Tag: TÓQUIO 2020

  • Jogos de Tóquio contam com mais de 30% de atletas militares

    Jogos de Tóquio contam com mais de 30% de atletas militares

    A pira olímpica foi acesa e os Jogos Olímpicos Tóquio 2021 abertos nesta sexta-feira (23). A equipe brasileira que vai disputar medalhas tem mais de 30% de atletas militares. Das 35 modalidades que serão disputadas pelos brasileiros, sete são 100% compostas por militares atletas. Eles integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa.

    Os atletas militares somam 92 do total de 302 classificados para Tóquio. São 44 da Marinha, 26 do Exército e 22 da Aeronáutica.

    As sete modalidades que têm a totalidade dos atletas militares são o boxe, canoagem slalom, hipismo adestramento, maratonas aquáticas, pentatlo moderno, remo e triatlo. Nos saltos ornamentais e vôlei de praia, são 75% de cada uma das duas equipes; no taekwondo, representam 66,6%; na ginástica artística, 57,1%; e no atletismo, 55,7%.

    A terceiro-sargento da Marinha, Beatriz Ferreira, é boxeadora, integra o Programa Atletas de Alto Rendimento e vai competir na categoria até 60 quilos. Ela conta que está concentrada e confiante para as disputas. “A importância da Marinha nesse programa é essencial, é excelente para um atleta de alto rendimento ter esse suporte e poder ter essa ajuda para realizar e ter bons resultados com seu esporte. Espero que só tenha a crescer”, disse Beatriz.

    Programa de Alto Rendimento

    O PAAR do Ministério da Defesa foi criado em 2008 com o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Atualmente, é integrado por 551 militares atletas em 30 modalidades. Desse total, 92 embarcaram para Tóquio. O programa surgiu em parceria com o então Ministério do Esporte, hoje, Ministério da Cidadania.

    Para participar, é necessário alistamento por meio de edital público. O processo seletivo tem etapas com avaliação curricular, entrevista, inspeção de saúde e exame físico. São levados em conta os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais. Os aprovados ingressam em uma das Forças Armadas.

    Os atletas militares contam com os benefícios da carreira militar como soldo, assistência médica, acompanhamento nutricional e de fisioterapeuta. Além de estruturas esportivas adequadas para treinamento em organizações militares. Os atletas do PAAR são elegíveis ao Bolsa Atleta.

    A atleta da Marinha, terceiro-sargento Laís Nunes, está no Japão em busca de uma medalha na modalidade wrestling, luta em que o adversário tem o objetivo de controlar os movimentos do rival, forçando-o a encostar suas costas no chão. Em sua segunda olimpíada, a atleta militar diz que foram cinco anos de trabalho árduo para chegar a esses Jogos Olímpicos. “Minha expectativa é entrar lá e fazer o meu melhor e sei que o meu melhor é um bom resultado”, disse.

    Tóquio 2021

    O Brasil tem o 12ª maior time entre os 206 países participantes dos jogos Olímpicos. São 162 homens e 140 mulheres que competirão em 35 das 50 modalidades olímpicas.

    Os atletas brasileiros contam com nove bases exclusivas equipadas com materiais esportivos, de proteção individual e aparelhos de força. Foram mais de 2000 itens enviados ao Japão, que, somados, ultrapassam 20 mil toneladas.

    Essa edição dos jogos olímpicos tem cinco novas modalidades: beisebol-softbol, karatê, escalada, surfe e skate.

  • Skate e judô conquistam primeiras medalhas para o Brasil em Tóquio

    Skate e judô conquistam primeiras medalhas para o Brasil em Tóquio

    No segundo dia de competições na Olimpíada, o Brasil subiu ao pódio em duas oportunidades. A primeira medalha nos Jogos veio nas disputas do street masculino no skate, modalidade estreante em Tóquio. Na madrugada deste domingo, o paulista Kelvin Hoefler ficou com a prata somando 36,15 pontos, atrás do japonês Yuto Horigomi, que totalizou 37,18.

    A outra medalha verde e amarela saiu no judô. Na categoria até 66 kg, Daniel Cargnin, da Sogipa, ficou com o bronze ao vencer o israelense Barush Shmailov. Também no judô, Larissa Pimenta, na categoria até 52 kg, foi eliminada na segunda luta ao levar um ippon da japonesa Uta Abe, bicampeã mundial.

    No handebol feminino, as brasileiras empataram com a equipe do Comitê Olímpico Russo, atual campeã olímpica, na noite deste sábado (24), em 24 a 24.

    Em outra modalidade coletiva, o futebol masculino, os representantes brasileiros tiveram outro empate. Depois da expulsão do volante Douglas Luiz logo no começo do jogo, o time do técnico André Jardine ficou no 0 a 0 com a Costa do Marfim.

    No vôlei de quadra, a seleção feminina começou com uma vitória tranquila por 3 sets a 0 sobre a Coreia do Sul. Ainda na primeira rodada do vôlei de praia, Evandro e Bruno Schmidt passaram pelos chilenos Marco e Esteban Grimalt por 2 a 1.

    No surfe, o Brasil conseguiu colocar nas oitavas de final os quatro representantes, Ítalo Ferreira, Gabriel Medina, Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima.

    Vamos falar agora de natação e começar em ordem cronológica. Ontem a noite, aconteceram as semifinais dos 100m nado peito com Felipe Lima na piscina. O brasileiro até tentou, mas não rolou. Os destaques foram as classificações de Fernando Scheffer, nos 200 metros livre, e Guilherme Guido, nos 100 m costas, às semifinais. Além deles, o revezamento 4×100 m livre masculino também se classificou. Com Breno Correia, Pedro Spajari, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini, o Brasil vai brigar pela medalha.

    Na ginástica artística, Rebeca Andrade conseguiu se classificar para três finais individuais. Enquanto isso, Flávia Saraiva, apesar de ter se machucado no tornozelo, chegou na final da trave.

    O peso leve Wanderson de Oliveira chegou às oitavas de final do boxe. E Gustavo Tsuboi conseguiu uma conquista pessoal, avançando para a terceira rodada do torneio de tênis de mesa masculino. Com tantos atletas avançando em Tóquio, os próximos dias olímpicos prometem novas conquistas brasileiras.

     

    https://www.cenariomt.com.br/esportes/rayssa-leal-a-fadinha-e-prata-no-skate-street-nas-olimpiadas/

     

  • Rebeca Andrade dá show em Tóquio e se classifica para três finais

    Rebeca Andrade dá show em Tóquio e se classifica para três finais

    A ginasta brasileira Rebeca Andrade, de 22 anos, se garantiu na manhã deste domingo (25) em três finais no Centro de Ginástica de Ariake, em Tóquio.

    A atleta estará na disputa da medalha no individual geral da Olimpíada, competição na qual passou na segunda posição, com 57,399 pontos, atrás apenas da super favorita Simone Biles. No salto, Rebeca foi a terceira melhor com a média de 15,100 pontos nos dois saltos. No solo, com a apresentação embalada pela música do Baile de Favela, ela obteve a nota 14,066 pontos, ficando somente um décimo atrás da líder, a italiana Vanessa Ferrari.

    A primeira final da Rebeca será na quinta-feira (29), às 07h50 (horário de Brasília), no individual geral. As medalhistas no salto serão conhecidas no próximo domingo (1º de agosto) e as melhores do solo brigarão pelas medalhas no dia 2 de agosto.

    Flávia Saraiva conseguiu a vaga na final na trave. Mas acabou torcendo o tornozelo direito no solo e teve que abandonar as disputas seguintes. A ideia da atleta é buscar a recuperação física para participar da final da trave prevista para o dia 3 de agosto, às 5h48.

  • Em jogo de seis gols, Brasil e Holanda empatam no futebol feminino

    Em jogo de seis gols, Brasil e Holanda empatam no futebol feminino

    O Brasil empatou com a Holanda por 3 a 3 no torneio de futebol feminino da Olimpíada. O jogo, válido pela 2ª rodada do grupo F, ocorreu na manhã deste sábado (24) no estádio Miyagi, em Tóquio.

    A seleção verde e amarela começou perdendo logo aos dois minutos de jogo com um gol da atacante Miedema. Mas mostrou forças e empatou aos 15 minutos com a artilheira Debinha. Ela começou a jogada dando um bom passe para Duda na direita e recebeu o cruzamento e finalizou duas vezes para deixar tudo igual.

    Aos 13 minutos da etapa final, o Brasil ficou atrás novamente no placar. Após cruzamento da esquerda, Miedema subiu mais alto do que a zaga e completou de cabeça para o gol. Só que aos 18, após Ludmila ter sido derrubada na área, Marta cobrou o pênalti e empatou novamente o jogo. Aos 22, aproveitando falha das holandensas, Ludmila driblou a goleira e deixou o Brasil na frente. E, fechando o placar em 3 a 3, Dominique Janssen cobrou falta no ângulo direito da goleiro Bárbara e balançou as redes.

    Com o resultado, o Brasil é o vice-líder da chave com quatro pontos, perdendo a 1ª posição para Holanda apenas no saldo de gols. O próximo jogo será disputado na terça-feira (27) contra Zâmbia, às 08h30. O torneio de futebol feminino tem 12 seleções divididas em três chaves de quatro times. Passam de fase as duas melhores de cada grupo e as duas melhores terceiras colocadas.

     

  • Skate estreia em Jogos Olímpicos na noite deste sábado

    Skate estreia em Jogos Olímpicos na noite deste sábado

    O skate fará a tão aguardada estreia na história das Olimpíadas na noite deste sábado, a partir das 20h30 (horário de Brasília), no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. A primeira modalidade a colocar os atletas na pista será o street masculino. Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna são os representantes verde e amarelos.

    No domingo, também a partir das 20h30, será a vez de Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Letícia Bufoni representarem o Brasil.

    Nos Jogos, street e park contarão com 20 skatistas por categoria (Feminino e Masculino). As disputas serão divididas em preliminares e final (que terá a presença dos oito melhores). As duas fases acontecem no mesmo dia. No total, serão quatro dias de competição (um para cada modalidade e categoria).

    O Street será disputado com os atletas fazendo duas voltas de 45 segundos e 5 tentativas de manobra. A nota final de cada skatista é composta pela somatória das 4 maiores notas.

    O skate brasileiro confirmou o limite de 12 vagas por país nas Olimpíadas. O feito foi alcançado somente por Brasil e Estados Unidos.

  • Na busca pelo bi olímpico, Brasil reencontra Alemanha em Yokohama

    Na busca pelo bi olímpico, Brasil reencontra Alemanha em Yokohama

    Yokohama, 30 de junho de 2002. Final da Copa do Mundo. Brasil e Alemanha. Ronaldo supera Oliver Kahn duas vezes. A primeira após uma falha clamorosa do goleiro (eleito o melhor jogador da competição) ao tentar encaixar um chute de Rivaldo e soltar a bola nos pés do Fenômeno. O dito “país do futebol” tornava-se, ali, pentacampeão mundial.

    Yokohama, 22 de junho de 2021. Outra vez Brasil e Alemanha. Cenário diferente de quase duas décadas atrás, é verdade. Ainda assim não poderia ter um local mais simbólico no Japão para a seleção masculina iniciar a trajetória na Olimpíada de Tóquio, em busca do que pode ser uma segunda medalha de ouro na modalidade. A bola rola a partir das 8h30 (horário de Brasília).

    Curiosamente, o último jogo da equipe masculina em uma Olimpíada foi exatamente contra os alemães, também de ótima recordação para o lado verde e amarelo da história. Há quase cinco anos, em 20 de agosto de 2016, mais de 63 mil torcedores, que pintaram o Maracanã com as cores brasileiras, foram abaixo quando Neymar acertou o ângulo esquerdo da meta defendida por Timo Horn e decretou a vitória nos pênaltis, por 5 a 4 (após empate por 1 a 1 no tempo normal e sem gols na prorrogação), que deu ao Brasil o então inédito ouro olímpico no futebol.

    Os personagens desta quinta-feira (22) são completamente diferentes daqueles do Maracanã, apesar de uma semelhança: é do lado brasileiro que estão os jogadores mais rodados. Dos 22 atletas que integram a seleção comandada por André Jardine, cinco já defenderam a equipe principal, contra quatro do escrete germânico. Só Daniel Alves, de 38 anos, duas Copas do Mundo disputadas e 118 atuações pela amarelinha, supera o total de jogos somados do quarteto alemão.

    Curiosamente, o lateral é o único dos três jogadores acima dos 24 anos convocados por Jardine a ter experiência pela seleção principal. Os demais (o goleiro Santos e o zagueiro Diego Carlos) ainda buscam a primeira chance, que pode ser impulsionada pela Olimpíada, como aconteceu há cinco anos com Weverton.

    Além de Daniel Alves, já defenderam a equipe principal os volantes Bruno Guimarães, Matheus Henrique e Douglas Luiz, além do atacante Richarlison. Os dois últimos, inclusive, estiveram no vice-campeonato da Copa América deste ano. Já o lateral Gabriel Menino, embora não tenha atuado, foi convocado por Tite em setembro do ano passado para os primeiros jogos do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, que será no Catar.

    O Brasil deve atuar com Santos; Daniel Alves, Diego Carlos, Nino e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho; Richarlison, Matheus Cunha e Antony.

    No lado alemão, os três jogadores acima do limite de idade passaram pela seleção principal, mas sem brilho. O atacante Max Kruse, de 33 anos, é quem mais recebeu oportunidades (14). O meia-atacante Nadiem Amiri, de 24 anos (que faz 25 em outubro), atuou cinco vezes. O meia Maximilian Arnold fez um único jogo, só que em maio de 2014. Dos mais jovens, o único a receber oportunidade foi o lateral Benjamin Henrichs, de 24 anos.

    Outro detalhe é que apenas Arnold (Wolfsburg) e Henrichs (RB Leipzig), entre os 18 convocados pelo técnico Stefan Kuntz, defendem clubes que se classificaram à edição 2021/2022 da Liga dos Campeões, ou seja, que ficaram entre os quatro primeiros colocados da última temporada do Campeonato Alemão. Em recente entrevista coletiva, o treinador reclamou que as equipes locais não deram apoio à montagem da seleção, e que alguns atletas não se interessaram pela Olimpíada.

    Não a toa, somente dois presentes na lista de Kuntz para Tóquio (Henrichs e Amiri) foram titulares na decisão da Eurocopa sub-21 de 2019, que classificou os alemães para os Jogos. Além deles, o atacante Marco Richter entrou em campo na derrota por 2 a 1 para a Espanha. O goleiro Florian Müller, o zagueiro Felix Uduokhai e os meias Arne Maier e Eduard Löwen não saíram do banco.

  • Japan House promove lounge esportivo em São Paulo

    Japan House promove lounge esportivo em São Paulo

    Os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, tem início esta semana, após serem cancelados no ano passado por causa da pandemia de covid-19. Para celebrar o maior evento esportivo do mundo, a Japan House São Paulo, localizada na Avenida Paulista, vai promover um lounge esportivo com atividades e conteúdos relacionados aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

    Chamado de Lounge Esportivo: Tokyo 2020, o evento tem início amanhã (20) e fica em cartaz até o dia 12 de setembro. O lounge vai trazer novidades esportivas e informações sobre a organização das competições, incluindo as novas modalidades esportivas, como o surf e o skate, estreantes nos Jogos, além do beisebol e do softbol, que retornam ao calendário olímpico este ano. O evento também vai dar destaque ao karatê, modalidade indicada pelo país anfitrião. Essas modalidades terão um espaço especial, com projeções mapeadas e monitores de TV apresentando os principais movimentos, manobras e golpes, além de conteúdos e informações relevantes para que os visitantes possam conhecer suas histórias, regras e curiosidades.

    “Estamos muito animados com a programação especial que preparamos para promover a cultura, arquitetura e design sob a perspectiva esportiva, além de outros assuntos importantes na sociedade, como a valorização da diversidade, inclusão e sustentabilidade”, disse Eric Klug, presidente da Japan House São Paulo.

    O lounge, que pretende ser um ponto de encontro, foi instalado no térreo da instituição. Os visitantes desse espaço vão ser recebido pelas mascotes Miraitowa (junção das palavras mirai e towa, que significam futuro e eternidade), representantes dos atletas olímpicos, e Someity (resultado da fusão abreviada das palavras japonesas e inglesas, Someiyoshino alusão a uma popular variedade de cerejeira do Japão e aos que possuem um incrível poder mental e força física, e so mighty, tão poderosa), que representa os atletas paralímpicos.

    Nesse espaço, os visitantes vão encontrar, por exemplo, um vídeo contando sobre os mais de 50 símbolos que representam cada esporte. Há também uma área destinada aos esportes paralímpicos, com a exposição de alguns equipamentos utilizados pelos atletas para a prática de modalidades como o goalball e bocha.

    A entrada na Japan House é gratuita, mas precisa ser agendada pela internet. Seguindo os protocolos no Plano SP para Covid, o local deve receber apenas 40% de sua capacidade máxima.

  • Com sobrenome de peso no atletismo, Thiago Moura vai à Olimpíada

    Com sobrenome de peso no atletismo, Thiago Moura vai à Olimpíada

    Thiago Moura será um dos 53 representantes brasileiros nas disputas do atletismo durante a Olimpíada de Tóquio. Ele entrou na lista para disputar a prova do salto em altura pelo ranking olímpico, já que, com a marca de 2,28 metros, estava entre os 32 primeiros colocados no ranking mundial da prova em 29 de junho (dia do fechamento do prazo para classificação aos Jogos).

    “Estou em uma crescente muito boa das minhas marcas. Fui campeão do Troféu Brasil em 2020 com a marca de 2,27 metros. Comecei aquela temporada com 2,22 metros e acabei com 2,27 metros. Nesse ano, já consegui saltar 2,28 metros. O teto para crescimento é alto. Isso mostra que o trabalho vem sendo muito bem-feito. Estou feliz demais por ter a chance de participar da minha primeira Olimpíada”, afirmou o vice-campeão sul-americano em entrevista à Agência Brasil.

    Atualmente com 26 anos, o atleta está no salto em altura desde os 13. Mas ele convive com o esporte desde muito jovem. Inclusive, o sobrenome Moura é um dos mais respeitados dentro do atletismo brasileiro. Thiago é filho de Neilton Moura, que tem um currículo impressionante na modalidade em mais de três décadas de atuação. Ele é ex-atleta, foi técnico mas edições dos Jogos Olímpicos de 2008, 2012 e 2016, além de outras competições de nível internacional. Inclusive, Thiago foi treinado pelo próprio pai para se classificar aos Jogos de Tóquio.

    “Estava em casa quando a convocação oficial saiu. Foi emocionante. Ele fez o acompanhamento oficial da tabela de pontos desde o final do ano passado. Toda semana, ele acrescentava os resultados de diversas competições e via a situação de cada atleta. Nas últimas semanas, com o nervosismo aumentando, começaram a aparecer competições que não estavam no calendário. E ele seguia acompanhando ponto a ponto. Foi demais. Ver, no rosto dele, a emoção e a felicidade é uma coisa espetacular. Deu para dar uma amolecida no coração do velho”, declarou o atleta.

    Além do pai, o tio de Thiago, Nélio Moura, também é um nome gigante no esporte verde e amarelo. Entre várias outras conquistas, ele foi o técnico da Maurren Maggi, campeã olímpica no salto em distância em 2008, e do panamenho Irving Saladino, também vitorioso na mesma prova no naipe masculino nos Jogos de Pequim.

    “Quando eles voltaram dos Jogos, teve toda aquela badalação aqui no Brasil. Mas, logo na sequência, alguém no Panamá fez uma música para homenagear o Irving e tem o nome do meu tio nela. O Irving virou herói nacional por lá. Fui entender isso a passos curtos. Não foi fácil. É muito difícil ganhar uma medalha olímpica. Agora, imagina você ir e voltar com 100% de aproveitamento, faturando duas medalhas, na mesma prova na mesma edição dos Jogos. Foi incrível”, fala o saltador.

    E agora, para os Jogos de Tóquio, o objetivo do saltador já está traçado. “O pessoal que vai brigar pelo pódio está saltando entre 2,37 metros e 2,38 metros com muita constância. Sempre almejo voos mais altos. Mas tenho consciência de que eles estão um pouco acima. Porém, a marca para chegar na final varia de 2,26 metros a 2,3 metros. Tenho total possibilidade de alcançá-la. E, dentro da final, tudo será possível”. As disputas do atletismo na capital japonesa ocorrem entre 30 de julho e 8 de agosto no estádio Olímpico.

  • Comitê Olímpico Brasileiro confirma 301 atletas inscritos em Tóquio

    Comitê Olímpico Brasileiro confirma 301 atletas inscritos em Tóquio

    O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) bateu o martelo quanto ao total de inscritos para os Jogos de Tóquio (Japão): 301 atletas em 35 das 50 modalidades disputadas nos Jogos. O anúncio foi feito durante coletiva virtual nesta terça-feira (13), a dez dias da abertura dos Jogos, direto da capital japonesa. O Time Brasil, com 140 mulheres e 161 homens, já é o maior contingente  enviado pelo país a uma edição da Olimpíada no exterior. Serão 174 estreantes na edição japonesa, e 31 medalhistas olímpicos (18 deles campeões em suas modalidades).

    O COB manteve na lista de inscritos a atleta gaúcha Fernanda Borges,de 32 anos, do lançamento de disco, que cumpre suspensão provisória por doping. De acordo com Jorge Bichara, sub-chefe da missão em Tóquio, a entidade brasileira aguarda o resultado do julgamento, previsto para a próxima semana.

    “Não devemos atuar com algum tipo de preconceito em relação ao caso. Ela está respondendo e tem toda a possibilidade de defesa, nós optamos, como era possível dentro das regras da Federação Internacional, inscrevê-la dentro da competição. Porém, ela só virá para Tóquio em caso de absolvição e suspensão da pena”, esclareceu Bichara.

    Ao todo, 79 atletas do país – nove modalidades – já desembarcaram no Japão, mas ainda não seguiram para a Vila Olímpica, aberta oficialmente hoje (13). O local receberá  11 mil atletas provenientes de 206 países, entre eles o Brasil.  O paulista  João Victor Marcari Oliva, do hipismo de adestramento, será o primeiro atleta do país a se hospedar na Vila  Olímpica, já na quinta (15). Por enquanto, os atletas as equipes estão distribuídas por cinco cidades japonesas: Ota, Hamamatsu, Enoshima, Sagamihara e Nagato.

    Na manhã de ontem (13) chegaram a Tóquio as delegações de natação e boxe olímpico. Também já estão em solo japonês as equipes da canoagem slalom, vela, rugby, vôlei de praia, tênis de mesa, handebol masculino e parte da delegação do judô. Nesta quarta (14) está prevista a chegada de mais 39 atletas (handebol e vôlei femininos, e vôlei masculino), e na quinta (15) outros 11 (hipismo adestramento, taekwondo e judô).

    Além dos 301 inscritos, o Time Brasil contará também com 18 atletas substitutos, também chamados de alternativos, para eventualidades como lesões, que atuarão conforme regras específicas de cada modalidade.

    Vacinação e prevenção à covid-19 nos jogos de Tóquio

    Dos 301 atletas, 270 receberam a primeira dose da vacina. De acordo com Jorge Bichara, alguns optaram por não se vacinar, mas o COB optou por não revelar a identidade deles.

    Os protocolos de controle à disseminação da covid-19 em Tóquio 2020 estabelecem exames diários de antígeno (saliva) em todos os atletas e integrantes das delegações.  No caso de diagnóstico positivo para covid-19, é realizado um novo teste, o PCR, também de saliva. Se o resultado comprovar a presença do vírus, haverá um um terceiro  exame (nasofaringe) para confirmar definitivamente a doença.

    Quem de fato estiver infectado, cumprirá quarentena de 14 dias em área de isolamento específica e passará a ser monitorado por funcionários do governo japonês. Também haverá rastreio de todos os contatos feitos pelo infectado – por mais de 15 minutos de duração e com menos de um metro de distância – e todos que testarem positivo também cumprirão quarentena de 14 dias.

  • Olimpíada: Brasil divulga lista final da seleção masculina de futebol

    Olimpíada: Brasil divulga lista final da seleção masculina de futebol

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou na noite desta sexta-feira (2) a lista de 22 atletas que representarão o Brasil no torneio masculino de futebol nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

    O meia Gerson não foi liberado pelo Olympique de Marselha (França) e os atacantes Malcom e Pedro também não foram autorizados a se apresentarem à seleção, respectivamente, por Zenit (Rússia) e Flamengo. Dessa forma, foram chamados pelo técnico André Jardine o volante Douglas Augusto, do Paok (Grécia), e os atacantes Martinelli, do Arsenal (Inglaterra), e Richarlison, do Everton (Inglaterra).

    Foram incluídos também quatro nomes para totalizar o número de 22 atletas, como autorizado pela Fifa. Os escolhidos foram o goleiro Lucão, do Vasco, o zagueiro Bruno Fuchs, do CSKA (Rússia), o lateral Abner, do Athletico-PR, e o meia-atacante Reinier, do Borussia Dortmund (Alemanha).

    Assim, os 22 jogadores que defenderão o Brasil no Japão são: Santos (Athletico-PR), Brenno (Grêmio), Lucão (Vasco), Daniel Alves (São Paulo), Gabriel Menino (Palmeiras), Guilherme Arana (Atlético-MG), Abner (Athletico-PR), Gabriel Magalhães (Arsenal), Nino (Fluminense), Diego Carlos (Sevilla), Bruno Fuchs (CSKA), Douglas Luiz (Aston Villa), Bruno Guimarães (Lyon), Douglas Augusto (PAOK), Claudinho (Red Bull Bragantino), Matheus Henrique (Grêmio), Reinier (Borussia Dortmund), Matheus Cunha (Hertha Berlim), Martinelli (Arsenal), Antony (Ajax), Paulinho (Bayer Leverkusen) e Richarlison (Everton).

    Parte do grupo já está treinando em São Paulo desde a última quinta-feira (1). A segunda etapa da preparação será feita em Doha (Catar). Em busca do bicampeonato, o Brasil enfrentará na primeira fase a Alemanha, em 22 de julho, a Costa do Marfim, no dia 25, e a Arábia Saudita, no dia 28.