e fomentar” projetos de transporte público coletivo de média e alta capacidade; contribuir para a formação de uma carteira de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam melhorias e investimentos nos serviços públicos, além de gerar insumos para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana.

    “O MDR, por meio da Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano (SMDRU), e o BNDES deverão atuar em conjunto para alinhas e articular com estados, municípios e o Distrito Federal, além de outros possíveis parceiros, para obter informações e subsídios técnicos. Além disso, o MDR deverá disponibilizar ao BNDES dados, análises, projetos, relatórios ou outros documentos técnicos que possam subsidiar a realização de estudos e avaliações referentes aos sistemas de transporte público coletivo das maiores regiões metropolitanas do país”, informou, em nota, o ministério.

    Edição: Lílian Beraldo