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  • O TikTok vai ser banido nos EUA? Entenda

    O TikTok vai ser banido nos EUA? Entenda

    Uma decisão judicial dos Estados Unidos poderia significar o fim da popular aplicação de mídia social TikTok nos EUA. O Departamento de Justiça ordenou que a plataforma de compartilhamento de vídeos seja livre de suas conexões com a empresa-mãe chinesa ByteDance, alegando supostas violações à lei de vigilância de exportação, juntamente com preocupações com relação à segurança nacional.

    O cerco de Washington a ByteDance cresceu depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse estar considerando uma proibição nacional de serviços de tecnologia chineses, incluindo o TikTok. Outros funcionários do governo reivindicaram que os dados de usuários americanos podem ser repassados ao governo de Pequim. Com isso, há temores de que a China possa usar esses dados para fins de vigilância e manipular a opinião pública dos EUA.

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    Uma das principais preocupações dos EUA em relação ao TikTok é de que dados de usuários americanos sejam compartilhados com o governo chinês.

    A ByteDance nega essas alegações e argumenta que a segurança e privacidade dos usuários são prioridades. O governo americano ofereceu uma proposta de vender a operação americana TikTok para um comprador estadunidense, para mantê-lo funcionando no país, mas nenhuma empresa interessada entrou em contato até o momento.

    No momento, não há certeza de que o TikTok será banido nos Estados Unidos, mas se o for, haverá grandes repercussões para seus milhões de usuários naquela região. Enquanto isso, as autoridades americanas continuam as investigações sobre a operação do TikTok nos Estados Unidos.

    Segundo os estadunidenses, o TikTok representaria um perigo para a segurança do país pelo risco de vazamentos de dados. Tendo em vista que são aproximadamente 150 milhões de usuários dos EUA no TikTok, uma proibição do app no país teria um grande impacto financeiro para a empresa.

  • Desinformação permanente impacta de políticas públicas à saúde mental

    Desinformação permanente impacta de políticas públicas à saúde mental

    No dia 27 de fevereiro, uma ampla mobilização nacional foi lançada para recuperar as coberturas vacinais, que estão em queda desde 2015. Os esforços para que a população busque a imunização incluíram o fato de o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter recebido a vacina bivalente contra a covid-19 diante das câmeras. Porém, enquanto governo e veículos de imprensa destacavam a necessidade de aumentar a proteção contra as doenças imunopreveníveis, esforço contrário era empreendido nas plataformas digitais, com a divulgação de mentiras, conteúdos descontextualizados e teorias da conspiração que associavam de forma fraudulenta as vacinas até mesmo ao extermínio da população mundial.

    Esse movimento negacionista foi destrinchado em um relatório do Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NetLab/UFRJ). Os pesquisadores mostram que houve um pico de conteúdo antivacinista nas plataformas digitais no dia em que Movimento Nacional pela Vacinação foi lançado. Somente no Twitter, foram catalogadas mais de 50 mil publicações desse teor.

    Entre 26 de fevereiro e 21 de março, mais de 320 mil tuítes, 20 mil publicações no Facebook e 6 mil no Instagram com conteúdo antivacinista foram identificados pelo laboratório, que também registrou milhares de mensagens em grupos monitorados no WhatsApp e no Telegram e mais de 200 vídeos no TikTok. Enquanto pesquisadores, comunicadores e autoridades empenhavam-se em convencer a população da segurança e eficácia das vacinas, essas mensagens bombardeavam usuários de redes sociais com o oposto.

    O NetLab conseguiu mapear um grupo de 36 mil perfis no Twitter que retuitaram mais de 100 mil publicações com conteúdo antivacina após o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação. Retuitar significa encaminhar para os seguidores publicação de outro perfil. Tal articulação acabou sendo mais intensa que a dos 41 mil perfis que fizeram 79 mil retuítes a favor da vacinação.

    Ação criminosa

    O movimento negacionista não passou despercebido pelo Ministério da Saúde. A ministra Nísia Trindade reconheceu que há uma campanha antivacinista buscando minar os esforços da sociedade para elevar a cobertura vacinal. “Temos enfrentado uma forte campanha, desde 27 de fevereiro, de fake news [notícias falsas] envolvendo a vacina bivalente. Isso é extremamente sério, e eu tenho destacado que não se trata de desinformação, se trata de ação criminosa”, declarou a ministra.

    Coordenadora de pesquisa do NetLab, a cientista da informação Débora Salles explica que, em diversos momentos, a pauta política do país é um gatilho para campanhas de desinformação, e o movimento pela vacinação foi um episódio emblemático. “Quando o presidente Lula se vacina, a extrema direita ativa uma campanha muito intensa em que várias narrativas são acionadas em diferentes plataformas, tentando trazer dúvidas sobre o quão seguras as vacinas são”, afirma. “Percebe-se que campanha se aproveita de um evento, mas as narrativas já circulavam antes e se intensificaram para criar um pico de discussão e trazer a atenção para aquela pauta, disputando a narrativa com a campanha oficial”, diz Débora.

    Desinformação permanente

    Segundo a pesquisadora, os conteúdos que já estavam prontos e apenas foram intensificados fazem parte de um fluxo permanente de desinformação que circula nas plataformas digitais do Brasil e do mundo há anos, provocando desconfiança em relação a instituições, deturpações no debate público, amplificação de discurso de ódio e radicalização política. Débora define a desinformação como uma campanha sistemática cujo objetivo é produzir desconfiança nas pessoas e diz que o fluxo constante de mensagens deforma o debate público no longo prazo.

    “Muita propaganda e muita informação problemática passam por informação neutra, orgânica e verdadeira, e isso vai alterando a percepção das pessoas e a qualidade do debate público. E, quando se perde qualidade no debate público, isso leva a mudanças nas políticas públicas. Com o tempo, inclusive médicos passam a duvidar de evidências científicas”, enfatiza.

    De acordo com Débora, esse caldeirão de desinformação depende de um núcleo que direciona campanhas, produz conteúdo e orquestra reações, mas também precisa de capilaridade para ser disseminado. “A desinformação bem-sucedida se aproveita de uma infraestrutura que vimos surgir no Brasil com a extrema direita, que foi montando uma estrutura que é tanto centralizada e organizada quanto capilarizada, e consegue chegar a várias pessoas de diferentes nichos e de diferentes formas”, afirma a pesquisadora.

    Ela afirma que a extrema direita é a corrente política que mais aposta na desinformação. “Nossos dados mostram que as campanhas de desinformação de outras posições ideológicas são exceção, mas é importante reforçar que, se não se atualizarem as regras do jogo, a tendência é que todas as vertentes queiram aproveitar essas estratégias de manipulação.”

    O que a pesquisadora chama de infraestrutura é uma rede de perfis que atua em diversas plataformas de forma coordenada, republicando, comentando e participando de transmissões ao vivo, programas, podcasts, e também em portais e canais do YouTube, além de aplicativos de mensagens. Essa coordenação, inclusive, reduz a eficácia de derrubar publicações em uma plataforma específica, porque um tuíte, por exemplo, pode ser printado (impresso, copiado) e continuar circulando no Instagram ou no Telegram, mesmo depois de o original ser apagado. “A infraestrutura é uma atuação multiplataforma lucrativa e autossuficiente, que se retroalimenta e se republica. Nenhuma narrativa emplaca com um ou dois influenciadores em só uma rede social.”

    A coordenadora do NetLab relata que o monitoramento de tal infraestrutura é um trabalho cada vez mais desafiador porque as plataformas digitais têm reduzido o acesso dos pesquisadores aos dados. É um desafio que ocorre na vertente política, com a defesa de uma regulamentação que garanta acesso aos dados, e também na vertente metodológica, porque é preciso construir formas de pesquisar o que está disponível neste momento.
    “O primeiro passo é ter mais transparência para diagnosticar o problema e pensar em políticas públicas e regulamentação baseada em evidências. Atualmente os dados são escassos e incompletos. Cada empresa decide o que quer disponibilizar, e isso coloca a sociedade à mercê dos interesses corporativos dessas plataformas”.

    Poluir o debate

    Além da construção de narrativas falsas, a desinformação serve para desviar o foco do debate público e ocupar os espaços de discussão, ressalta o professor Victor Piaia, da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getúlio Vargas.

    “Hoje, as fake news fazem parte do repertório político das redes sociais. No fundo, atores políticos e militantes usam notícias que não são verdadeiras tanto para atingir alguém ou criar uma imagem, como para poluir o debate. Esse uso não necessariamente tem o objetivo de convencer, mas de evitar que outros assuntos sejam mais relevantes.”

    O sociólogo lembra o curioso caso da notícia falsa da eleição de 2018 segundo a qual haveria distribuição de mamadeiras eróticas para crianças. Ele explica que as fake news mais inverossímeis se inserem em um contexto maior de bombardeio sobre um tema e contribuem mais para a criação de uma visão de mundo do que para o convencimento pontual sobre esses casos específicos.

    “Esse é o caso mais lembrado de fake news sem pé, nem cabeça, mas que foi capaz de gerar um dano enorme. Existiam, naquela época, muitas publicações relacionadas a uma suposta sexualização infantil. As pessoas que estavam nesses grupos recebiam sem parar conteúdos que acusavam artistas e pensavam no ambiente escolar como depravado moralmente. A mamadeira pode ser um exemplo esdrúxulo, mas, quando se percebe que a pessoa, a todo momento, é tocada por esses conteúdos, ela pode não acreditar na mamadeira, mas isso não significa que não acredite no todo. A gente foca muito em um caso que pode ser esdrúxulo, mas a questão é a visão de mundo que está sendo construída cotidianamente.”

    Entre as plataformas digitais usadas para disseminar desinformação, o WhatsApp destaca-se por ser a mais usada pelos brasileiros, diz o professor. Além disso, Piaia explica que a vida cotidiana das pessoas incorporou o uso dessa plataforma e, quando o conteúdo falso chega ao usuário, chega muitas vezes por meio de contatos pessoais e até familiares, aproveitando-se de redes de confiança.

    “Não é um espaço público, é um espaço privado de informação. O conteúdo chega por meio de um parente, um conhecido, um amigo, alguém que você tem em grande estima. Essa informação tem uma capacidade grande de envolver as pessoas, seja para acreditar ou discordar”, detalha o pesquisador.

    Diante dessa relevância, pesquisadores pensam estratégias para captar os movimentos na plataforma, mas o acesso é difícil por se tratar de aplicativo de mensagens privadas. O máximo que é possível para o monitoramento é se inscrever em grupos públicos e linhas de transmissão que são usadas para desinformar, diz Piaia.

    “Não importa em quantos grupos você entre. Você pode entrar em 5 mil grupos ou em 40 mil grupos, e ainda não vai saber o que isso representa no todo. A gente tem falta de informação e clareza do total desse universo de mensagens, porque a plataforma não informa isso. A gente entende que é relevante – há todos os sinais de que é relevante – e consegue construir este quebra-cabeças, mas é difícil ter certeza e medir com precisão o que acontece ali dentro, até para pensar medidas que combatam o problema.”

    Apesar de todas as plataformas adotarem estratégias para diminuir o alcance da desinformação, o sociólogo considera que as ações ainda são insuficientes diante dos impactos sociais causados pelas fake news que circulam dentro delas. “Se pesquisadores independentes não podem acessar e tentar entender aquele ecossistema e aquele universo para buscar problemas e soluções, ficamos reféns de uma avaliação interna das plataformas. Quando se observa uma plataforma fechando dados para pesquisa, ela está, de certa forma, contribuindo para a manutenção de todos esses problemas.”

    Lucro e afeto

    O professor de literatura comparada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) João Cezar de Castro Nunes cita o escritor Guimarães Rosa para explicar por que ainda é tão difícil encontrar uma solução para enfrentar a desinformação: “Estamos no meio do redemoinho”. Assim como os meios digitais de pagamento e transações financeiras mudaram a economia e exigiram regulação e modernização dos diversos órgãos de controle, João Cezar argumenta que as plataformas digitais mudaram de forma irreversível e profunda o debate político e as formas de interação social, só que sem ser acompanhadas de regulações capazes de garantir limites.

    O pesquisador monitora as redes e discute os efeitos discursivos e sociais desse fluxo permanente de desinformação. João Nunes vê como caminho central a desmonetização desse conteúdo por parte das plataformas, mas considera impossível cessar completamente essa torrente, que é lucrativa.

    “Precisamos começar a compreender que fake news é uma indústria. É produção em massa e é fonte de monetização. Para as plataformas, conteúdo radicalizador, agressivo e virulento vende mais que conteúdo didático ou sereno”, critica o professor. Ele destaca que produtores de fake news enriquecem e empreendem apostando na desinformação. “Fake news não é apenas ideologia, é uma forma de empreendedorismo. As fake news têm o aspecto ideológico, o impacto político, a produção do ódio, a exclusão do outro. Tudo isso está na essência das fake news. Mas um ponto negligenciado é que as fake news são uma fábrica de dinheiro, porque aumentam o engajamento, as visualizações, os likes, e isso se reverte em monetização.”

    O pesquisador também defende a necessidade de deixar de encarar as fake news apenas como simples mentiras e explica que um elemento muito característico desse discurso é partir de um dado verdadeiro para construir um argumento falso. Esse dado muitas vezes é superdimensionado, pinçado de uma situação excepcional e tomado como universal, transformando-se em um risco iminente em toda parte.

    Exemplos dessa estratégia são os eventos adversos graves da vacinação, registrados em proporções raríssimas, porém explorados pelos antivacinistas. O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, por exemplo, observou apenas 11 casos de miocardite entre as mais de 8 milhões de doses da vacina da Pfizer aplicadas em crianças com idade entre 5 e 11 anos, no início da vacinação contra a covid-19 nessa faixa etária. Nenhuma dessas crianças morreu e todas se recuperaram. Mesmo assim, a miocardite é frequentemente citada como um perigo da vacina em mensagens antivacinistas, que ignoram que a própria covid-19 causa o mesmo problema de saúde com uma frequência 16 vezes maior.

    “Uma notícia falsa não é uma mentira, é uma máquina narrativa cuja finalidade é produzir um afeto”, afirma João Cezar. “É uma produção de afeto com a retórica do ódio, para a monetização do medo. A extrema direita monetiza o pânico que ela mesma produz. Cria a demanda e oferece o produto. É um modelo de negócio perfeito”, afirma.

    A produção de afeto e o fluxo permanente de desinformação, com o passar dos anos, construíram o que o pesquisador chama de dissonância cognitiva coletiva — nome complexo que descreve um comportamento que muitos brasileiros testemunham em suas relações pessoais. Refugiando-se em conteúdos extremistas nas plataformas digitais, os consumidores fiéis de fake news têm suas crenças reforçadas a todo momento e ficam cada vez mais refratários ao contraditório e a fatos que invalidam suas ideias. O efeito disso é o compartilhamento de uma realidade paralela, completamente interpretada com a lente da desinformação.

    “A dissonância cognitiva é própria da condição humana. Nós evitamos informações que contrariam nossas crenças e procuramos informações que reforçam. Mas, com a revolução digital, a dissonância cognitiva não é mais individual. O que está acontecendo é mais grave. Essa disjunção que leva a uma realidade paralela deixou de ser de foro íntimo, porque hoje você está compartilhando aquela crença com milhões de pessoas. Hoje, no mundo inteiro, centenas de milhões de pessoas acreditam que um consórcio das farmacêuticas se reuniu para produzir o coronavírus, vender máscara e vacina”, alerta o pesquisador.

    Essa crença coletiva se dá por meio de uma “dieta” rigorosa de fake news, explica João Cezar, já que a tecnologia hoje permite estar conectado 24 horas por dia, recebendo conteúdo de diversos grupos em diferentes plataformas.

    “Eu tenho casos coletados de pessoas que participam de 15 grupos desse tipo no WhatsApp. Isso é uma dieta rigorosa de desinformação. Isso produz o delírio que vimos no Brasil. Em nenhum outro lugar do mundo a dissonância cognitiva levou até 40 mil pessoas durante dois meses para as portas de quartéis”.

    Adoecimento

    O consumo em massa de desinformação tem ocasionado também danos nas relações pessoais e até na saúde mental de quem recebe esses conteúdos — e na de quem está em volta. Segundo o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Pedro Paulo Bicalho, o medo produzido pelo discurso de ódio é um assunto frequente nos consultórios, especialmente entre aqueles que são alvos da discriminação.

    “Isso tem produzido um adoecimento que é articulado a uma construção de medo. O que eu quero dizer é que as pessoas passam a sentir medo de existir. A população negra, a população indígena, a população LGBTQIA+ e as mulheres têm relatado medo em relação a sua própria existência. E, quando identificamos de onde vem esse medo, ele é produto da circulação de fake news.

    O problema cresce porque, muitas vezes, o contato com esses conteúdos se dá no ambiente familiar, seja fisicamente ou em grupos de família nas plataformas digitais. Com isso, ocorre um desmantelamento das relações familiares, afirma Bicalho, dizendo que o medo gerado pela desinformação é fonte de uma produção em massa de processos ansiogênicos, que são causadores de quadros de ansiedade.

    Já entre os consumidores de notícias falsas, o fluxo permanente de desinformação faz com que entrem em um quadro de descolamento da realidade, que, apesar de não ser uma psicose, se assemelha a elas, avalia o presidente do CFP.

    “Quando falamos de psicoses, elas nada mais são do que adoecimentos psíquicos que se constroem a partir de um descolamento da realidade, realidade essa que é produzida pelo próprio sujeito da psicose. Há uma aproximação em relação a isso. Quando alguém consome fake news e começa a aderir a uma realidade paralela, começa a viver um estado psicótico, mesmo não sendo uma psicose propriamente dita. Ele começa a produzir dissociações em relação ao real, e isso vai produzir efeitos muito diretos na sua vida. Na sua vida laboral, na sua vida em família e na sua vida como estudante, por exemplo”.

    Para o psicólogo, o resgate de pessoas imersas em fake news depende de uma construção coletiva. “A gente não é capaz de acessar individualmente essas pessoas, precisa construir campanhas, falar mais sobre isso. É preciso dizer para as pessoas o que isso está produzindo na sociedade como um todo”, alerta ele, lembrando que, desde a pandemia, a busca por psicólogos cresceu 300% e ainda não baixou. Além das consequências da emergência sanitária, ele vê a circulação de fake news, o discurso de ódio e a radicalização política como causas dessa demanda. “O Brasil viveu uma pandemia no meio de um pandemônio político. Isso produz um adoecimento de uma ordem inimaginável.”

    O que dizem as plataformas


    Internet Aplicativos de mensagem
    Internet Aplicativos de mensagem

    A  Meta,  empresa  responsável  pelo  Facebook,  WhatsApp  e  Instagram,  diz  que  remove  das  plataformas  mensagens  com  conteúdo  prejudicial  à  saúde  –  Marcello  Casal Jr/Arquivo/Agência  Brasil

    A Agência Brasil procurou a Meta, empresa responsável pelo Facebook, WhatsApp e Instagram, para ouvir o que é feito no combate à desinformação e na disponibilização de dados a pesquisadores independentes. Sobre o Facebook e o Instagram, a empresa informa que remove a desinformação prejudicial sobre saúde e quando há possibilidade de tal conteúdo contribuir diretamente para o risco de lesão corporal iminente e para interferência no funcionamento de processos políticos, além de “certas mídias manipuladas altamente enganosas”.

    “Para determinar o que constitui desinformação nessas categorias, firmamos parcerias com especialistas independentes que têm conhecimento e experiência para avaliar a veracidade de um conteúdo e se é provável que ele contribua diretamente para o risco de dano iminente”, diz um texto produzido pelo centro de transparência da empresa. “Nos concentramos em reduzir a disseminação de boatos e a desinformação viral, além de direcionar usuários para informações oficiais”, acrescenta.

    Sobre o WhatsApp, a Meta informa que estabeleceu parcerias com agências de checagem independentes, que o aplicativo tem sido uma das poucas plataformas de mensagens a se aprimorar para conter a viralidade de publicações e que vê tendência de queda com as medidas adotadas. Segundo a Meta, quando o aplicativo introduziu limites adicionais para o envio de mensagens em abril de 2020, viu imediatamente uma redução de 70% na viralidade das mensagens. Em maio de 2022, um novo limite de encaminhamento de mensagens para grupos trouxe uma redução de cerca de 20% no número de mensagens encaminhadas com frequência.

    “Vale lembrar que as conversas trocadas em grupos específicos, com desinformação, de modo algum representam as conversas dos usuários brasileiros, ou a forma pela qual o WhatsApp é majoritariamente utilizado no país”, diz a Meta, que encoraja os usuários a denunciarem condutas inapropriadas na plataforma.

    Já o Tik Tok diz que considera o trabalho dos pesquisadores importante para aprimorar os mecanismos de combate à desinformação. Sobre a pesquisa que aponta veiculação de vídeos com desinformação sobre vacinas, a rede afirma que suas diretrizes não permitem informações médicas enganosas que possam causar danos à saúde física. A rede afirma que atua para removê-las da plataforma quando as identifica e que a maior parte das remoções de conteúdo ocorre de forma proativa, isto é, antes que sejam denunciadas pelos usuários.

    “Realizamos parcerias com especialistas para destacar o conteúdo confiável sobre temas relacionados à saúde pública e também com agências independentes de checagem de fatos que nos ajudam a avaliar a veracidade do conteúdo.”

    A Agência Brasil não conseguiu contato com o Telegram. Já o Twitter não tem representação de imprensa no Brasil desde as mudanças promovidas na empresa pelo proprietário da plataforma, Elon Musk. Ao entrar em contato com o e-mail global de imprensa da plataforma, a reportagem recebeu apenas a resposta automática com o emoji de fezes que tem sido enviada a todos os veículos de comunicação.

    Edição: Nádia Franco

  • Autoridades se mobilizam após dois novos casos de violência em escolas

    Autoridades se mobilizam após dois novos casos de violência em escolas

    Entre segunda (10) e terça-feira (11), dois novos casos de violência nas escolas mobilizaram autoridades. Nesta terça-feira, duas estudantes ficaram feridas em um colégio em Santa Tereza de Goiás. O adolescente responsável foi apreendido e levado para delegacia. A Secretaria estadual de Educação informou que está implantando nas escolas públicas do estado um sistema de videomonitoramento e que vai adquirir detector de metais portáteis.

    Um dia antes, outro caso de violência aconteceu no Amazonas. Os pais de adolescentes envolvidos na ação, em uma escola particular na zona sul de Manaus, foram chamados imediatamente até o colégio, e os estudantes feridos foram socorridos.

    O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino particular do Amazonas recomendou o reforço na segurança das escolas, além de medidas como campanhas de conscientização sobre bullying e cyberbullying; e a abertura de canais para denúncias anônimas, em contato com autoridades de segurança do estado.

    O Colégio Adventista de Manaus, onde aconteceu a ação nessa segunda-feira, informou que acionou as autoridades e prestou atendimento médico aos dois estudantes e à funcionária. Todos passam bem. A escola também informou que presta apoio às famílias, informações às autoridades e que vai tomar medidas administrativas em relação ao agressor.

    O governo do Amazonas anunciou, ainda na segunda-feira, a criação de um Comitê Interinstitucional de Proteção, Monitoramento, Guarda e Segurança Escolar, para atuar nas escolas públicas estaduais monitorando ameaças.

    Só no último final de semana, o Ministério da Justiça identificou mais de 500 perfis nas redes sociais com apologia à violência nas escolas.

    Nessa segunda-feira, o ministro da Justiça, Flávio Dino, se reuniu com representantes de redes sociais, como Google, WhatsApp, Facebook, Instagram, TikTok, Twitter, além de outras plataformas digitais para que sejam tomadas medidas que impeçam conteúdos que estimulem a violência nas escolas.

    Denúncias sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com SaferNet Brasil. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

    Acesse o site para fazer uma denúncia. Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima.

  • Possível banimento do TikTok nos EUA

    Possível banimento do TikTok nos EUA

    Hoje, trago para vocês um tema polêmico e atual: o aplicativo TikTok e suas políticas em relação ao tempo de uso para os usuários adolescentes. Recentemente, a empresa foi questionada em uma audiência no Congresso dos EUA sobre a eficácia dos limites de tempo impostos a esse público. Vamos entender o que isso significa e quais são os possíveis desdobramentos e até o possível banimento da rede social nos Estados Unidos.

    Contexto da audiência no Congresso Americano

    A audiência no Congresso dos EUA teve como foco discutir o impacto das redes sociais na saúde mental e bem-estar dos adolescentes. O TikTok, como um dos aplicativos mais populares entre esse público, tornou-se alvo de questionamentos sobre a eficácia dos limites de tempo estabelecidos para usuários menores de 18 anos.

    Shou Zi Chew, CEO do TikTok, disse que o aplicativo tem mais de 150 milhões de usuários nos EUA. Estima-se que, coletivamente, esses usuários gastam mais de 2,8 trilhões de minutos por ano no aplicativo, o que coloca o TikTok em segundo lugar em minutos gastos por dia por usuário (52 minutos), logo atrás da Netflix.

    Limites de tempo e a saúde mental dos adolescentes

    O TikTok afirma ter implementado um recurso chamado “Controle dos Pais”, que supostamente permite que os pais controlem o tempo de uso do aplicativo pelos filhos. No entanto, durante a audiência, foi questionado se essa medida é realmente eficaz e se o aplicativo está realmente contribuindo para o bem-estar dos adolescentes.

    Além disso, também foi levantada a preocupação de que a plataforma possa promover a exposição a conteúdos prejudiciais, como o cyberbullying, que pode afetar negativamente a saúde mental dos usuários mais jovens.

    Na audiência, representantes do TikTok afirmaram que estão comprometidos em promover um ambiente seguro e saudável para todos os usuários, incluindo os adolescentes. Eles também ressaltaram que a empresa tem trabalhado em parceria com especialistas em saúde mental e desenvolvimento juvenil para melhorar constantemente suas políticas e recursos de proteção.

    No entanto, ainda não está claro se as medidas tomadas pela empresa são suficientes e se o Congresso irá intervir com regulamentações mais rígidas para garantir a proteção dos adolescentes no ambiente virtual.

    Por que o TikTok corre o risco de ser banido?

    A possibilidade de banimento do TikTok nos EUA não é um assunto novo. Em meio a preocupações com a segurança nacional e a privacidade dos usuários, o aplicativo já enfrentou ameaças semelhantes no passado. Agora, com a crescente discussão sobre o impacto negativo das redes sociais na saúde mental dos adolescentes, o TikTok se vê novamente no centro das atenções.

    Possível banimento do TikTok nos EUA e seus beneficiários

    Além das discussões envolvendo o tempo de uso e a saúde mental dos adolescentes, o TikTok também enfrenta o risco de ser banido nos Estados Unidos. O banimento, caso ocorra, terá implicações significativas no cenário das redes sociais e afetará principalmente as empresas Meta, Google e Snap. Vamos analisar como essas gigantes da tecnologia podem se beneficiar desse possível banimento.

    De acordo com uma análise da Bernstein, caso o TikTok seja banido nos EUA, as empresas Meta, Google e Snap serão as principais beneficiárias dessa situação. A razão para isso é simples: essas três gigantes da tecnologia são as maiores concorrentes do TikTok no mercado de redes sociais e publicidade digital.

    A Meta, por exemplo, poderia aproveitar a oportunidade para promover ainda mais o Instagram, sua plataforma de compartilhamento de fotos e vídeos. O Google, por sua vez, poderia impulsionar o YouTube e seu recurso YouTube Shorts, que compete diretamente com o formato de vídeos curtos do TikTok. Por fim, a Snap, dona do Snapchat, também se beneficiaria com a ausência do TikTok, já que muitos usuários em busca de uma alternativa poderiam migrar para sua plataforma.

    Conclusão

    O possível banimento do TikTok nos Estados Unidos é um assunto complexo e multifacetado. Além das preocupações com a saúde mental dos adolescentes e a segurança dos usuários, também é necessário considerar o impacto econômico e a competição entre as gigantes da tecnologia. Seja qual for o desfecho dessa situação, é fundamental que as empresas e os usuários estejam preparados para se adaptar às mudanças no cenário das redes sociais. E nós, como usuários e pais, devemos continuar a acompanhar de perto esses desdobramentos.

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  • Os aplicativos mais baixados do mundo [janeiro de 2022]

    Os aplicativos mais baixados do mundo [janeiro de 2022]

    Depois de mais de um ano no topo da lista dos aplicativos mais baixados do mundo, o TikTok fica em segundo lugar no último trimestre de 2021. Dessa forma, a rede social chinesa sofre com sua proibição na Índia, onde o governo vetou permanentemente o TikTok e 58 outros aplicativos de origem chinesa.

    De acordo com dados da Sensor Tower, que compila esse ranking a cada trimestre, o Instagram assumiu e, portanto, assina seu melhor trimestre desde 2014. A rede social de propriedade da Meta viu seus downloads aumentarem 10% desde o trimestre anterior.

    Com este “sorpasso”, o Instagram devolve o Facebook, agora Meta, ao topo da lista. Nenhum aplicativo de propriedade da Zuckerberg alcançou o número um desde que o WhatsApp o alcançou no último trimestre de 2019.

    Esta última lista é atípica, pois é a segunda vez nos últimos dois anos que o TikTok não é o aplicativo mais baixado do mundo. A outra ocasião foi no segundo trimestre de 2020, com a chegada da pandemia e do teletrabalho, quando o aplicativo de videochamada Zoom superou o TikTok como o mais baixado.Captura de Tela 2022 01 14 às 15.55.05

    Esse aumento nos downloads do Instagram vem principalmente de usuários do Android. Pelo segundo trimestre consecutivo, dois aplicativos do Facebook ocupam o primeiro e o segundo lugar entre os mais baixados no Google Play. Nesta plataforma, o pódio é ocupado pelo Instagram, Facebook e, em terceiro lugar, pelo TikTok.

    No entanto, o ranking na App Store é um pouco diferente. Na plataforma Apple TikTok, ele mantém seu primeiro lugar, com 50 milhões de novos downloads em comparação com o trimestre anterior, e o número dois é para o YouTube. Ambos os aplicativos mantiveram essas posições na App Store desde o segundo trimestre de 2020. O terceiro lugar é para WhatsApp e o Instagram está em último lugar.

  • Novo desafio no TikTok deixa autoridades em alerta

    Novo desafio no TikTok deixa autoridades em alerta

    As redes sociais são ferramentas muito útil. Elas permitem que pessoas de todo o mundo se conectem, compartilhem dicas, experiências e estilos. Além disso, os desafios se tornaram moda nos últimos anos. Os usuários testam uns aos outros para se tornarem virais.

    No entanto, alguns deles podem se tornar muito perigosos. Esta não é a primeira vez que as autoridades têm que alertar os mais jovens para não se juntarem a esses desafios, já que alguns terminaram tragicamente. Isso já aconteceu com o famoso desafio de ‘Baleia Azul’ e do Homem Pateta. Em ambos, existiam testes incitando o suicídio.

    Agora, o mais recente desafio viral está circulando nas redes, desta vez, na plataforma TikTok, uma das mais populares entre os adolescentes.

    Trata-se de um novo desafio, divulgado pelo jornal espanhol, trata-se de um desafio que surgiu no país com o nome “La caza del pijo”, que incentivava agressões físicas a jovens de bairros ricos de Espanha.

    O desafio  consiste em registrar agressões injustificadas e aleatórias e publicá-las na rede. Na Espanha, já há um detido por causa desse desafio, uma menina de 14 anos que agrediu vários menores em Madri. O adolescente participou de até quatro assaltos e o assunto já está nas mãos do Ministério Público juvenil.

    A maneira de começar o desafio é sempre a mesma. O agressor procura, primeiro, alguns “alvos”, que vão se tornar sua vítima e lhes pergunta: “Você me conhece?”, para se aproximar deles e espancá-los. Tudo isso registrado, para registrar que o desafio foi superado. O perigo não para por aí, mas o desafio é acumular o maior número possível de agressões.

  • Como o TikTok alcançou 1 bilhão de usuários ativos por mês em todo o mundo?

    Como o TikTok alcançou 1 bilhão de usuários ativos por mês em todo o mundo?

    Mais de 1 bilhão de pessoas usam o TikTok todos os meses, de acordo com um comunicado publicado no site do aplicativo para compartilhar vídeos. Algo que é impressionante se você considerar que a plataforma foi baseada na política de não relatar números.

    A plataforma de mídia social conhecida pelos vídeos curtos que seus usuários fazem e compartilham é de propriedade da ByteDance Ltd., com sede em Pequim. O conteúdo varia de piadas a pessoas que dançam e que podem se tornar virais rapidamente.

    “O TikTok se tornou uma parte amada da vida das pessoas ao redor do mundo devido à criatividade e autenticidade de nossos criadores”, diz o comunicado.

    Algumas semanas atrás, observou-se que é muito improvável que alguém com um smartphone não tenha visto nenhum dos vídeos que foram criados no TikTok, mesmo que não tenha uma conta. E é quase impossível porque todos os dias mais de 1 milhão de peças são carregadas na sua plataforma e o conteúdo é tão diversificado que acaba invadindo a Internet e até consegue ser o material usado pela grande mídia.

    Como o aplicativo é gratuito para download em 2018 até hoje, ele já está no topo das redes sociais (então, dentro do TikTok, eles se definem como uma comunidade e não como uma rede social). Na verdade, surgiram consultores que, extraoficialmente, dizem que já tem mais de 2 bilhões de downloads e (além de seus 1 bilhão de perfis ativos por mês), dos quais a Colômbia poderia colocar entre 15 e 20 milhões.

    Precisamente, esse padrão de vida tecnológico alcançado pelo TikTok é a receita de como ele alcançou entre os mais populares do mundo que já tem uma base de audiência de um milhão de dólares.

    Todos os tipos de perfis viram o TikTok. De tutoriais de maquiagem ou culinária, vídeos em quadrinhos a governantes fazendo um pouco de maroma para atrair a atenção. Eles fazem parte de um ecossistema que, de acordo com o Bank Of America, pode ser “a maior ameaça às redes sociais no mercado dos EUA”, já que esses números nem todos são alcançados.

    Precisamente, com esses números e a impressionante campanha de expansão que ele liderou em todos os continentes, agora leva muitos a se perguntar quando poderiam ver a plataforma de forma independente no mercado de ações, e não o guarda-chuva de seus desenvolvedores.

    A verdade é que, no momento, o TikTok adiciona força não apenas no público, mas com eles, reforça seu modelo de negócios que agora será a venda de publicidade direta.

  • TikTok já é o aplicativo com o maior número de downloads do mundo

    TikTok já é o aplicativo com o maior número de downloads do mundo

    O aplicativo TikTok ultrapassou o do Facebook e já é o aplicativo mais baixado do mundo. Tudo isso apesar do número de usuários da rede social de Zuckerberg ser muito maior, mas os dados oferecidos pela análise global sobre downloads de aplicativos realizada pela App Annie se referem ao número de vezes que um aplicativo é baixado, refletindo o crescimento imparável da plataforma de origem chinesa enquanto a rede social criada por Mark Zuckerberg estagna.

    De acordo com o estudo, durante o último ano, o TikTok ultrapassou o Facebook pela primeira vez como o aplicativo mais baixado do mundo. A rede social está em segundo lugar, enquanto WhatsApp, Instagram e Facebook Messenger completam o top 5, todos de propriedade de Zuckerberg.

    Vale ressaltar que em 2019 o aplicativo mais baixado foi o Facebook Messenger, enquanto o TikTok ficou em quarto lugar.

    TikTok

    O TikTok surgiu em 2017 pela mão da chinesa ByteDance e logo ultrapassou em número de downloads os aplicativos mais populares, os de redes sociais e plataformas de mensagens instantâneas que tinham mais milhões de usuários: Facebook, Instagram e Facebook Messenger, todos pertencentes ao Facebook.

    Um impulso definitivo na popularidade do TikTok ocorreu durante a pandemia, quando se tornou o mais baixado na Europa e na América e multiplicou o número de usuários que compartilharam vídeos gravados em casa, bem como o número de espectadores.

    Por outro lado, dúvidas foram lançadas sobre a segurança e privacidade das informações compartilhadas com o TikTok a ponto de o presidente Donald Trump promover a proibição de investir na empresa ByteDance, uma ordem presidencial executiva que foi retirada por seu sucessor na Casa Branca Joe Biden.Enquanto as incertezas sobre privacidade e dúvidas sobre o seu ByteDance persistirem, você acabará se tornando público, com uma citação que pode ser um sucesso.

    E falando em sucesso, uma das demonstrações mais claras do sucesso do TikTok, que também está considerando oferecer seus próprios Stories, e que o tornaram o aplicativo mais baixado do mundo, passa por dados como o que reflete que nos Estados Unidos e no Reino Unido os usuários passam mais vídeos demorados no TikTok do que no YouTube.

    Enquanto a popularidade dos vídeos de curta duração continua a aumentar, a quinta essência do TikTok, que forçou a concorrência a oferecer suas próprias alternativas, como o YouTube Short Videos, que inclui remuneração para seus autores de até US$10.000 por mês.

  • Polêmica Estados Unidos x TikTok

    Polêmica Estados Unidos x TikTok

    Desde que chegou ao ocidente, o TikTok se tornou um sucesso absoluto, com mais de dois bilhões de downloads. Porém, a ByteDance, desenvolvedora da rede social, é uma empresa chinesa, o que levantou uma série de contestações sobre a segurança dos dados dos usuários. Isso porque, segundo o governo americano, a China pode ter acesso a essas informações e usar isso a seu favor.

    Por conta disso, o presidente Donald Trump anunciou na última semana que o aplicativo será banido dos Estados Unidos, a menos que alguma empresa americana o compre (e é aqui que a Microsoft entra na história). O país, porém, não foi o primeiro a fazer isso. A  Índia anunciou o banimento do TikTok (e muitos outros aplicativos de origem chinesa) no país.