Tag: tiroteio

  • Jovem de 18 anos é morto a tiros no bairro Pedra 90 em Cuiabá

    Jovem de 18 anos é morto a tiros no bairro Pedra 90 em Cuiabá

    Um jovem de 18 anos foi morto a tiros na noite deste sábado (1º), no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Outro homem também foi baleado durante a ação criminosa e foi socorrido em estado grave por populares.

    De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por volta das 22h para atender uma denúncia de tiroteio na região.

    Ao chegarem no local, os policiais encontraram a vítima fatal caída no chão, já sem sinais vitais. Um outro homem, que também foi baleado durante o crime, já havia sido socorrido por moradores da região.

    Testemunhas relataram à polícia que os disparos foram efetuados por homens em um veículo Gol prata, que fugiram em seguida. A vítima fatal estava usando tornozeleira eletrônica no momento do crime. Ao lado de seu corpo, foi encontrada uma pedra de crack.

    Até o momento, a autoria do crime e a motivação dos disparos ainda são desconhecidas. A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar os responsáveis pelos crimes. A perícia técnica também esteve no local e realizou os trabalhos de investigação.

  • Policial Militar de Mato Grosso reage a tiro e mata suspeito em Aragarças-GO

    Policial Militar de Mato Grosso reage a tiro e mata suspeito em Aragarças-GO

    Na noite do último domingo (5), um policial militar do 5º Comando Regional (CR) de Barra do Garças, em Mato Grosso (MT) foi vítima de disparos de arma de fogo durante uma ocorrência em Aragarças – GO.

    Em legítima defesa, o policial reagiu e baleou o suspeito, que não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

    Segundo informações do Comando do 5º CR, o policial estava em patrulhamento quando foi abordado por um homem armado que o rendeu e efetuou disparos contra ele.

    Reagindo à injusta agressão, o policial atirou contra o suspeito, que acabou falecendo.

    Logo após o ocorrido, o policial se apresentou à delegacia de polícia para registrar o boletim de ocorrência e prestar depoimento. As investigações do caso estão a cargo da Polícia Civil de Goiás, que apurará as circunstâncias da ação policial.

    Atentado contra a PM em represália

    Horas após a morte do suspeito, a sede da Polícia Militar em Aragarças-GO foi alvo de um ataque a tiros. De acordo com a PM, o ataque seria uma represália à morte do homem durante a ocorrência da noite anterior.

    Ninguém ficou ferido no atentado, mas as instalações da PM sofreram danos materiais. A PM está investigando o caso e ainda não há informações sobre os autores do crime.

    Medidas tomadas

    O policial militar envolvido na ocorrência está sob proteção do 5º CR, por questões de segurança. Além da investigação da Polícia Civil, a PM também instaurou um procedimento interno para apurar as circunstâncias dos fatos.

    A PM reforça seu compromisso com a segurança pública e a investigação rigorosa de todos os casos.

  • Homem é morto e mulher fica ferida em tiroteio em Nova Maringá

    Homem é morto e mulher fica ferida em tiroteio em Nova Maringá

    Um homem foi morto e uma mulher ficou ferida em um tiroteio na noite dessa quinta-feira (15), em Nova Maringá (MT). O crime aconteceu em um conjunto de kitnet.

    De acordo com a Polícia Militar, dois homens encapuzados em uma motocicleta chegaram ao local e adentraram no quarto onde estavam as vítimas. Eles efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra as vítimas e fugiram em seguida.

    O homem, identificado como Daniel Salesio Tome, de 33 anos, morreu no local. A mulher, de 34 anos, foi socorrida com vida para o Pronto Atendimento local e seu estado de saúde é estável.

    A Polícia Militar isolou o local do crime e acionou a Polícia Civil. A investigação do caso está em andamento.

  • Imprensa acerta quando não noticia detalhes de ataques em escolas

    Imprensa acerta quando não noticia detalhes de ataques em escolas

    Veículos de imprensa adotam a postura correta quando evitam dar detalhes sobre ataques armados em escolas. A cautela com a informação é uma forma de evitar um “efeito contágio” que poderia estimular novos casos de violência.

    A avaliação é de especialistas e jornalistas que participaram nesta segunda-feira (18) do 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, em São Paulo. O evento é organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca).

    Uma das participantes das mesas de debate foi a americana Sherry Towers, referência em pesquisas sobre o impacto da cobertura da imprensa nos ataques a escolas nos Estados Unidos. Analisando a recorrência de episódios de ataques em estabelecimentos de ensino, ela chegou à conclusão de que há um efeito contágio, ou seja: pessoas se inspiram em casos noticiados para tomar atitudes semelhantes.

    “De 20% a 30% dos tiroteios em escolas nos Estados Unidos acontecem devido ao contágio. E o período de contágio é aproximadamente duas semanas”, afirma.

    A especialista americana ressalta que os relatos de violência em escolas no Brasil são mais recentes que nos Estados Unidos, o que dificulta uma análise mais precisa, mas infere que “a dinâmica dos dados mostra que o contágio, muito provavelmente, tem um papel muito significativo no Brasil”.

    Ataques no Brasil

    Um levantamento do Instituto Sou da Paz aponta que, desde 2021, o Brasil registrou 24 ataques em escolas, que deixaram 45 mortes. Mais da metade deles nos últimos quatro anos.

    Sherry Towers defende que a imprensa tenha cautela com as informações relativas a atos de violência que vitimam estudantes. Ela lembra do episódio que ficou conhecido como Massacre de Columbine, em Denver, nos Estados Unidos, que terminou com 15 mortos. “A mídia forneceu um verdadeiro roteiro. Por exemplo, que roupa eles usaram, que tipo de armas, as estratégias”, critica.

    A pesquisadora faz uma associação desse caso com dois ataques no Brasil: um em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, em 2019, que teve dez mortes ao todo; e outro em Realengo, Rio de Janeiro, em 2011, quando um atirador matou 12 crianças.

    “Os atacantes copiaram o perfil dos crimes”, aponta. Segundo a americana, divulgar detalhes sobre como os agressores agem e se vestem “não é pertinente para prevenir outros ataques”.

    Recomendação

    A avaliação da especialista vai ao encontro da recomendação da Jeduca para veículos de imprensa. Segundo a associação, para esse tipo de cobertura delicada não é recomendável informar nome dos agressores, detalhes sobre como os ataques e mortes se desencadearam, roupas utilizadas ou ambientes virtuais onde conseguiram informações que ajudaram no crime.

    Após casos ocorridos este ano na cidade catarinense de Blumenau e em São Paulo, vários veículos de imprensa adotaram as recomendações. A Empresa Brasil de Comunicação adota esse protocolo em sua cobertura jornalística.

    Outra participante na mesa de debate foi a professora do departamento de psicologia educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Telma Vinha. A mesa foi mediada pela vice-presidente da Jeduca e repórter da Agência Brasil, Mariana Tokarnia.

    A especialista da Unicamp faz um mapeamento de casos de ataques a escolas brasileiras. Ela identifica que o perfil dos agressores indica problemas psicológicos, histórico de bullying e associação com ideias de intolerância, como homofobia, racismo e discursos de ódio. Ela classifica esse conjunto como um cenário de adoecimento mental, fomentado também pelas redes sociais.

    A professora defende que a cobertura da imprensa sobre educação não seja apenas sobre dados quantitativos, resultados, e que haja uma preocupação também com o ambiente escolar.

    “Qualidade de clima e convivência são funções sociais principais da escola”.

    Sobre veículos de imprensa concordarem em limitar a divulgação de detalhes de ataques a escolas, Telma observa de forma positiva. “Foi algo louvável, não foi por leis”, observa. “Foi um processo de autorregulação da mídia, e não um processo acrítico, foi um processo com discussões, debates, questionamentos”.

    Sherry Towers também defende que esse controle da mídia seja por forma de autorregulação, sem imposição do Estado.

    “Esse é um caminho [regulação pelo governo] que causa muito deslize. É complicado falar para a mídia o que ela pode ou não pode dizer. A melhor forma é a própria mídia escolher a sua autorregulação”, diz.

    Prática nas redações

    Outra mesa de debates do primeiro dia do congresso da Jeduca reuniu apenas jornalistas. Victor Vieira, do Estado de São Paulo, ressaltou que a iniciativa de limitar a divulgação de detalhes de ataques precisou vir acompanhada de esclarecimentos da decisão para evitar interpretações equivocadas por parte dos leitores.

    “Transparência com o público para não parecer que é minimizar o ataque, que é um acobertamento, que é não querer mostrar quem é o responsável pelo crime”, explica.

    Laura Mattos, da Folha de S.Paulo, classifica a decisão como sair do “piloto automático” e explica que o jornal analisa caso a caso as discussões.

    “Foi interessante ter levado essa discussão para as páginas do jornal para mostrar o que a sociedade estava pensando e o que a gente podia internamente discutir e levar para os leitores”, conta.

    Para Maurício Xavier, do O Globo¸ ainda estão em progresso as discussões sobre a forma ideal de cobertura de casos como esses. Por exemplo, a pertinência de fazer reportagens com perfis das vítimas e cobrir velórios. “São episódios muito duros de cobrir”, afirma.

    “Eu acho que é uma discussão que ainda vai se ampliar e, talvez, a gente tenha que definir mais parâmetros no futuro”.

    Com experiência de ter coberto para o jornal A Tribuna os ataques a escolas em Aracruz, no Espírito Santo, em 2022, a jornalista Lorrany Martins destaca o papel da imprensa como fonte confiável de informação.

    “As pessoas têm curiosidade em saber o que está acontecendo e elas procuram o jornalismo para entender”, aponta. “As pessoas começaram a receber as informações pelo WhatsApp, mas elas não acreditaram, elas queriam uma confirmação do jornal, da TV”, completa.

    “A gente fica numa situação complicada de, pela questão ética, não dar detalhes para não provocar o efeito contágio, mas também não pode só dar uma nota, o fato e pronto”, opina a jornalista.

    Congresso Jeduca

    A programação do congresso termina na terça-feira (19). No encontro, são debatidos assuntos como inteligência artificial no jornalismo, novo ensino médio e educação midiática. Na abertura do encontro, nesta segunda-feira, os destaques foram projetos jornalísticos que recontam a história em perspectiva afrocentrada.

    Edição: Denise Griesinger
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  • Após disparar contra policiais, suspeito tenta usar criança para evitar prisão em MT

    Após disparar contra policiais, suspeito tenta usar criança para evitar prisão em MT

    Um homem de 35 anos, nome não informado, foi detido na noite desta quinta-feira (13) em Mirassol D’Oeste-MT. Na casa onde ele estava foram apreendidas armas de fogo e munições. Ele efetuou disparos contra os policiais e chegou a usar uma criança para não ser detido.

    A ação que culminou na prisão do suspeito faz parte da Operação Hórus/VIGIA, liderada pela força tarefa do GEFRON no combate aos crimes de roubos e furtos de veículos na fronteira do Brasil com a Bolívia no Estado de Mato Grosso.

    Os policiais receberam denúncia anônima de que pessoas estariam armadas dentro de uma residência.

    Ao se aproximar da residência, os policiais avistaram um suspeito que estava em um terreno baldio. Aparentemente ele fazia a segurança do local. Ao ver os policiais, o suspeito efetuou disparos contra os policiais, que revidaram, fazendo com que ele fugisse para a mata.

    Outro suspeito, que estava na residência, começou a atirar contra os policiais. Porém, os disparos alvejaram o portão da residência e o pneu de um veículo estacionado na via.

    Após a troca de tiros, a esposa do suspeito abriu o portão da residência. Neste momento, os policiais viram que o suspeito estava abraçado a uma criança. Próximo a eles, havia uma arma longa cal. 9mm, de origem boliviana. Ela seria a possível arma utilizada contra a equipe policial.

    O suspeito foi detido e, em buscas no interior do imóvel, os policiais encontraram mais duas armas de fogo, além de cápsulas de munições deflagradas de calibre 9mm.

    O suspeito e os materiais apreendidos foram encaminhados para Delegacia de Polícia Civil que passa a investigar o caso.