Tag: transferências

  • PF combate fraudes em transferências de renda em cinco estados

    PF combate fraudes em transferências de renda em cinco estados

    A Polícia Federal (PF) faz nesta quarta-feira (10) ação contra grupo criminoso especializado em fraudar programas de transferência de renda em cinco estados. A Operação Falso Egídio cumpre 11 mandados de prisão temporária e 16 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Amazonas, em Mato Grosso do Sul e no Piauí.

    Estima-se que o grupo furtou R$ 10 milhões, com a ajuda de um servidor e duas funcionárias terceirizadas da Caixa, banco responsável pelo pagamento dos benefícios. Os empregados da instituição recebiam propina para liberar o acesso dos criminosos ao aplicativo Caixa Tem.

    O grupo criminoso abria diversas contas bancárias em nome de moradores de rua, sem que as vítimas soubessem do uso indevido de sua identidade. Os fraudadores também se apropriavam das contas digitais dessas pessoas, por meio do Caixa Tem, e desviavam os valores recebidos de programas de transferência de renda para as contas abertas de forma fraudulenta.

    Em seguida, os valores eram redistribuídos para os integrantes da associação criminosa, de acordo com a PF. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói, no Rio de Janeiro, e as investigações contaram com o apoio da Caixa.

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  • Clubes Italianos se aproximam do valor de Murillo estipulado pelo Corinthians

    Clubes Italianos se aproximam do valor de Murillo estipulado pelo Corinthians

    A movimentação no mercado do futebol não para, e o Corinthians pode estar prestes a negociar outro jogador titular. Desta vez, o foco está voltado para o zagueiro Murillo, uma criação da base do clube. A equipe paulista definiu o valor do jogador em 20 milhões de euros (aproximadamente R$ 107 milhões), e alguns clubes italianos parecem estar se aproximando desta cifra.

    Interesse dos Clubes Italianos em Murillo

    Segundo informações, o Napoli, atual campeão italiano, e a Fiorentina já intensificaram seus esforços para adquirir Murillo. As equipes teriam aumentado suas ofertas iniciais de oito milhões para 12 milhões de euros (cerca de R$ 65 milhões), conforme reportado pelo jornal italiano Corriere dello Sport. O Corinthians já teria rejeitado propostas no valor de 10 milhões de euros pelo zagueiro.

    Declaração de Murillo sobre o interesse europeu

    Após a vitória do Corinthians por 2 a 1 sobre o Newell’s Old Boys pela Copa Sul-Americana, Murillo comentou sobre o interesse dos clubes europeus em seus serviços. “Minha mente está totalmente focada no Corinthians e nos três campeonatos que estamos disputando. Quanto às negociações, deixo nas mãos dos meus agentes, eles sabem o que é melhor para mim. O que Deus permitir acontecer, acontecerá. Por enquanto, estou 100% focado no Corinthians”, afirmou.

    Período de Transferências ainda aberto na Itália

    No Brasil, a janela de transferências para a compra de jogadores vinculados a outros clubes se encerrou na última quarta-feira. No entanto, para Murillo, a venda ainda é possível, já que a Serie A italiana permite transferências até o dia 1° de setembro.

     

  • Terceira fase do open banking entra em vigor hoje

    Terceira fase do open banking entra em vigor hoje

    Após ter sido adiada em dois meses, a terceira fase do open banking entra em vigor hoje (29). Nesta etapa, as instituições financeiras poderão compartilhar informações sobre serviços de transferência via Pix, sistema de pagamento instantâneo em vigor desde o fim do ano passado.

    Inicialmente, a terceira fase estava prevista para entrar em vigor em 30 de agosto. No entanto, o atraso na adoção da segunda fase fez os bancos e as fintechs (startups do sistema financeiro) pedir o adiamento da etapa seguinte. As instituições financeiras alegaram pouco tempo para atualizar os sistemas.

    À época, o BC tinha informado que o prazo de testes para certificar as instituições que operam o Pix a trocarem informações tinha ficado curto. “O pedido feito ao Banco Central decorreu da necessidade de ajustes nas especificações técnicas, que comprometeram o prazo de realização de testes para a certificação das instituições”, destacou o comunicado no fim de agosto.

    O BC reforçou o compromisso com a implementação do open banking. “O Banco Central reforça o seu compromisso para que o open banking alcance os seus objetivos, de forma segura e efetiva para os clientes das instituições participantes, permanecendo vigilante no processo de sua implementação”, acrescentou.

    Em vigor desde 1º de fevereiro, a primeira etapa do open banking permite o compartilhamento de informações sobre produtos, serviços, canais de atendimento e localização de agências. Com base nos dados, os bancos podem fazer comparações por meio de sistemas de interface de programação de aplicações (API na sigla em inglês).

    A segunda fase do open banking, que envolve o compartilhamento de cadastros e de transações entre as instituições financeiras, havia sido adiada de 15 de julho para 13 de agosto. As instituições financeiras alegaram que o intervalo entre a segunda e a terceira fase tinha sido comprimido para implementar as novidades.

    A quarta etapa, que prevê a troca de informações sobre serviços de câmbio, de investimentos, de previdência e de seguros, está mantida para 15 de dezembro. As demais serão implementadas no primeiro semestre de 2022.

    Confira o cronograma de implementação do open banking

    1º de fevereiro de 2021

    Primeira fase, com instituições financeiras compartilhando, sob supervisão do Banco Central, produtos, serviços, taxas disponíveis, horários e canais de atendimento

    13 de agosto de 2021

    Início da fase 2, com a troca de dados de cadastros e de transações entre as instituições, como produtos e serviços associados às contas dos clientes

    29 de outubro de 2021

    Início da fase 3, com o compartilhamento de serviços de transferências pelo Pix

    15 de dezembro de 2021

    Início da fase 4, com a troca de informações entre as instituições sobre os demais produtos financeiros, como câmbio, investimentos, previdência e seguros

    15 de fevereiro de 2022

    Compartilhamento de serviços de transferências entre contas do mesmo banco e TED

    30 de março de 2022

    Compartilhamento do envio de propostas de operações de crédito a clientes que aderirem ao open banking

    31 de maio de 2022

    Compartilhamento de dados de clientes sobre demais operações financeiras, como câmbio, investimentos, previdência e seguros

    30 de junho de 2022

    Compartilhamento de serviços de pagamento por boleto

    30 de setembro de 2022

    Compartilhamento de serviços de débito em conta

    Edição: Graça Adjuto

  • Série A Campeonato Brasileiro: após queda nas receitas, analista vê recuperação em 2022

    Série A Campeonato Brasileiro: após queda nas receitas, analista vê recuperação em 2022

    Impactados pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), os times que integraram a Série A do Campeonato Brasileiro na última temporada tiveram queda de 9,1% nas receitas entre 2019 e 2020. É o que mostra o estudo anual da consultoria financeira BDO sobre as finanças dos clubes de futebol do país. O levantamento é feito desde 2010. Em entrevista à Agência Brasil, o analista Carlos Aragaki, da BDO, avaliou que as perdas podem ser recuperadas “no curto e médio prazo”, com o advento das vacinas e a reabertura dos estádios, prevista por ele para 2022.

    O especialista destacou que a pandemia ainda afetará o mercado de transferências, que tem peso cada vez mais significativo no orçamento dos clubes. Segundo o estudo, as negociações de atletas equivaliam a 14% da fonte de receita média das equipes da Série A nacional em 2016. No ano passado, elas já representavam 29%.

    “No que diz respeito às receitas, neste ‘novo normal’, elas podem ser retomadas no curto e médio prazo. A partir do momento em que a população estiver vacinada, a torcida retorna ao estádio e voltam as receitas de bilheteria. Agora, sobre negociação de atletas, acho que temos de esperar um pouco. Os grandes investidores [do futebol] no momento são mecenas, chineses ou árabes. Eles também sentiram impacto nos negócios [com a pandemia], não só no futebol”, argumentou Aragaki.

    “A Europa freou as negociações, não em quantidade, mas em valores pagos. Por um tempo, não se conseguirá ter o mesmo ganho em negociações – acredito fortemente nisso – que se tinha no passado. Pode ser que o Brasil continue exportando muito, mas não nos valores de antes. [A receita de transferências] Será ainda uma significativa, mas isso vai pesar”, completou.

    Conforme Aragaki, a pandemia impactou de maneira mais significativa três formas de receita: bilheteria, patrocínios e programas de sócios-torcedores.

    “É tudo aquilo que envolve, vamos dizer assim, o público. A bilheteria foi fortemente afetada [pela impossibilidade dos torcedores irem ao estádio]. Clubes como Flamengo, Corinthians e Palmeiras vinham de bilheterias muito fortes, com média [de arrecadação] de R$ 60 milhões/ano. Transformando em números, a bilheteria deles seria praticamente a receita total de Coritiba, Fortaleza, Ceará, Atlético-GO e Goiás”, descreveu o analista.

    “Muitos clubes perderam patrocínio. Em alguns casos, pacotes de pay-per-view foram cancelados. Ainda que, por exemplo, na pandemia, o Campeonato Paulista tenha sido retomado após dois meses parado, muita gente cancelou os pacotes e demorou a voltar e alguns sequer voltaram. O torcedor, muitas vezes, quer o [programa de] sócio-torcedor para ir ao jogo e ter privilégio na compra dos ingressos. Ainda não é a massa no Brasil que vira sócio-torcedor para visitar o clube ou trocar a camisa”, emendou.


    Entre 19 dos 20 clubes da última Série A, cinco apresentaram variação positiva de receita: os três que subiram da Série B de 2019 (Red Bull Bragantino, Atlético-GO e Coritiba) e receberam mais recursos em direitos de transmissão, o Atlético-MG pela venda parcial do Shopping Center Diamond Mall, em Belo Horizonte; e o Corinthians. No caso do Massa Bruta, há ainda o início da gestão da empresa de energéticos Red Bull em 2019. O balanço do Sport não foi concluído à tempo de ser incluído na análise, finalizada em abril.

    “Diria que [a pandemia] impactou 80% dos clubes da Série A. É uma preocupação das gestões para 2021, pois temos a percepção que esse aspecto negativo continuará. Os aumentos de receita foram questões pontuais. Se você as desconsidera, diria que 100% dos clubes perderam receita na fonte”, afirmou Aragaki.

    Santos (40%), Internacional (36%), Fortaleza (34%), Bahia (31%) e Flamengo (30%) foram os cinco clubes com maior variação negativa de receitas entre 2019 e 2020. Na outra ponta, Ceará (1%), Grêmio (6%), Goiás (9%) e São Paulo (10%) são os que tiveram menor queda.

    O estudo também analisou as receitas recorrentes – que não levam em conta arrecadações consideradas “extraordinárias”, como negociação de jogadores ou premiações. Neste recorte, o Corinthians passou a ter variação negativa (24%) e o Goiás foi a equipe mais impactada entre um ano e outro, com redução de 56%, seguido por Athletico-PR, Fortaleza (ambos 42%), Flamengo (31%) e Ceará (29%). Destes cinco, Furacão e Vozão conseguiram fechar 2020 no azul.

    “A conta básica é: para fechar no azul, você tem que ter mais receita do que custo. É possível, mesmo não sendo top dez de torcida ou exposição de mídia na Série A, fazer uma gestão proativa e razoável. Por outro lado, há clubes que fecharam o ano com déficit. A saída para estes é: se não consigo aumentar a receita, terei que trabalhar para, pelo menos, reduzir custos e dívidas, porque se você tem um passivo menor, tem menos variação monetária para pagar”, concluiu Aragaki.

  • Pix terá mecanismo especial de devolução de dinheiro

    Pix terá mecanismo especial de devolução de dinheiro

    O Banco Central (BC) aprovou a criação do Mecanismo Especial de Devolução do Pix, que entra em operação em 16 de novembro, quando o sistema de pagamento instantâneo completará um ano de funcionamento no país.

    De acordo com o BC, a criação do mecanismo é uma forma de padronizar as regras e os procedimentos para viabilizar a devolução de valores “nos casos em que exista fundada suspeita de fraude ou nas situações em que se verifique falha operacional nos sistemas das instituições envolvidas na transação”.

    A devolução poderá ser iniciada pelo prestador de serviço de pagamento (PSP) do usuário recebedor, por iniciativa própria ou por solicitação do PSP do usuário pagador. A nova norma consta na Resolução BCB nº 103.

    Devolução

    Desde o lançamento do Pix, está disponível a funcionalidade de devolução que permite que o usuário recebedor devolva, total ou parcialmente, os valores de uma transação. No entanto, não havia previsão de que a devolução fosse iniciada pela instituição de relacionamento do usuário recebedor.

    Pelas regras atuais, em uma eventual fraude ou falha operacional, as instituições envolvidas precisam estabelecer procedimentos operacionais bilaterais, de forma a efetuar as comunicações relacionadas a solicitações e recebimentos de pedidos de devoluções, dificultando o processo e aumentando o tempo necessário para que o caso seja analisado e finalizado, o que reduz a eficácia das devoluções, argumenta o BC.

    “O estabelecimento do mecanismo especial de devolução dará mais celeridade e eficiência ao processo de devolução, aumentando a possibilidade de os usuários reaverem os valores nos casos de fraude. A instituição que efetuar uma devolução utilizando-se do mecanismo especial, precisará notificar tempestivamente o usuário quanto a realização do débito na conta. Além disso, a transação constará do extrato das movimentações”, diz o BC, em nota à imprensa.

  • WhatApp lança ferramenta para enviar e receber dinheiro

    WhatApp lança ferramenta para enviar e receber dinheiro

    WhatsApp lançou nesta segunda-feira (15) novo recurso que permite transferir dinheiro e fazer compras em estabelecimentos por meio do aplicativo de mensagens, com a proteção da plataforma Facebook Pay.

    No primeiro momento, a novidade estará disponível para clientes do Banco do Brasil, Nubank e Sicredi que têm cartão de crédito ou débito das bandeiras Visa e Mastercard. As transações serão processadas pela Cielo e não preveem custos para consumidores e pessoas físicas. Já as empresas terão de arcar com uma taxa por transação recebida. As pequenas empresas são um dos principais focos do lançamento.

     

    Mais de 10 milhões de micro e pequenas empresas movimentam a economia brasileira, e já é muito comum mandar um zap a essas empresas para tirar dúvidas sobre produtos e fazer pedidos. Com o recurso de pagamentos no WhatsApp, além de ver os produtos no catálogo, os clientes também poderão fazer o pagamento do produto escolhido sem sair do WhatsApp. Ao simplificar o processo de pagamento, esperamos ajudar a trazer mais empresas para a economia digital e gerar mais oportunidades de crescimento”, diz o comunicado do Whatsapp.

    Para utilizar a ferramenta, o usuário precisa cadastrar seu cartão na plataforma Facebook Pay e cadastrar uma senha numérica (PIN) de seis dígitos como proteção. Também é possível usar biometria, como leitor de digitais e reconhecimento facial, para autorizar transações. Para receber o dinheiro, o contato precisa estar cadastrado no Facebook Pay.