Tag: TÓQUIO 2020

  • Jogos de Tóquio: seleção de ciclismo mountain bike é definida

    Jogos de Tóquio: seleção de ciclismo mountain bike é definida

    A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) confirmou, na última segunda-feira (31), os nomes que representarão o país nos Jogos de Tóquio nas provas do mountain bike, que acontecerão entre 19 e 28 de julho de 2021.

    O Brasil havia conquistado três vagas pelo ranking da União Ciclística Internacional (UCI, na sigla em inglês). No ranking olímpico masculino, a equipe brasileira terminou no 4º lugar e ficou com duas vagas. No feminino, o país finalizou na 17ª posição e garantiu a participação de uma ciclista. Como as vagas são destinadas à confederação nacional e não são nominais, a CBC, com base em critérios estabelecidos e publicados no dia 20 de junho de 2018, chamou Henrique Avancini, Luiz Henrique Cocuzzi e Jaqueline Mourão.

    O carioca Avancini vai para a segunda edição de Jogos Olímpicos. Após o 23º lugar no Rio de Janeiro, o atleta abriu a temporada na liderança do ranking mundial da categoria e aparece como um dos favoritos a um lugar no pódio. Cocuzzi tem 27 anos e estreará em Jogos Olímpicos. Enquanto isso, Jaqueline Mourão vai à sétima edição olímpica. Aos 45 anos, ela já esteve em duas edições dos Jogos de verão, em Atenas (2004) e em Pequim (2008), e em quatro Olimpíadas de Inverno, em Turim (2006), em Vancouver (2010), em Sochi (2014) e em PyeongChang (2018), no esqui cross country.

  • Pia Sundhage, de 61 anos, recebe 1ª dose da vacina contra covid-19

    Pia Sundhage, de 61 anos, recebe 1ª dose da vacina contra covid-19

    A técnica da seleção brasileira feminina de futebol, Pia Sundhage, foi vacinada contra a covid-19 nesta sexta-feira (28), com a primeira dose da Pfizer. As delegações brasileiras que irão à Olimpíada de Tóquio (Japão) começaram a ser imunizadas no último dia 14, com doses doadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) ao Ministério da Saúde. 

    A vacinação da seleção feminina teve início na última quarta (26). Já foram imunizadas com a primeira dose treze integrantes da comissão técnicas e atletas que jogam no Brasil. Nesta sexta, além de Pia, a auxiliar-técnica Beatriz Vaz também recebeu a vacina.

    Ao todo 1.814 integrantes das delegações nacionais receberão as doses doadas pelo COI: 4.050 da farmacêutica norte-americana Pfizer e outras oito mil da chinesa Sinovac, fabricante da CoronaVac. Até que as vacinas cheguem ao Brasil, os atletas vêm sendo imunizados pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). O COI assegurou doses suficientes para mais dois brasileiros não-atletas a cada membro da delegação brasileira vacinado.

  • Olimpíada: Pia destaca Países Baixos e alerta sobre China e Zâmbia

    Olimpíada: Pia destaca Países Baixos e alerta sobre China e Zâmbia

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou um vídeo da técnica seleção feminina, Pia Sundhage, comentando o sorteio dos grupos da Olimpíada de Tóquio (Japão), realizado nesta quarta-feira (21). Das três adversárias da primeira fase, a equipe dos Países Baixos é a mais bem posicionada no ranking da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em terceiro lugar. É também a rival de quem a comissão técnica mais possui informações.

    “Os Países Baixos disputaram a final da última Copa do Mundo [em 2019, na França, derrotadas pelos Estados Unidos] e sabemos que é um time muito bom. Conhecemos todas as jogadoras, pois as vimos muitas vezes. O jogo pelos lados do campo será muito importante contra elas, tanto ofensiva como defensivamente”, afirmou Pia à CBF TV.

    As neerlandesas foram adversárias do Brasil com Pia no Torneio Internacional da França, em março do ano passado. Na ocasião, as seleções empataram sem gols. O reencontro será na segunda rodada do torneio olímpico, em 27 de julho, às 8h (horário de Brasília), na cidade japonesa de Miyagi.

    Antes, no dia 21 de julho, às 5h, também em Miyagi, o primeiro desafio será contra a China, a mesma rival da estreia da seleção feminina nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Dirigido por Vadão, há cinco anos, o Brasil venceu por 3 a 0, gols da zagueira Mônica, da meia-atacante Andressa Alves e da atacante Cristiane.

    Com Pia no comando, as brasileiras pegaram as asiáticas na final do Torneio Internacional de Chongqing (China), em novembro de 2019. As equipes ficaram no 0 a 0 no tempo normal e as anfitriãs venceram na disputa por pênaltis. A treinadora, aliás, trabalhou na seleção chinesa como auxiliar na Copa do Mundo de 2007.

    “A China se classificou [para Tóquio] ao derrotar a Coreia do Sul [no Pré-Olímpico asiático]. Vamos nos aprofundar para termos certeza de saber tudo sobre elas. É uma seleção técnica. Um time duro, coeso e agressivo no ataque, que está se preparando muito para essa competição”, comentou a técnica brasileira.

    O Brasil encerra a participação na primeira fase dos Jogos de Tóquio contra a Zâmbia, no dia 27 de julho, às 8h30, na cidade de Saitama. As zambianas, embora figurem apenas na 104ª colocação do ranking da Fifa e sejam a 12ª nação africana mais bem posicionada, surpreenderam ao conquistarem o Pré-Olímpico continental, superando Camarões.

    “Para ser sincera, não sabemos muito sobre a Zâmbia e, provavelmente, esse será o maior desafio. Por isso, é até melhor que não a enfrentemos no primeiro jogo, e sim na última partida. Assim, teremos a chance de saber um pouco mais sobre essa seleção. Pela minha experiência contra times africanos, elas são sempre muito fortes e rápidas. Talvez não seja a equipe mais organizada taticamente, mas elas estão se preparando para algumas situações de uma contra uma e cruzamentos na área”, analisou Pia.

    Até Tóquio, a treinadora espera que a seleção brasileira consiga ir a campo na próxima data Fifa, período destinado a jogos entre equipes nacionais. Por conta do cenário da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no Brasil, não foi possível realizar amistosos na última data Fifa, entre 5 e 13 de abril. Nestes dias, Pia comandou treinos com um elenco formado predominantemente por jogadoras que atuam no país na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

    “Estamos tentando nos preparando o máximo possível. Como todos sabem, não estamos jogando tantos jogos como a China e a Holanda. Teremos mais uma data Fifa e espero que tenhamos confrontos. Após esse período, imagino que teremos uma melhor ideia da qualidade da equipe brasileira. Temos ótimos planos para o período pré-olímpico e isso fará diferença. Se quisermos ter um time coeso e um plano de jogo, temos que trabalhar o DNA e, por isso, é preciso treinar muito”, concluiu a sueca.

  • Tiro com arco: Brasil conquista quatro vagas paralímpicas no Parapan

    Tiro com arco: Brasil conquista quatro vagas paralímpicas no Parapan

    O Brasil se despediu do Campeonato Parapan-Americano de tiro com arco, em Monterrey (México), com mais quatro vagas asseguradas na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ao todo, o país terá cinco representantes na capital japonesa. A primeira a assegurar presença nos Jogos foi Jane Karla Gogel, em 2019, ao ficar em sexto lugar na prova do arco composto feminino no Mundial da Holanda.

    As novas quatro vagas foram confirmadas ontem (26). Pela manhã, na categoria W1 (atletas que necessitam de cadeira de rodas para efetuar os disparos) masculina, a final foi 100% brasileira, o que já assegurou ao país um representante em Tóquio na disputa. O título ficou com Esdras Rocha, que venceu Helcio Luiz Gomes. No arco composto masculino, a classificação paralímpica veio com a ida de Andrey de Castro à decisão – ele ficou com a prata do Parapan, superado pelo mexicano Omar Echeverria.

    No período da tarde, Fabíola Dergovics garantiu a vaga ao Brasil no arco recurvo feminino e foi campeã da prova no México, derrotando a norte-americana Emma Ravish na final. Já no arco recurvo masculino, o vice-campeonato de Heriberto Rocha garantiu um lugar paralímpico ao país na prova. O título parapan-americano ficou com o mexicano Samuel Molina.

    “A oportunidade de representar o Brasil em mais uma Paralimpíada é um sonho. É prova de que estou na direção correta e que minha dedicação e esforço valeram a pena”, comemorou Fabíola, em depoimento ao site da World Archery, que é a federação internacional de tiro com arco.

    O Brasil também subiu ao pódio no Parapan com Rejane da Silva, prata no W1 feminino, e com Anne Pacheco, bronze no arco composto feminino. Na última quarta-feira (24), vieram as primeiras medalhas na competição: duas pratas, nas equipes mistas do arco recuervo e do arco composto.

    Com cinco vagas paralímpicas ao todo, o país é o sétimo (entre 26 nações) que terá mais representantes nos Jogos de Tóquio. A China, com 11 classificados, lidera a estatística.

  • Rosane Santos pensa em Tóquio e projeta também aposentadoria

    Rosane Santos pensa em Tóquio e projeta também aposentadoria

    Dona do histórico quinto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, na categoria até 53kg do halterofilismo, a carioca Rosane Santos, de 33 anos, está na reta final de preparação para o Open Adulto. Qualificatório para os Jogos de Tóquio, o evento vai ocorrer entre os dias 12 e 16 de março, em Cali, na Colômbia. “A classificação para Tóquio leva em conta o recorde mundial, que é 227kg, da chinesa Liao Qiuyun. Em 2019, ela fez 102kg no arranco e 125kg no arremesso. Minha meta principal é chegar nos 93kg no arranco e nos 110kg no arremesso. Acredito que com essa marca eu estarei entre as oito primeiras do ranking mundial e ficarei com a vaga”, disse a atleta.

    Outro torneio que vale para o índice será o Campeonato Pan-Americano Adulto, previsto para acontecer entre 18 e 25 de abril, em Santo Domingo, na República Dominicana. Outros torneios internacionais também estão marcados no calendário. Em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que segue monitorada pela Federação Internacional da modalidade (IWF, sigla em inglês) e Confederação Brasileira de Levantamento de Peso (CBLP), as datas poderão sofrer modificações e, até mesmo, ocorrerem novos cancelamentos.

    Os meses do auge da pandemia da covid-19 foram de muita ansiedade para a atleta. Mas, no meio de tantas indefinições, ela buscou forças para seguir treinando e deu andamento também ao projeto de aposentadoria, a inauguração de um centro de treinamento da modalidade. O espaço deve ser inaugurado no final de fevereiro no bairro do Butantã, em São Paulo. “No meio do ano, tive crises de ansiedade. Me tratei e comecei a fazer cursos online na minha área (ela cursa o quinto período da faculdade de Fisioterapia, em São Paulo). Isso me ajudou bastante até voltar aos treinamentos. Em relação ao espaço do Butantã, por ser um local pequeno, quero começar com levantamento de peso. Depois, vou incluir outras modalidades. Quero oferecer aulas para jovens carentes da região”, comentou Rosane, que tem mais de 17 anos de dedicação ao levantamento de peso.

    Jogos Olímpicos de Tóquio

    O programa da Olimpíada prevê a classificação dos oito melhores do ranking. Além deles, outros cinco vagas serão destinadas aos melhores de cada continente que ainda não tenham garantido a classificação através de outros critérios. Serão 14 categorias em disputas, sete em cada naipe. De acordo com as alterações feitas recentemente pela IWF, as divisões de peso entre os homens são: 61kg, 67kg, 73kg, 81kg, 96kg, 109kg e acima de 109kg. As mulheres serão divididas entre as categorias 49kg, 55kg, 59kg, 64kg, 76kg, 87kg e acima de 87kg.

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  • Retrospectiva esportes: pandemia adia planos e encurta ano paralímpico

    Retrospectiva esportes: pandemia adia planos e encurta ano paralímpico

    A pandemia do novo coronavírus (covid-19) comprometeu praticamente todo o ano de 2020 no paradesporto mundial. A maior parte dos eventos previstos na temporada, entre eles etapas classificatórias para os Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão), foi postergado ou cancelado, tendo como ápice o adiamento do evento para 2021.

    Até março, mês em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia de coronavírus, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) havia suspendido mais de 40 torneios. Alguns deles estavam marcados para o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, como etapas dos circuitos mundiais de atletismo e natação e dois eventos da esgrima em cadeira de rodas (Copa do Mundo e Campeonato Regional das Américas). Responsável pela estrutura, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) entendeu que o fluxo de pessoas traria risco de contaminação de atletas em preparação no local. O Brasil ainda não vivenciava o auge da crise sanitária.

    Ainda em março, o avanço nas infecções e as primeiras mortes por covid-19 no país levaram o CPB a fechar o CT, inclusive para treinamentos. Por cerca de quatro meses, atletas e técnicos tiveram que improvisar para se manterem em forma dentro das respectivas casas. Seguir com a motivação elevada, mesmo sem a perspectiva de competição ou da retomada de treinos in loco, foi um desafio à parte (como relatado pelo nadador Phelipe Rodrigues em julho, mês em que o Centro de Treinamento paulistano, enfim, foi reaberto, ainda que restrito a medalhistas em Paralimpíadas e nos últimos Mundiais de atletismo, natação e tênis de mesa, modalidades cujas seleções se concentram regularmente na estrutura).

    Em meio às incertezas sanitárias, a comunidade paralímpica ainda levou um enorme susto com o acidente envolvendo Alessandro Zanardi. Medalhista de ouro na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, o italiano de 54 anos sofreu um grave acidente com a handbike (bicicleta impulsionada pelos braços) durante uma pedalada festiva, organizada por ele próprio para arrecadar fundos em apoio a uma instituição que recupera dependentes químicos. O evento simbolizava o renascimento da Itália após o auge da pandemia de covid-19. O ex-piloto de Fórmula 1 segue internado, submetido a várias cirurgias, mas já responde a estímulos com gestos.

    Volta à cancha

    O retorno às competições foi gradual. Um dos primeiros grandes eventos a ocorrer desde o início da pandemia foi o US Open. A princípio, o torneio não teria a chave dos cadeirantes, causando forte repercussão (negativa) no movimento paralímpico, que viu a decisão da Federação de Tênis dos Estados Unidos (USTA, sigla em inglês) como discriminatória. A reação pública dos atletas do tênis em cadeira de rodas ganhou apoio de tenistas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). A USTA acabou voltando atrás.

    Não foi o único episódio de 2020 em que a voz dos atletas teve poder de mobilização. Lançado em novembro, o filme Convenção das Bruxas recebeu críticas do movimento paralímpico por mostrar as vilãs (bruxas) com má formações em pés e mãos que se assemelham à ectrodactilia, síndrome que causa a ausência dos dedos. Encabeçada pela ex-nadadora britânica Amy Marren, a #NotAWitch (não sou bruxa) ganhou a internet. Pessoas com deficiência postaram fotos pessoais com a hashtag escrita no corpo, chamando atenção justamente para o membro diferente. Tanto o estúdio Warner Bros, responsável pelo filme, como a atriz Anne Hathaway, protagonista da obra, manifestaram-se com pedidos de desculpas.

    Os meses finais do ano marcaram, também, a volta de atletas brasileiros às competições. Em setembro, Alessandro Rodrigo da Silva, do lançamento do disco e do arremesso do peso, e Michel Gustavo, do salto em distância, foram medalhistas de ouro no Meeting de Freital (Alemanha). Já Ymanitu Silva e Daniel Rodrigues, do tênis em cadeira de rodas, disputaram dois torneios na França. Em outubro, João Lucas Bezerra representou o Brasil na etapa de Berlim (Alemanha) do circuito mundial de natação, a primeira desde o início da pandemia, que não contou com a seleção do CPB. No mesmo mês, a triatleta cadeirante Jéssica Messali conquistou a etapa de Alhandra (Portugal) da Copa do Mundo, com Ronan Cordeiro prata ente atletas com deficiências físico-motoras ou paralisia cerebral

    Para 2021, o calendário de algumas modalidades já foi divulgado. Outras esperam a comunicação oficial das datas. O certo é que a manutenção de tudo o que está sendo planejado dependerá do estágio da pandemia e da disponibilidade de uma vacina. Inclusive, o mais esperado entre todos os eventos paralímpicos: os Jogos de Tóquio, entre 24 de agosto e 5 de setembro do ano que vem.

    Rumo a Tóquio

    Apesar dos vários eventos cancelados, o Brasil ainda teve atletas conquistando vagas para Tóquio em 2020. Um dos últimos torneios classificatórios do ano foi o do parataekwondo, em março, na Costa Rica. Nathan Torquato (até 61 quilos) e Silvana Cardoso (até 58 quilos), da classe K44 (atletas com amputação de braço), venceram os respectivos qualificatórios e se juntaram a Débora Menezes (da mesma classe, mas da categoria acima de 58 quilos), que estava garantida pela situação no ranking mundial. A modalidade estreará em Paralimpíadas na edição do ano que vem.

    Em junho, a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, sigla em inglês) atualizou os critérios para classificação automática para os Jogos, levando em conta a posição dos atletas no ranking de abril. Com isso, cinco brasileiros tiveram a presença assegurada em Tóquio: Cátia Oliveira (classe 2), Welder Knaf (3), Israel Stroh (7), Lethícia Lacerda (8) e Bruna Alexandre (10). Ao todo, o país tem dez atletas qualificados. Joyce Oliveira (classe 4), Paulo Salmin (7), Luiz Felipe Manara (8), Danielle Rauen (9) e Carlos Carbinatti (M10) garantiram vaga graças à medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos do ano passado, em Lima (Peru).

    Segundo o CPB, o Brasil tem 105 vagas asseguradas em Tóquio até o momento, entre modalidades individuais e coletivas. A previsão da entidade é que o país leve à capital japonesa até 230 atletas, sendo 150 homens e 80 mulheres, aproximadamente.

    Perdas sentidas

    O ano também foi marcado pelo falecimento de dois personagens importantes no movimento paralímpico brasileiro. Em fevereiro, o professor Décio Roberto Calegari morreu aos 54 anos, em razão de uma parada cardiorrespiratória. Ele foi um dos criadores do handebol em cadeira de rodas e coordenador da seleção brasileira de petra (modalidade de pessoas com paralisia cerebral ou distrofia muscular em que os atletas correm com apoio de um triciclo). Décio foi também uma das cabeças responsáveis do projeto Paralímpicos do Futuro, semente da Paralimpíada Escolar.

    Já em abril, a perda foi a de Dirceu José Pinto, aos 39 anos, por insuficiência cardíaca, devido ao processo degenerativo de uma distrofia na região da cintura (coxa e abdome). Dirceu é considerado o maior nome da bocha paralímpica brasileira e um dos grandes atletas do paradesporto nacional, tendo conquistado quatro medalhas de ouro em Paralimpíadas. O falecimento comoveu parceiros de cancha dentro e fora do país.

  • Mesatenista Carol Kumahara viaja para Europa com seleção

    Mesatenista Carol Kumahara viaja para Europa com seleção

     

    Nesta sexta-feira (21), a mesatenista Caroline Kumahara viaja para a Europa com a seleção brasileira feminina da modalidade. O primeiro compromisso da atleta no continente será o período de treinamentos na Missão Europa, parceria do Comitê Olímpico do Brasil (COB) com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

    Ao lado de Jéssica Yamada, Giulia Takahashi, Laura Watanabe e Bruna Takahashi, ela treinará no Centro de Alto Rendimento da Vila Nova de Gaia, localizado na Região Metropolitana do Porto, e pertencente ao Sporting.

    Mas a programação de Caroline será um pouco diferente da de outros atletas brasileiros. Ela permanece em Portugal até o dia 6, retorna ao Brasil e dá entrada no pedido de visto de trabalho na Espanha. Isto tudo por um motivo especial. Em outubro ela deve se apresentar ao Linares, clube da Andaluzia, para a primeira experiência fora do país.

    “Será uma oportunidade gigante para mim. Estar na Europa, jogar uma liga. Tudo isso vai me dar mais tempo para pensar no tênis de mesa. Estarei focada e em ritmo de jogo constante”, diz Carol, atualmente com 25 anos.

    Os últimos dias foram de grande expectativa para a paulista, que ocupa a posição 145 do ranking mundial. Depois de cinco meses de isolamento forçado em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que preocuparam demais a atleta, ela testou negativo para o vírus e confirmou o lugar na viagem para o tão aguardo retorno aos treinamentos. “Nunca fiquei um período tão longo afastada das mesas. Um pouquinho de medo de como voltar, mas estou muito feliz com essa oportunidade. É um privilégio muito grande ir para lá”, finaliza.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Calendário da CBF para 2021 inicia quatro dias após Brasileirão 2020

    Calendário da CBF para 2021 inicia quatro dias após Brasileirão 2020

     

    Apenas quatro dias separam o término da temporada 2020 e o início dos campeonatos estaduais de 2021. O curto intervalo foi a saída encontrada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para reorganizar o futebol nacional do próximo ano, sem que ele respingue em 2022. Mesmo que a pandemia do novo coronavírus (covid-19) seja controlada no país, o calendário já foi impactado, podendo, inclusive, complicar os clubes em quase metade do Campeonato Brasileiro, por coincidir com o cronograma da seleção brasileira, também apertado.

    A última rodada da Série A de 2020 está marcada para 24 de fevereiro do ano que vem. Há uma semana, em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), Felipe Augusto Leite, revelou que a 28ª rodada do Brasileirão deste ano, inicialmente marcada para 3 de janeiro de 2021, já havia sido adiada para os dias 6 e 7 do mesmo mês, de forma que os jogadores pudessem ter período de descanso ainda nesta temporada.

    O cronograma de 2021 começa a valer no dia 28 de fevereiro, para a primeira das 16 datas que a CBF reservou aos torneios estaduais, cujos términos serão até 23 de maio. Nesse intervalo, estão previstas a Supercopa do Brasil – jogo único -, e o início da Copa do Brasil, ambas em 10 de março. A final do torneio nacional – mata-mata – foi agendada para 27 de outubro.

    Nas duas partidas das oitavas de final e no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil, os clubes poderão ser desfalcados pelos compromissos da seleção brasileira nas eliminatórias para a Copa do Mundo. A disputa por um lugar no Mundial do Catar 2022 também impactará duas rodadas dos Estaduais. Mas, é no Campeonato Brasileiro que os times devem ter mais problemas, já que 18 das 38 datas serão em períodos em que seus atletas podem estar sob comando de Tite.

    São nove datas com partidas das eliminatórias e outras nove com a Copa América, entre 11 de junho e 11 de julho de 2021. Para ter dimensão, na última convocação do Brasil, em 6 de março deste ano, para duelos com Bolívia e Peru – que foram adiados em meio à pandemia – havia sete atletas que atuavam em território nacional.

    Vale lembrar, ainda, que entre 23 de julho e 8 de agosto, ocorre a Olimpíada de Tóquio (Japão). Por não ser um evento em data Fifa, a liberação dos jogadores não é obrigatória. Na lista final do técnico da Seleção sub-23, André Jardine, para o Pré-Olímpico em janeiro deste ano foram chamados 17 jogadores que atuavam no Brasil. Seis deles – o lateral Caio Henrique, o zagueiro Robson Bambu, o meia Bruno Guimarães e os atacantes Reinier, Antony e Pedrinho – foram para a Europa, onde os clubes são menos suscetíveis a ceder os atletas para os Jogos.

    A Série A do Brasileirão 2021 está marcada para começar em 30 de maio, junto com a terceira e da quarta divisões. A Série B começa um dia antes. O calendário segue até 5 de dezembro, com a última rodada da elite do futebol nacional. As férias terão início no dia seguinte.  O cronograma ainda pode ser atualizado, pois a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) não divulgou as datas da competições continentais em 2021.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

  • Paradesporto: ex-líder do ranking mundial de bocha morre aos 25 anos

    Paradesporto: ex-líder do ranking mundial de bocha morre aos 25 anos

     

    Sem confirmar a causa, a Associação Paralímpica Britânica (BPA, na sigla em inglês) confirmou nesta segunda-feira (17) a morte do paratleta Jacob Thomas, de 25 anos. Nascido no País de Galês, Thomas era portador da distrofia muscular de Duchenne, doença que causa fraqueza progressiva.

    Na categoria BC3 (aquela na qual os competidores necessitam do apoio do calheiro para o lançamento das bolas), ele chegou a ocupar a liderança do ranking mundial da modalidade entre os anos de 2015 e 2016. Jacob Thomas foi prata e bronze no Mundial de 2014, e esteve na edição de Londres dos Jogos Paralímpicos, em 2012.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Nadador Brandonn Almeida testa positivo para covid-19

    Nadador Brandonn Almeida testa positivo para covid-19

     

    O nadador brasileiro Brandonn Almeida testou positivo para o novo coronavírus (covid-19). Atualmente o atleta está com a delegação brasileira que viajou no último final de semana para se juntar à Missão Europa do Comitê Olímpico do Brasil (COB), em Portugal.

    O COB confirmou, através de nota oficial, a existência do caso. Mas não informou o nome do atleta, que seria o primeiro participante do grupo que seguiu para os treinos no Velho Continente a testar positivo para coronavírus. Segundo a entidade, os 40 membros recém-chegados à Europa foram testados e 39 tiveram resultados negativos. Os membros da equipe que estiveram em contato com Brandonn foram testados novamente e todos apresentaram resultados negativos.

    O nome do atleta foi informado à Agência Brasil pelo jornalista e treinador Alexandre Pussieldi, que “confirmou o nome do nadador diretamente com a equipe brasileira”.

    O técnico disse que tinha a informação desde a última segunda-feira (10). “Mas optei por aguardar a confirmação da contraprova para dar a notícia. Foi o acerto que fiz com o pessoal do COB”, declarou.

    O atleta está assintomático e seguirá em isolamento pelos próximos 14 dias no CT do Rio Maior, sede da equipe brasileira de natação em Portugal. Depois, novos exames serão feitos. E, caso os resultados sejam negativos, o nadador será liberado.

    Edição: Fábio Lisboa