Tag: TÓQUIO 2020

  • Seleção feminina reencontra Canadá por vaga na semifinal olímpica

    Seleção feminina reencontra Canadá por vaga na semifinal olímpica

    O adversário que a técnica Pia Sundhage mais vezes enfrentou no comando da seleção feminina de futebol está novamente no caminho. Nesta sexta-feira (30), as brasileiras encaram o Canadá pelas quartas de final da Olimpíada de Tóquio (Japão) às 5h (horário de Brasília), no estádio de Miyagi, na cidade de Rifu.

    No comando do Brasil desde agosto de 2019, Pia encarou quatro vezes as canadenses. Em novembro daquele ano, a seleção atropelou as rivais: 4 a 0 no Torneio Internacional da China. Em março do ano passado, no Torneio Internacional da França, as equipes empataram por 2 a 2. Em fevereiro deste ano, o escrete canarinho superou as norte-americanas por 2 a 0 no She Believes, competição realizada em Orlando (Estados Unidos). Há pouco mais de um mês, em Cartagena (Espanha), os times não saíram do zero no último amistoso antes da Olimpíada.

    Curiosamente, enfrentar o Canadá em um mata-mata olímpico costuma resultar em conquistas às equipes dirigidas por Pia. Nos Jogos de Pequim (China), em 2008, a técnica eliminou as rivais nas quartas de final e levou os Estados Unidos à medalha de ouro – contra o Brasil na final, inclusive. Quatro anos depois, em Londres (Grã-Bretanha), em 2012, novamente a frente das americanas, a sueca despachou as canadenses na semifinal.

    “O Canadá é um bom time. Os jogos contra elas são apertados. Espero que seja um bom jogo e que consigamos fazer nosso melhor na defesa. Precisamos ter atenção na [atacante Christine] Sinclair, que é experiente [duas vezes medalhista de bronze, com mais de 300 jogos pela seleção] e inteligente. Não podemos deixá-la ter o domínio da partida”, alertou Pia, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (29).

    “Um detalhe que observamos nos jogos anteriores é que elas seguem um padrão de jogo. Temos que descobrir qual é esse padrão e preparar nossas jogadoras, especialmente no ataque. Quanto aos gols, creio ser a hora de marcarmos em jogadas de escanteio”, completou a técnica.

    O Brasil encerrou a primeira fase na segunda posição do Grupo F, com os mesmos sete pontos da líder Holanda, ficando atrás pelo saldo de gols. Na última terça-feira (27), as brasileiras superaram a Zâmbia por 1 a 0, gol de falta da meia Andressa Alves. Na ocasião, boa parte das titulares foi poupada e deve retornar contra o Canadá. O único desfalque certo é a zagueira Poliana, que sofreu uma pancada na cabeça diante das africanas e terá de fazer uma ressonância magnética para verificar se houve concussão.

    A provável formação terá Bárbara; Bruna Benites, Érika, Rafaelle e Tamires; Formiga, Andressinha e Marta; Duda, Debinha e Bia Zaneratto.

    Canadenses têm uma vitória e dois empates no Japão

    O Canadá se classificou na segunda vaga do Grupo E, com uma vitória (2 a 1 sobre o Chile) e dois empates (1 a 1 com Japão e Grã-Bretanha). Há cinco anos, a seleção norte-americana frustrou o Brasil na disputa da medalha de bronze nos Jogos do Rio de Janeiro ao vencer o duelo (disputado em São Paulo) por 2 a 1. Doze das 18 atletas que integraram o elenco canadense em 2016 estão em Tóquio.

    Contra o Brasil, o técnico Bev Priestman deve escalar; Stephanie Labbé; Ashley Lawrence, Vanessa Gilles, Kadeisha Buchanan e Jayde Riviere; Quinn, Sophie Schmidt, Janine Beckie e Deanne Rose; Adriana Leon e Christine Sinclair.

    O ganhador terá pela frente quem avançar entre EUA e Holanda, que jogam às 8h, em Yokohama. Nos outros dois confrontos semifinais, o anfitrião Japão encara a Suécia em Saitama, às 7h. Mais cedo, às 6h, tem Grã-Bretanha e Austrália, em Kashima.

     

  • Rebeca Andrade fatura prata, 1ª medalha na ginástica feminina do país

    Rebeca Andrade fatura prata, 1ª medalha na ginástica feminina do país

    A paulista Rebeca Andrade,de 22 anos, entrou para a história da ginástica artística do Brasil ao conquistar a prata no individual nos Jogos de Tóquio (Japão), a primeira medalha olímpica feminina do país na modalidade, na manhã desta quinta-feira (29).  Rebeca somou ao final dos quatro aparelhos 57.298 pontos, ficando atrás somente da norte-americana Sunisa Lee (57.433) e à frente de Angelina Melnikova, do Comitê Olìmpico Russo (ROC, sigla em inglês) que totalizou 57.199. A brasileira ainda tem chances reais de conquistar mais medalhas nas disputas de salto e solo a partir de domingo (1º de agosto). 

    Rebeca já começou brilhando na apresentação do salto, primeiro dos quatro aparelhos, com nota 15.300, a mais alta entre todas as competidoras. Na sequência, nas assimétricas, Rebeca cravou outra nota alta: 14.666. Depois na trave, a ginasta recebeu a nota 13.566, mas a comissão técnica entrou imediatamente com recurso, que foi aceito e a nota foi revisada para 13.666. Antes da apresentação no solo, Rebeca estava na terceira posição geral. No último aparelho, a brasileira cometeu dois pequenos erros (pisou fora do tablado) e obteve 13.666. O desempenho geral nos quatro aparelho garantiu à brasileira a medalha de prata e o melhor desempenho feminino do país na modalidade em Jogos Olímpicos. Brasil agora totaliza sete medalhas em Tóquio 2020.

    A conquista inédita para o país tem gosto ainda mais especial para Rebeca, que rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho em 2019 e teve de passar por três cirurgias. A atleta voltou a treinar forte no início de 2020 e só veio a assegurar a vaga em Tóquio em junto deste ano, ao vencer a prova individual  Pan-Americano de Ginástica, no Rio de Janeiro.

    Rebeca Andrade se classificou para a final do individual geral em Tóquio em segundo lugar, atrás da favorita norte-americana Simone Biles, que desistiu da competição para se concentrar em sua saúde mental.

     

  • Mayra Aguiar perde para alemã e segue para repescagem no judô

    Mayra Aguiar perde para alemã e segue para repescagem no judô

    Mayra Aguiar perdeu para a alemã Anna-Maria Wagner, no início da madrugada desta quinta-feira (29) no Budokan, na disputa das quartas de final da categoria até 78 kg do judô na Olimpíada de Tóquio (Japão). A gaúcha sofreu um wazari da europeia já no golden score.

    Agora, a atleta da Sogipa de Porto Alegre luta na repescagem para tentar a medalha de bronze às 5h (horário de Brasília) desta quinta-feira (29) contra Aleksandra Babintseva, do Comitê Olímpico Russo. Na estreia, Mayra havia vencido a israelense Inbar Lanir por ippon aos 40 segundos de combate.

    O outro brasileiro a entrar no tatame na noite desta quarta-feira foi Rafael Buzacarini. O judoca acabou eliminado na primeira luta na categoria até 100 kg após levar um wazari no fim do duelo do belga Toma Nikiforov.

  • Ana Sátila e Pepê garantem Brasil em semi da canoagem slalom em Tóquio

    Ana Sátila e Pepê garantem Brasil em semi da canoagem slalom em Tóquio

    O Brasil terá dois representantes nas semifinais da canoagem slalom na Olimpíada de Tóquio (Japão) que começam nas primeiras horas desta quinta-feira (29). Ana Sátila garantiu a classificação na madrugada de hoje (28) na canoa individual (C1) e Pedro Gonçalves, o Pepê, no caiaque individual (K1). Sátila disputa as semifinais às 2h (horário de Brasília) desta quinta (29), e Pepê na sexta (30), também às 2h. As finais serão disputadas na sequência das semifinais. 

    Nascida em Iturama (MG), Ana Sátila, de 25 anos, está na terceira Olimpíada da carreira. Nesta madrugada, a canoísta ficou encerrou as eliminatórias do C1 com o quarto melhor tempo (109.90 segundos) na segunda descida, cometendo um toque (penalidade) na baliza oito. Na primeira descida, a brasileira completou a prova em 120.56, com duas penalidades (balizas 8 e 19).

    “Tive vários erros na primeira descida, alguns toques que custaram alguns pontos. O objetivo é remar bem o tempo todo, então consegui me focar muito bem para a segunda descida. Fiz uma análise de vídeo para tentar melhorar e na segunda descida com certeza eu me superei em cada ponto que havia sido ruim”, disse Sátila ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

    Aos 28 anos, Pepê Gonçalves também segue firme na busca por medalha no K1. Sexto colocado na Rio 2016, o paulista de Ipaussu, assegurou presença nas semifinais ao completar a segunda descida em 92s91 – 6s13 inferior à primeira – encerrando em nono lugar nas eliminatórias de hoje (28).

    “A primeira descida foi um peso muito grande nas minhas costas. Já na minha segunda, eu saí muito feliz, apesar de um toque nas primeiras balizas, porque consegui concentrar. Além de classificar, foi um bom treino para as próximas etapas duras que virão. Acho que eu tenho um diferencial de que sob pressão consigo crescer”, afirmou Pepê.

  • Em combate mais longo da Olimpíada, Portela é eliminada com polêmica

    Em combate mais longo da Olimpíada, Portela é eliminada com polêmica

    A judoca Maria Portela foi eliminada nas oitavas de final da categoria até 70 kg da Olimpíada de Tóquio (Japão) em uma luta histórica, e polêmica, no Budokan. O combate desta quarta-feira (28), entre a gaúcha e Madina Taimazova, do Comitê Olímpico da Rússia, durou mais de 14 minutos, dez só de golden score (tempo extra no qual vence o atleta que pontuar primeiro). A vitória da russa foi decretada após a brasileira receber um terceiro shido (punição) por falta de combatividade.

    A estreia de Portela foi contra a afegã Nigara Shaheen, número 186 do ranking da Federação Internacional de Judô (IJF). A brasileira, décima do mundo, precisou de 28 segundos para derrubar a rival, que defende a seleção de refugiados, de costas no tatame e vencê-la por ippon (pontuação máxima).

    No duelo contra Taimazova, 14ª do ranking mundial, Portela teve dificuldades para alcançar a parte de cima do quimono da adversária, que, por sua vez, não conseguia agarrar a manga da brasileira. No meio do golden score, a gaúcha de 33 anos derrubou a russa com parte das costas no tatame, que configuraria um wazari. O lance foi analisado pela arbitragem de vídeo, que não computou a pontuação.

    Após quase 15 minutos de luta, com as duas atletas visivelmente desgastadas e dois shidos para cada uma, o juiz entendeu que Portela estaria fugindo do combate e deu uma terceira, e decisiva, punição à brasileira, que não conteve as lágrimas ainda no tatame. Pelo Twitter, ex-judocas como o medalhista olímpico Flávio Canto e o campeão mundial Luciano Correa reclamaram da arbitragem após o combate, que foi o mais longo da Olimpíada de Tóquio.

    “As duas estavam cansadas ali e seria um detalhe. Como a luta estava muito longa, ela teve um pouco mais de iniciativa no final e eu acabei tomando a punição. Eu estava percebendo que ela estava um pouco mais desgastada, mas estava colocando golpe na minha frente, mesmo sem efetividade. Quase joguei ela duas vezes, mas não foi suficiente. Em Olimpíada não tem adversária fraca”, afirmou Portela, ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

    “Se a gente não define, ele [árbitro] tem que definir. E quem tiver um pouco mais de iniciativa vai levar. Não foi culpa dele. Eu tinha que ter sido mais agressiva, imposto mais o ritmo, por mais que não fosse efetiva, que foi o que ela fez e acabou levando”, completou a gaúcha, que disputa a terceira Olimpíada da carreira.

    Na categoria até 90 kg, Rafael Macedo foi derrotado na estreia pelo cazaque Islam Bozbayev. A luta durou 30 segundos e foi definida em um ippon do asiático, que pegou a manga do quimono do brasileiro para derrubá-lo de costas no solo. Foi a primeira participação olímpica do paulista de 26 anos.

    Tanto Rafael como Portela voltam ao tatame do Budokan neste sábado (31) para a disputa por equipes, novidade na edição deste ano dos Jogos.

  • Tóquio: Stefani e Pigossi vencem EUA de virada e avançam às semifinais

    Tóquio: Stefani e Pigossi vencem EUA de virada e avançam às semifinais

    A dupla brasileira de tênis feminino formada por Laura Pigossi e Luisa Stefani se classificou nesta quarta-feira para as semifinais dos Jogos de Tóquio ao derrotar de virada as norte-americanas Jessica Pegula e Bethanie Mattek-Sands por 2 sets a 1, em 1h26min de partida.

    Com o resultado, a dupla já iguala o melhor resultado do tênis brasileiro na história dos Jogos Olímpicos, que foi a semifinal de Fernando Meligeni em Atlanta 1996.

    “Jogamos com alma e coração. Desde o começo estamos falando que queremos trazer a medalha para o Brasil. E não é qualquer medalha, queremos a de ouro. Viemos com uma missão, não importa com quem a gente jogue”, afirmou Laura, de acordo com nota do Time Brasil. “Antes de vir para cá, falamos que tínhamos que entrar com autoridade, e não tinha nenhuma adversária que falássemos que não dava para ganhar. O principal é continuar com essa energia e acreditando que vamos conseguir levar essa medalha para casa.”

    A dupla brasileira não começou bem o jogo e perdeu o primeiro set em 24 minutos. Mas depois veio a reação e, desde o início da segunda parcial, sempre se manteve na dianteira do placar e fechou o jogo no tiebreak.

    “O tênis é assim, temos momentos altos e baixos durante o jogo. Elas estavam jogando muito firme, devolvendo bem, colocando pressão, e nós não estávamos nos encontrando. Isso acontece. Sabia que uma hora teríamos condições de entrar no jogo, e foi o que aconteceu no segundo set”, declarou Luisa.

     

  • Daniel Cargnin conquista a medalha de bronze no judô

    Daniel Cargnin conquista a medalha de bronze no judô

    O gaúcho Daniel Cargnin, de 23 anos, determinou em Tóquio a manutenção de uma tradição de nove ciclos olímpicos. O judô brasileiro sobe ao pódio de forma ininterrupta em todas as edições desde 1984, em Los Angeles. Cargnin gravou seu nome nessa galeria ao conquistar o terceiro lugar na categoria meio-leve, até 66kg.

    “Estou muito feliz. Eu me preparei muito. Só eu, meus amigos e minha família sabemos o quanto sofri quando os Jogos foram adiados. Sempre tive um sonho de medalhar aqui em Tóquio. Estou feliz demais com isso, com o processo que eu tive. Sem meus amigos, sem o apoio, teria sido muito difícil”, afirmou o atleta.

    O caminho para o bronze

    O estreante Daniel Cargnin venceu Mohamed Abdelmawgoud, do Egito, e Denis Vieru, da Moldávia, além do italiano e número 1 do mundo, Manuel Lombardo, para chegar à semifinal. Nessa etapa, contudo, foi superado pelo japonês Hifume Abe que acabou a noite com o título de campeão olímpico.

    A disputa do bronze foi com o israelense Baruch Shmailov, número oito do mundo. Com um waza-ari conquistado com 1min30s de luta, o brasileiro soube administrar a vantagem e conquistar o pódio.

    PAAR

    Daniel Cargnin é 3º Sargento da Marinha do Brasil e integra o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa. Atualmente, o PAAR é integrado por 551 militares atletas em 30 modalidades. Desse total, 92 embarcaram para Tóquio.

  • Brasil ganha ouro no surfe e bronze na natação

    Brasil ganha ouro no surfe e bronze na natação

    No quinto dia de competições na Olimpíada de Tóquio, o destaque brasileiro foi para o potiguar Ítalo Ferreira, que conquistou a primeira medalha de ouro do país no esporte que estreia nos Jogos Olímpicos.

    Além disso, na natação, tivemos o bronze do gaúcho Fernando Scheffer na prova de 200 metros livres.No futebol feminino, invictas na competição, as brasileiras enfrentarão as canadenses nas quartas de final no Estádio de Miyagi, na cidade de Rifu, na sexta-feira (30), às 5h (horário de Brasília). A classificação veio após vitória contra Zâmbia por 1 a 0.

    Já no vôlei de praia, tivemos o êxito de Evandro e Bruno Schmidt por 2 sets 0 (21/14 e 21/16). Entretanto, a dupla Ághata e Duda perdeu para as chinesas Wang e Xia por 2 sets 0 (21/18 e 21/14) e Alisson e Álvaro foram derrotados para os norte-americanos Phil Dalhausser e Nick Lucena por 2 sets a 1 (22/24, 21/19 e 13/15).

    No vôlei feminino, as meninas conseguiram uma vitória apertada contra a República Dominicana em sua segunda partida dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020: 3 sets a 2. As brasileiras perderam o primeiro set (por 22/25) e venceram os dois seguintes (25/17 e 25/13), sendo derrotadas novamente no quarto set (23 a 25). O jogo foi decidido duas horas e meia depois no tie-break, por 15 a 12. Com isso, o Brasil garantiu seis pontos e o segundo lugar no grupo A da primeira fase.

    No boxe, o peso-pesado Abner Teixeira estreou com vitória e avançou às quartas de final na manhã desta terça-feira (27) contra o número cinco do mundo Chaeavon Clarke (Grã-Bretanha). Estreante em Olimpíadas, o pugilista paulista, de 25 anos, 14º no ranking mundial, ganhou por 4 a 1, na categoria acima de 91 quilos. Todas as lutas do boxe estão ocorrendo na Ryögoku Kokugikan, onde também ocorrem as lutas de sumô na capital japonesa.

    No tênis de mesa, o carioca Hugo Calderano classificou o Brasil pela primeira vez às quartas de final do tênis de um torneio olímpico. O atleta, de 25 anos, avançou nos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão) ao vencer por 4 sets a 3 o sul-coreano Jang Woojin, na manhã desta nesta terça-feira (27), com parciais de 11/7, 9/11, 6/11, 11/9, 4/11, 11/5 e 11/6. Calderano volta a competir amanhã (28), às 9h (horário de Brasília), valendo uma vaga na semifinal. O adversário será o alemão Dimitrij Ovtcharov.

    Já o paulista Gustavo Tsuboi, de 36 anos, foi eliminado nas oitavas de final pelo taiwanês Lin Yun Ju, que o venceu por 4 sets a 2. Após perder os três primeiros sets (parciais de 5/11, 7/11, 2/11), Tsuboi reagiu e ganhou duas parciais em seguida (um duplo 11/9), mas no último set acabou sendo superado por 11-13. Esta foi a quarta participação do brasileiro em Olimpíadas.

    No Handebol feminino, a seleção brasileira levou a melhor contra a Hungria por 33 a 27, na madrugada desta terça-feira (27) no Ginásio Nacional Yoyogi, em jogo válido pela segunda rodada do Grupo B da Olimpíada de Tóquio (Japão).

    No tênis, as brasileiras Luisa Stefani e Laura Pigossi avançaram na manhã desta terça-feira (27) às quartas de final da chave de duplas com vitória de virada sobre as tchecas Karolina Pliskova – número 7 de mundo no ranking de simples da WTA – e Marketa Vondrousova (42ª), que eliminaram horas antes a japonesa Naomi Osaka, na chave de simples.

    Após perder a primeira parcial por 2/6, a dupla brasileira retomou o controle e deu show em quadra ao fechar os sets seguintes por 6/4 e 13/11, garantindo a classificação. Stefani e Pigossi voltam a competir às 3h40 (horário de Brasília) desta quarta (28) contra as norte-americanas Bethanie Mattek-Sands e Jessica Pegula, cabeças de chave número 4 no torneio.

    O Brasil também marcou presença na disputa do triatlo da Olimpíada de Tóquio (Japão), na Marina de Odaiba, com Vittoria Lopes, que finalizou a prova na 28ª posição, com o tempo de 2h3min9s.

    No badminton masculino, Ygor Coelho estreou com vitória no torneio simples. O brasileiro derrotou Georges Julien Paul, da Maurícia, por 2 a 0 (21/5 e 21/16). Já no badminton feminino, Fabiana Silva estreou com derrota. A brasileira enfrentou a ucraniana Maria Ulitina e perdeu por 2 a 0 (14/21 e 20/22)

    No judô tivemos duas quedas sem pódio. O brasileiro Eduardo Yudi perdeu na luta de estreia na categoria até 81kg. Já no feminino, Ketleyn Quadros, após vencer duas lutas e perder uma nas eliminatórias, ela foi para repescagem e acabou derrotada pela holandesa Juul Franssen. Ketleyn ficou em sétimo lugar no geral.

  • Jogos: Brasil fatura 2ª prata no skate e vai com 3 às quartas do surfe

    Jogos: Brasil fatura 2ª prata no skate e vai com 3 às quartas do surfe

    O momento alto do Brasil no terceiro dia de competições da Olimpíada de Tóquio (Japão) foi protagonizado pela maranhense Rayssa Leal, a Fadinha, de 13 anos, que faturou a segunda medalha de prata no skate street. A primeira prata na modalidade foi conquistada na madrugada de domingo (25) pelo paulista Kelvin Hoefler. 

    No surfe, o país avançou às quartas de final com três dos quatro brasileiros que foram à Tóquio em busca de uma medalha inédita na modalidade estreante em Olimpíadas. A cearense Silvana Lima, o paulista Gabriel Medina e Ítalo Ferreira voltam a competir às 19h (horário de Brasília) desta segunda (26) na praia de Tsurigasaki. Além das quartas e semifinais, por conta da aproximação de uma tempestade, as finais valendo medalhas também ocorrerão na sequência, já na madrugada de terça (27).

    Última estreia do vôlei de praia

    A dupla Ana Patrícia e Rebecca, do vôlei de praia, estreou com vitória acachapante na noite deste domingo (25) pelo Grupo D. As brasileiras levaram 31 minutos para derrotar as quenianasMakokha e Khadambi por 2 sets a 0 (parciais de 21/15 e 21/9).  Ana e Rebecca fazem o segundo jogo nesta terça (27), às 23h, contra Gruadina e Kravcenoka, da Letônia.

    Primeira vitória do badminton

    O carioca Ygor Coelho, de 24 anos, estreou com pé direito no torneio individual de badminton ao derrotar Georges Julien Paul, das Ilhas Maurício, por 2 sets a 0 (parciais de 21/5 e 21/6). Atual campeão Pan-Americano, Ygor compete pela segunda vez nos Jogos – a primeira foi na Rio 2016 . O país também é representado por Fabiana Silva em Tóquio. A brasileira foi superada ontem (25) pela ucraniana Maria Ulitina, por 2 sets a 0 (parciais de 21/14 e 22/20), na primeira partida válida pelo Grupo H.

    Taekwondo

    No taekwondo, o Brasil deu adeus à competição neste domingo (25). A campeã pan-americana Milena Titoneli teve a chance de disputar o bronze, mas foi superada por 12 a 8 pela atleta Ruth Gbagi, da Costa  do Marfin. Para se garantir na briga pelo bronze, Milena começou vencendo Julyana Al-Sadeq, da Jordânia, mas, na sequência, perdeu para a croata Matea Jelic. Na repescagem, Milena se garantiu na briga pelo bronze ao derrotar a haitiana Lauren Lee.

    O país também contava com Edval Pontes, o Netinho, na categoria até 68 kg, e Ícaro Miguel (até 80 kg), mas ambos perderam na estreia. Netinho foi superado por Hakan Recber, da Turquia, e Ícaro não passou pelo italiano Simone Alessio.

    Segundo revés no handebol masculino

    No handebol masculino, a seleção sofreu a a segunda derrota seguida no Grupo A, desta vez para a França por 34 a 29, na manhã desta segunda (26). O país seque com chances de classificação, já que os quatro primeiros de cada chave avançam às quartas de final. O próximo duelo será contra a Espanha, às 7h30, de quarta (28).

    Natação terá brasileiros na raia esta noite

    Na manhã desta segunda (26), Fernando Scheffer assegurou presença na final dos 200 metros livre. Ele chegou em terceiro lugar na primeira semifinal, com a marca de 1min45s71, a oitava melhor entre os semifinalistas. A final será disputada às 22h43 desta segunda(26).

    Outro brasileiro, Leonardo de Deus, se garantiu nas semifinais dos 200 m borboleta. Ele foi o segundo colocado em sua bateria, com o tempo de 1min53s83, a terceira melhor marca das eliminatórias e o melhor tempo de Leonardo em toda carreira. O nadador  cairá na água novamente, às 23h40, para brigar por vaga na final.

    Vôlei masculino segue invicto

    E para fechar o terceiro dia dos Jogos de Tóquio em grande estilo, a seleção masculina de vôlei derrotou a Argentina, já no início da tarde desta segunda (26) – já madrugada no Japão – por 3 sets a 2. No duelo de rivais sul-americanos não faltou emoção: o Brasil conseguiu virar um placar desfavorável, de dois sets a zero, e vencer no tie-break,, segundo jogo pelo Grupo B. O Brasil segue invicto na Olimpíada. Já a Argentina amarga a segunda derrota.

     

  • Em Tóquio, Brasil também tem representantes no time de controle de dopagem

    Em Tóquio, Brasil também tem representantes no time de controle de dopagem

    Promover o esporte de forma justa, limpa, em condição de igualdade entre os competidores. Essas são algumas das missões dos oficiais de controle de dopagem que atuarão nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Foram selecionados oito brasileiros para integrar esse time multicultural, composto por 250 pessoas do mundo todo. E, assim como os atletas, eles atravessaram uma série de barreiras para garantir a participação nos Jogos.

    Profissional de Educação Física, doutora em Neurociência do Exercício e ex-ginasta da seleção brasileira, a oficial Thais Cevada é uma das integrantes do time. Oficial de controle de dopagem com experiência em grandes eventos, como os Jogos Rio 2016, ela viu no ofício a oportunidade de continuar próxima do esporte de alto rendimento e também de compreender melhor outras modalidades.

    Entusiasta do esporte de alto rendimento, formado em educação física, nutricionista e doutor em Fisiologia Jocelito Martins é oficial de controle de dopagem desde 2002 e já atuou em diversas funções relacionadas à antidopagem. Tóquio será sua terceira Olimpíada, e ele também coleciona passagens por edições da Copa do Mundo, Campeonatos Mundiais e Pan-americanos. “Mas será uma experiência completamente nova viver uma Olimpíada em meio a um cenário pandêmico”, revelou.

    A jornada até garantir o carimbo no passaporte foi longa: depois de serem indicados pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Thais, Jocelito e seus colegas passaram por uma seleção rigorosa, que envolveu diversas etapas, como análise de currículo, provas escrita e oral de conhecimentos técnicos, éticos, de gerenciamento de situações inesperadas e de proficiência em inglês.

    Jogos e Covid-19

    Os candidatos selecionados passaram por um treinamento diferente dos anteriores: em decorrência da Covid-19, tiveram que participar de diversos cursos online para padronizar a atuação conforme as exigências da Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês), e também para atualizar os conhecimentos. O Código Mundial Antidopagem, por exemplo, mudou este ano, e será seguido à risca em Tóquio.

    Segundo Thais, o trabalho, que consiste em notificar o atleta, fazer provisões e coleta das amostras e garantir que o material chegue intacto ao laboratório, está mais relacionado à educação do que à punição. “O intuito é promover a igualdade, a segurança e a tranquilidade. Não queremos ser vistos como fiscais, mas sim como equipe que atua para proteger quem está se esforçando, treinando e ganhando de forma justa”, salientou. “Sabemos o quanto de sacrifício existe na vida do atleta”, completou Jocelito.

    O domínio de ferramentas digitais foi outra exigência que demandou um treinamento especial. “Pela primeira vez, não usaremos formulários físicos, que foram substituídos pelo tablet. Para não restarem dúvidas, fizemos muitas simulações tecnológicas”, explicou Thais. Além do dispositivo, os oficiais receberam chips de celular e rádios de comunicação.

    Reconhecimento internacional

    Coordenador do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), o professor Henrique Pereira foi um dos cinco brasileiros convidados a atuar como especialistas internacionais nas atividades do laboratório anfitrião. Estima-se que cerca de seis mil amostras sejam analisadas durante as Olimpíadas e liberadas em menos de 24 horas.
    As razões para comemorar não são poucas. Segundo o cientista, o convite é um reconhecimento ao sucesso do trabalho desenvolvido no Brasil. Por ter sido anfitrião dos últimos Jogos, o laboratório brasileiro recebeu investimentos e tornou-se referência internacional. “O Dream Team do controle de dopagem estará lá, o que é importante para a inserção internacional do trabalho do laboratório”, explicou.

    A secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luísa Parente, explicou que o treinamento da entidade segue o padrão internacional, mas adicionou um tempero brasileiro ao resultado, porque reproduz cenários cotidianos do esporte nacional.

    Ela acredita que as diversas medidas que entraram no protocolo, como o uso constante de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e o distanciamento social, vieram para ficar e não representarão dificuldades aos oficiais brasileiros. “Torço para que sejam os melhores, que atuem dentro da conformidade e que o Time Brasil seja meta zero de dopagem”, acrescentou.