Tag: tráfico internacional

  • Aeronave carregada com maconha é interceptada e cai em área indígena de Alta Floresta 

    Aeronave carregada com maconha é interceptada e cai em área indígena de Alta Floresta 

    Na madrugada desta segunda-feira (14), uma operação integrada entre a Polícia Federal, Força Aérea Brasileira (FAB), GEFRON, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros resultou na apreensão de 51 tabletes de maconha do tipo skunk, em Alta Floresta, no norte de Mato Grosso.

    A ação, batizada de Operação Tolerância Zero, teve início após a FAB interceptar uma aeronave suspeita, que acabou caindo em uma região de selva amazônica, próxima a uma aldeia indígena. A queda deixou a aeronave completamente destruída.

    No local, os militares encontraram dois tripulantes feridos com gravidade. Eles foram resgatados por um helicóptero da FAB e levados ao Hospital Regional de Alta Floresta, sob custódia da Polícia Federal. Os suspeitos de 31 e 32 anos — ambos de nacionalidade boliviana —, receberam atendimento médico e continuam detidos.

    Operação Tolerância Zero apreende 51 tabletes de skunk; dois bolivianos ficam feridos e são presos pela Polícia Federal

    Além dos suspeitos, os policiais apreenderam 51 tabletes da substância análoga à maconha tipo skunk. Todo o material e os envolvidos serão encaminhados à Delegacia da Polícia Federal para as providências legais.

    A operação contou com apoio logístico do 8º Batalhão da Polícia Militar de Mato Grosso, GEFRON, FAB e Corpo de Bombeiros Militar.

  • Polícia apreende carga de cocaína avaliada em R$ 100 milhões com embalagem estampando rosto de Pelé

    Polícia apreende carga de cocaína avaliada em R$ 100 milhões com embalagem estampando rosto de Pelé

    Em uma operação realizada nesta segunda-feira (17), a Polícia Federal apreendeu uma carga de 1,2 tonelada de cocaína avaliada em R$ 100 milhões. O entorpecente, encontrado em Mato Grosso, chamou a atenção das autoridades por estar embalado com pacotes que estampavam o rosto do lendário ex-jogador de futebol Pelé.

    A droga estava escondida em um caminhão que transitava pela região de Cáceres, cidade próxima à fronteira com a Bolívia. As investigações indicam que a cocaína seria enviada para o exterior, utilizando portos brasileiros como ponto de saída.

    A utilização da imagem de Pelé nas embalagens sugere uma tentativa dos traficantes de criar uma “marca” para o produto, facilitando sua identificação no mercado internacional de drogas. As autoridades continuam as investigações para identificar os responsáveis pelo carregamento e desarticular a rede criminosa envolvida.

    Esta apreensão representa um duro golpe no tráfico internacional de drogas e destaca a importância das operações conjuntas entre as forças de segurança para combater o crime organizado na região.

  • PF desarticula grupo que lavava dinheiro do tráfico internacional

    PF desarticula grupo que lavava dinheiro do tráfico internacional

    A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (17) duas operações visando a desarticulação de uma organização criminosa que atuava na lavagem de dinheiro com origem no tráfico internacional de drogas.

    As operações Handmade e Descobridor são uma ramificação da Operação Enterprise, deflagrada em 2020 com frentes de ações em diversos estados e no exterior, no combate a um conglomerado de organizações criminosas especializadas no mesmo tipo criminal.

    Nas operações deflagradas hoje, cerca de 50 policiais federais cumprem14 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Além disso foi decretado o bloqueio de bens na ordem de R$ 80 milhões – carros, dinheiro em espécie, joias e outros itens de interesse da investigação foram arrecadados pela PF.

    “Para ocultar a origem ilícita dos recursos advindos do tráfico de drogas, os líderes da organização criminosa, por meio de uma complexa cadeia de atos ilícitos, importavam roupas da China e as disponibilizavam em redes de loja do varejo têxtil, utilizando o chamado ‘branqueamento’ do recurso ilícito”, informou, em nota, a PF.

    O dinheiro obtido com a venda dessas mercadorias retornava para a organização criminosa, de forma a dificultar a identificação de sua origem.

    Segundo a PF, confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa e lavagem de capitais. Somadas, as penas podem ultrapassar dez anos de reclusão.

     
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  • Prisão de piloto foragido: Suspeito de tráfico internacional de drogas é detido em Mato Grosso

    Prisão de piloto foragido: Suspeito de tráfico internacional de drogas é detido em Mato Grosso

    Após 6 anos de busca, a polícia conseguiu prender o piloto de uma aeronave suspeito de transportar 300 kg de droga da Bolívia para Mato Grosso. O crime aconteceu em fevereiro de 2017 e, desde então, ele estava foragido da justiça.

    O momento da prisão ocorreu em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, quando as equipes da Polícia Militar, durante patrulhamento no Bairro Anchieta, avistaram o suspeito e procederam à abordagem.

    Após verificar os dados do homem no banco de mandados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as autoridades constataram a existência de um mandado de prisão em aberto pelo crime de tráfico internacional de entorpecentes.

    Segundo informações da Polícia Militar, o piloto estava envolvido em atividades criminosas relacionadas ao tráfico de drogas em várias regiões do país. As investigações apontaram o uso de aeronaves e contas em nome de terceiros para o transporte e lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de cocaína.

    Essa prisão é resultado do trabalho constante das forças de segurança na luta contra o narcotráfico, visando combater o tráfico internacional de drogas e desmantelar esquemas sofisticados de lavagem de dinheiro.

    Agora, o piloto ficará à disposição da justiça para responder pelos crimes imputados a ele e passar por um processo legal justo.

    Avião que saiu da Bolívia com 300 kg de droga foi interceptado em Mato Grosso — Foto: Ciopaer/Divulgação

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  • PF mira quadrilha que enviava cocaína ao exterior em carga de madeira

    PF mira quadrilha que enviava cocaína ao exterior em carga de madeira

    Polícia Federal e a Receita Federal deflagram nesta quinta-feira (13) a Operação Woodpecker, para investigar um grupo suspeito de tráfico internacional de drogas. De acordo com os investigadores, os integrantes ocultavam carregamentos de cocaína em cargas de madeira para exportação, saindo do país pelo Porto de Paranaguá.

    Os investigadores contabilizam pelo menos cinco apreensões de droga vinculadas à atuação deste grupo, totalizando mais de 3 toneladas de cocaína.

    Segundo a PF, os integrantes do grupo criminoso eram vinculados a uma empresa de transporte de contêineres que levava cargas de madeira até o Porto de Paranaguá para serem exportadas.

    “Nessa condição, os investigados manipulavam os agendamentos de entrada dos caminhões da empresa no porto, com a intenção de retardar que os contêineres fossem descarregados. Nesse meio tempo, efetuava a ocultação dos carregamentos de cocaína no interior das cargas de madeira”, informou, em nota, a PF.

    De acordo com os investigadores, o atraso na descarga dos contêineres tinha como finalidade “ganhar tempo para concretizarem a ação criminosa, sendo levados para locais onde eram abertos, desmontados os paletes de madeira e serradas as tábuas para o preparo dos compartimentos ocultos e acondicionamento da droga”.

    Na sequência, as tábuas eram novamente arqueadas, os paletes remontados e o contêiner era levado o porto para ser enviado ao exterior. “Trata-se de método criminoso com consequências bastante prejudiciais ao comércio exterior e às empresas idôneas que atuam nessa atividade, pois danificam a carga lícita para colocação dissimulada da droga”, complementou a PF.

    Sete mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Paranaguá e Pontal do Paraná, ambas no Paraná; em Balneário Camboriú (SC); e em Guarujá (SP). Suspeitos e empresas tiveram bens e imóveis sequestrados, além do bloqueio de bens, recursos e aplicações financeiras.

    Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, com penas que podem chegar a 50 anos de reclusão.

    Edição: Valéria Aguiar

  • CNJ investiga magistrado suspeito de ligação com tráfico internacional

    CNJ investiga magistrado suspeito de ligação com tráfico internacional

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu abrir, de ofício (sem provocação externa), uma reclamação disciplinar contra o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspeito de vender sentenças a traficantes internacionais de drogas.

    O desembargador Cândido Ribeiro e seu filho, o advogado Ravik Bello Ribeiro, são alvo das operações Habeas Pater e Flight Level 2, deflagradas pela Polícia Federal na última terça-feira (14), com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde os magistrados federais de segunda instância possuem foro privilegiado.

    A abertura da reclamação disciplinar, estágio inicial de investigação contra magistrados no CNJ, partiu do corregedor nacional de Justiça, o ministro do STJ Luís Felipe Salomão.

    Na decisão, divulgada hoje (17), ele destacou haver suspeita de envolvimento do magistrado em crimes de corrupção ativa, organização criminosa voltada para o tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e delitos contra o sistema financeiro.

    Segundo informado pelo CNJ, Salomão escreveu ser preciso apurar “se as imputações feitas ao desembargador Cândido Ribeiro têm efetivo reflexo em sua atuação, a macular o previsto na Constituição Federal, na Loman e no regramento traçado por este Conselho”.

    Salomão pediu ao STJ para compartilhar provas do inquérito policial em curso, no prazo de 15 dias.

    “O TRF1 também foi oficiado para, no prazo de 48 horas a contar da publicação da decisão, prestar informações sobre os pedidos de providências e processos administrativos que envolvem o desembargador e que tenham como fundamento as situações relacionadas às operações policiais”, informou o CNJ.

    Entenda

    As investigações começaram em 2021, com a primeira fase da operação Flight Level, que foi montada após um traficante internacional de drogas ter sido flagrado com 175 quilos (kg) de cocaína em Lisboa. A droga havia sido transportada em um avião executivo que partira de Belo Horizonte.

    Na segunda fase da operação, a PF disse haver indícios segundo os quais os investigados fariam parte de uma “organização criminosa maior, voltada ao tráfico internacional de drogas, à lavagem de dinheiro e à prática de crimes financeiros”.

    Segundo a Receita Federal, que colabora com o caso, parte dos investigados se passava por empresários do setor financeiro, tendo aberto empresas apenas para movimentar o dinheiro ilícito. Ainda de acordo com o órgão, as empresas foram abertas em nome de laranjas, “pessoas sem capacidade econômico-financeira”.

    Um terceira operação, a Habeas Pater, foi deflagrada somente para apurar a existência de um braço da organização criminosa no Judiciário brasileiro.

    Defesa

    A Agência Brasil entrou em contato com o gabinete do desembargador, que disse não comentar o caso por ele correr em segredo de Justiça. Consultado por meio da assessoria de imprensa, o TRF1 também não se manifestou. A reportagem segue tentando contato com o advogado Ravik Bello Ribeiro.

    *colaborou o repórter Alex Rodrigues

    Edição: Denise Griesinger

  • Brasil e Portugal fazem operação contra tráfico internacional de droga

    Brasil e Portugal fazem operação contra tráfico internacional de droga

    A Polícia Federal cumpriu 22 mandados de busca e apreensão nas cidades paraenses de Ananindeua, Marituba, Barcarena e na capital do estado Belém, nesta quarta-feira, (5). A operação batizada de Euterpe, teve a participação da Polícia Judiciária de Portugal e o Serviço Europeu de Polícia (Europol), e apoio da Receita Federal do Brasil.

    A ação faz parte do inquérito policial que apura a exportação de 320 quilos de cocaína apreendidos no país europeu, no fim de junho. Na ocasião, a Operação Norte Tropical prendeu três brasileiros em flagrante por tráfico internacional de drogas.

    “Os mandados de busca e apreensão desta manhã ocorreram em residências e empresas com suspeita de fazer parte de grupo criminoso que leva grandes quantidades de cocaína à Europa. Foram apreendidos aparelhos eletrônicos e documentos que possam reforçar a investigação e indicar a possível participação de outras pessoas nos crimes”, informou a PF em nota.

    Os três presos na Operação Norte Tropical permanecem em um presídio de Portugal. A partir daí, o Europol entrou em cooperação com a Polícia Federal e a Polícia Judiciária de Portugal para continuar as investigações e desmantelar o grupo criminoso que leva droga da América do Sul à Europa.

    Sobre o nome da operação, a PF explica que Euterpe tem a ver com o nome científico do açaí, predominantemente cultivado na região Norte. A cocaína levada para Portugal estava escondida em uma grande carga de açaí, embarcada no porto de Vila do Conde, em Barcarena.

  • PF combate grupos investigados por tráfico internacional de cocaína

    PF combate grupos investigados por tráfico internacional de cocaína

    A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta quinta-feira (24), as operações Retis e Spiderweb, contra dois grupos criminosos investigados por tráfico de cocaína da América do Sul para a Europa.

    As investigações apuraram que os traficantes se utilizavam de métodos variados para enviar a droga para países europeus por meio do Porto de Paranaguá, no Paraná. Eles, inclusive, usavam mergulhadores para esconder a cocaína em compartimento submerso dos navios.

    Os criminosos também ocultavam a droga em contêineres, sem conhecimento do exportador, colocando-a no maquinário do refrigerador e no interior de cargas lícitas de madeira, suco de laranja, açúcar, entre outras.

    Os policiais federais estão cumprindo 17 mandados de prisão e 86 de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. As ações estão sendo realizadas nos estados do Paraná, de Santa Catarina e São Paulo.

    A Justiça determinou ainda medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, que totalizam um valor estimado de aproximadamente R$ 55 milhões.

  • PF e Receita Federal desarticulam quadrilha de tráfico de cocaína

    PF e Receita Federal desarticulam quadrilha de tráfico de cocaína

    Grupos criminosos que atuam dentro do terminal portuário de Paranaguá (PR) são alvo da Operação Reach Stackers da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal nesta sexta-feira (28). Eles enviavam carregamentos de cocaína para o exterior em contêineres, sem o conhecimento do exportador, na modalidade conhecida internacionalmente como rip on/rip off

    Segundo a PF, foram expedidos oito mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão para cumprimento nas cidades paranaenses de Paranaguá, Matinhos e Piraquara. Também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis e bloqueio de valores existentes em contas bancárias e de aplicações financeiras.

    “Os investigados são responsáveis por fornecer informações privilegiadas sobre posições, rotas e cargas dos contêineres para subsidiar organizações criminosas em ações no Porto de Paranaguá, além de movimentarem os contêineres de forma a possibilitar a inserção dos carregamentos de cocaína dentro do pátio do terminal portuário”, explicou a PF.

    Os criminosos responderão pelos crimes de tráfico transnacional de entorpecentes, com penas que podem chegar até 25 anos de reclusão para cada ação perpetrada, bem como pelos crimes de organização criminosa e de associação para o tráfico, que podem chegar a 24 anos de reclusão.

    A operação foi batizada de Reach Stackers em alusão ao equipamento de mesmo nome utilizado em terminais portuários para o deslocamento de contêineres.

    https://www.cenariomt.com.br/mundo/policia-federal-apreende-20-toneladas-de-maconha-no-parana/

  • PF desarticula esquema de lavagem de dinheiro do tráfico internacional

    PF desarticula esquema de lavagem de dinheiro do tráfico internacional

    Um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas é o alvo da Operação Maassari, da Polícia Federal. Cerca de 20 policiais federais cumprem, nesta quarta-feira (6), quatro mandados de busca e apreensão, sendo dois em Curitiba e dois em Ponta Grossa, no Paraná.

    O trabalho é um desdobramento da Operação Beirute, deflagrada pela Polícia Federal em 2014, e que desmantelou uma organização criminosa com ramificações em diversos países. Na ocasião, foi constatado que o grupo investigado atuava na exportação de cocaína da América do Sul para os continentes europeu, africano e asiático.

    Entre os envolvidos está um libanês residente em Curitiba, apontado como financiador das atividades ilícitas e responsável pela intermediação com traficantes asiáticos e libaneses.

    Esquema

    As investigações revelaram que esse libanês constituiu uma estrutura formada por empresas fictícias e seus respectivos sócios, tendo como propósito operacionalizar a lavagem dos recursos oriundos do tráfico internacional de drogas.

    “Os investigados movimentaram mais de R$ 24 milhões em suas contas bancárias durante o período apurado, grande parte através de transações em espécie e operações estruturadas conhecidas como smurfing, bem como investimentos e aquisição de bens, tudo isto sem capacidade econômica e financeira declaradamente compatível, havendo também indícios de interposição das pessoas físicas e jurídicas para fins de ocultação dos bens e valores” , detalhou a PF em nota.

    Crimes

    Os investigados poderão responder pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que variam de 3 a 10 anos para cada ato de lavagem.