Tag: TÓQUIO 2020

  • Brasileiros em Paris: três ouros e quase recorde no número de pódios

    Brasileiros em Paris: três ouros e quase recorde no número de pódios

    Com a prata no futebol feminino e o bronze no vôlei feminino, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris neste sábado (10). Embora ainda haja medalhas a serem definidas no domingo (11), último dia da Olimpíada, nenhuma delas tem brasileiros na disputa. Com isso, já se sabe a quantidade oficial de pódios brasileiros em 2024. Foram 20 no total: três ouros, sete pratas e dez bronzes. O país se despede sem registrar o melhor desempenho em boa parte dos esportes, embora tenha se aproximado em alguns casos.

    O desempenho em Tóquio-2020 seguirá, pelo menos por mais quatro anos, como o parâmetro a ser batido. No Japão, tivemos a maior quantidade de ouros (sete, empatado com os Jogos do Rio, em 2016), o maior total de medalhas (21), a melhor posição no quadro geral (12º), assim como o maior número de modalidades diferentes subindo ao pódio (13).

    A principal queda na performance em Paris está no número de ouros. Além de Rio e Tóquio, o desempenho em Atenas, quando o Brasil conquistou cinco primeiros lugares, também foi superior. Neste critério, o resultado é igual a Atlanta (1996), Pequim (2008) e Londres (2012), todas com três ouros. De 1996 para cá, apenas em Sydney, em 2000, o país teve menos ouros. Naquela edição, na realidade, o Brasil não subiu ao lugar mais alto nenhuma vez.

    No número total de medalhas, no entanto, Paris fica atrás apenas de Tóquio. Agora são duas edições consecutivas na casa dos 20 pódios.

    Ainda é preciso esperar o fim dos Jogos para saber em que posição o país termina no quadro de medalhas. Porém, já se sabe que serão onze as modalidades medalhistas, atrás de Tóquio e Rio (em casa, doze esportes medalharam). No final das contas, nenhuma modalidade estreou como medalhista para o Brasil em Paris.

    A Olimpíada de Paris chegará ao fim neste domingo (11), com a cerimônia de encerramento, prevista para começar às 16h (horário de Brasília). no Stade de France. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que a dupla Duda e Ana Patrícia, campeãs olímpicas no vôlei de praia, ficará responsável por carregar a bandeira do país no evento.

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  • Brasileiro de goalball: Santos é tri e Cetefe-DF fatura título inédito

    Brasileiro de goalball: Santos é tri e Cetefe-DF fatura título inédito

    A edição 2021 do Campeonato Brasileiro de Goalball teve os campeões masculino e feminino definidos neste domingo (14). No masculino, o Santos retomou o posto de melhor time do país ao derrotar a Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe-DF) por 5 a 3. A equipe brasiliense teve melhor sorte na final feminina, derrotando o Sesi-SP por 6 a 4.

    A decisão feminina foi a primeira a ser disputada. Com cinco gols de Katia e um de Jéssica, ambas jogadoras que defenderam a seleção na Paralimpíada de Tóquio (Japão), a Cetefe liderou o placar do início ao fim para levar o título inédito e derrubar a equipe do Sesi-SP, até então campeã. Katia, inclusive, foi artilheira do torneio com 20 gols. Em 2019, última edição da competição, o time de Brasília obteve o acesso na segunda divisão.

    O pódio foi completado pela Associação Mato-Grossense dos Cegos (AMC-MT), que derrotou a Associação dos Deficientes Visuais de Belo Horizonte (Adevibel-MG) por 8 a 0 e ficou em terceiro. O Sesi permanece como o maior vencedor do Brasileiro entre as mulheres, com quatro conquistas.

    Na final masculina, o Santos conseguiu abrir dois gols de frente pouco antes do intervalo e administrou a vantagem na etapa final. Foi o terceiro título dos santistas, que ergueram a taça em 2016 e 2018. O Peixe se igualou à Associação Paraibana de Cegos (Apace-PB) como maior vencedor da competição. Artilheiro da seleção brasileira campeã paralímpica em Tóquio, Leomon foi goleador alvinegro e do torneio, com 39 gols, sendo três na decisão.

    Antes, na disputa pelo terceiro lugar, Instituto Athlon-SP e Apace fizeram um confronto equilibrado, decidido no gol de ouro, com vitória dos paulistas por 4 a 3. A equipe paraibana, que tinha despachado o então campeão Sesi nas quartas de final, reuniu três campeões paralímpicos de Tóquio: Emerson, Romário e José Roberto.

  • COB: desafio para Paris 2024 é manter nível dos Jogos de Tóquio

    COB: desafio para Paris 2024 é manter nível dos Jogos de Tóquio

    O vice-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marco Antônio La Porta, disse nesta segunda-feira (25) que o desafio para os atletas brasileiros para as Olimpíadas de Paris 2024 é, na pior das hipóteses, ter um resultado similar a Tóquio 2020. “Desafio para Paris se torna maior ainda, porque nós temos que fazer alguma coisa diferente para, na pior das hipóteses, manter o padrão que o Brasil atingiu”, disse.

    Em Tóquio, o Brasil ficou em 12º no quadro geral com 21 medalhas, sendo 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze. Foi o melhor resultado do país em uma olimpíada, superando Rio 2016.

    “Se nós formos olhar o quadro de medalhas, a gente ficou em 12º, e há um grupo de países ali que a gente chama de Top10, tem Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Japão, Alemanha, França, que estão dez medalhas, no total, na nossa frente e cerca de três medalhas de ouro. O que que a gente precisa fazer para a gente chegar nesse patamar? É isso que é a discussão que a gente tem hoje dentro do COB e eu acho que essa discussão não tem que ser só do COB, ela tem que ser uma discussão do sistema esportivo brasileiro inteiro”, disse La Porta.

    O vice-presidente do COB foi entrevistado nesta segunda-feira no programa Sem Censura da TV Brasil e falou sobre temas como a experiência de Tóquio 2020, as preparações para Paris 2024, as modalidades em teste nas olimpíadas, as confederações e o papel dos clubes.

    La Porta disse que os países que compões esse TOP10 são as verdadeiras potências olímpicas. Segundo ele, com o resultado de Tóquio 2020, algumas pessoas perguntaram se o Brasil é uma potência olímpica e ele responde que não. “O Brasil só será uma potência olímpica quando primeiro for uma nação esportiva. Esse é o primeiro passo. Tiver uma massificação, as pessoas praticando esporte, você ter esportes com muita gente praticando. Nós precisamos cada vez melhorar o apoio que a gente dá ao atleta, para que ele possa performar melhor e, em paralelo, nós precisamos de políticas que façam com que o Brasil se transforme realmente em uma nação esportiva”, disse.

    Sobre as Olimpíadas de Paris, o vice-presidente disse que a logística vai ser mais fácil do que em Tóquio, embora o ciclo seja mais curto, de três anos. “Estamos conversando com as confederações, tentando montar essa logística de como vai ser a preparação das equipes para Paris. É um modelo mais fácil, porque várias confederações, algumas modalidades, já tem o seu local de treinamento. E temos também a vantagem de que todos os nossos campeões olímpicos e nossos medalhistas olímpicos estão em uma idade que permite mais um ciclo”, disse.

    Veja aqui a entrevista completa:

    Edição: Fábio Massalli

  • Futebol de 5 brasileiro fatura o pentacampeonato na Tóquio 2020

    Futebol de 5 brasileiro fatura o pentacampeonato na Tóquio 2020

    Com gol de Nonato, a seleção brasileira de futebol de 5 conquistou neste sábado (4) o pentacampeonato paralímpico na Paralimpíada de Tóquio. A final foi disputada contra a Argentina, com vitória brasileira por 1 a 0 no Parque de Esportes Urbanos de Aomi, na capital japonesa.

    O futebol de 5 levou a 22ª medalha de ouro na Tóquio 2020, superando Londres 2012, quando o país havia estabelecido a melhor marca, com 21 ouros.

    A final contra os vizinhos sul-americanos reeditou a decisão de Atenas 2004, quando a modalidade esportiva começou a fazer parte do programa paralímpico. À época, a seleção brasileira venceu, nos pênaltis, por 3 a 2 os argentinos. De lá para cá, o Brasil colocou a medalha de ouro em Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e, agora, Tóquio 2020.

    Além disso, a seleção verde-amarela jamais perdeu uma partida na história dos Jogos. Ao todo, foram 27 partidas, tendo obtido 21 vitórias e seis empates.

    Em Tóquio 2020, estreou com vitória contra a China por 3 a 0. Nas duas últimas partidas da fase de grupos, os brasileiros emendaram duas goleadas: por 4 a 0, nos confrontos com o anfitrião Japão e França. A semifinal foi completamente diferente da fase anterior. No duelo com o Marrocos, o Brasil venceu pelo placar mínimo de 1 a 0.

    Na sequência, os marroquinos se reabilitaram e derrotaram a China por 4 a 0. Com esta vitória, a seleção africana ficou com o bronze.

    A vice-campeã Argentina contou com Espinillo, o artilheiro da competição com sete gols marcados. Já Nonato foi o vice-artilheiro, tendo balançado seis vezes a rede adversária.

  • Fernando Rufino conquista ouro na canoagem na Paralimpíada

    Fernando Rufino conquista ouro na canoagem na Paralimpíada

    O brasileiro Fernando Rufino conquistou a primeira medalha de ouro da história da canoagem brasileira em uma edição de Paralimpíada. O atleta, que é conhecido como cowboy, venceu, na noite desta sexta-feira (3), a prova dos 200 metros (m) classe VL2 com o tempo de 53s077.

    O brasileiro fez uma prova forte, assumindo a ponta desde o início. A cada remada ele se distanciava mais dos adversários, e cruzou a chegada quase dois segundos à frente do segundo colocado.

    Rufino venceu na canoagem classe va’a, quando é utilizada a canoa havaiana, que tem como particularidade um flutuador lateral, com braços ligando a canoa ao flutuador.

    A prova também contou com a participação de Luís Carlos Cardoso (que foi prata na prova dos 200 m classe KL1), que terminou em sétimo lugar, com o tempo de 56s390.

     

  • Seleção feminina chega à semifinal do vôlei sentado em Tóquio

    Seleção feminina chega à semifinal do vôlei sentado em Tóquio

    A seleção brasileira feminina de vôlei sentado derrotou a Itália por 3 sets a 1, na noite desta terça-feira (31) no Centro de Convenções Makuhari Messe, e garantiu a classificação para as semifinais da Paralimpíada de Tóquio (Japão). Com o triunfo, o Brasil segue invicto na competição, passando pela fase de grupos com vitórias sobre Canadá, Japão e as italianas.

    O jogo começou equilibrado. O primeiro ponto foi brasileiro veio após um rally muito disputado. O primeiro minuto de partida deu a tônica do equilíbrio que seria visto no set. A Itália conseguiu assumir a ponta explorando espaços no fundo da quadra e aproveitando erros das brasileiras. O Brasil ainda passou à frente na reta final do set, mas cometeu erros bobos, como toque na rede e o lifting (quando a atleta se levanta), e deixou a Itália virar e vencer o primeiro set por 25 a 23.

    As brasileiras começaram o segundo set muito fortes, defendendo bem e com ataques precisos. Foi aí que Edwarda começou a se destacar. Ela, que seria a maior pontuadora do jogo, com 14 pontos na partida, se tornou uma das principais válvulas de escape do ataque brasileiro. A Itália tentou uma reação no set, mas um ace de Pâmela freou a reação e o Brasil fechou por 25 a 17.

    Nos dois sets seguintes o Brasil manteve a superioridade. O terceiro período foi vencido foi 25 a 16 sem grandes sustos. Já na primeira metade do quarto set as italianas mantiveram o equilíbrio, mas o Brasil desgarrou perto da reta final. Quando estava prestes a fechar o jogo, o time brasileiro demonstrou certa ansiedade e permitiu que as italianas marcassem pontos em sequência. Porém, a diferença era grande e a vitória no set veio por 25 a 21.

    Agora, as brasileiras aguardam as adversárias das semifinais para buscarem um ouro inédito na modalidade.

  • Claudiney dos Santos é bicampeão paralímpico no lançamento de disco

    Claudiney dos Santos é bicampeão paralímpico no lançamento de disco

    Com um lançamento de 45m59, o brasileiro Claudiney Batista dos Santos conquistou mais uma medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão). O favoritismo do atleta no lançamento de disco classe F56 (cadeirantes)  se confirmou: ele conseguiu os quatro melhores lançamentos da prova, em seis tentativas. O bicampeão faturou o primeiro ouro na Rio 2016.

    Além de conquistar o ouro, Claudiney bateu novamente o recorde paralímpico. Ele detém também o recorde mundial (46m68). Com a medalha obtida nesta madrugada, o atletismo chega a cinco medalhas em Tóquio. O pódio do lançamento de disco teve também o indiano Yogesh Kathuniya, que fez um lançamento de 44m38, medalha de pata, e o cubano Leonardo Aldana, que levou o bronze com um lançamento de 43m36.

    A classe F56 abrange atletas com sequelas de poliomielite, lesão medular e amputação. O medalhista brasileiro teve sua perna esquerda amputada após um acidente de moto em 2005. Antes do acidente ele praticava halterofilismo. A entrada no atletismo foi em 2006.

    Entre suas principais conquistas de Claudiney nos últimos anos estão a a medalha de ouro no Mundial Dubai 2019, e ouro no lançamento de disco e prata no lançamento de peso nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019.

  • Brasil garante ao menos duas medalhas no tênis de mesa em Tóquio

    Brasil garante ao menos duas medalhas no tênis de mesa em Tóquio

    A mesa-tenista Cátia Oliveira conquistou, no início da madrugada de hoje (28), o bronze na classe unificada 1 e 2 do tênis de mesa em Tóquio. Com o resultado, a atleta alcançou sua primeira medalha paralímpica.

    Cátia Oliveira, que já foi vice-campeã no Mundial Individual de 2018, foi superada pela sul-coreana Seo Su Yeon, atual campeã mundial e vice-campeã paralímpica, por 3 sets a 1 (11/7, 8/11, 5/11 e 9/11), em 33 minutos de jogo.

    A paulista abriu dominando a partida no primeiro set, mas não conseguiu manter o ritmo diante da experiente sul-coreana. Como não há disputa de terceiro lugar, mesmo ao perder a semifinal, Cátia garantiu diretamente o bronze.

    “Eu tentei levar este ouro para o Brasil, mas estou muito feliz com o bronze. Em nenhum momento, fiquei com medo de perder. Vim para Tóquio e representei o meu país. Esta medalha é de todos”, disse Cátia em declaração publicada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

    Antes de perder a semifinal, Cátia Oliveira havia derrotado a líder do ranking mundial, a italiana Giada Rossi, por 3 sets a 0, na disputa das quartas de final. Na fase classificatória, a paulista havia vencido a finlandesa Aino Tapola por 3 sets a 1 e perdido para a polonesa Dorota Buclaw, também por 3 sets a 1.

    Final

    Outra brasileira que entrou em quadra neste sábado foi Bruna Alexandre, que seguiu para a final da classe 10 ao vencer Shiau Wen Tien, do Taipei, por 3 sets a 1 (14/12, 6/11, 12/10 e 11/7). A catarinense é a atual número quatro do ranking na categoria.

    Ela disputará a decisão pelo ouro na próxima segunda-feira (30), às 6h45 (horário de Brasília), contra a australiana Qian Yang.

  • Cícero Nobre ganha Bronze em lançamento de dardos, em Tóquio

    Cícero Nobre ganha Bronze em lançamento de dardos, em Tóquio

    Após uma final acirradíssima, com direito a sucessivas quebras de recordes paralímpico e mundial, o brasileiro Cícero Nobre ficou com o bronze no lançamento de dardo da classe F57 (atletas com comprometimento dos membros inferiores).

    O próprio Nobre foi o primeiro a superar marcas, garantindo o pódio com 48,93 metros, recorde paraolímpico da categoria. O brasileiro era considerado um dos favoritos após ter se tornado campeão mundial em 2019 com o que, até agora, era o recorde mundial (49,26m).

    O que veio em seguida, no entanto, foram performances espetaculares de Amanolah Papi, do Irã e Hamed Heidari, do Azerbaijão.

    Papi ficou com a prata, após ter registrado quatro marcas acima do recorde mundial anterior, e ao final ao alcançar 49,46m. Heidari, porém, conseguiu surpreender ainda mais, chegando a 51,42m, superando em nove metros sua melhor marca anterior, estabelecendo o novo recorde mundial e garantindo o ouro.

    O paraibano Cícero Nobre, de 29 anos, participa pela segunda vez de uma Paralimpíada. No Rio, em 2016, ele ficou em quarto lugar na mesma prova.

  • Judoca Lúcia Araújo ganha Bronze em Tóquio 2020

    Judoca Lúcia Araújo ganha Bronze em Tóquio 2020

    A brasileira Lúcia Araújo conquista na madrugada de hoje (28) a primeira medalha do judô brasileiro na Paralimpíada de Tóquio 2020.

    Com o resultado, ela tornou-se medalhista paralímpica pela terceira vez consecutiva na modalidade, depois de ter faturado a prata no Rio em 2016 e em Londres em  2012.

    Dessa vez, a judoca paulista conquistou a medalha de bronze após derrotar a russa Natalia Ochinnikova, na categoria até 57 kg, por ippon (maior pontuação do Judô).

    A brasileira chegou à disputa da medalha após ter vencido, na primeira rodada, a argentina Laura Gonzalez, também por ippon, mas acabou sendo derrotada na semifinal por Parvina Samandarova, do Uzbequistão, número 2 do mundo.